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História Where Is Your Boy Tonight? - 'Baby, come home


Escrita por: carlinhaduda

Notas do Autor


Não, não e não. Vocês não estão ficando louca ou vendo coisas. Sim, é uma notificação minha.

Assim como a Fénix surge das próprias cinzas, eu surgi de um mundo que não tinha mais internet, mas eu renasci e voltei com um cap fofinho para vocês.

De acordo com minha ultima atualização, eu estava não postava desde de outuro e fiquei me perguntando por onde andei por tanto tempo. Bom, mas isso vai mudar. Tenho novas estórias e ideias, então, chega de enrolação e bora ler esse cap!!!


Espero que tenham gostado!!

Capítulo 38 - 'Baby, come home


Fanfic / Fanfiction Where Is Your Boy Tonight? - 'Baby, come home

Pete bebe um gole da água da garrafa depois de uma série de tosse. Sua garganta ardia e durante cada consulta feita, tossia e bebia água. Sua voz sumia durante o atendimento e coçava.

   -Bora para o almoço? – Adam aparece na porta.

Pete sente a garganta doer e fecha a garrafa. Passa as mãos sobre o rosto, o corpo pesava e os olhos queriam se fechar a todo o momento. Deveria ser o efeito dos analgésicos que tomara para a dor de cabeça.

   -Eu não estou com fome – o moreno diz com o único fio de voz que tinha.

   -Você está péssimo.

   -Acho que vou ficar gripado. Meu corpo está dolorido e minha garganta está inflamada.

   -Então a noite foi boa. Foi com quem? – Adam se senta à frente de Pete.

   -Você ignorou a frase “eu vou ficar gripado”.

   -Eu só me atento para as coisas importantes. Agora me diz com quem?

   -Com ninguém, sem graça.

   -Você está rouco e com o corpo doendo e eu que levo bronca? Vamos, pode me dizer com quem?

   -Acho que foi a banana Split dubla que comi ontem com o Patrick e a Charlotte. Eu comi uma sozinho, acredita? – Pete sente a garganta arranhar e bebe mais um gole de água.

   -Fico feliz por isso. Mas também estou com fome, vamos?

   -Vamos, quem sabe eu sinto fome pelo caminho. Deixa eu só ligar para o Patrick ver se ele já está com a Charlotte.

   -Vai ligar para o ex? Estou achando que essa banana Split é outra espécie de banana – Adam ri.

   -Adam, me respeita! – Pete tosse um pouco.

 

 

 

   -Oi, boa tarde. Eu sou o Patrick e vim buscar a Charlotte.

   -Charlotte Wentz? – diz a mulher no portão.

   -Sim. Ela mesma.

   -E você seria o que dela?

   -Eu sou o pai dela. Quer dizer, o outro pai dela. Patrick Stump.

A mulher o encara como se não tivesse entendi muito bem.

   -Padrasto você quis dizer? Infelizmente eu não tenho autorização de entregá-la a outra pessoa.

   -Eu acho que o Pete esqueceu de avisar que eu viria, mas a Charlotte é minha filha também. Eu só vim buscá-la.  É só chamar ela e e você vai saber que eu estou dizendo a verdade.

   -São regras da escola, senhor Patrick, não posso entregar uma criança a você sem ter a certeza de que você é quem diz que é.

Patrick coloca as mãos nos bolsos da calça. Já estava começando a se irritar com a mulher.

   -O que está acontecendo aqui? – uma outra mulher aparece.

Parecia ser um pouco mais velha e estava bem arrumada.

   -Esse senhor insiste em dizer que é o pai da Charlotte que entrou hoje na sala da professora Merilin. Mas o pais dela esteve aqui mais cedo e ele era moreno.

   -Você está falando do Peter. Foi ele mesmo que trouxe a Charlotte, eu acabei de falar com ele. O Pete é médico e o horário de almoço dele é curto, então ele pediu para que eu buscasse a Charlotte na escola.

   -Senhor Patrick Stump, certo? – a mais velha questiona.

   -Exato.

   -Perdoe a Ruby, senhor Stump. Seu esposo disse que viria, foi erro meu não ter passado esse recado a nossa inspetora. Eu sou a diretora Rachael.

