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História When You Look Me In The Eyes - Score One For Killian Jones


Escrita por: mihsswan

Notas do Autor


Capítulo em plena sexta feira. Quero agradecer mais uma vez, sweets. E dizer que cada capitulo é importante para o desenvolvimento de When you look me in the eyes. Continuem acompanhando. Esse capítulo é de suma importância para o seguinte, que já está em processo.

Capítulo 9 - Score One For Killian Jones


Fanfic / Fanfiction When You Look Me In The Eyes - Score One For Killian Jones

Uma muralha, por definição, é uma parede que se constrói com fim defensivo. Seu objetivo é proteger um território específico. As muralhas servem para isolar um reino, povo, separar territórios ou fechar um perímetro. Este tipo de muro também permite estabelecer um limite ou uma fronteira. Como os muros construídos por concreto, que são difíceis de derrubar, assim são os muros construídos no interior do ser humano, esses formados por traumas de um passado conturbado. Por serem derivados de um medo de repetição, buscando proteger–se de tal, essas muralhas interiores causam o isolamento de sentimentos. Barreiras interiores são criadas para que não se possa absorver sentimentos e para não permitir que eles aflorem.

No entanto, em decorrência, se está propenso a deixar passar oportunidades únicas que poderiam mudar o rumo da vida. Tudo dependerá das atitudes tomadas diante da chance. O que caberá? Deixar as fissuras, ou será conveniente fechá-las antes que a abertura cresça? O fato é que, independentemente de escolha, as consequências sempre existirão, sejam elas satisfatórias ou não.

As semanas na Mills passavam como foguetes, a carga de trabalho excessiva para a construção do projeto da RBGold seguia veemente. Regina e Emma haviam se aproximado desde a festa. A morena tinha baixado a guarda, considerando que, por trabalharem juntas, não seria possível manter distância da loira.  As coisas aconteciam de maneira natural. A arquiteta e a engenheira passavam horas a fio na sala de projetos, ou na sala da morena.

Muitas vezes, não tinham tempo de saírem para almoçar e solicitavam para que Mulan providenciasse algo que comessem ali mesmo. Compartilhando desses momentos, a loira reparou minuciosamente em cada gosto de Regina. Estavam se conhecendo nesses pequenos detalhes. Emma sabia que Regina fazia o estilo mais saudável, já a morena chegou a comentar, em certa ocasião, que Emma se alimentava como uma criança.

A cada descoberta sobre a morena que a loira fazia, por menos pessoal que fosse, já que Regina não era muito de expor sua vida, era motivo de maior encantamento. Regina era muito imponente e mandona quando queria e devia, mas também tinha um lado sensível que a loira contemplou, talvez como poucos.

Regina, por sua vez, envolta em seu abrigo murado, até então inquebrável — assim ela achava — nem se dava conta de que fendas se abriam em seu interior, cada vez que ela e Emma pareavam seus olhares.

Neste último mês mais perto da loira, depois do acontecido no evento da Mills, foi fundamental para a construção de uma relação de respeito e admiração. Sim, Regina admirava Emma, não só como a excelente profissional que ela se mostrou, mas pela pessoa agradável e divertida. Emma a fazia rir quando as coisas estavam tensas, mesmo a engenheira achando a hora inoportuna, a arquiteta conseguia deixar o ambiente mais leve.

Nesse clima de tranquilidade, ambas se encontravam na sala de projetos, juntamente com Zelena, August e Killian Jones. Regina explicava sobre a campanha a ser desenvolvida para a RBGold que eles deveriam apresentar aos clientes na próxima semana.

— Bem, este é o projeto que Emma e eu passamos dias e noites desenvolvendo. — Seus olhos se cruzaram com os da loira e um sorriso foi trocado entre elas.

— Eu estou impressionado. Parabéns, Regina, Emma! — August as parabenizou, não estava surpreso, mas o projeto ia além de suas expectativas. Tinha que confessar.

