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História Which his side? - Inner Demon


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Bem, aqui mais um capítulo para voces meus amores (presentinho de ano novo), mas quero avisar que terá cap natalino e cap dean/bela em breve (q na realidade já estão feitos, porém falta revisar e corrigir), Chega de blá blá blá e boa leitura xoxo

Capítulo 10 - Inner Demon


- Uau! – falou Crowley surpreso vendo todos aqueles corpos no chão. – Parece que alguém aqui tem um demônio interior.

- Não fale isso nem brincando, eu preciso de ajuda. Se a polícia descobre isso... – Crowley interrompe Dean e fala:

- Voce não tem medo da polícia, voce tem medo do seu irmão olhar pra voce como um monstro e parece que esse negócio de o que voce planta, voce colhe, é verdade.

- O que voce quer dizer com isso? – indagou Dean.

- Vai dizer que voce não pensava que o adorável Sam era um monstro na época que ele andava com a vadia da Ruby? Agora o jogo virou. – falou Crowley com satisfação.

- Voce quer dizer que voce é a minha Ruby? Olha, eu não curto isso não! – falou Dean não gostando da hipótese.

- Eu realmente não sei como as garotas ainda saem com voce?! Mas vamos deixar o blá blá blá pra lá e vamos incendiar esse lugar.

- Isso vai atrair o Sammy pra cá.

- Eu sei, mas o fogo se encarregará de limpar suas digitais e outra, o alce não vai desconfiar de voce nunca. Voce é o irmão dele. Ele confia cegamente em voce. Apenas faça o que digo.

[...]

Bela quando fazia negócios sempre usava nomes falsos, apesar de seu verdadeiro nome ser Abby, ela tinha adotado Bela Talbot como sua verdadeira identidade. Poucas pessoas sabiam o nome real de Bela, entre elas, Dean, Sam, Crowley, Ruby, os falecidos Bobby Singer e Rufus Turner e agora Castiel.

Castiel havia passado dois longos dias investigando e procurando o comprador da caveira de cristal, era a única pista que ele tinha para localizar Bela. Naquele momento, Bela era a única pessoa que poderia ajudá-lo a decifrar o diário de Metatron, pelo menos era o que ele pensava.

Após visitar o comprador da caveira de cristal e dar uma surra nele para obter um nome. Castiel procura uma hacker que enquanto faz sua “mágica” no teclado para localizar Bela, ela explica para Castiel que Mary Shelley é o nome da autora do livro Frankenstein que mais tarde virou filme. Só então, Castiel se dá conta que da mesma forma que os Winchesters tinham preferência para usar nomes de estrelas do rock como identidade falsa, Bela usava nomes de personagens e atores de filmes de terror clássico.

- Vai demorar muito? – perguntou Castiel.

- Terminei. Ela está na Lux & Prada, fica a uns 10 minutos daqui se voce pegar a interestadual. – falou a hacker vitoriosa estralando os dedos.

- Obrigado e desculpe.

- Desculpe pelo o que? – indagou ela. Castiel aperta o nervo do ombro da ruiva fazendo-a desmaiar e se desloca rapidamente até a loja. Bela estava despreocupada provando D&G, Lanvin, Coco Chanel, Jimmy Choo e Christian Dior.

- Bela. – falou Castiel atrás de Bela que se virou um pouco surpresa e falou:

- Como voce soube que eu estava aqui? – Uma das vendedoras estranha, pois, pelas roupas de Castiel claramente ele não deveria estar ali.

- Através do comprador da caveira de cristal.

- Ele esta incomodando a senhorita? – perguntou a vendedora.

- Bela, eu preciso de sua ajuda. Eu encontrei o diário de Metatron... – A vendedora o interrompe e diz:

- Eu preciso que o senhor se retire ou chamarei os seguranças!

- Não precisa. Esta tudo bem. Ele esta comigo. – Bela interveio.

- Voce tem certeza?

- Claro que tenho. Ele é meu namorado viciado em trabalho. – A vendedora lança um olhar reprovando os dois ou pelo menos Castiel. – Eu sabia que voce mais cedo ou mais tarde voltaria. – Bela caminha sorridente em direção a Castiel acariciando o rosto do anjo, o que o deixou um pouco nervoso. Bela olha pra vendedora. – O que faz ainda parada aí? Não esta vendo que precisamos ficar a sós por um momento? – Bela olhava para a boca de Castiel como se indicasse que iria começar a pegação.

- Se precisar de alguma coisa, me chame. – falou a vendedora se retirando, mas antes lançou um olhar reprovador pra Castiel novamente.

- Bem, ela já foi. Pode começar a falar. – Bela se afasta como se nada tivesse acontecido.

