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História When the sun goes down - Choi's Bar


Escrita por: Nataori

Notas do Autor


YOOO MINNAAAAA \o/

Admito que dessa vez eu não tenho MUITO a dizer kkkk

Eu não sei se esse capitulo ficou exatamente como eu queria que ele ficasse, mas não posso dizer que eu não gostei dele, por isso estou curiosos quanto a opinião de vocês <3

Espero que gostem :3

Capítulo 4 - Choi's Bar


Fanfic / Fanfiction When the sun goes down - Choi's Bar

Youngjae sempre achou Kang Dong Ho um homem muito serio.

 

Talvez por isso ele estivesse tão desconfortável enquanto o ouvia falar tão animadamente sobre seu filhote com Minhyun, um omega dócil e adorável que Youngjae conheceu em algum tempo atrás no velório de seu pai.

 

- Vocês precisam conhecê-lo, o próximo herdeiro dos Kang vai ser um grande alfa como o pai. – DongHo disse com o peito um pouco estufado, mesmo que em tom de brincadeira, obviamente animado com a expectativa de ter seu primeiro herdeiro alfa e Youngjae forçou um sorriso quando percebeu que Guk havia gargalhado com as palavras do Kang.

 

Era claro que nenhum dos alfas havia percebido o quando aquelas palavras magoariam o beta. Aquela podia ser apenas uma brincadeira espontânea entre alfas, mas escondia uma verdade que não era surpresa para ninguém, todo alfa desejava ter ao menos um herdeiro alfa, na verdade, ate mesmo os ômegas e betas desejavam ter herdeiros alfas, afinal, quem gostaria de ver seu filho sendo subjulgado e desprezados por uma espécie que se considerava superior?

De todo modo aqueles desprezo inconsciente dos alfas pelas outras classificações e irritava. Era claro que os ômegas e betas tinham suas limitações, mas eles eram tão importantes e capazes como qualquer alfa, em qualquer função e Youngjae provaria isso.

 

Ele seria o melhor líder que os Yoo já viram e todos teriam de admitir isso.

 

- Jae?  - Bang o despertou de seu breve devaneio, atraindo a atenção do Yoo para si. –  Nós chegamos.

 

Youngjae piscou os olhos, perguntando-se quanto tempo havia se perdido em seus próprios pensamentos.

 

- Claro, nossos homens já estão prontos? – Younjae percebeu que agora apenas ele e Guk estavam no carro blindado do líder do distrito, o que queria dizer que Dong Ho já estava fazendo uma verificação do território.

 

- Sim, os homens já desceram com eles, estão verificando as fronteiras e fechando os comércios, por algum motivo muitos estudantes gostam de frequentar os bares dessa região, embora não seja exatamente próxima da área universitária. – Os olhos de Yongguk analisavam os alheios, quase como se buscasse decifrar o que se passava na cabeça do moreno. – Sua dor de cabeça esta melhor? Você parecia um pouco aéreo.

 

Youngjae suspirou, passando os dedos entre os próprios cabelos, sentindo o corpo tenso ceder apenas um pouco.

 

- Estou melhor. – Garantiu, mesmo sabendo que as palavras não buscavam convencer ninguém além de si mesmo.  – Dong Ho vai no chamar quando terminar de fechar os bares?

 

- Sim, ele quer evitar envolver os civis em caso de conflito, provavelmente acha que a sua presença pode causar problemas. – Bang deu aquele seu típico sorriso de lado e Youngjae revirou os olhos.

 

- Ou talvez eu seja o problema. – ele despejou as palavras como em uma forte facada, os olhos cerrando-se na direção do outro. – Vamos descer. – Ele se levantou de sua cadeira, caminhando ate a porta do carro, que mais se parecia com um carro forte para pessoas. – Não vim ate aqui para me esconder dentro de um carro...

 

Ele mal havia aberto a porta quando o cheiro forte lhe atingiu, o deixando desconcertado por um momento antes que ele fosse novamente arrancado de seus devaneios pelo barulho de uma explosão, tão próxima a si que ele não se surpreendeu ao ter seu corpo arremessado novamente para dentro do carro, batendo a cabeça inevitavelmente no chão de metal enquanto seu ouvido zunia irritantemente, o fazendo resmungar de dor e agonia, tentando levantar-se do chão gelado, ainda totalmente tonto.

 

- Eles estavam nós esperando. – Yongguk parecia estar prestes a rosnas quando pegou o outro por um dos braços, o ajudando a se levantar antes de joga-lo contra uma das cadeiras onde anteriormente estava sentado. – Eu vou ver que merda esta acontecendo.