— Sis e Emma! Estou muito impressionada.  — Zelena falou, empolgada. — Eu tinha certeza de que Emma era a parceira certa para você Regina. – Sorriu, após proferir a frase ambígua. — Olhem isso, como essas duas se combinam, se completam em cada detalhe da coisa — Completou, recebendo um olhar fuzilante da irmã e um sorriso divertido da arquiteta.

— Realmente, está excelente! Parabéns para às duas. — Killian se pronunciou. — Emma Swan, cada dia você me impressiona e encanta mais. —  O homem não perdeu a chance de lançar seus galanteios para Emma. Regina ergueu uma das sobrancelhas e revirou os olhos ao ouvir e ver tal cena.

— August, quero que desenvolva em 3D a campanha digital. Contendo os mínimos detalhes. — Virou-se para Killian e solicitou: — Jones, faça o orçamento de toda a estruturação, juntamente com August, quero e não espero menos que a perfeição.

— Claro, majestade! — Respondeu para a chefe, com certo ar de deboche.

— Bem, já passamos da hora. Estão liberados para almoçar. — A engenheira encerrou.

August foi o primeiro a deixar a sala. Killian aproveitou o momento para fazer uma proposta à loira. Ele parecia disposto a investir na arquiteta.

— Swan, me daria o prazer de aceitar um convite para almoçar comigo?

Regina e Zelena engatavam uma conversa sobre ornamentos e texturas, mas a morena não deixava de observar a interação entre a loira e o moreno.

— Killian, desculpe, mas terei que recusar. Já tenho companhia para o almoço. Combinei com Ruby. — Informou.

Regina não conseguiu esconder o leve sorriso quando ouviu a resposta negativa de Emma. O que não passou despercebido por Zelena e ela, claro, que não perderia a chance de provocar a irmã, na primeira oportunidade.

— Ok, Swan. Quem sabe uma próxima vez, não é? —  Se conformou com a resposta, porém, não escondeu sua decepção. — Bom almoço!

— Quem sabe... — A loira forçou um sorriso. — Mas, de qualquer forma, obrigada!

— Se me dão licença, senhoritas. — Meio constrangido, o homem deixou a sala rapidamente.

— Emma Swan, arrasando corações. — Zelena comentou, em tom irônico. — Esse aí, tem cara de quem não vai desistir fácil.

— Acho que você está vendo coisas, Zelena. — Emma negou com a cabeça, não levando a sério as observações da ruiva. — Creio que Killian só quis ser gentil.

— A gentileza dos homens vem regada de segundas e terceiras intenções, senhorita Swan. — Regina acrescentou, sem encarar a arquiteta, voltando a chamar a loira de modo formal.

— Sinto por ele, então.  — A loira dá de ombros. Não estava interessada em discutir os sentimentos de Killian Jones. — Bem, se me dão licença, preciso encontrar a Ruby para esclarecermos certo assunto. Já posterguei demais... — Os olhos castanhos encontram os verdes, expressando cumplicidade, Emma pisca para a morena, sorri e se dirige à porta.

— Entendo! Emma... — A morena a chamou – Diga à Ruby para não se preocupar, está tudo certo com o contrato dela.

— Pode deixar, Regina. E obrigada. Bom almoço para vocês. — Swan se vai deixando as irmãs Mills sozinhas.

Zelena cruza os braços e fica encarando Regina, enquanto ela organiza os papeis espalhados na mesa.

— O que foi? — Regina, quando percebe a ruiva ainda com os olhos cravados nela

— O que foi? Eu pergunto o que foi, Regina? Que tensão é essa entre você e Emma? O que vocês estão escondendo?

— Emma está certa quando diz que você vê coisas onde não tem, Zel. — A morena pontou. — Swan e eu estamos nos entendendo bem.

— É disso que eu estou falando. Vocês estão ENTENDIDAS demais. Tanto que estão até com segredinhos. — A ruiva debocha, mas ela queria provocar um pouco mais sua irmã, na intenção de obter alguma informação.  — E que olhar foi aquele para Jones? Se tivesse poder você o tinha incinerado.