- Eu fiz algo de errado? – perguntou Castiel confuso. – E... E eu pergunto sobre a vendedora. – falou Castiel nervoso fazendo Bela sorrir, ela olha para as vestes de Castiel e fala:

- Pra ela ver voce vestido assim, é como um ato de vandalismo a um patrimônio histórico.

- O que há de errado com minhas roupas?

- Voce parece que saiu de uma briga de um bar e depois foi atropelado pelo carro de sorvete.

- Mas eu não fui. – falou Castiel se olhando no espelho e Bela sorri com a inocência de Castiel.

- Eu quis dizer que voce esta desleixado. Mas vamos ao que interessa... Voce disse que precisava de minha ajuda, certo? E que esta com o diário de Metatron... Então como posso ajudá-lo?

- Me ajudando a encontrar alguma pista. Eu comecei a traduzir com o Sam, mas tudo que conseguimos foram receitas. – Castiel mostra o livro e as páginas da tradução que eram receitas.

- O que levaria a alguém escrever algo em uma língua antiga? Isso não é a fórmula da Coca-Cola e inclusive eu sei fazer essa receita. – falou Bela balançando o papel dos cookies.

- Eu creio que isso é apenas para despistar, tem de ter algo aí. Voce pode me ajudar? – perguntou Castiel apreensivo.

- Farei o que for possível, mas acho que sei quem pode ajudar. – falou Bela guardando o diário na bolsa. – Então, qual voce prefere Dolce & Gabbana ou Lanvin? – falou Bela apontando para o vestido que estava usando e segurando o Lanvin no cabide.

- O primeiro ficou bem em voce. – falou Castiel analisando.

- É, eu também achei. Mas também adorei o Lanvin. Acho que vou prová-lo. Mas afinal, quem é esse tal Metatron? – perguntou Bela entrando no provador.

- Ele é o escrivão de Deus. Ele é muito perigoso.

- Um escrivão? De Deus? Como que um escrivão de Deus que tem um diário pode ser perigoso? Ele não deveria ser o cara bonzinho? Afinal, ele é o escrivão de Deus, e não do diabo.

- Nem tudo é o que parece, ele pode ser o escrivão de Deus, mas não tem boas intenções. Ele roubou minha graça e fez um feitiço para expulsar os anjos do céu. – falou Castiel descontente.

- Quer dizer que o céu esta sem anjos? – perguntou Bela saindo do provador.

- Sim, estamos todos aqui, por isso preciso descobrir algo de útil nesse diário, recuperar minha graça e concertar o que eu fiz... – falou Castiel olhando pro chão, mas assim que ele nota Bela, ele fica encantado, o vestido a deixou ainda mais deslumbrante.

- Voce gostou? – perguntou Bela vendo a reação de Castiel ao vê-la.

- Sim, voce ficou muito bonita nele.

- Obrigada. Mas me diga o que voce fez no céu? Por que voce se culpa, sendo que o tal Metatron foi quem expulsou os anjos?

- Porque eu o ajudei de alguma forma, mesmo não sabendo que iria resultar nisso, eu sou culpado. Por isso, vim atrás de voce. Talvez voce possa me ajudar com o diário. Então, o que voce quer em troca?

- Bem, tem uma coisa que voce pode conseguir pra mim e esta em um local de fácil acesso para voce.

- E o que seria?

- Não precisamos mais de segredinhos, voce já sabe que roubei a caveira de cristal e como pagamento quero a crossbow do Van Helsing. Eu a vi no bunker, mas como era pesada, eu não tinha como levá-la.

- Voce esta sugerindo que eu roube os Winchesters? – falou Castiel achando aquilo um absurdo.

- Roubar não, apenas pegar emprestado por tempo indeterminado.

- Sem chances.

- O que vale mais? O perdão dos seus irmãos angelicais ou uma crossbow?

- Eu não posso fazer isso.

- Bem, se é assim... Eu também não posso fazer nada por voce. – Bela tira o diário da bolsa e devolve para Castiel entregando juntamente um cartão. – Me ligue se mudar de idéia. – Bela pega suas compras e vai ao caixa para pagar deixando Castiel para trás.

- Droga! – bufou Castiel. – Bela, espere!

 [...]

Ruby estava hospedada em um hotel que ficava no centro da cidade. Ela precisava adquirir informações sobre essa tal Seita e só havia uma coisa que ela poderia fazer, ir direto a fonte. Ruby pega uma faca e faz um corte na mão deixando o sangue cair numa vasilha. Ela amarra um lenço no corte, joga o fósforo aceso na vasilha que faz um estralo acendendo uma chama que se consome rápido e fala algumas palavras em latim.

- Quem ousa me incomodar? – falou Crowley aparecendo.

