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História Where Is Your Boy Tonight? - What you're doing to me, mon chéri.


Escrita por: carlinhaduda

Notas do Autor


Hey Lindas!!

Como vocês estão???

Mais um cap para vocês, espero que gostem. ♥♥♥

Capítulo 40 - What you're doing to me, mon chéri.


Fanfic / Fanfiction Where Is Your Boy Tonight? - What you're doing to me, mon chéri.

A campainha toca e Pete abre a porta. Ainda era oito e meia da noite.

   -Como vai meu paciente?

   -Entre, Adam. Eu estou bem.

   -Oi, tio Adam!

   -Oi, Lotte – Adam abraça a menina – Como foi seu dia?

   -Aceita um suco, Adam?

   -Claro.

Pete vai até a cozinha.

   -Foi divertido. Eu fiz muitos amigos na escola e depois eu fui para a casa do meu pai, a gente brincou muito e meu pai me deu uma casa de bonecas. Na casa dele tem uma piscina bem grande e ele vai me ensinar a nadar.

   -Que dia cheio. Que bom que você se divertiu.

   -Tio, Adam, posso te fazer uma pergunta?

   -Claro. 

   -Você brinca de sexo?

Pete que vinha bebendo um gole do suco se engasga.

   -Char-Charlotte! – ele tenta falar em meio a tosse.

   -E-Eu? Charlotte, que pergunta é essa? – Adam fica envergonhado – Dá onde você tirou isso?

   -Meus pais brincavam de sexo e eu queria saber se você brincava com eles. Eles não me deixam brincar. 

   -Charlotte, o que foi que eu falei para você? – Pete já havia melhorado e coloca os sucos na mesa de centro.

   -Eu só queria saber, papai.

   -O que o seu pai quer dizer é que não se deve sair por aí perguntando isso as pessoas, Charlotte.

   -Mas se é uma brincadeira, por que eu não posso perguntar?

   -Porque é uma brincadeira... De esconder – Pete encara Adam com cara de quem pergunta o que aquilo significava.

   -Igual esconde-esconde?

   -Igual esconde-esconde. Ninguém pode saber que se brinca dessa brincadeira – Adam explica.

   -Por isso que eu não vejo ninguém brincando de sexo?

   -Exatamente – Pete entra na conversa – Ninguém pode saber e eu já disse que não quero você falando disso para ninguém.

   -Tudo bem, agora eu entendi.

   -Boa menina – Adam a elogia.

   -Por que você não vai lá em cima arrumar suas coisas para amanhã? – Pete sugere – Já está ficando tarde e você deveria ir para cama.

   -Tudo bem, papai. 

   -Você quer que eu conte uma historinha? – Adam se oferece.

   -Quero.

   -Então vamos – Adam pega a menina no colo.

 

 

 

   -Vocês estão roubando! – Patrick grita de raiva e joga as cartas na mesa.

   -Você que não está aprestando atenção no jogo – Joe diz.

   -Não, vocês estão roubando que eu sei. Eu embaralho as cartas dessa vez.

   -Mas é a minha vez – Andy diz.

   -Não, me passa para cá.

Patrick junta todas as cartas e começa a embaralhar. Sua cueca estava apertada o que incomodava bastante e ainda havia aquela inquietação e o azar no jogo. Joe bebe um gole da cerveja.

   -Você está bem?

   -Sim – diz o loiro embaralhando tudo mais uma vez.

   -Você para nervoso – Andy comenta.

Patrick ajeita a calça.

   -Eu estou bem, Andy.

O loiro reparte o baralho e distribui as cartas. Cada um dos amigos via a jogada. Joe sorri de lado.

   -Quem começa?

   -Pode ser você, senhor Nervosinho.

Patrick joga a primeira carta na mesa e em seguida se ajeita na cadeira a procura de uma posição mais confortável que não fizesse que o jeans o desejar ter uma ereção.

   -Você realmente está bem? – Joe pergunta.

   -Não. Minha calça está coçando.

   -Isso não é normal.

   -Deve ser alergia do sabonete, Andy.

   -Ou é outra coisa – Joe provoca.

   -Como o quê, por exemplo?

   -Falta de sexo.

   -Por favor! – Patrick reclama.

   -Faz sentido – Andy comenta – Você não tem saído mais? 

   -Não. E não é por falta de sexo.