  -Esposo? – Ruby pergunta indiscreta com uma grande interrogação em sua expressão.

   -Na verdade, somos só namorados e compartilhamos a guarda da Charlotte.

   -Me desculpe, senhor Stump. Eu não sabia de nada disso.

   -Não se preocupe... Ruby, certo? – a mulher assente – Não se preocupe com isso.

   -O erro foi meu de não a avisar que o senhor viria buscar a Charlotte. Queira me acompanhar, as aulas terminam em cinco minutos, mas creio que todos já devem ter terminado.

Patrick sorri para Ruby que ainda estava envergonhada pelo mal-entendido. O loiro segue a diretora que elogia Charlotte.

   -Vocês duas são irmãs?

   -Sim, senhor.

   -Vocês são parecidas.

   -Todos dizem a mesma coisa.

O sinal bate e o corredor se enche de crianças com suas mochilas de rodinhas e gritaria. Alguns meninos disputavam corrida até o portão de entrada. Charlotte sai da sala com outras meninas, Patrick reconhece uma delas. Madison e Charlotte conversavam com outra garota com sardas. Charlotte abre um enorme sorriso ao ver o pai.

   -Papai! – ela grita no corredor quase vazio e sai correndo ao seu encontro.

   -Oi, meu amor.

Patrick pega a menina que pula em seus braços. O loiro beija sua bochecha e depois recebe um beijo da filha.

   -Como foi seu primeiro dia na escola?

   -Foi demais, papai! A Madison também está na mesma sala que eu e eu fiz uma amiga nova, o nome dela é Abbie.

   -Que legal. Olá meninas – Patrick diz para as meninas que se aproximaram.

   -Olá – elas dizem juntas – Temos que ir, Lotte. Até amanhã – Abbie se despede.

   -Tchau, Lotte – Madison também se despede.

   -Vamos também? – Charlotte assente – Obrigado, diretora.

   -Eu que agradeço e me desculpe mais uma vez pelo mal-entendido.

   -Sem problemas – Patrick sorri.

   -Tchau diretora Rachael.

   -Tchau Charlotte.

   -Tchau – Patrick se despede.

Charlotte começa a falar sobre tudo o que aconteceu, Patrick disfarça, mas ficara um pouco preocupado com o que acontecera no início da aula.

 

 

 

   -Pronto – Patrick estaciona o carro – Vamos pegar o Barney e uma roupa para você.

   -Por que a porta está aberta, papai?

Patrick olha para a casa, a porta da frente estava escancarada e não era para ninguém estar ali.

   -Eu vou ver – o loiro solta o sinto de segurança – Não desça do carro, não importa o que aconteça, está bem?

Charlotte assente. Patrick desce do carro e se aproxima da casa. A porta não parecia ter sido forçada e parecia que alguém estava na cozinha. Patrick caminha sem fazer ruído, Barney também não estava na sala. Patrick pega um vaso que estava com as tulipas que dera a pete, precisava de uma arma e o vaso era a única opção. Um barulho vem da cozinha, alguém tosse e espirra em seguida.

   -Droga! – a pessoa xinga.

Patrick estranha. Chega a cozinha sem se preocupar em ser notado.

   -O que você está fazendo aqui?

O copo com um líquido amarelado cai no chão e se espalha pela cozinha.

   -Patrick! – ele leva a mão ao peito, sua voz rouca quase não dá para ouvir direito – Que susto!

   -Desculpa – o loiro diz sorrindo – Pensei que você estivesse no hospital. Você está bem?

   -Eu estou gripado e com a garganta bem inflamada – Pete engole a saliva sentindo a garganta reclamar – O adam insistiu para que eu voltasse para casa.

   -Ele tem razão, você está mal – o loiro se aproxima e toca o rosto do moreno. Pete usa um pedaço de papel higiênico que estava em cima da mesa para limpar o nariz – Você está ardendo em febre. O Adam fez muito bem em te mandar voltar para casa.

   -Eu estou bem – Pete insiste em afirmar – Só estou com dor no corpo, mas nada que seja insuportável. Só que... eu acabei de quebrar a própolis para melhorar a inflamação e era o único que eu tinha – Pete tosse no final da frase.

