História When the sun goes down - Back Door

Bateu algumas vezes contra a porta da residência, embora sua vontade tivesse ficado no chão do corredor em que estava sentado anteriormente, não que ele não tivesse motivos para estar feliz em estar ali, ao contrario, ele tinha bons amigos e boas memórias naquela casa, pessoas que o conheciam desde muito jovem, quando ele ainda sonhava em se tornar alguém especial para seu hyung e perdia tempo brincando com o mais velho pelas escadas.

Mais mesmo com tantas memórias boas, ele não podia se esquecer daquela única ruim, aquela que o fez se encolher quando a porta dos fundos foi aberta, revelando a figura de um Minseok sorridente.

- Up-ya! – o mordomo basicamente se jogou no menor, o apertando de forma um pouco exagerada em seus braços, seus olhos muito puxados quase se tornando uma linha diante do sorriso que ocupava todo o seu rosto. -  Eu nem acreditei quando Himchan-gun me ligou dizendo que você viria. – ele parecia quase analisar o omega, o virando algumas vezes para se certificar que o menor estava bem. – Você nunca mais veio me visitar, que cruel com o seu hyung!

O mais novo não pode evitar em rir, Minseok possuía a mesma idade de Himchan, mais por trabalhar na casa desde muito pequeno, acabou se tornando muito responsável e basicamente uma mãe para “seu mestre” e claro, também para o Moon.

- Desculpa hyung, prometo não fazer isso de novo. – garantiu, retribuindo de modo meio desajeitado ao abraço, pensando que realmente fazia um longo tempo. – Ele te avisou que vou passar a noite? – perguntou, se sentindo novamente preocupado em estar atrapalhando, mais sua preocupação se foi com o sorriso largo do beta.

- É claro que ele avisou. – confirmou já puxado o menor para dentro pelas mãos. – O jantar já esta pronto, esta com fome?  - perguntou em tom mais calmo, sorrindo ao perceber o olhar interessado do mais novo, se havia algo que agradava muito o Moon naquela casa, era a comida deliciosa preparada pelo casal de cozinheiras, mães do mordomo.

- Me diz que temos o famoso Bossam das suas mães hoje. – o omega quase fez uma carinha de cachorrinho pidão, o que foi percebido pelo beta sorridente.

- Temos sim. – garantiu, não resistindo a apartar a bochecha magra do mais novo, Himchan tinha que lhe perdoar, mais o beta não podia deixar de achar o omega adorável. – Ah, mais uma coisa. – o beta o parou, tirando seu celular do bolso, dando um meio abraço no menor. – Diga “X”, tenho que passar inveja. – brincou.

O Moon acabou por rir, abrindo seu melhor sorriso para a foto.

[...]

- Aish! – o alfa resmungou para a foto, sem acreditar na crueldade de seu mordomo, mais ao mesmo tempo suspirou aliviado, a expressão de felicidade do seu omega o deixando com aquela sensação terna de que estava tudo bem.

Himchan sabia que se preocupava de mais com o menor, mais não poderia evitar, seu alfa clamava por proteger aquele omega rebelde e ele conhecia Jongup melhor do que ninguém, o conhecia o suficiente para saber o quanto o mais novo era sensível e machucado por traz daquela expressão de serenidade.

Se permitiu fechar os olhos, passando os dedos entre os próprios cabelos em um ato cansado, quase resmungando ao se lembrar que ainda teria uma longa noite de trabalho pela frente e para piorar tudo o seu suposto braço direito havia sumido para o distrito 7 e se quer se lembrado de lhe dar uma noticia de vida.

Arqueou suas sobrancelhas perfeitamente alinhadas ao ouvir um certo tumulto vindo do corredor, sua mão procurando pela pistola guardada abaixo de sua mesa lentamente, atento ao notar que o som parecia cada vez mais alto.

- CADE ELE?-  a voz que gritou aquelas palavras era fina e feminina, o que fez o alfa ruivo desistir de pegar sua pistola, a reconhecendo quase imediatamente, embora não tivesse entendido o que teria levado sua tia ate ali. – NÃO! NÃO! – a mulher gritou em tom desesperado ao ver o sobrinho, sendo aparada pela beta que a acompanhava, mais atrás 4 seguranças se aproximavam, mais não ousavam tocar nas figuras femininas ali.