- Por que a Seita quer libertar Miguel da jaula e como eles sabem que Miguel está lá? – falou Ruby sem rodeios.

- Uau! Voce não é o tipo de garota que se tira pra dançar, já vai logo pros finalmente. Eu preciso ainda me aquecer. – Crowley dá as costas pra pegar uma bebida, mas só então nota que está preso em uma armadilha do diabo. – Voce realmente acha que isso vai me prender pra sempre? – falou Crowley colocando as mãos no bolso.

- Pra sempre não, mas no momento esta funcionando, não esta? E eu não estou a fim de dançar. Se voce sabe algo sobre a Seita é melhor falar logo.

- Ou o quê? Vai à sex shop comprar uma algema e me prender na porta do bunker e escrever em minha testa “vadia estúpida”? – falou Crowley debochado.

- Na realidade eu ia dizer que vou te matar.

- E o que eu fiz pra voce? Eu não comprei sua alma, eu não te matei... – Ruby o interrompe e fala:

- Primeiro. Voce é um demônio. Segundo. Voce me possuiu.

- Terceiro. Voce beijou uma garota e gostou.

- Não sou a Katy Perry. Agora me diga o que sabe sobre a Seita, porque o Dean está desaparecido e pelo o que sei, ele tem a marca e pode matar sua rival. – falou Ruby andando em volta da armadilha.

- Desde quando voce se interessa pelos meus problemas ou pelo o Dean? A não ser que voce esteja tentando ganhar a confiança do Sam, certo? Mas a pergunta que não quer calar? Por que voce se preocupa com o que ele pensa? Ah! Tem aquele lance da vingança e servir a Abaddon, mas voce tem a chance de matá-lo. Pro Dean voce esta morta, ele nem sonha que voce caminha entre os vivos, se voce matar o Sam, não tem como o Dean descobrir a não ser que... – Crowley para e dá um sorriso. – O garoto esta mexendo com seus sentimentos, não é? – Ruby mantêm-se séria.

- Cala a boca!

- Não precisa se envergonhar. Eu também vivia nesse pé de guerra com os rapazes e acabamos nos tornando amigos ou pelo menos o mais próximo da palavra. Mas irei ajudar a voce com uma condição.

- E qual seria? – falou Ruby impaciente.

- Me dê um papel e uma caneta. – Ruby entrega seu bloco de notas e uma caneta. Crowley começa a escrever e assim que termina entrega a Ruby que vê o nome de oito pessoas.

- Quem são essas pessoas?

- Demônios que me traíram e criaram essa seita idiota, e eles não querem libertar Miguel e sim o babaca do Lucifer. Agora a minha condição: Mate a todos! – Crowley se livra da armadilha e desaparece.

[...]

Dean volta ao motel já era três e vinte da madrugada. Sam estava dormindo, Dean vai direto ao banheiro, ele toma um banho rápido, esconde as roupas sujas de sangue e a lâmina na mochila jogando embaixo da cama. Dean se deita na cama e logo pega no sono.

Na manhã seguinte, Sam acorda e vê Dean na cama ao lado dormindo com a boca aberta. Sam pensa em acordar, mas seu celular toca. Sam vê que era Ruby, ele atende e se afasta da cama o máximo que pode para Dean não ter chances de ouvi-lo, apesar de ser improvável, já que Dean parecia que foi nocauteado.

- Conseguiu alguma coisa? – falou Sam baixinho.

- Por que esta falando baixo? – perguntou Ruby na outra linha.

- Dean esta dormindo.

- Bom saber... – falou Ruby não tão contente. – Liguei para dizer o que descobri sobre a Seita.

- Sou todo ouvidos.

- A Seita é manipulada por demônios. Creio que eles estão enganando os seguidores, porque segundo minhas fontes, eles não querem libertar o Miguel e sim, o irmão dele.

- Isso é ainda muito pior. – falou Sam olhando pra Dean pra se certificar de que ele ainda esta dormindo.

- Eu tenho a lista dos oito lideres da Seita, vou mandar a foto da lista, só precisamos localizar os clãs e voce sabe o resto. Se eu descobrir mais alguma coisa, eu entro em contato com voce. Tchauzinho. – Ruby desliga o celular antes que Sam possa falar algo.

- Tchau pra voce também. – falou Sam olhando pro celular.

[...]

Horas antes...

Após Crowley queimar o bar e tentar convencer Dean a mentir sobre o bar para Sam. Eles foram atrás de Imogen. Crowley queria que Imogen alia-se a ele na guerra contra Abaddon, já Dean queria matá-la por tê-lo feito matar a todos do bar, pelo menos era o que ele queria acreditar, apesar de que no fundo ele sentia que era a marca se manifestando e querendo tomar o controle.