   -Claro que não está. Deve ser sido por causa daquele desafio bobo de ontem – Patrick acaricia o rosto quente de Pete, seu olhar preocupado deixava o loiro fofo – Eu vou cuidar de você.

   -Não precisa, Patrick, sério. Onde está a Charlotte.

   -Ela está...

   -Eu estou aqui, papai! – Charlotte interrompe o loiro e abraça o moreno – O que foi, papai? Pensamos que alguém tinha entrado aqui.

   -Não, ninguém entrou. O papai só está gripado.

   -O que você acha da gente cuidar dele? – Patrick supõe.

   -Vamos brincar de médico! – Charlotte diz animada.

   -Não precisa. Eu só vou procurar um outro remédio e dormir um pouco. Você pode ir passear com o seu pai.

   -Não, papai, a gente vai cuidar de você – Charlotte diz.

   -Vem, eu vou te colocar na cama. Você precisa se agasalhar – Patrick pega na mão do moreno.

Charlotte sente Barney arranhar sua perna e a menina pega o filhote no colo.

   -Oi, Barney! O papai está doente, temos que cuidar dele – a menina sobe as escadas juntos dos rapazes.

 

 

 

Pete deita na cama, seu corpo treme de leve e, apesar do clima ameno do dia, sentia grande frio. Patrick pega um grosso cobertor de dentro do guarda-roupa e cobre o moreno. Pete estava com o nariz levemente vermelho e estava extremamente rouco, Patrick não gostava de ver o moreno naquele estado. Sentia-se causador pelo moreno ter ficado doente.

   -Você já comeu? – Patrick ajeita o cobertor nas costas do moreno para que não pegasse qualquer friagem que passasse pelas brechas da janela fechada.

   -Não – o moreno responde quase inaudível.

   -Tomou algum remédio?

   -Eu trouxe um antibiótico, está na minha bolsa. Eu ia tomar, mas não de estômago vazio – Pete tosse pelo esforço de falar – Mas tomei um remédio para a febre e a dor no corpo.

   -Tudo bem, eu vou preparar algo para você e para a Charlotte.

   -Sério? Você cozinhando? – Pete sorri e depois tosse.

   -Ah, nunca é tarde para aprender, não é? – ele cobre ainda amis o moreno.

Pete assente. O moreno parecia tão vulnerável com o nariz avermelhado e todo enrolado dentro daquele tecido grosso quentinho. Patrick sorri.

   -Chegamos – Charlotte entra no quarto com Barney e sua maleta de enfermagem de brinquedo – Muito bem, papai, nós vamos cuidar de você.

Charlotte ficava pequenina com um dos jalecos extras de Pete, ela abre a maleta tendo tudo o que precisava para a consulta, com um chapéu de enfermeira com uma cruz desenhada e o estetoscópio verdadeiro de Pete, Charlotte retira tudo o que iria precisar.

   -Você não vai aplicar uma injeção em mim, não né?

   -Se não for preciso, não. Mas depois você pode ganhar um pirulito – Charlotte retira um palito de picolé de dentro de um pote – Vamos, papai, abre a boca para eu te examinar – a menina diz subir na cama.

   -Bom, então eu não vou atrapalhar sua consulta. Qualquer coisa, eu vou estar na cozinha.

Patrick se levanta, Charlotte examina pete e Barney mordia uma das pontas do cobertor deitado ao lado dos pés de Pete. Patrick sorri e deixa o quarto.

 

 

 

Cenouras, batatas, tomates, brócolis e outros legumes. A geladeira estava cheia de saúde e sem nada industrializados com o modo de preparar atrás nos rótulos. Seria mais difícil do que pensava.

Patrick fecha a geladeira. Nos armários não haviam sopas prontas, pensando bem, dar a pete algo industrializado não seria bom. Patrick pega o celular, a Internet seria para sua professora.