- Senhor Kim, nós avisamos que o senhor estava ocupado e elas não tinham autorização para...

- EU NÃO PRECISO DE AUTORIZAÇÃO! – a omega basicamente fusilava o segurança com o olhar. – ESSA EMPRESA É MINHA, DA MINHA FAMILIA E ESSE...- ela apontou na direção do sobrinho, fazendo uma expressão arrependida antes de voltar a chorar, escondendo seu rosto contra o pescoço da beta que se mantinha ao seu lado. – Meu filho não esta aqui...

- Senhor Kim. – a beta o cumprimento formalmente, aquilo soando quase estranho para o alfa. – Minha senhora esta muito abalada com os rumores, ela precisava comprovar com os próprios olhos.

O ruivo os observava em choque, mais ao ouvir as palavras da beta, se moveu em direção a elas, dispensando os seguranças com um gesto de mão.

- Madrinha, a senhora não esta doente? Se sente bem? – perguntou, a voz pingando de preocupação, embora ainda revelassem o seu choque. Himchan nunca pensou que os “boatos” chegariam a sua tia.

- Chan-ya. – as lagrimas da omega não paravam enquanto ela soltava a beta, aceitando ser acolhida nos braços do alfa, que soltou um pouco de seus feromonios buscando acalmar a omega. – Onde o Jae esta?Por favor, me diga que é mentira que ele não esta aqui...- ela voltou a soluçar. – Me diga que ele esta bem.

Himchan abriu os labios, mais não pode deixar sua voz sair, incerto sobre o que dizer, trocou um olhar significativo com a beta a sua frente, seus olhos perguntando a mais velha o que fazer, sendo correspondido com um olhar terno, porém igualmente sem respostas.

- Senhora Yoo. – a beta a chamou. – Talvez você deva se acalmar, me permita te servir um copo de água enquanto conversa com o senhor Kim. – insistiu, amparando o corpo frágil da omega, a ajudando a seguir para uma das cadeiras em frente a mesa do alfa, sorrindo de modo gentil para ambos. – Logo estarei de volta, por favor, tentem se manter calmos. – ela aconselhou, saindo logo em seguida, não sem antes desejar as boas sortes para o alfa.

Himchan suspirou, percebendo o silencio tenso que se instalou quando a beta se retirou da sala.

- Madrinha, eu sei que você deve estar confusa com tudo o que esta acontecendo. – o Kim puxou a mão de sua tia, a encaixando entre as suas em um gesto carinhoso. – Mais não devia ter arriscado tanto a sua saúdo vindo ate aqui apenas para confirmar rumores absurdos.

A omega fechou sua expressão chorosa, o encarando de um modo serio como o alfa jamais viu.

- Kim Himchan. – a omega começou, seu tom era totalmente diferente do usado anteriormente, embora um pouco rouco devido a sessão de lagrimas. – Eu não nasci ontem. – ela disse. – Sei quando as coisas não estão bem, faz dias que estou tentando entrar em contato com o meu filho, dias que ele não me vê ou se quer me manda uma mensagem. – as lagrimas voltaram a se acumular em seus olhos. – Eu so estava esperando que você ou o Yongguk fossem ate mim, que você me dissessem o que estava acontecendo.  – ela abaixou o olhar, tampando o próprio rosto com as mãos. – Mais vocês não foram. – ela parecia tentar se conter.

O alfa não pode deixar de se sentir culpado. Era claro que , oficialmente, Youngjae estava afastado para uma viagem de negócios, mais isso não impedia que boatos surgissem e se espalhassem pelos distritos, alguns absurdos, dizendo que seu primo estava morto e tudo havia sido arquitetado pelos Kim, para tomar o controle dos Yoo, ou pelo Bang, que sempre “invejou” a casa de seus patrões. Mentiras, Himchan sabia, mais não havia parado para pensar no quanto elas podiam afetar pessoas não tão certas disso.