   -Tem certeza? Você nunca mais saiu com a gente para se divertir e aposto que você não foi mais naquele prostibulo que você frequentava. E sem dizer que você não tem mais nada com o Pete.

   -Não é falta de sexo, Joe. É alergia. Vamos voltar ao jogo? – diz o loiro se ajeitando mais uma vez.

 

 

 

   -Ela dormiu – Adam volta a sala.

Pete desvia a atenção da TV para o amigo.

   -Que pergunta foi aquela, Pete?

   -Não me pergunte. Você não adivinha o que aconteceu: Charlotte estava brincando com lubrificante.

   -Como isso?

   -Patrick deu a ela um cachorro e ela queria colar lacinhos na cabeça dele, só que ela usou lubrificante ao em vez de cola. Aí você já imagina no que deu.

   -Imagino a sua cara – Adam ri sentado no sofá.

   -Realmente foi engraçado, mas agora tenho que tirar isso da cabeça dela.

   -E como o Patrick reagiu nessa hora?

   -Ele foi paciente. Mas depois, nos agarramos na cozinha.

   -Espera aí, nós? Pensei que você não quisesse mais nada com ele.

   -E eu não quero. Eu só... Só aconteceu. Ele começou a me beijar e me prensar contra a parede e me provocar, Adam, quase que eu não resisto!

   -E você teve vontade de levá-lo para cama? – Adam tinha um olhar safado.

 

 

 

   -Merda! – Patrick grita mais uma vez, havia perdido a quinta jogada.

   -Vai me dizer que estamos roubando de novo? – Joe pergunta.

   -Eu vou pegar mais cerveja – Andy se levanta e vai até a cozinha.

   -Eu só estou com azar.

   -E com a calça apertada – Joe dá um risinho.

   -É alergia, Joe. É difícil entender? – o loiro ajeita a calça.

   -É difícil aceitar que tesão mudou de nome.

   -Tudo bem – Patrick levanta as mãos se rendendo – Eu estou com um enorme tesão, satisfeito?

   -Virou homem para admitir, Patrick? – Andy entra e entrega as garrafas de bebida.

   -Só vou dizer que não sou eu quem vai aliviá-lo – Joe brinca abrindo sua garrafa.

   -Por que você não se livra disso já que o incomoda?

   -Não é fácil como se pensa – Patrick bebe um gole da bebida.

   -Claro que é. Existe prostitutas que cobram barato para um simples boquete.

   -Não estou tanto necessitado assim, Joe. É só um incomodo.

   -A quanto tempo que você não transa? – Andy quis saber.

   -Desde que eu me separei do Pete.

   -E isso já faz quanto tempo? – Perguntou Joe.

   -Uns... Dois ou três meses. Acho que dois.

   -Dois meses sem uma trepada? Cara, o que você tem não é apenas um enorme tesão – Joe diz.

 

 

 

   -Não tem nada a ver com isso, Adam.

   -Ah, não? Você estava quase gozando aí dizendo tudo aquilo do Patrick.

   -O Patrick tem pegada e já fomos namorados, ele sabe me provocar.

   -E pelo jeito sabe te acender muito bem – Adam ri.

   -Isso não tem graça. E não iriamos para a cama, eu ia mandar ele parar e ficar longe de mim, Charlotte podia aparecer na cozinha a qualquer momento.

   - Ele iria te comer de café da manhã? O loirinho estava mesmo com fome! – Adam ri alto.

   -Adam, me respeita! – Pete acerta uma almofada na cara de Adam.

   -Eu estava brincando, mas seja sincero comigo e com você mesmo, você queria ou não o Patrick?

Pete pensa um pouco. Sabia a resposta de cór, mas não iria admitir.

   -Talvez.

   -Talvez mais para sim ou talvez mais para não?

   -Sua pergunta não tem lógica.

   -Apenas responde, Pete.

   -Talvez mais para... Sim.

   -Viu? Você ainda o ama.

   -Eu não disse isso. O fato de eu querer transar com o Patrick não quer dizer que eu amo ele.

  -Para mim, isso quer dizer a mesma coisa. Você deveria dar outra chance a ele enquanto ele ainda bate na sua porta. Ninguém pode esperar para sempre, muito menos um loirinho ninfomaníaco como o Patrick. 

   -Eu vou resolver isso, só não quero tomar uma decisão precipitada.