— Já disse que não tenho paciência para suas sandices, irmãzinha? — Regina se limita na resposta.  – E quanto a Jones, ele é um idiota.

— Ah, Killian é bonitão. Ele faria um lindo par com Emma. Você não acha sis? — Zelena provocou, deixando a morena reflexiva.

— Não, eu não acho. O que eu tenho certeza é de que Emma é boa demais para ele.

— Ele não parece estar disposto a desistir...

— E você acha que Emma está interessada também? — Regina questionou, quando se deu conta, já tinha saído. Zelena ficou com vontade de rir, mas se segurou e resolveu continuar sua sessão de provocações.

— Ah, ela pode não estar agora. Mas, você sabe né? A pessoa chega de mansinho, dá atenção, vai ganhando terreno, quando você percebe está totalmente envolvida. —Zelena concluiu, observando as reações da irmã, que lhe fita em seguida e ergue a sobrancelha.

— Zelena, vamos almoçar e deixemos a vida da senhorita Swan para ela fazer o que ela bem entender. — Saiu, largando a irmã para trás. A ruiva a seguiu bufando, não havia conseguido descobrir nada.

                         ***      

 

— Vocês o quê? — Ruby levou as mãos à cabeça em sinal de desespero. —Emma isso faz quase um mês e só agora você me conta? Eu não acredito!

— Calma, Ruby! Eu não falei antes por conta dos dias excessivos de trabalho e mal nos vimos nas últimas semanas. Imagina parar para conversar sobre algo tão importante.  — Swan explicou os motivos da demora para essa conversa e sentiu vontade de rir da cara de espanto da amiga, mas se segurou. — Mas, não se preocupe, está tudo bem!

A loira a tinha convidado para almoçar naquela tarde, dizendo precisar conversar sobre alguns assuntos, mas, o assunto principal era colocar a amiga a par do que ela e Regina viram no banheiro do evento da Mills.

— Como está tudo bem, Emma? Você me diz que Regina me flagrou aos beijos em um banheiro e me pede calma? — A advogada demonstrava certo pânico. — E pare de achar meu desespero engraçado. Ai, que vergonha... vou ali me atirar da primeira ponte e já volto. — Fez menção de se levantar, mas Emma a segurou pelo braço a fazendo se aquietar.

— Pare de exageros, Ruby. E vergonha não é uma palavra que combina com você. — Swan brincou, rindo e recebendo um olhar fulminante da amiga. — Me escute: Regina não se importa com quem você se relaciona. Certo, ela ficou um pouco surpresa por você e Mulan e chocada com aquela cena, eu a entendo bem.  Mas, ela foi compreensiva. Acredite em mim, não terão problemas da parte dela. Claro, desde que você e sua namorada não saiam batizando os banheiros da Mills também.

—  Não faça piadas, sua ridícula. —  Esbravejou, em um misto de irritação e nervosismo —  Não sabe como eu estou aqui. Meu coração quase parou! 

—  Pois fique tranquila. Regina manterá sigilo. — Swan abriu com um sorriso bobo ao pronunciar o nome da morena.

—  Ufa, você não sabe como estou aliviada. Apesar de nos conhecermos há anos, não fazia ideia de como poderiam reagir. —  Suspirou, um pouco menos nervosa —  Mas agora me diz, Swan, o que você e Regina faziam naquele banheiro?

—  É... Apenas coincidência sua curiosa, estava dançando com Jones, você viu, depois fui ao banheiro e Regina estava lá quando entrei. —  Desconversou, desviando o olhar. —  Então, vocês entraram como duas gatas no cio, e saímos de lá discretamente.

—  Ria, Emma, pois a minha hora de tripudiá-la chegará. —   Ruby falou, em tom de ironia, logo depois que Emma começou a rir. —  Você não me engana.

