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História Where is Wonderland? - Prólogo


Escrita por: Pseudonimos

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Where is Wonderland? - Prólogo

DIÁRIO DA ALICE

Eu sou Alice Kingsleigh, tenho 17 anos e  no momento estou presa em um sanatório. Para ser mais exata, foi minha mãe que me jogou nesse lugar, embora tenha sido difícil meu cotidiano aqui, eu não guardo rancor dela e nem nada do tipo, ela não soube lidar com a morte do meu pai e desde então vem agido de forma estranha. Mas enfim, já faz um tempo que perdi todas as esperanças de um dia sair daqui, e o que me restou de felicidade está nas minhas  lembranças de casa e claro, o país das maravilhas.

O doutor John diz que eu só posso sair daqui quando eu melhorar e eu sempre digo que estou bem, mas obviamente ele discorda. Outro dia em uma de nossas consultas eu estava reclamando que sentia um tédio constante e então ele me aconselhou a escrever um diário de pensamentos, tudo que passasse pela minha cabeça eu colocaria em um papel, e aqui estou eu, em uma mesa na sala de estar com uma caneta e um caderno como companhia.
                                                                                                                                                                                                                                     


- Alice, está na hora da sua consulta com o doutor John  - disse a enfermeira interrompendo a escrita da menina - Me de seu caderno e a caneta e pode ir.

Assim que entregou seu material para enfermeira, Alice foi até a sala do médico, sempre com um tom de desânimo no olhar. Chegou até a porta, pediu licença e entrou.

- Sente-se - disse o doutor com tom calmo - Como você se sente hoje Alice?
- Não sei bem como estou me sentindo, talvez eu esteja triste.
-  E digamos que realmente seja tristeza, sabe me dizer porque se sente assim?
-  É inverno e está nevando - disse a menina, tristonha - Eu queria ir lá fora, queria sentir a neve, brincar nela.
- Entendo.- ele a observava seriamente - Olha Alice,  eu sei que não é fácil ficar presa aqui, e sei que não é o ambiente mais feliz do mundo, mas é para o seu bem.
- "Bem" em que sentido? Todo mundo me diz isso mas  desde que pisei aqui eu não me senti “BEM” em nenhum momento, e tem outra coisa - Sem perceber o que estava falando, Alice apenas cuspia as palavras - não consigo entrar mais no país das maravilhas.
- Você ainda acha que o País das Maravilhas existe Alice? - ele disse um pouco decepcionado - Seus sonhos são peculiares de fato, mas você tem que aprender a definir o que é realidade e o que não é,  só assim você vai conseguir sair desse lugar.- Ele dizia firme - Mas vejo um progresso, você disse que não consegue mais entrar no País das maravilhas, isso é bom. Se você se esforçar, vai conseguir sair daqui Ali.
- Ainda existe uma possibilidade disso? De ir embora? - Nesse momento a menina sentiu uma gota de esperança pingar no seu coração, e se permitiu sentir alegria mesmo que por um momento - Se sim, farei o que for possível para isso.
- É bom ver que está animada em cooperar - Disse o doutor enquanto escrevia algo em seu caderno - Vamos fazer um teste, por uma semana você vai deixar de tomar seus remédios e vai se submeter à sessões de hipnose nas quais vou avaliar sua condição mental. A partir disso vou definir o seu tempo de estadia aqui.
- O tempo é muito relativo para você defini-lo doutor John - Disse ela enquanto esbanjava um lindo sorriso tímido.
- O tempo que eu irei definir servirá tanto para mim quanto para você, então será justo - ele respondeu com outro belo sorriso - Bom, por enquanto é isso, pode voltar para o seu quarto, e tente não se sentir tão triste Ali.

Ela apenas acenou com a cabeça enquanto se levantava para ir até seu quarto. Chegando lá, Alice sentou-se no encosto da janela e começou a observar os perfeitos flocos de neve caírem no chão. Ela ficou tão focada neles que começou a se sentir leve, tão leve que poderia ter certeza que estava voando, de repente o cenário monótono que é o sanatório começou a mudar, ela via luzes brilhando como se fossem estrelas e a medida que o tempo ia passando, as coisas iam tomando forma definitiva, ela com certeza não estava mais no seu quarto triste, mas em vez de se desesperar, ela simplesmente começou a se divertir  pulando e flutuando em meio as luzes, e foi assim até que uma voz rouca foi tomando conta do lugar "Alice, precisamos da sua ajuda, precisamos de você de volta”

- Quem está falando? Quem está aí?- Disse a menina assustada.

Quase que instantaneamente ela começou a sentir uma pressão a puxando para baixo, ela estava caindo e cada vez mais rápido até que ela acordou pulando de seu encosto na janela.

- Que estranho, parecia tão real. - Indagou Alice.
- Falando sozinha menina louca?- O enfermeiro zombou- Vamos, está na hora de desligar as luzes e ir pra cama.
- A quanto tempo está aí?
- Tempo suficiente para ter certeza que você não vai sair daqui tão cedo. Agora vai se deitar.

Alice resolveu não entrar na discussão então não deu muita bola para o que ele dizia, ela simplesmente se deitou e foi dormir.

 

 


Notas Finais


Espero que gostem.


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