   -Você tem que deixar de ser tão certinho, Pete. Você nunca transou com alguém na primeira noite que se conheceu?

   -Eu não sou Adam Lambert da vida – Pete ironiza.

   -É claro que tem transa que eu me arrependo de ter feito, mas algumas realmente foram muito boas. Você deveria tentar. Quem sabe sair dessa zona de conforto que é se proteger do Patrick ou deixar o coitado do amiguinho dele de escanteio, te faça escolher mais rápido? Não estou dizendo que tem que ser com o Patrick, mas pode ser qualquer um. Além disso, há quanto tempo você não transa?

   -Dois meses. Desde quando eu me separei do Patrick.

   -Meu amigo, é melhor você se apressar. Seu amiguinho está ansioso por isso.

 

 

 

   -Não posso sair por aí e transar com a primeira pessoa que eu ver.

   -Como você consegue? Dois meses! – Joe se espanta – Você não conseguia ficar um dia sem uma trepada, nem que seja apenas uma rapidinha.

   -Eu estou orgulhoso de você, Patrick. Mesmo sendo pisado, jogado de lado e sendo completamente ignorado pelo Pete, você conseguiu ser fiel a ele. Meus parabéns.

   -Andy, isso realmente não ajuda – Patrick suspira tentando se controlar.

   -Como você sobrevive? Dois meses, cara... – Joe parecia realmente preocupado.

   -Eu não vou contar a vocês.

   -Ajoelhou tem que rezar, Stump. Conta como você faz?

   -Prometem não rir?

   -Prometemos – Andy e Joe dizem juntos.

   -Eu me masturbo imaginando eu transando com o Pete.

Os amigos o encara em silêncio. Joe começa a rir do nada.

   -Você está de brincadeira? Quanto anos você tem, Patrick?

   -É sério que você faz isso? – Andy questiona.

   -Qual é o problema? Isso tem me ajudado e muito a me controlar, mas não está mais sendo o suficiente. Eu preciso de uma pessoa de verdade. Eu realmente preciso do Pete.

   -Isso é estranho – Andy comenta.

   -Principalmente quando se tem mais de vinte anos e pode ter quem quiser na cama – Joe diz em seguida.

   -Eu só quero uma pessoa e não qualquer uma. E além disso, eu jurei fidelidade ao Pete, por isso que não estou saindo para ficar com qualquer pessoa por aí. 

   -Então você quer reconquistar o Pete usando anel de castidade? É uma boa ideia – Joe conclui.

   -Espero que funcione, porque já não estou conseguindo me controlar mais.

 

 

 

Pete acorda com a campainha tocando. Faltava dez minutos para o relógio despertar e alguém interrompe seus últimos minutos em sua cama. Mesmo contrariado, Pete se levanta e vai até a porta.

Patrick se depara com um moreno de samba-canção preto, descalço e sem camisa. O corpo em forma, as tatuagens a mostra. Ainda havia aquela no baixo ventre do moreno dividida ao meio pela vestimenta. Os fios negros estavam bagunçados e os olhos ambares cheios de sono e incomodados com luz que vinha de fora. Patrick estava novamente com seu probleminha lá embaixo.

   -Patrick?

   -O-Oi... 

   -Entre – Pete dá passagem e o loiro entra.

   -Eu só vim trazer o caderno da Charlotte. Ela acabou esquecendo no quarto ontem.

Patrick desce o olhar observando cada centímetro de pele exposta de Pete. O moreno passa a mão sobre os fios negros tentando ajeitá-los, Patrick queria bagunçar ainda mais só para ver cada músculo do moreno se mexer conforme ele levanta o braço.

Pete percebe o olhar desejoso do loiro. Patrick lambe os lábios e seu olhar desce preguiçosamente pelo seu corpo moreno e para em um lugar aonde não devia.

   -Patrick?

O loiro o olha como se tivesse sido pego com a boca na botija.

   -O caderno – o moreno pede.

   -Ah, sim. Aqui está.

Patrick estava sem jeito. Como um ratinho encurralado enquanto ele era o gato preste a dar o bote. Se era divertido provocá-lo, provocar Patrick era ainda melhor. Pete passa a mão pelo o antebraço de Patrick e desliza até pegar o caderno em sua mão. Patrick engole em seco com o toque, seu corpo começa a transmitir sinais que eram impossíveis de controlar com Pete daquela forma em sua frente. Quase nu.