—  Não sei do que está falando, Ruby Lucas —  Se faz de desentendida,  

—  Ah, sabe. Tenho certeza de que sabe, senhorita Swan. —  Ruby finalizou, dando ênfase ao sobrenome da loira. Emma revirou os olhos e preferiu se calar.

Em outra mesa, as mulheres eram observadas por seus dois colegas de trabalhos, Jones encontrou Both no restaurante e se convidou para almoçar com ele.

—  Jones? —  August falou pela segunda vez, chamando a atenção do amigo  —  Jones, está com essa cabeça aonde?

—  Oh, cara, me desculpe. É que ultimamente uma certa loira tem me feito perder a cabeça. —  Desviou o olhar para a mesa de Emma.

—  Não me diga, Killian Conquistador Jones, já tem um novo alvo? —  August o acompanhou com o olhar, e finalmente descobriu quem era a escolhida do amigo.

—  Está falando sério? Emma Swan? —  August move a cabeça em discordância, incrédulo. —  Jones, Emma é uma mulher linda sim, mas assim como todas as outras, merece ser tratada com respeito e não do jeito que você age com suas conquistas.

—  Eu sou homem, August e que culpa tenho se elas não resistem a esses lindos olhos azuis e ao meu charme encantador?

—  Sua “modéstia” me impressiona. Seu ego é tão, ou mais alto que o Tower Mills. No entanto, me parece que Emma não está muito interessada nessas suas qualidades todas, ou será que estou enganado? —   August completou, carregado de ironia.

—  Isso é uma questão de tempo, meu caro. Nunca uma mulher disse não a Killian Jones, dessa vez não seria diferente. —  Avisou, alisando o cavanhaque ralo.

—  Sempre há uma primeira vez, pirata de meia tigela. —  August o alertou. Colocou esse apelido no colega por ele ser mulherengo demais.

—  Não para um Jones. Espere e verá, irmão. Vou conseguir Emma Swan.

Killian Jones sempre foi acostumado a ter todas as mulheres que quis aos seus pés. Seu egocentrismo nunca o deixou levar em conta, ou se preocupar com os sentimentos dos outros, somente com suas vontades momentâneas. Portanto, suas conquistas permaneciam ao seu lado pelo tempo que ele se sentisse satisfeito, quando ele enjoava, as descartava, sem se importar com os danos emocionais que deixaria pelo caminho.

Na época da faculdade, Killian partiu vários corações de jovens, que se apaixonaram loucamente por sua beleza. Ele sabia muito bem seduzir quando uma mulher lhe interessava, mas também sabia quebrar seus corações quando essa já não significava mais nada.

Quando viu Emma pela primeira vez, ficou impressionado com sua beleza, com o tempo, com sua inteligência, seu potencial. Mas, ficou mais impressionado ainda, pelo fato de Emma não cair de amores por ele na primeira investida. Sua imagem de conquistador e superego estavam arranhados, e isso Killian não poderia permitir. Emma Swan era um desafio que ele estava disposto a vencer. 

Durante os dias que se seguiram naquela semana, Jones se dedicou em colocar seu plano em prática, ele tinha decidido conquistar Emma, da maneira mais descarada possível. Um dia depois da conversa com August, colocou seus dotes sedutores em ação. Levou uma rosa para Emma, deixando sobre sua mesa com um bilhete devidamente assinado, fato que deixou Swan surpresa. A loira sempre procurava ser gentil com seus colegas de trabalho, não seria diferente com Jones.

No outro, lhe impôs sua presença na mesa do almoço, sentando-se e lhe fazendo companhia. Cena essa que foi facilmente notada por Zelena e Regina ao adentrarem o local, minutos depois.

A engenheira vinha percebendo as constantes investidas de Jones para com a arquiteta. Não, ela não gostava do homem. Ele era um bom funcionário, mas algo sobre ele lhe incomodava. Killian Jones não lhe inspirava confiança e vê-lo jogando seu charme de conquistador barato para cima de Emma só lhe dava mais razões para gostar menos ainda dele.