Principalmente a sua tia, a omega estava doente e sensível de mais após a morte do marido, a anos atrás, perder o alfa que o marcou trazia uma serie de problemas para os ômegas, muitos deles não resistiam se quer 1 ano e isso apenas mostrava o quando a pessoa a sua frente era forte, embora devastada.

- Madrinha. – o alfa apertou os dedos finos contra os seus novamente, os olhos encarando a omega fixamente. – Youngjae não esta morto. – ou ao menos era aquilo que ele dizia a si mesmo todos os dias. – Ele estava no comando de uma missão no distrito 7, junto ao Guk, houve uma emboscada dos Jung. – a aquele ponto a mulher lhe olhava, assustada. – Ele foi capturado, desde então estamos tentando encontra-lo e trazê-lo em segurança, porém não temos certeza de sua localização, Bang esta organizando um grupo de espiões e vai envia-los para o polo 2, achamos que ele esta lá. – o alfa explicou, tentando parecer mais calmo do que realmente estava, principalmente ao sentir o cheiro do medo alheio se espalhar pela sala.

Ambos se assustaram ao ouvirem o som de uma bandeja indo contra ao chão, a beta que trazia a bandeja os encarando de modo assustado.

- Senhora Bang. – Himchan se levantou as presas, ajudando a beta a recolher os cacos do copo que havia se quebrado, sendo impedido por ela.

- Ajude a sua tia. – a beta lhe pediu, percebendo o olhar de incompreensão do beta. – Channie...Não deixe o Yongguk ir, por favor. – pediu, em um sussurro para que apenas o alfa pudesse ouvir, levantando-se em seguida. – Eu vou buscar outro copo. – avisou, saindo em seguida, deixando um Himchan ainda confuso.

Suspirou, bagunçando novamente seus cabelos com as mãos.

- Channie...- o ruivo se voltou a omega, que permanecia sentada, olhando fixamente na direção onde anteriormente a beta estava. – Por favor, mantenha minhas crianças a salvo, traga o Youngjae de volta pra mim. – ela parecia novamente segurar as lagrimas. – Eu não posso partir sem dizer a verdade...- ela encarou os olhos do alfa. – E eu já não tenho tanto tempo.

[...]

Yongguk teve que romper o beijo, todo o seu corpo implorando por apenas um pouco de ar para que pudesse se preparar para o passo seguinte, puxou as pernas do omega para si, o fazendo circular sua citura, não se surpreendendo com a facilidade que possuía para leva-lo para dentro, seus instintos o guiando na direção certa de um dos quartos da casa.

Deixou o omega sobre a cama com cuidado, embora tudo em si quisesse devora-lo, os dedos acariciaram a pele alheia de forma atrevida, enquanto seus lábios deixaram um novo selar nos do menor, se separando apenas para que pudesse beijar toda a pele exposta do pescoço do omega, seus olhos brilhado naquele tom avermelhado intenso tão característico dos alfas, enquanto suas mãos apertaram a cintura alheia com quase possessão, buscado lembrar a si mesmo que aquele omega era seu, mais aquele não era o momento de marca-lo.

Zelo afastou-se de si, o rosto e os lábios ainda mais avermelhados depois do beijo quente trocado. O maior sentia toda a sua pele sensível com a presença do alfa tão dominante a sua frente, em geral, ele detestava aquela sensação de se sentir a “posse” de alguém, entretanto aquele não era o caso, as mãos fortes em sua cintura, o cheiro quase agressivo que se desprendia do outro, tudo aquilo o fazia desejar se tornar realmente uma posse do alfa, carregar em si a marca dele e exibir para todos.

Era claro que ele orava para que aquilo fosse apenas um efeito desesperado de seu cio, caso contrario, teria que admitir que estava ferrado.

