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História Wheres L0v? - New Job


Escrita por: KimSeuk

Notas do Autor


Galera, desculpe a demora ><
Estou viajando para o interior e conseguir internet aqui é uma maravilha ^^
Mas estou aqui de volta para satisfazer a curiosidade de vocês :)
Esse capítulo ficou meio chatinho, mas ele vai desencadear uma coisa muito engraçada *--*

Bora parar de enrolação...
Boa leitura :))

Capítulo 23 - New Job


Fanfic / Fanfiction Wheres L0v? - New Job

 Pedi para Kim Joon ir embora e nos deixar sozinhas, pois senão minha tia poderia não querer falar muitas coisas.

- Tia! Tudo bem com você?- Disse me abaixando e a abraçando com cuidado.

-Cha Hun, por que você está em casa esta hora?- Perguntou assustada em me ver.

-Isso não importa agora. O que importa é o motivo de você estar nesse estado e o porquê daqueles homens estarem saindo daqui de casa- Disse me afastando um pouco.

-Querida a ultima coisa que quero nesse momento é te contar o que está acontecendo e relembrar todas as coisas horríveis que eu passei- Disse minha tia com uma lágrima no rosto.

-Tudo bem tia, mas você não pode deixar de me contar o que aconteceu. Agora vá se deitar, que eu vou lhe preparar um chá de camomila- Disse a levantando.

-Obrigada- Disse indo para o quarto devagar.

Depois que ela fechou a porta comecei a procurar o chá no meio da bagunça que aqueles homens haviam feito.

No final acabei encontrando o chá debaixo do sofá da sala.

O que tinha acontecido ali?

Quando estava procurando um bule, que estava dentro do forno, encontrei alguns envelopes dentro, pelo que me parecia algumas contas.

Como eu achava que para entender aquela situação aqueles envelopes poderiam ajudar, resolvi abri-los.

Meus olhos começaram a saltar para fora. Os valores de cada envelope eram cada vez mais exorbitantes. Pareciam empréstimos.

Quando ia abrir o próximo envelope, minha tia chegou à cozinha e tomou todos da minha mão.

-O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO MEXENDO ONDE NÃO DEVE- Gritou minha tia.

-De quem são essas contas?- Disse séria.

-Não é da sua conta!- Disse saindo para o quarto e fechando a porta.

-Essas contas são suas, não são?- Disse chegando perto da porta.

Ouve um silêncio.

-Você deveria ter me contado que estava passando por dificuldade. Eu aqui sempre reclamando da minha vida e você aqui tendo mais dificuldades que eu. Eu sinto muito. Eu posso te ajudar a pagar essas contas, eu sei como é difícil lidar com agiotas, você sabe muito bem a época que meu pai passou por isso. Não quero saber seus motivos, eu apenas quero ajudar. Estou morando aqui já faz um tempinho, e pelo visto só estou piorando a situação. Eu posso arrumar um emprego e...

-Não, você não vai se envolver nisso. Eu quero você apenas focada no estudo, eu vou dar um jeito de pagar essas contas- Disse minha tia abrindo a porta abruptamente.

-Mas tia..

-Nem mais nem menos- Disse encerrando o assunto.

-Tudo bem eu não vou trabalhar- Disse cruzando os dedos atrás das costas.

***

Depois que eu e minha tia “tentamos” arrumar um pouquinho o que os agiotas destruíram, resolvi ir até uma agência de emprego, procurar algum que não precisasse de ensino médio completo.

-Tia, eu vou sair um pouco para tomar um ar fresco. Quer alguma coisa do supermercado?- Disse pegando minha bolsa.

-Não precisa, eu vou organizar meu quarto, na hora que você chegar você toca a campainha quatro vezes, para eu ter certeza que é você.

-Okay, até então- Disse fechando a porta.

Agora sou eu e mais um mundo inteiro de possibilidades.

***

Quando estava andando atenta às paredes para conferir se possuía algumas ofertas de emprego meu telefone toca.

-Alô?- Atendo.

-Cha Hun está tudo bem com sua tia?- Perguntou pelo que me parecia Kim Joon.

-Está começando a voltar à normalidade. Eu consegui entender o que aconteceu com minha tia.

-Ainda bem. Você está em casa?

-Não, eu saí para tomar um pouquinho de ar e ir a agencia de emprego.

-Agência de emprego?

-É agora eu to precisando de um emprego com urgência.

-Um emprego? Acho que eu posso resolver seus problemas.

-Como?- Perguntei segurando minha ansiedade.

-Me encontre na cafeteria Coffee Been, que eu te conto- Disse Kim Joon desligando.

Se Kim Joon falou, está falado.

***

Peguei um ônibus que parava perto da cafeteria.

Ao chegar avistei Kim Joon sentado em uma mesa mais afastada.