Por mais que não tivesse nada a ver com a vida de Emma, começava a nutrir uma afeição pela loira, poderia chamar de amizade, não sabia. Poder ser, elas estavam se dando bem ultimamente. Compartilhavam cafés, algumas informações básicas uma da outra. Poderiam dizer que estavam começando uma amizade, então, Regina desejava o bem para a arquiteta, e ela tinha certeza de que, definitivamente, não era Jones.

—  Um a zero para Killian Jones. Decepcionada! —  Suspirou Zelena, observando a irmã, que não tirava os olhos de Emma com Jones. As duas ocupavam uma mesa não muito distante da deles.

—  O que deu em você, Zelena? —  Perguntou, voltando sua atenção para a ruiva.

—  Nada, sis. Só constatando que, definitivamente, você é uma banana.  —  Exprimiu, sem reservas.

—  Posso saber por que está me insultando? —  Regina, indagou, incrédula com as palavras que a irmã havia lhe dito.

—  Só estou jogando as verdades na sua cara...

— Céus Zelena, do que diabos você está falando? —  A paciência de Regina havia se esgotado, sua reação irritada era prova disso.

—  Que enquanto você vê a vida passar, alguém está aproveitando as oportunidades no seu lugar. —  Apontou para Emma. Regina seguiu o olhar da irmã quando Emma pareceu rir de alguma gracinha que Jones fez.

—  Realmente você não está no seu juízo perfeito, irmãzinha. — Negou com a cabeça, com seus olhos ainda fixos para os dois que pareciam em uma conversa bem agradável.

—  Você que não enxerga um palmo à frente do seu nariz.  

—  E você enxerga coisa onde não tem. Por favor, Zelena! Pare com esse assunto de insinuar algo entre Emma e eu, isso é absurdo. Que coisa!

—  Aff, Regina, você é lesa ou se faz de... Depois não diga que eu não avisei! — Bufou encerrando o assunto.

—  Você acordou para me irritar hoje, não é Zelena? E eu nada direi, porque não há o que dizer. Agora vamos voltar ao trabalho, que esse sim é relevante. —  Se levantaram e deixaram o local.

***

A tarde rendeu e o trabalho também, Emma e Regina pegaram firme no projeto da RBgold, já que em alguns dias viria um representando para ver as primeiras apresentações.

As partes principais estavam acertadas pela arquiteta e pela engenheira, que haviam ficado até mais tarde naquele dia, porém, estavam muito satisfeitas com o resultado, esse que analisavam sobre a mesa naquele instante.

— Acho que fizemos um belo trabalho! — Regina sorriu, ao analisar a magnitude do que ela e Emma haviam criado.

— Realmente, ficou maravilhoso. —  Swan tentava, mas seus olhos estavam fixados no sorriso de Regina. — Acho que formamos uma boa dupla.

— Talvez eu tenha que admitir que...  —  A morena elevou os olhos e encontrou os verdes, que agora a encarava profundamente.

—  Que... — Emma se aproximou um pouco mais, e aquela sirene começou a gritar perigo.  Elas estavam tão perto. Emma a encarava como se esperasse uma confissão. Regina gostaria de sair dali, mas Emma parecia um imã.  Impossível se afastar. Para sua sorte a loira recuou e tinha um ótimo senso de humor. — Admitir que no início você achou que eu não fosse dar conta do recado, admita que estava errada ao meu respeito, Regina. — Swan falou e a morena sorriu, movendo a cabeça. — Admita que sou boa no que eu faço.

—  Emma, eu nunca estou errada. —  Regina pontuou e as duas sorriram. —  Mas eu admito.... cheguei a duvidar, e admito também que você tem superado as minhas expectativas, quero dizer, as expectativas da Mills e é muito bom ter você na minha equipe. —  Dessa vez, é a morena quem lançou um rápido olhar para a loira e logo o desvia.

