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História Where is Wonderland? - Os devaneios de Alice - Parte 2


Escrita por: Pseudonimos

Capítulo 4 - Os devaneios de Alice - Parte 2


Fanfic / Fanfiction Where is Wonderland? - Os devaneios de Alice - Parte 2

 

 Na tentativa de aprender um pouco mais sobre si mesma, Alice se deitou na sua cama, fechou os olhos e começou a se concentrar, como se estivesse meditando. Estava quase cochilando quando sentiu sua cama mexer bruscamente, e no susto abriu  olhos, e foi quando percebeu que estava em um lugar totalmente diferente de onde estava. A escuridão era iminente até um feixe de luz aparecer quase como um toque de mágica. Nesse momento ela pode perceber que estava em um longo e estreito corredor, cheio de quadros bizarros e objetos aleatórios na parede.

A curiosidade guiava seus passos, como se ela não tivesse mais controle sobre eles. Estava ansiosa e aquele trajeto parecia não ter fim. Seguiu nessa agonia até ver o fim do corredor e para a alegria da menina, tinha uma porta entreaberta, ela não era muito grande, mas também não era muito pequena, era do tamanho ideal.

Do outro lado da porta, havia uma sala extremamente limpa, no centro tinha uma mesa e um tabuleiro de xadrez em cima dela, que estava desorganizado por algum motivo. Alice adentrou a sala e se aproximou dessa mesa e percebeu que as peças de xadrez estavam se mexendo, na verdade, parecia mais uma discussão entre eles que Alice resolveu não interromper, parecia importante demais para isso.

Ela continuou andando até um balcão extenso, que ocupava uma boa parte do cômodo. Em cima havia um frasco, que Alice não exitou em pegar. Uma etiqueta delicada o envolvia, e nela estava gravada a palavra “Beba-me” e movida a base da curiosidade, bebeu todo o líquido do frasco. Imediatamente ela começou a se sentir estranha e tonta, parecia que tudo estava aumentando de tamanho como se estivessem crescendo e uma sensação de aperto dominou o corpo da menina.

             

Onde eu estava com a cabeça? Como farei para voltar ao normal? Ah, bebida idiota, etiqueta idiota, se eu soubesse que isso iria acontecer, eu nunca teria bebido - Pensou a garota                

-Não culpe a bebida ou a etiqueta, elas só estavam ali, inertes, apenas existindo, até que você, sozinha, resolveu beber  - uma voz grossa e séria escorreu pelos ouvidos de Alice.

- Quem está aí? Quem disse isso?

- Quem é você, menina?

- Eu perguntei primeiro!

- Vamos, se apresse, você está mais do que atrasada e todos estão te esperando.

- E para onde exatamente eu devo ir?

- Ao País das Maravilhas é claro, para onde mais seria?

- A nenhum outro lugar - disse a menina, ansiosa.

  Assim que a conversa deu-se por terminada, Alice começou a procurar por qualquer tipo de passagem que pudesse a levar ao tão sonhado destino e olhando ao redor, viu uma pequena porta que estava mais a frente. Não perdeu tempo, saiu correndo em direção a porta, mas sua tentativa de atravessá-la foi em vão. A porta estava trancada.    

 Um pouco frustrada pelo ocorrido, Alice virou-se e começou a andar pela sala a procura de uma chave, e quando ela já estava quase perdendo as esperanças lembrou dos peões que estavam a discutir e então correu em direção a mesa. Mas ela estava tão distraída que não percebeu um objeto caído no chão e acabou tropeçando, porém ela não caiu no chão, foi como se ele nem existisse, ela passou reto e uma sensação de estar embaixo d'água foi tomando conta do seu corpo. Até ela perceber que estava afundando demorou um tempo, só percebeu quando a falta de ar a consumiu.

Ela continuou afundando, e o sentimento de perda a consciência estava aumentando, tentava com todas as suas forças lutar contra a força que puxava para baixo, mas quanto mais ela se mexia, mais fundo ela ia.  Finalmente, quando parou de resistir, Alice fechou os olhos e sentiu a velocidade a puxar ainda mais para baixo de forma tão forte que não parecia mais estar na água. E ela não estava, o cenário havia mudado de forma repentina, e num instante, ela estava caindo no ar, aproveitou a deixa para recobrar o fôlego e quando finalmente estava perto do chão foi perdendo velocidade até chegar em terra firme, de forma suave como se fosse uma pena.

Alice ficou de pé e  quando olhou para a frente se vislumbrou com a vista de um campo colorido  cheio de flores risonhas. O sentimento de estar ali era tão bom que não conseguiu segurar sua emoção e sentiu lágrimas de felicidade escorrerem pelo seu rosto. Fazia muito tempo que ela não se sentia assim, acolhida e em um ambiente alegre.

- Alice? É você mesmo? Oh, estou tão feliz - uma voz feminina e estridente surgiu acima da menina.

 Ela se virou para ver quem estava falando, embora ela já conhecesse a dona da voz, se surpreendeu com a presença de sua amiga, a Rainha Branca.

- É sempre bom te ver, mas como de costume, você aparece na forma incorreta - Brincou a Rainha - Por sorte esse campo tem cogumelos que podem te fazer crescer.

 Ela se abaixou para pegar um dos cogumelos, cortou um pedaço bem pequeno e deu para a menina, que ao comê-lo, começou a mudar de tamanho. O processo não era muito agradável, sorte da menina que não durou muito até ficar quase da altura da rainha.

- Todos sentiram sua falta, eu senti sua falta  - A Rainha disse comovida. - Faz tanto tempo e… como você está bonita Alice.

Ela corou um pouco com o comentário, não sabia lidar com elogios mas obviamente esse era sincero, então ela lançou um sorriso como agradecimento.

- Vamos Alice, todos estão te esperando.

- Eles sabiam que eu estava vindo?

- Certamente.

- E como está o Chapeleiro? E Cheshire?

- Você já vai descobrir.

Assim, elas seguiram por um caminho no meio do campo até chegarem ao Castelo Branco. A Rainha abriu um enorme portão feito, provavelmente, de ouro branco e logo no jardim, Alice pode ver uma linda mesa posta, cheia de comidas e bules de chá, o cheiro que emanava daquele lugar era tão doce que era impossível não sentir fome ou desejo, mas o que deixou a menina realmente comovida foi ver todos, ou quase todos os seus amigos ali reunidos. Tudo soava nostálgico e a felicidade que a menina sentia era difícil de controlar, só havia um porém, o Chapeleiro não estava lá.

 


Notas Finais


Eu sei que esse cap não ficou lá grandes coisas, mas é o que tem pra hoje! </3

Preciso da opinião de voces para decidir a personalidade do chapeleiro ( é obvio que eu não vou tirar a muiteza dele)

1- Um personagem inocente e carinhoso e doido

2- Um personagem sádico, "pervertido" ( ͡° ͜ʖ ͡°) e completamente maluco


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