 

Era claro que o Bang, cego em sua raiva, não havia esperado a reposta do Yoo e era provável que Youngjae ficaria extremamente puto com ele mais tarde quando se lembrasse disso, mas no momento o Yoo nem se quer se desesperou ao se ver aprisionado dentro do carro, sua mente ainda em uma total bagunça so o deixava se perguntar o que diabos era aquele maldito cheiro que sentiu.

 

[...]

 

Yongguk não era o tipo de pessoa que se irritava facilmente, na verdade o Bang sempre havia sido ótimo em aguentar tudo calado. As coisas haviam sido assim desde sua infância e ele não via nenhum bom motivo para que elas mudassem agora.

 

Mas ver o corpo de Youngjae ser jogado contra o chão e aquela expressão no rosto do de olhos amarelados e confusos enquanto ele tentava se levantar, havia deixado Guk mais irritado do que qualquer zunido em seu ouvido. Se havia algo que o deixava irritado era ver Youngjae sendo ferido, principalmente quando ele já estava passando por todos aqueles problemas.

 

Ele não pensou bem nas consequências de fechar o mais novo dentro do carro, apenas seguia o seu instinto que lhe dizia que aquele era um lugar seguro. Com a arma em punho e os olhos vermelho como sangue, Guk se moveu rapidamente em meio aos destroços, não demorando tanto quanto esperava para se aproximar de Dong Ho, observando enquanto ele dava ordens a alguns de seus homens.

 

- Que merda é essa que esta acontecendo? – ele perguntou ao outro alfa, o tom de voz mais grosso e ameaçado que o habitual.

 

- Eles explodiram 5 bombas, uma em cada canto do distrito.- Dong Ho lhe respondeu, com uma calma que o Bang realmente invejou naquele momento. – Não fique tão irritado, os seus feromonios estão muito agressivos, você pode acabar prejudicando nossos betas. – O homem mais velho colocou uma de suas mãos sobre o ombro do outro. – Eu tenho homens em cada canto da explosão, os policiais estão chegando, mas nós não vamos deixar a fronteira desprotegida.

 

Bang afastou a mão alheia de seu ombro, os olhos cerrados em direção ao outro alfa, ele sabia que estava sendo bem arrogante, mas era impossível para um alfa jovem controlar os seus impulsos de fúria tão facilmente, principalmente abaixar a cabeça e ouvir que precisava se controlar de outra pessoa, mas ele também sabia que aquilo era o mais prudente e sábio a se fazer.

 

- Como posso ajudar? – ele perguntou.

 

- Eu preciso verificar se esta tudo bem com os civis e me encarregar de levar os feridos ao hospital, preciso que assuma a liderança da defesa por aqui. – Seus olhos encararam ao outro seriamente. – Yoo Youngjae esta bem?

 

Bang franziu a sobrancelha diante da pergunta, em um primeiro momento incapaz de entender a pergunta alheia, mas então os olhos naturalmente procurando ao redor ate encontrar a porta do carro em que havia literalmente trancado o mais novo, suspirando aliviado ao notar que ela ainda estava fechada.

 

- Ele estava muito próximo da explosão, então ele preferiu ficar mais um pouco no carro. - esclareceu ao outro, que apenas lhe respondeu com um breve acenas da cabeça. – Vou busca-lo e nossos homens vão assumir a fronteira, eu posso ficar aqui e lidar com o resto.

 

- Eu sei que pode. – ele desviou sua atenção para o pequeno radio em suas mãos, escutando as informações que lhe foram dadas. – Estou indo para a área leste, parece que estão tentando invadir o banco de dados. – avisou ao outro, chamando seus homens com um acenar de mão. – Estamos contando com vocês.

 

- Eu sei. – Sua resposta veio com um breve toque mão.

 

[...]

 

- O senhor Kang pediu a todos para voltarem em segurança para suas casas. – A voz do homem era tranquila, o que segundo o jovem loiro não combinava em nada com aquela roupa pesada com um grosso colete a prova de balas e aquela arma, provavelmente completamente carregada. – Senhor Choi, poderia fechar o seu estabelecimento agora?

 

JunHong nunca entendeu porque seu avo respeitava tanto aqueles homens.