-Oii- Disse chegando perto dele.

-Olá. Então preparada para seu novo emprego?- Perguntou Kim Joon como se estivesse apresentando um programa.

-Novo emprego? Quando eu encontrar um você fala isso.

-Na verdade você já tem.

-Como assim? Eu ainda nem procurei.

-Você não precisa, porque você já encontrou. Cha Hun a partir de hoje você vai começar a trabalhar nesse café. Se prepare Miss. Coffee.

-O que??

-Quando você me falou no telefone que precisava de um emprego eu lembrei que esse café estava precisando de ajuda. Como meu pai já trabalhou aqui (#sqn) o dono já o conhecia. Então conversei com ele e disse que tinha alguém que queria o cargo, com o estado de emergência ele te contratou para fazer um teste.

-SÉRIO??? Kim Joon eu te amo- Disse abraçando-o por trás.

-Quero ver você demonstrar seu amor, depois que você tiver esse emprego garantido-Disse Kim Joon me segurando pelos braços.

-Pode deixar. Quando eu começo?

-Agora. O dono já está te esperando- Disse Kim Joon levantando e apontando para o balcão.

No balcão havia um homem de mais ou menos 50 anos com um sorriso forçado.

-Como ele chama?- Perguntei me virando para Kim Joon.

-Sr. Hong, ele é chinês. Te dou uma dica, seja bastante educada e calma- Respondeu ele enquanto me afastava.

-Pode deixar- Disse fazendo sinal de okay enquanto via Kim Joon saindo pela porta do café.

Quando cheguei ao balcão fiz uma reverência e me apresentei.

- Bem senhorita Cha Hun, seu amigo me falou que você é muito esforçada e aprende as coisas com facilidade. Por esse motivo, resolvi te dar a oportunidade de tentar esse emprego. Hoje é seu primeiro dia, então faça o seu melhor- Disse Sr.Hong.

-Pode deixar Sr.Hong- Fiz posição de sentido.

Apesar de não conhecer muito de café, eu sei fazer chá, será que isso ajuda?

NEM UM POUCO...

Depois de quinze minutos eu já tava com vontade de enfiar os copos na garganta de quem me chamasse.

-ESPERA UM POUCO, NÃO VÊ QUE EU ESTOU ATENDENDO OUTRA PESSOA- Gritava para uma pessoa que me cutucava.

Essa era o tipo de fala, que eu gritava com os clientes.

Com isso eu sabia que não iria durar nem meio minuto nesse emprego.

- CHA HUN SAIA DAQUI. EU IREI AVISAR PARA TODAS AS OUTRAS CAFETERIAS QUE NUNCA TE CONTRATAREM. VOCÊ É A PIOR EMPREGADA DE TODO O UNIVERSO- Gritou o Sr.Hong enquanto eu pegava minha bolsa para ir embora (senão provavelmente eu iria acabar levando café quente na cara).

***
Quando Sr.Hong disse que iria ligar para todas as cafeterias ele não estava brincando. Fui a praticamente todas as cafeterias presentes em Seul, mas depois de descobrirem meu nome, eles quase me enxotavam a pedradas de lá.

Passada algumas semanas, eu percebi que arrumar um emprego era pior que estudar. Durante esse tempo procurando, eu já tinha sido faxineira, lavadora de prato, limpadora de vidro, mas graças a minha ótima personalidade esquentada, eu não durava nem um dia em cada um.

***

Quando estava saindo de mais um emprego fracassado, resolvi me sentar no banco de uma praça para pensar um pouco na minha vida.

-Tudo está um desastre na minha vida. Parei de falar com Kai e nem sei como está sua vida, e isso não me interessava no momento. Não consigo arrumar um emprego descente, minha tia não sabe que eu estou vindo procurar um emprego todo dia e eu preciso de um emprego urgentemente- Dizia para mim mesma contando nos dedos o quanto de coisa que estava acontecendo na minha vida.

Coloquei minhas mãos no meu rosto e fiquei pensando em como resolver todos esses problemas que eu tinha arranjado.

Depois de alguns minutos senti uma mão no meu ombro, pensei em já sair dando tapas em quem estivesse na minha frente, até escutar uma voz familiar.

-Cha Hun, o que estava fazendo aqui? Minha doidinha favorita.

SR.PING

Olhei para cima e confirmei que era o Sr.Ping mesmo.

-O que está fazendo sentada assim no banco de uma praça? Pensando nele?- Perguntou Sr.Ping se sentando do meu lado.

-Nem um pouco. Estou pensando em como resolver os problemas da minha vida e como encontrar um emprego.

-Por que a senhorita está procurando um emprego?

-Eu estou com alguns problemas familiares. Preciso arrumar dinheiro urgentemente.

-Eu acho que posso dar um jeito nisso.