—  Viu só, isso já é um começo. —  Emma sorriu, enquanto rabiscou mais algumas linhas, enquanto o silêncio pairou por alguns segundos. —  O próximo passo, poderia ser um jantar para comemorar o projeto? —  Emma perguntou, com o coração saindo pela boca e já sabendo que poderia levar um não.

Regina franziu o cenho para aquela proposta. O que ela deveria interpretar? Seria um jantar para comemorar um sucesso profissional? Emma a estava convidando para sair? E por que ela estava cogitando aceitar? De repente todas as sandices de Zelena vieram como uma enxurrada em sua mente. Ela estava deixando as oportunidades para Killian. Zelena estava louca e estava querendo deixá-la louca também. Regina olhou para Emma, que parecia esperar alguma resposta dela, e moveu a cabeça negativamente.

— Acho que sua agenda de almoços e talvez jantares esteja toda preenchida por Killian Jones. — Regina comentou, relembrando do almoço dos dois mais cedo. Emma sorriu. Regina estaria incomodada?

— Talvez eu prefira almoços e jantares com a minha chefe. — Swan falou, segura de suas palavras.

—  Eu não costumo sair para jantar com os meus funcionários, senhorita Swan —Regina respondeu, séria, logo sorriu de canto quando viu o olhar decepcionado da loira. —  Mas, talvez aceite o convite de uma amiga para um café. Você gosta de café, Emma?

—  Prefiro chocolate quente. —  Os olhos de Emma brilharam e seu sorriso se alargou —  Mas, eu faço um esforço para tomar um café com você, Regina.

Regina revirou os olhos, movendo a cabeça de um lado para o outro. “Quem no planeta poderia não gostar de café” Só Emma Swan. Pegou seu lápis novamente, deu uma leve olhada para a loira e sorriu, antes de voltar sua concentração novamente para  

Nesse clima mais descontraído as duas terminaram mais um dia de trabalho e foram embora.

Conforme o dia da reunião se aproximava, mais tarde elas do escritório. Aquele café acontecera em uma dessas madrugadas em que ficaram depois do expediente. Não reclamavam, porque não era um martírio.

Regina não podia negar o quão agradável era a presença de Emma, porém, isso era um tanto confuso, já que ela não era alguém de cultivar muitas amizades. Já, para Swan esses momentos compartilhados não existiam espaço para dúvidas, a cada dia ela tinha certeza do que estava acontecendo ali, pelo menos dentro dela.  

Na manhã seguinte, haveria a importante reunião para apresentarem o trabalho final que seria mostrado aos clientes da RBGold, um representante da empresa estaria presente. Regina e Zelena solicitaram que todos estivessem presentes às nove da manhã na sala de reuniões impreterivelmente.

Todos já haviam deixado a Mills há alguns minutos, Zelena saíra com Robin que passou para buscá-la e a levou para jantar.

O cansaço habitava em seu corpo, a morena tinha anseio por um banho e sua cama. Nessa gana, organizou sua mesa como todos os dias antes de sair, pegou a bolsa e as chaves do carro que a irmã havia deixado com ela. Enquanto saia de sua sala e se dirigia ao elevador, pensava que já havia alguns meses que voltara e precisava comprar um carro para si. Ela ia e voltava com Zelena todos os dias, mas iria resolver esse assunto o quanto antes.

Regina chegou no estacionamento e logo deu partida do carro rumo a saída em uma velocidade reduzida. Mais à frente teve a visão da vaga que ficava o carro de Emma, percebeu que a loira ainda se encontrava ali. Porém, não só, seus olhos se arregalarem e seu corpo gelou.

—  Emma? —  Estava boquiaberta. —  Eu não acredito! —  Foi a única coisa que disse quando viu a loira encostada na porta do próprio carro beijando, Killian Jones. 


Notas Finais


Eitaa... postei e sai correndo... Não me matem... esperam o próximo capitulo antes. Beijosssss


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