Encontrara uma receita básica de uma canja de galinha, já que sempre era bem-vinda quando alguém estava gripado. Patrick separa os ingredientes e segue a receita passo a passo. Enquanto a sopa ainda estava cozinhando, o loiro vai até o quarto. Charlotte comia alguns biscoitos e contava como havia sido a escola. Pete ouvia, mas parecia cansado demais para aprestar totalmente atenção no que a menina dizia.

   -Filha, por que você e o Barney não vão lá para sala assistir desenho? – Seu pai precisa descansar.

   -Tá bom, papai – Charlotte beija o moreno e o loiro e desce da cama – Vamos, Barney.

A menina pega o filhote no colo e obedece ao loiro. Pete pisca devagar e se cobre ainda mais, Patrick se senta na cama e acaricia os fios negros. O loiro pega o termômetro da boca do moreno.

   -A febre abaixou, mas você ainda está quente.

Pete pisca mais uma vez, o carinho que Patrick fazia em sua cabeça o deixava sonolento.

   -A sopa já está quase pronta.

Pete abre os olhos ao ouvir a voz do loiro.

   -Eu não estou com fome... Só estou cansado e com a cabeça querendo doer.

    -Você precisa comer. Eu vou ver a sopa e já trago os remédios para você.

O moreno assente de leve já de olhos fechados. Patrick sorri.

 

 

 

Pete ouve alguém o chamando. O cheiro de legumes e frango invade sem ser convidado em suas narinas e o estômago ronca em resposta. Pete abre os olhos, Patrick estava ao seu lado com um prato e um pano.

   -Tive que esquentar a sopa outra vez, você dormiu quase a tarde toda.

Pete olha para Patrick tentando se localizar dentro do próprio quarto.

   -Que horas são? – o moreno questiona passando a mão sobre o rosto.

   -São cinco e trinta e quatro. E você não comeu nada, então eu trouxe para você – Patrick enche uma colher – Não está quente, está uma delícia segundo a Charlotte.

Pete se senta na cama e se inclina, Patrick coloca a colher dentro de sua boca. O gosto do tempero agrada seu paladar. Não estava muito salgada e nem sem sal, os legumes estavam bem cozidos e a carne do frango estava macia.

   -Está ótima.

   -Que bom que gostou. Não está digna de concorrer ao Master Chef, mas dá para comer.

Ambos dão um risinho. Patrick coloca outra colher na boca do moreno.

   -Onde está a Charlotte? – Pete pergunta depois de engolir.

   -Está lá em baixo desenhando – Patrick prepara outra colherada.

   -Você não precisa fazer isso por mim.

   -Eu não vejo problema nenhum. Eu gosto de cuidar de você. Ninguém é de ferro, Pete, e até mesmo você que gosta tanto de cuidar dos outros – Patrick coloca a colher na boca de Pete – Tem que ser cuidado também.

Pete termina de comer sem dizer mais nada. Toma os remédios e Patrick volta a cobri-lo. Sem sono e satisfeito, o moreno pensa em como o Patrick estava se esforçando em reconquistá-lo. Sendo atencioso e isso parecia ser tão natural que ficava difícil de acreditar que tudo havia acabado. Ao contrário do que pensava, não estava acostumando a ficar sem o loiro. Mas o desejava cada vez amis mesmo que sua consciência o alertasse de tudo o que Patrick havia feito.

Só sabia que pensar e repensar em sua decisão de não querer mais o loiro só o deixava ainda mais confuso. Seu corpo queria o loiro e seu coração clamava por ele toda as vezes que se sentia sozinho. Sentia-se muito só ultimamente. Sua mente gritava berrava escandalizava cada vez que Patrick poderia tê-lo traído, todas as promessas que Patrick havia prometido e não comprido, em todas as vezes que queria ouvir um eu te amo sair daqueles lábios rosados. Que demoraram para dizer. Mas que no final, mesmo com tudo acabado se tornado em ruínas fantasmagóricas em seu coração ferido, eram ditas em forma de carinho. Tarde demais, mas mesmo assim tão lindas e tão verdadeiras. E tudo era tão confuso.

Pete afasta tais pensamentos e pega um livro para ler. Mas no fundo sabia que o problema estaria lá. Esperando-o para que pudesse resolvê-lo.