-Não fale essa frase se você quiser que eu trabalhe em um café.

-Nem vou questionar o seu pedido, mas não é um café não. É um lugar que você vai receber bem, não fazendo muita coisa.

-Que emprego milagroso é esse? 

-Me acompanhe que eu lhe mostrarei- Disse Sr. Ping se levantando.

Como eu confio muito no Sr.Ping fui atrás dele sem fazer nenhuma pergunta, pois um emprego desse gênero junto com minha situação atual estava perfeito.

***

Fomos até um carro que pelo que eu acho, havia trago o Sr.Ping e assim fomos até o local desejado. Estava cochilando, pois todas as noites depois daquela pequena tragédia eu ficava acordada procurando anúncios de emprego, e como conseqüência não conseguia dormir nem um minuto, e ainda tinha que assistir aula.

-Chegamos- Disse o Sr.Ping me cutucando.

-Onde nós estamos?- Perguntei enquanto bocejava.

-Logo você saberá.

Quando descemos do carro, já sabia para onde o Sr.Ping havia me trago.

A casa do Kai.

-Por que motivos o senhor me trouxe nesse bendito lugar?-Perguntei encabulada.

-Eu disse que eu tinha um emprego, só não explicitei que o emprego era aqui.

-Eu me recuso a trabalhar aq...- Disse até ser interrompida pelo mesmo sussurrando no meu ouvido o preço que pagariam pelos meus serviços- Eu trabalho aqui, é só me dizer para que eu serei útil.

-Não se preocupe que você não vai trabalhar com o Kai. Você vai trabalhar como assistente do chefe de cozinha.

-Só digo uma coisa, eu não sei cozinhar muito bem, a não ser macarrão instantâneo ou arroz.

-Então comece a se preparar, pois você vai cozinhar desde culinária coreana até culinária francesa.

-Isso é muito chique para minha humilde pessoa.

-Você aprende rápido senhorita. Eu sou estou preocupado se nosso chefe não vai se demitir depois de passar 5 minutos no mesmo cômodo que você.

-O que o senhor está insinuando?

-Nada, nada. Então vamos- Disse fazendo um gesto de licença.

-O senhor primeiro.

Entramos pela porta dos funcionários, eu me lembro muito bem dessa cozinha (onde fiquei presa por horas), onde eu iria começar a trabalhar ali agora.

Eu deveria começar a usar uma peruca, um óculos para não ser reconhecida?

-Cha Hun, o nosso chefe Fujiko é um dos melhores chefes de toda a Ásia. Gosta de tudo muito bem organizado, limpo e bem feito. Eu te contratei, pois eu te conheço muito bem e sei que você tem capacidade para esse trabalho- Disse Sr.Ping me oferecendo um copo de água.

-Dessa vez eu vou conseguir, mas... E o Kai?- Perguntei insegura.

-Não se preocupe, depois que sua mãe chegou ele quase não fica em casa, sempre está viajando a negócios ou está na empresa. Fique tranquila que você vai ficar apenas na cozinha, ele não vai te ver.

-Assim é melhor. Quando vou conhecer o chefe Fujiko?

-Agora, depois de conhecê-lo você já pode começar a trabalhar. Eu estarei na sala caso precise de mim.

-Okay. Obrigado mais uma vez Sr.Ping.

***

1 semana depois...

Tudo estava a mil maravilhas. Eu e o chefe Fujiko nos dávamos muito bem, aprendi a fazer novos pratos, comecei a aprender modos à mesa, entre muitas outras coisas de gente rica, e estava tirando as melhores notas no colégio.

Não tinha encontrado com Kai durante essa semana que tinha começado a trabalhar aqui. Ficava curiosa em saber o que ele tanto fazia na empresa, mas não perguntava para o Sr.Ping, senão ele iria arrumar uma maneira de me colocar a par de tudo que estava acontecendo na vida dele.

O Sr.Ping me deu a oportunidade de ganhar um pouquinho mais, se eu trabalhasse na cozinha no tempo vago que eu tinha. Como todo dinheiro estava sendo bem vindo aceitei na hora.

Em uma bela manhã de primavera, eu estava limpando os copos de cristais que Jina (uma emprega da casa) havia lavado.

Estava sentada de costas para a porta da cozinha e de longe pude escutar uma voz masculina em direção à cozinha.

-Me dê um copo de água estou morrendo de sede.

Me virei devagar e deparei com a coisa que eu estava temendo em toda essa semana de trabalho.

KAI.

-Cha Hun?!! O que você está fazendo aqui e por que você está secando os copos da minha casa?- Disse Kai assustado com minha presença repentina onde não devia. 


Notas Finais


O que acharam??
Curiosos com o que o Kai vai fazer....
Só lendo o próximo ^^

Kaissus *3*


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