   -Obrigado – Pete agradece e coloca o caderno na mesa de centro – Sabe, eu estive pensando – Pete se aproxima e Patrick dá um passo para trás – Você disse que estava se guardando para mim, isso é verdade? 

   -Si-Sim... – Patrick geme sentindo o moreno bem próximo.

Patrick estava ofegante e seu corpo formigava. Podia sentir o calor emanando do corpo de Pete ou era o seu que estava prestes a incendiar a sala da casa do moreno. Sua respiração estava entrecortada e nem sabia o porquê.

O loiro abre os olhos, o rosto de Pete estava bem próximo ao seu. Os olhos de mel estavam ainda mais vivos como o sol ao se pôr que coloria o céu de laranja. A boca do moreno estava bem perto e Pete não tinha mal hálito. Mas transmitia uma energia selvagem ao aspirar seu cheiro no pescoço. Cada pelo de seu corpo se arrepia ao sentir a respiração de Pete em sua pele.

Patrick estava pronto para perder os sentidos e ele nem o tocara. Nem mesmo um beijo e Patrick já podia entrar em colapso. Era divertido provocá-lo. Ver sua expressão de sofrimento e implorar por mais, chegava a ser até masoquista. 

   -Isso é interessante... – Pete usa a voz extremamente sensual e rouca no ouvido do loiro.

Patrick estremece. Pete já estava cem por cento, mas a voz rouca era um charme que usava sempre que queria ir para a cama. Algo que ele não resistia. Não havia nada que o impedisse dar passos para trás e se afastar do moreno, mas não queria de jeito nenhum se ver livre da teia de sedução que Pete tecia. 

   -Eu só quero você, Pete... E farei o impossível para te ter... – Patrick diz baixinho fazendo com o que Pete se inclinasse mais para poder ouvi-lo.

Com isso a pele quente do peito de Pete encosta em seu peito. O desejo queima em suas veias e cada segundo ficava difícil respirar ou controlar a ereção que se formara sobre sua calça. Um dos mamilos de Pete acaricia sua camisa social. 

   -O impossível? Até mesmo não transar com ninguém? Tudo isso por mim?

Patrick o olha nos olhos.

   -Tudo isso e muito mais – o loiro tenta soar firme.

   -Tudo isso e muito mais – Pete repete.

O moreno pega a mão do loiro que tremia e a coloca sobre o próprio corpo. Patrick engole um gemido e fecha os olhos enquanto sua mão ficava entre o corpo de Pete e a mão do moreno. Desliza desde o ombro passando pelo mamilo de Pete, Patrick imaginava aquele caminho o tempo todo. Patrick continua deslizando até chegar na boca da samba-canção.

   -Tudo isso... – Pete sussurra com os lábios roçando seu maxilar – E muito mais...

Então Pete fez algo que o fez perder toda a sanidade que o loiro poderia ter em todas suas encarnações. Com o indicador, ele levanta o queixo do loiro e chupa seu papinho. Patrick solta um longo gemido e abraça o corpo de Pete. O moreno morde e Patrick estremece em seus braços. Pete lambe o local subindo em direção aos seus lábios, mas não o beija.

O despertador toca no andar de cima e Pete se afasta. Patrick ainda estava em torpor e Pete tinha um sorriso completamente sarcástico.

   -Acho melhor você voltar para a sua casa.

Pete sobe ao quarto e desliga o aparelho. Deita na cama e relaxa, passando a mão sobre o corpo como Patrick acabara de fazer. Um sorriso brota em seus lábios, ainda tinha o mesmo efeito em Patrick assim como o loiro tinha sobre ele. Pete não estranha o volume da samba-canção. Pelo contrário, até gostou se sentir de tal forma. Se sentia vivo novamente.

 

 

Patrick corre até o quarto no intuito de não perder o controle e subir as escadas até o quarto de Pete. Ainda respirava sofrido e nem era por causa de sua pressa. Ele encosta a testa sobre o volante e tenta recuperar os sentidos sãos. 

O loiro aperta o grande volume que fazia sua calça ainda mais justa e apertada. O aperto o faz ter pensamentos maliciosos e o incentivava a voltar para dentro da casa e colocar todos os pensamentos em prática, mas havia algo errado.

A calça estava completamente molhada.


Notas Finais


bjjo bjjo.


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