 

 

 

Patrick termina de lavar a louça do jantar, Charlotte ajuda o pai enxugando a louça por vontade própria.

   -Obrigado, filha – o loiro enxuga as mãos no pano de prato – Agora vai escovar os dentes e se arrumar para dormir.

   -Tudo bem, papai. Posso contar uma história para o papai?

   -Claro, querida.

Charlotte sobe as escadas, Patrick termina de guardar a louça onde a Charlotte não alcançava.

   -Pensei que você tivesse ido embora.

   -Eu disse que iria cuidar de você – Patrick sorri mesmo de costas e fecha o armário.

   -E o seu trabalho? – Pete funga e limpa o nariz com papel higiênico.

   -Eu avisei a Alissa que e ela remarcou para amanhã e reunião chata de negócios. Por que você está fora da cama?

   -Ainda bem que é apenas uma gripe, senão eu ficaria atrofiado na cama por você não me deixar fazer anda – Patrick dá um risinho – Eu só vim beber água. Pode me dar um copo?

Patrick obedece e lhe entrega o copo que acabara de guardar. Pete o enche de água e bebe grandes goles mesmo que a garganta reclama. O moreno sente as mãos do rosto em seu rosto.

   -Sua febre passou. Se sente melhor?

Pete assente.

   -Sim.

Patrick sorri envergonhado e desvia o olhar. Estar tão perto de Pete era difícil de se controlar. A preocupação some de seus olhos cinzas que tomam um ar de timidez. Pete tenta não sorri o que é inevitável. Patrick estava sendo carinhoso. Mas lá no fundo, a falta de confiança despertava sexto sentido do moreno.

   -A Charlotte quer contar uma história para você dormir. Ela foi escovar os dentes.

   -ela passou no quarto e me disse. É melhor eu subir, ela já deve estar me procurando.

   -É, claro – Patrick fica sem graça.

Ideia tola que tivera achando que seria convidado para ficar.

   -Papai, vamos, eu vou contar uma história para você – Charlotte desce com um livro em mãos.

   -Eu já vou. Qual você vai me contar?

   -“Peter Pan” – Charlotte mostra o livro – Era a historinha preferida do Donnie.

   -É, então vamos.

   -Vem, papai – a menina chama o loiro – Vem ouvir também.

   -Ah... Já está tarde, Lotte. É melhor eu ir.

   -Vem, Patrick. A nossa pequena vai contar uma história para a gente.

   -Vem, papai.

   -Tudo bem – Patrick diz hesitante – eu vou trancar a porta.

   -Ok, a gente te espera lá em cima.

Pete sobe as escadas com a menina no colo, Patrick vai até a sala e tranca a porta. Ficara feliz pelo convite, assim ficaria mais perto do moreno e da filha. Pete não demonstrara ressentimento, talvez suas atitudes tivessem quebrando aos poucos os muros que pete construíra em volta de seu coração.

Barney dormia no sofá e recebe um afago do loiro.

 

 

 

Charlotte cobre os dois, Patrick sente um arrepio ao estar tão perto do moreno. Pete morde o lábio inferior, o loiro estava perto demais e desde o que acontecera na cozinha, ficar tão próximo de Patrick despertava desejos que não deveria existir.

Charlotte se senta no meio dos dois e abre o livro. A menina conta a história sem demonstrar dificuldade em ler, apenas algumas palavras. Assim que termina, Charlotte beija casa um dos pais e diz boa noite.

   -Boa noite, querida – Pete diz e beija a menina – Obrigado por contar a história para mim.

   -Agora sou eu que vou te colocar na cama – Patrick diz se levantando – Vem.

   -Me leva de cavalinho?

   -Sobe aqui.

Patrick fica de costas e Charlotte cruza os braços ao redor de seu pescoço, Patrick segura as pernas da menina ao redor da cintura. O loiro a leva para o quarto e Charlotte ri, assim que entram no quarto Patrick a deita na cama e ajeita a menina. Charlotte abraça o urso que Adam lhe dera e Patrick beija a testa da menina.

   -O Donnie também quer beijo.

   -Oh, desculpe, Donnie – Patrick beija o urso.

   -Pronto? – Charlotte assente – Boa noite, minha menina.