 

Eles não eram do exercito e nem mesmo eram policias, na teoria não havia nenhum motivo para que todos os respeitassem, mas em tempos como aqueles as pessoas que outra hora haviam sido chamadas de marginais, pareciam cada vez mais perto de dominar o povo e ele sabia que aquilo não era algo que acontecia apenas com o seu distrito. Era como se aquelas máfias estivessem dominando seu pais.

 

- Ren!Zelo! – O avô os chamou. – Vocês podem dizer aos clientes que estamos encerrando por hoje? – a pergunta veio em um tom suave e aquilo fez os ômegas se entreolharem, concordando com a cabeça em seguida.

 

Já fazia algum tempo que o bar de seu avô passou a ser muito frequentado por estudantes, graças a isso, ao terminar a escola Zelo não teve nenhum problema em arrumar um emprego de meio período ali junto ao avô e ao irmão mais velho, era um bom lugar para trabalhar e na maior parte do tempo um ambiente descontraído e divertido, o que tornava dias como aqueles ainda piores.

 

- Desculpem, – Zelo se aproximou de uma das mesas, a que possuía o maior grupo de estudantes. – mas como o soldado do Kang já falou, parece que está havendo algum problema próximo ao estabelecimento e para a segurança de todos nós  foi recomendado fechar por hoje e orientar todos os clientes a seguirem em segurança para suas casas. – seu tom de voz era suave e foi acompanhado por um sorriso de lado.

 

- Claro. – um dos homens, provavelmente bêbado falou. – E você? – ele arqueou uma de suas sobrancelhas. - Não acha que precisa ir para a minha casa em segurança? – um sorriso bobão surgiu na face do homem e alguns de seus amigos riram, fazendo Zelo dar um meio sorriso, sem deixar de achar aquilo engraçado.

 

Zelo sabia que era muito diferente da maioria dos ômegas que conhecia. Ele era alto, desajeitado e provavelmente possuía uma expressão aterrorizante o suficiente para manter qualquer alfa engraçadinho bem longe de si, o que era bom, levando em consideração que eles poderiam simplesmente usar os seus feromonios em si caso pensassem, mas ele também tinha uma ótima teoria sobre “como os alfas não pensavam muito”.

 

- Eu prefiro continuar na minha. – o loiro respondeu de forma acida, ou tentou, pois no momento em que as palavras saíram de seus lábios o som do estouro da bomba próxima chamou a atenção de todos e acabou fazendo sua voz passar completamente despercebida.

 

Zelo e seu irmão foram os primeiro a correrem para tentar entender o que era o grande estrondo do lado de fora e logo foram seguidos pelos clientes, que agora pareciam alarmados com a situação.

 

- Acho que é realmente um bom momento para fechar. – A voz de Ren soou baixa ao seu lado e Zelo se permitiu passar um dos braços sobre os ombros finos do irmão mais velho.

 

- Não se preocupem. – a voz vinha dentre eles. – Eu ouvi boatos de que os Jung estão tentando roubar alguns medicamentos no centro da cidade, só devem ter explodido essa bomba para chamar a atenção. – o alfa de cabelos castanhos, que na opinião do loiro era um baixinho, os encarava de modo seguro, Zelo havia percebido que ele não parecia nenhum pouco abatido com os acontecimentos. – Acho que é a melhor hora para irmos realmente para casa, as coisas podem ficar mais perigosas de agora em diante. – ele deixou um tapinha sobre o ombro de um amigos.

 

- Espero que aceitem a anulação da conta de vocês como um pedido de desculpas pelo ocorrido. – o senhor Choi havia se aproximado do grupinho de clientes, curvando-se respeitosamente. – Desejo a todos que voltem a suas casas em segurança.

 

Alguns dos jovens retribuíram o curvar do senhor, em agradecimentos a oferta, uma boa parte deixando o estabelecimento logo em seguida, outra parte menos insistindo com o senhor  que aceitasse ao menos um pagamente simbólico, porém mais uma vez o que atraiu sua atenção foi o alfa moreno, que parecia mais focado no movimento dos homens do lado de fora do que realmente em sair dali.

 

- Você. – Zelo apontou, fazendo o alfa o observar surpreso. – Como sabe que é isso o que esta acontecendo? – seus olhos estavam cerrados e ele não vacilou o olhar nem mesmo ao levar uma cotovelada do irmão.

 

- Desculpe, ele é um pouco...

 

O alfa balançou a cabeça negativamente, apontando para algo atrás deles.

 

- Estão vendo aqueles caras? O símbolo na roupa deles mostram que eles não são Kang, ele são homens dos Yoo. – ele deu de ombros. – Os Yoo so se envolvem nós assunto de seus aliados quando se sentem ameaçados.