O Bang sorriu ao ver o omega se arrastar mais para trás na cama de casal, suas pernas se abrindo para acolher o alfa entre elas, embora talvez nem mesmo o loiro  tivesse percebido a própria intenção, entretanto ele não recusou o convite, alinhando-se entre as pernas do menor, puxando a camiseta fina que o omega usava, os lábios mais uma vez buscando pelos alheio, enquanto suas mãos agora agilmente faziam caminhos pela pele exposta, feliz em ouvir os sons baixos que deixavam os lábios do outro, fazendo quase um mapa de cada ponto franco do maior, sorrindo largamente com cada mínima reação do outro.

Zelo suspirou profundamente com as caricias feitas pelas mãos do alfa, o mínimo toque já o deixando completamente em chamas e entregue, os gemidos baixos que deixavam seus lábios se tornando quase um grito surpreso no momento em que sentiu a boca quente do alfa em um de seus mamilos sensíveis. Deixou que suas mãos se prendessem aos cabelos escuros do mais velho, os puxando com força, mais insuficiente para afastar o alfa de si, apenas podendo gemer quando para piorar a sua situação, o alfa decidiu que seria uma boa ideia deixar suas mãos invadirem o espaço de sua calça, acariciando diretamente seu membro já suficientemente ereto.

O Bang quase riu contra a pele alheia ao ouvir os gemidos do loiro se tornarem quase um choramingo, semelhante a um miado de gato, embora parecesse mil vezes mais sexy. Não resistiu em pegar o membro do menor em suas mãos, o massageando com os dedos enquanto continuava sugando os mamilos durinhos de modo alternado, gostando do modo como eles pareciam avermelhados após o seu toque. Seguiu com os beijos de forma reta pela barriga do mais novo, deixando uma mordida na região de seus ossos ilíacos, abrindo um sorriso de pura satisfação ao ver as costas do omega se arquearem levemente, o cheiro alheio se intensificando ainda mais, voltando a inundar o quarto com o aroma delicioso da excitação alheia.

O loiro, a aquele ponto, já estava bastante constrangido, tentando conter os próprios sons ao morder os lábios, suas unhas enterrando-se ainda mais no cabelo alheio ate onde foi possível alcançado-lo, para em seguida puxarem o forro da mesa, tentando conter toda a excitação que tomava conta do seu corpo, entretanto a provocação do alfa somada a massagem deliciosa que seu membro necessitado recebia o fizeram sentir sua lubrificação natural escorrer por suas coxas, molhando o tecido de sua calça e o fazendo suspirar fundo, sentindo a necessidade de algo dentro de si.

O alfa não se conteve em abaixar a calça alheia, a jogando para um canto qualquer do quarto enquanto seus olhos se permitiram analisar todo o corpo do omega, mesmo que por apenas alguns segundos, mordendo o próprio lábio inferior ao ver a expressão corada do mais novo. Voltou a se curvar sobre ele, novamente roubando seus labios em um beijo quente, sentindo a necessidade de novamente sentir o gosto do maior, enquanto suas mãos se apossavam das nadegas brancas, as apertando com toda a sua vontade.

Zelo gemeu contra o beijo, arranhando as costas alheias ainda por cima da roupa, sentindo-se quase injustiçado ao finalmente perceber que ele era o único exposto ali, tendo que reunir toda a sua força de vontade para romper o beijo, suas mãos forçando a blusa alheia para cima, ate que ele estivesse livre dela.

O loiro não possuía muita experiência com tanquinho de alfas e não pode evitar em dar uma boa encarada na forma de como os músculos alheios eram, em sua opinião, excessivamente definidos, formando o “ABS perfeito”, que ele sempre imaginou ser impossível existir na vida real.

- Gosta? Você pode tocar. – o alfa o provocou, a voz rouca em seu ouvido o fazendo se encolher sentido todos os pelos de seu corpo se arrepiar quando as mãos alheias guiaram as suas ate a região, o incentivando a explora-la.

Um sorriso de canto surgiu nos lábios de Yongguk quando as mãos do omega se atreveram a caminhar sozinhas por sua pele, guiando-se diretamente a sua calça, apertando o volume existente ali, mesmo que ainda coberto pela peças de roupa apertadas.