Patrick acaricia a cabeça lisa de Charlotte e se levanta apagando a luz do quarto.

   -Papai – Charlotte o chama e Patrick acende a luz.

   -O que foi, querida?

   -Você vai dormir com o papai?

   -Eu... eu acho melhor não.

   -Mas ele está doente. Quando eu ficava muito mal, o papai dormia comigo. Dorme com ele, o papai vai gostar e vocês podem fazer as pazes.

   -Tudo bem, meu amor, agora dorme, está bem?

   -Boa noite, papai.

   -Boa noite, filha – Patrick apaga a luz e encosta a porta.

 

 

 

Pete dormia, enrolado no cobertor até o pescoço. Patrick o observa dormir. Queria muito deitar ao seu lado e abraça-lo, seguir o conselho da filha. Sentir o corpo quente de pete junto ao seu, inalar o cheiro do moreno e poder ficar abraçado a noite toda.

O loiro não resiste. Seu carinho e sua vontade de ter o moreno nem que seja por uma noite, mesmo arriscando tudo o que já havia conseguido da confiança de Pete, iria seguir o conselho de Charlotte e seu coração. Patrick acaricia os fios negros de Pete e beija-lhe a bochecha.

Caminha devagar sem fazer barulho até o lado vazio da cama. Descalço e já sem o blazer, o loiro levanta o cobertor devagar para não acordar o moreno. Deita-se na cama com cautela e se aproxima do moreno. Pete ainda dormia, sereno e sem perceber sua aproximação. Seu desejo aumenta quando se aproxima.

O loiro se acomoda, encaixando o corpo junto ao do moreno. Com uma das mãos debaixo do travesseiro e de conchinha com o moreno, o loiro pousa o outro braço sobre o tronco de Pete e entrelaça os dedos. O loiro relaxa e encosta a cabeça no travesseiro. Pete funga e afunda ainda mais a cabeça sobre o travesseiro. O coração de Patrick gela, mas Pete não se mexe outra vez. Continuava em um sono pesado. Patrick respira devagar aliviado e o abraça forte se aconchegando ainda amis seu corpo com o do moreno. Inspirando o cheiro do moreno, o loiro fecha os olhos. Patrick o beija na nuca, matando a saudade que sentia em não poder dormir abraçado a Pete como tanto fazia.

   -Boa noite, meu moreno. Eu te amo – o loiro sussurra.

Patrick fecha os olhos e adormece com um sorriso bobo no rosto.

Pete abre os olhos, não estava dormindo. Apenas acompanhou os passos do loiro com os outros sentidos. Podia sentir a respiração de Patrick na nuca, seu corpo encostado ao seu e, principalmente, os dedos entrelaçados. Era inexplicável a forma de como se encaixavam tão bem. Ouvira o que o loiro dissera. E por pouco, também diria que o amava.

Sentia a falta, e não negaria, de ter o loiro o abraçando daquela forma. Embora não admitisse em palavras. Só não queria que a saudade interferisse em sua decisão. O que já estava ficando difícil de controlar.

O moreno relaxa o corpo se aconchegando ao loiro em suas costas. Sentia-se protegido e bem cuidado. Amado. Deitados daquela forma, Patrick transmitia carinho. Sentimento. Uma coisa que Patrick, mesmo estando traindo-o, nunca deixara faltar.

A dúvida ainda rondava seu coração. Patrick poderia mentir outra vez. Mas... Queria parar de desconfiar sempre do loiro. Haviam terminado e deram um tempo que parecia não estar sendo comprido, mesmo trazendo momentos tão bons como aqueles. Talvez, já estivessem separados por muito tempo.

Pete acaricia os dedos de Patrick. Pensar antes é bom, mas pensar demais impede de agir. E as maiores loucuras, aquelas que jamais esquecemos são feitas sem pensar.

Pete escolhe parar de pensar tanto, entrelaça os dedos com os do loiro e puxa o braço de Patrick para debaixo do seu, fazendo com o que as mãos unidas ficassem perto de seu coração. Pete suspira, fecha os olhos e logo adormece.


Notas Finais


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bjjo bjjo.


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