- Como voce me achou, Crowley? – perguntou Imogen sentada em uma lápide.

- Bem, esse é seu lugar favorito. O lugar mais próximo que voce tem do Lucifer. – falou Crowley com as mãos no bolso.

- Se voce veio implorar para que eu me alie à voce, está perdendo seu tempo. Eu não traí os céus para servir a um mísero demônio da encruzilhada, já Abaddon, essa sim é digna de ser rainha do inferno. – Imogen falava e Dean apenas imaginava mil formas de matá-la.

- Abaddon irá descartá-la na primeira oportunidade que tiver, voce é apenas um peão no tabuleiro, se voce se aliar a mim... – Imogen interrompe Crowley e fala:

- Me façam um favor voces dois e morram! – Imogen estrala os dedos e os membros da Seita saem detrás das árvores falando um encantamento. Crowley começa a sangrar pelos olhos, ouvidos, nariz e boca. Dean nota que o feitiço não surtia efeito nenhum sobre si, pois a marca o imunizava. Ele olha para Imogen que tenta usar a telecinese, mas nada acontece quando Dean esta prestes a golpeá-la, ela levanta as mãos em rendição e fala:

- Voce realmente acha que Crowley quer te ajudar? Crowley quer que voce seja o soldadinho dele. Ele quer que voce vire um demônio.

- Eu vou ouvir seu conselho, ser o que sou. Eu sou um caçador e mato aberrações como voce! - Dean enfia a primeira lamina no ventre de Imogen sem piedade com um golpe fatal. Ele se vira para o clã e mata a todos um a um numa fome sagaz.

Suas mãos estavam trêmulas. A marca esta cada vez mais difícil de ser controlada.

Agora...

Dean acorda e vê um bilhete em cima da cama dizendo “Fui buscar comida, já volto! - Sam”. Dean olha pro relógio, eram quase oito. Ele se espreguiça e vai ao banheiro fazer a higiene matinal. Dean olha novamente pro relógio e decide dar uma volta por aí. Ele pega as chaves do Impala e sai se deparando com Sam falando no celular perto da maquina de refrigerante.

- Sammy, cadê a comida? – perguntou Dean vendo que Sam não tinha nenhuma sacola na mão.

- Dean? – falou Sam levando um susto. – Já acordou? – Dean notou o nervosismo do irmão.

- Eu estou de pé, não estou? – falou Dean abrindo os braços. – Com quem esta falando? Com a garota que voce fez sair pela janela? – Dean dá um sorriso safado. Sam sabia que Dean estava certo, ele estava falando com Ruby, ela havia ligado pra dizer que localizou um clã da seita, mas ele não podia dizer então mentiu.

- Não?! – falou Sam meio nervosismo tentando despistar Dean.

- Sei...

- Não é a garota!

- Se não é a garota quem é, Sammy? – perguntou Dean desconfiado. Sam fala o primeiro nome que vem a sua cabeça.

- Bela, é a Bela!

- Bela? Me dá isso aqui! – falou Dean arrebatando o celular da mão do irmão que sente o estomago embrulhar. – Olha aqui! Acho melhor voce... – A ligação cai. – Bela? Bela? – Dean olha pro visor e fala:

- A filha da mãe desligou na minha cara! – Antes que Dean olhasse o número, Sam arrebata o celular de volta e desconversa:

- Precisamos ir ao bar, parece que incendiou de repente, talvez tenha alguma ligação com a seita.

- Que seita?

- Aquele símbolo que encontramos pertence a uma seita que quer libertar Lucifer...

- Agora tudo faz sentido!

- Faz? – perguntou Sam confuso. – E onde voce estava? Eu liguei várias vezes pra voce.

- Depois que fui comprar novas cuecas, eu fui pro bar, as coisas ficaram feias.

- Feias como?

- Demônios vestidos de monges, eles eram seguidores da Imogen, a vadia que estava me pedindo ajuda queria que eu matasse o Crowley, daí matei ela. – mentiu Dean.

- Crowley estava com voce? – perguntou Sam não gostando disso.

- Ele me salvou do incêndio. Eu lutei com demônios, fui nocauteado e acordei fora do bar com o Crowley admirando o incêndio. Então, por hora o caso esta encerrado, mas se voce quiser checar. Vá em frente, mas eu prefiro comer um x-bacon com muita gordura. – falou Dean sem dar importância, mas na realidade, ele não queria que Sam fosse ao bar.

- Se está resolvido, então tudo bem. – falou Sam por falar, mas aquela história estava mal contada. Pois, não havia sacola de lojas de roupas no Impala.


Notas Finais


Comentários? xx


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