- Eu preciso. – o omega choramingou, apertando novamente a região entre os dedos, seu quadril roçando-se ao joelho do alfa sutilmente, como uma provocação que levou o Bang a suspirar, fechando os próprios olhos para manter o controle.

Se antes o omega estava necessitado, agora ele estava em combustão. A dor do cio havia repentinamente voltado, substituindo o pouco de controle que ainda restava no loiro.

- Precisa? – o alfa brincou, embora o som tom estivesse ainda mais rouco que o normal, seus labios deixando novos selares pelo pescoço do loiro, uma das mãos agilmente voltando a bombear o membro alheio, o fazendo quase gritar em puro prazer.

Zelo pensou seriamente em rosnar para o alfa, lhe dizer que não estava brincando, mais não teve tempo de faze-lo antes que seu membro voltasse a ser estimulado, começando novamente aquela tortura para o omega, tortura essa que felizmente não durou tanto tempo, pois logo os selares do alfa haviam chegado a sua virilha e antes mesmo que tivesse tempo de pensar sobre o que acontecia, sentiu seu membro ser totalmente engolido pela boca quente do outro.

Yongguk segurava as coxas do mais novo, as mantendo separadas enquanto fazia os movimentos com a cabeça, adorando provar do sabor do pré-goso alheio, mais não tinha intenção de demorar ali, primeiramente porque havia mais um gosto do maior que ele estava ansioso para provar e depois porque a bagunça de gemidos do omega lhe alertavam que ele estava muito próximo ao ápice.

Zelo precisou se agarrar novamente aos forros de sua cama, fechando os olhos para não encarar a cena tão maravilhosa do alfa sugando seu membro, mais voltou a abri-los quanto o toque repentinamente parou, o fazendo olhar quase angustiado para o mais velho, perguntando-se o que havia de errado.

Erro seu, pois se ele estava prestes a morrer de tesão ao ver o alfa lhe chupando é porque ele ainda não havia visto aquele cena.

Suas pernas haviam sido posicionadas do ombro do maior, o deixando em uma posição mais desconfortável que a anterior, entretanto isso foi rapidamente esquecido quando o alfa fez questão de lamber o liquido que escorria pela parte interna de suas coxas, sugando a pele por onde passava ate chegar ao inicio de onde saia todo aquele liquido, sorrindo de modo malicioso para a expressão de deleite do omega antes de enfiar sua língua aqui, permitindo que o músculo invadisse a entrada alheia, dançando no interior apertado.

O omega queria gritar por puro prazer, mais puxou um travesseiro para frente de seu rosto, o mordendo com alguma força, tentando ter o mínimo de sanidade enquanto a sua entrada se contraia contra a língua do alfa, seu corpo implorando por mais daquele contato.

- Jun...- o alfa deixou uma mordida forte em sua coxa, o fazendo descobrir a cabeça, encarando aquele olhos vermelhos que o observavam. – Eu quero te ver. – o tom alheio era forte, fazendo o omega concordar completamente com a ordem, afastando o travesseiro do próprio rosto.

- Por favor, continua. – o omega pediu baixinho, insatisfeito em novamente estar se sentindo tão vazios.

O alfa sorriu, deixando um tapa que certamente ficaria vermelho contra as nadegas do loiro, descendo as pernas alheias de seus ombros em seguida, afastando-se apenas para poder se livrar do restante de sua roupa.

- Você já fez isso antes?

O loiro achou a pergunta muito repentina, não a entendendo de primeira, mais seu omega parecia a achar desnecessária, o atingindo novamente com aquele dor irritante que o fazia desejar a todo custo pelo contato com o alfa.

- Não. – respondeu, rápido e aflito. – Yongguk por favor..- voltou a pedir, fechando novamente seu olhos.

O alfa dentro do Bang seguia o ordenando para que simplesmente fizesse o que o omega estava lhe pedindo, o julgando por estar prolongando a dor do maior, mais a parte racional do alfa o fez levar primeiramente um de seus dedos ate a entrada do menor, o penetrando com cuidado, observando a expressão de alivio que surgiu no rosto do omega.

- Isso...