 

- E você parece saber de mais sobre isso. – Zelo deu um paço em direção ao homem, mas o de cabelos castanhos se quer desviou o olhar diante de sua atitude de ataque.

 

- Eu não faria isso. – o moreno abriu um meio sorriso. – Eu detestaria machucar um funcionário do senhor Choi. – embora as palavras estivessem sendo ditas em tom doce, o clima pareceu pesado para Zelo. Ele tinha certeza que aquele alfa estava usando seus feromonios contra ele, mesmo que não fosse uma ameaça, era quase como um aviso. –

 

 - Peço desculpas pelo meu irmão. – Ren o puxou pelo braço para trás. – Ele  não vai mais perturbá-lo. – prometeu ao cliente, tentando arrastar o irmão dali o mais rápido possível.

 

E talvez tivesse sido melhor para ele se afastar, mas antes que tivesse tempo o suficiente para correr ate o andar de cima, onde morava, acabou sendo surpreendido por um cheiro mais intenso do que qualquer outro que já havia sentido.

 

[...]

 

Daehyun poderia admitir que havia falado de mais, entretanto ele não esperava encontrar um omega tão curioso quanto aquele bendito gigante loiro, de todo modo aquele era o ultimo de seus problemas, ele precisava ficar atento aos seus comparsas e cada um dos movimentos que faziam, aquele plano tinha de ser perfeito, ou eles não teriam outra chance tão cedo.

 

Não se surpreendeu ao ver o alfa de cabelos negros entrar no bar, seu rosto era bem conhecido por todos os distritos que passava, Bang Yongguk era popular, seja por sua força, seu poder de liderança ou simplesmente pelos boatos que rondavam seu nome.

 

O Jung ate mesmo ousaria dizer que ele era bem mais famoso e querido que o próprio novo herdeiro Yoo, esse sim, ele não conseguiria reconhecer apenas pelo rosto.

 

- Precisamos fechar. – o Bang alertou ao senhor na porta do estabelecimento. – Algum de seus clientes se feriu?

 

O senhor balançou a cabeça negativamente.

 

- A maioria deles já esta voltando para casa, estávamos muito longe da explosão. – explicou, com suavidade, mas Daehyun podia notar que as mãos do senhor beta estavam um pouco tremulas, provavelmente nervoso com aquela situação e ele não o julgava por isso.

 

- Você. – a atenção de Bang se voltou para si. – Se não for para casa agora eu temo que vai precisar permanecer essa noite conosco. – ele arqueou as sobrancelhas, deixando claro que aquela era uma ameaça, qualquer pessoa normal detestaria ficar sobre a tutela de mafiosos.

 

Entretanto, Daehyun não era uma pessoa normal.

 

- Eu posso ajudar com os feridos. – ele se dispôs, a expressão seria acompanhando a de analise do outro alfa.

 

- Pode ser útil. – ele pareceu ponderar, mas logo balançou a cabeça positivamente. – Se reúna aos meus homens do lado de fora, a policia vai cegar logo, vai ser bom termos um civil conosco. – os olhos, agora novamente escuros, pareciam novamente analisar Daehyun, esperando que ele já tivesse se arrependido pela oferta.

 

- Sim senhor. – Daehyun curvou-se rapidamente em respeito a ambos, logo deixando o estabelecimento, seus olhos curiosos buscavam por uma única pessoa: Yoo Youngjae.

 

[...]

 

- Senhor Choi. – a voz vinha do andar de baixo, mas Zelo estava exatamente na escada que o interligava ao segundo andar, em um ponto onde não era visto por que estava em baixo. – O senhor tem filhos ômegas lhe ajudando aqui? – perguntou, sem demonstrar em seu tom de voz sua intenção e apenas aquilo fez Zelo estremecer, forçando ainda mais a próprio mão contra o nariz, tentando evitar respirar o ar por ali.

- Oh!Não!Bem...- o senhor parecia nervoso. – São apenas os meus netos, mas eles são muito jovens. – ela claro a ênfase que o senhor usou em “jovens”.

 

- Feche as portas, mais tarde eu voltarei aqui, gostaria de conhecê-los. – a voz do alfa não dava margem para respostas e Zelo acreditou que esse fosse o motivo para ele não ter voltado a ouvir a voz de seu avo, ao menos não ate que as portas estivessem fechadas.

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado :3

Comentário, duvidas, dicas e sugestões sempre tem um lugar nessa fic <3

Até o próximo cap ~~


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