Ele acrescentou mais um dedo, ainda atento a cada reação do mais novo, dessa vez o vendo franzir as sobrancelhas, um tanto desconfortável, mais ainda assim rebolar inconscientemente contra seus dedos, desejando por mais contato e foi ai que o alfa acrescentou o terceiro, dessa vez recebendo um gemido dolorido, sentindo a lubrificação do omega se tornar mais intensa, provavelmente tentanto se adequar a quantidade de dedos ali e foi apenas quando o omega voltou a mexer os próprios quadris, que o alfa começou o lento movimento de vai e vem no interior alheio, sua mão livre voltando a masturbar o membro do loiro, não resistindo em quase rosnas ao vê-lo tão entregue ao prazer.

Entretanto, seu próprio membro pulsante começou a clamar por ajuda, querendo se enterrar por completo na entrada apertando do omega, desejando o sentir se contrair contra si  e gemer seu nome, o pedindo para ir mais rápido, mais fundo...

Foi com esse pensamento que ele retirou seus dedos, posicionando sob o olhar atento do omega, ainda lhe lançando um sorriso de puro tesão antes de se enfiar por completo naquela entrada apertada, gemendo rouco e em deleite ao sentir o corpo alheio se comprimindo em um espasmo quase violento.

- Guk...- o tom do loiro era novamente como o miado de um gato e aquilo foi mais do que suficiente para fazer o lado racional do Bang lhe dar adeus, deixando seu alfa o assumir com completo naquele momento, o fazendo se mexer de modo ate meio brusco, o ritmo do vai e vem não dando tempo para o omega descansar entre os gemidos, os corpos roçando-se em sons não muito castos enquanto ate mesmo a cama parecia perto do seu limite, anunciando que se quebraria se aquele ritmo continuasse.

Zelo enterrava suas unhas contra a pele alheia, desejando marca-lo como queria ser marcado, seus lábios buscando por toda a pele que podia encontrar do corpo do alfa, ficando satisfeito com o beijo que se iniciou em algum momento, fazendo com que seu membro fosse friccionado contra a pele do abdome alheio, lhe causando uma sensação ainda melhor do que a que estava sentindo.

O vai e vem dos corpos chegou a um ritmo estável, os gemidos juntos se tornando quase uma canção que se ecoava pelo quarto, a pele de ambos já estavam muito marcada, os corpos possuíam uma camada de suor e o omega sentia-se cada vez mais próximo de seu ápice.  

Quando aquele ultimo gemido alfo foi ouvido, o loiro apenas viu sua mente em branco, como se tivesse chegada a um nível tão extremo de prazer, que era impossível suporta-lo, entretanto a sensação se mostrou prolongada, mesmo após aquele segundos sem pensamentos, o corpo todo tremente a cada nova estocada do alfa.

Guk foi obrigado a diminuir seu ritmo ao sentir seu lembro sendo tão fortemente contraído pelas paredes do omega, por mais que ainda tivesse se mantido firme por mais algumas estocadas fundas, que foram o suficiente para o fazer também chegar a seu maximo dentro do maior, o fazendo se perder, por alguns instante na sensação deliciosa do orgasmo, o seu membro inchando-se ainda mais no interior já mais apertado do loiro, o fazendo soltar um gemido quase sofrido por ser tão comprimido, entretanto aquilo não pareceu o suficiente para desviar a sua atenção do omega, o cheiro doce lhe atingindo como um tiro novamente, o fazendo se mover instintivamente por cima do maior, sorrindo ao encontrar o pescoço tão exposto e vulnerável para si.

Ele tinha pouco tempo, o no se desfaria logo, precisava o marcar antes disso, suas presas coçavam, seu alfa lhe dizia para faze-lo antes que fosse tarde de mais.

Bang ate era capaz de ouvir sua razão, ali no fundo de sua mente lhe falando que aquele não era o momento, lhe dizendo coisas pessimistas como “ele vai odia-lo”, “você não pode fazer isso ainda”.

Pediu desculpas a si mesmo, sabendo o quão frustrado ficaria depois, mais então simplesmente enterrou a suas presas na pele do omega.