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História Which his side? - Has To Be


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Obg galerinha pelos comentarios do cap anterior e aqui esta mais um capitulo, espero q vcs gostem, boa leitura xoxo

Capítulo 20 - Has To Be


Dean e Ruby chegam ao East Garfield Park para resgatar Sam. Bela ainda estava desacordada no banco detrás do Impala e Dean tem a idéia de algemá-la ao volante, pois, ele acreditava que se ele deixasse a Ruby para ficar no Impala com a Bela, duas coisas poderiam acontecer e nenhuma delas era flagrar as duas de lingeries erotizando colocando morango com chantilly na boca da outra.

A primeira coisa seria Ruby fugir roubando seu amado carro para só Deus sabe onde e a segunda, seria Ruby matar Bela esfaqueada, o que não seria bom, pois limpar sangue não era nada fácil e tinha que tomar cuidado para não manchar o banco.

- Anda, me ajuda a colocá-la no banco da frente. – falou Dean puxando Bela pelos braços fazendo-a ficar sentada.

- Isso é realmente necessário? Ela está desacordada e mesmo que ela acorde, ela é muito fina para sujar suas mãos e fazer ligação direta. – falou Ruby empurrando Bela em direção a Dean.

- Lição número 1. Nunca confie em Bela Talbot mesmo que ela esteja desacordada. – falou Dean finalmente conseguindo pegar Bela nos braços e depois a colocando deitada no banco da frente.  – E isso aqui. – Dean balança as algemas confiante. – É a garantia de que ela não vai trazer prejuízos. - Dean algema o braço de Bela no volante e depois ajeita as pernas da morena colocando flexionadas de lado para poder fechar a porta do Impala e impedir que seus sapatos sujassem o banco de couro.

- Ou talvez signifique algo mais intenso... – falou Ruby jogando uma verde para colher uma madura.

- Do que voce está falando? – indagou Dean arqueando a sobrancelha.  

- Voce sabe o que quero dizer. Todo esse ódio tem que dar em algum lugar... – falou Ruby fazendo um jogo.

- Ah! Isso? Não precisa ficar com ciúmes, Ruby. Da mesma forma que eu a odeio, eu odeio voce também. – falou Dean debochado fechando a porta do carro. - Agora vamos logo atrás do Sammy, porque não estou a fim de passar o resto da noite em sua companhia.

- Muito menos eu. – falou Ruby passando por Dean e indo na frente.

[...]

Bela acorda um pouco atordoada e desorientada, mas logo percebe que estava no Impala, o carro estava um pouco quente, ela se senta e logo nota que estava algemada ao volante.

- Eu não acredito nisso! – falou Bela revoltada tentando se soltar em vão, ela abaixa o vidro do Impala para entrar corrente de ar e depois tenta novamente se soltar das algemas, mas logo desiste. - Na próxima vez que alguém me algemar, eu juro que eu mato!

Bela abre o porta-luvas e começa a mexer procurando pela chave ou qualquer coisa que pudesse abrir aquilo, mas tudo que encontra era apenas recorte de jornais, um cantil, uma gravata, um pacote de M&M’s, o diário de John Winchester e várias fitas de clássicos do rock.

- Não sei o que é mais pré-histórico? Essas fitas ou essas bandas de rock jurássico? – falou Bela guardando de volta as fitas de Black Sabbath, Motörhead e Metallica. – Espera, o que é isso? – Bela puxa e para sua surpresa não tão surpresa assim, era uma revista pornô. – Que doente! – Bela guarda a revista enojada imediatamente.

- É, não tem chave aqui, parece que terei que esperar mesmo. – falou Bela entediada. Então, ela começa a se lembrar do exorcismo e de Ruby vagamente, mas aquilo foi o suficiente para saber que pelo menos estava sob custódia de Dean, afinal, ela estava no Impala.

Seu corpo não estava dolorido, apesar de se sentir exausta e o Impala estava estacionado em ponto estratégico, perto das árvores com uma boa opção de fuga, então significava que os Winchesters estavam finalizando algum caso, supôs Bela.

Bela liga o rádio, estava tocando The Number Of The Beast do Iron Maiden. “...I'll possess your body and I'll make you burn...”. Bela faz uma careta e muda de estação, ela não iria ficar ouvindo música sobre possessão, já bastava ela ter sido possuída por Furcifer. Seus olhos se voltam para o diário de John, ela olha ao redor pra ter certeza de que nenhum dos Winchesters estava por perto.

- Vamos ver quais os segredos do papai Winchester. – falou Bela pegando o diário e abrindo na primeira página.

“6 de novembro de 1983. Enterrei a minha esposa hoje, mesmo enquanto registro esse acontecimento ainda não consigo acreditar nisso. A semana passada éramos uma família normal, jantando juntos, assistindo os jogos de beisebol de Dean e compramos brinquedos novos para Sam.”

- Dean gosta de beisebol? O que as pessoas vêem nesse jogo? Os uniformes parecem pijamas e o jogo em si é puramente entediante. Gostar de beisebol deve ser mal de americano mesmo. – falou Bela discriminando e mudando de página. Ela odiava beisebol, de todos os esportes, beisebol para ela, era o mais chato. Talvez seja por ela detestar os filmes que sempre retratam um time que só perde e depois do nada ao som de Eyes Of The Tiger, o time ganha do adversário de virada.

- Sério? Voce lê o diário dos outros e a única coisa que te chama a atenção é o fato do Winchester gostar de beisebol? Que sensível voce... – falou Abaddon debochada aparecendo no banco detrás.

- O que faz aqui? – falou Bela levando um pequeno susto e se virando para a ruiva.

- Vim ver voce e matar os Winchesters e a Ruby, pelo o que mais seria? – indagou Abaddon. Ao ouvir o nome da loira, Bela relembra do exorcismo e que Ruby havia se rebelado ameaçando ir atrás do cavaleiro, o que seria motivos mais que suficiente para Abaddon querer matar Ruby.

- E o que voce quer comigo? – perguntou Bela ríspida e com o rosto duro como um mármore.

- Voce adora empinar esse nariz, não é mesmo? Mas tome cuidado! Um dia voce pode quebrar o pescoço de tanto empiná-lo! – disse Abaddon puxando o cabelo de Bela fazendo-a inclinar a cabeça para trás. Bela range os dentes com o desconforto que sentia por seu pescoço estar alongado. – E quem faz as perguntas aqui sou eu, por que voce não me explica a razão pelo o qual voce esta se escondendo de mim?

- Eu não estou me escondendo de voce, estou me escondendo da Ruby, mas parece que ela se uniu os Winchester e eis aí a razão pela qual eu estou algemada aqui! – falou Bela balançando o braço algemado e torcendo para que Ruby estivesse por perto, porque assim seria apenas uma meia mentira.

- Só porque voce esta algemada não quer dizer que isso seja verdade. Algemas podem significar muita coisa. – insinuou Abaddon para o lado malicioso e Bela se mantêm séria. – Agora se me dá licença, tenho que esmagar algumas baratas Winchesters e é melhor voce ficar comportada. Voce sabe que eu vejo sua alma e sei que voce é muito volátil, então... Faça alguma coisa e eu esfolo voce viva! – Abaddon desaparece.

- Droga! – falou Bela irritada dando um tapa na buzina do volante acidentalmente, em fração de segundos, ela se toca que acabará de emitir um aviso para os Winchesters. Seu coração gela, ela se vira aflita para trás e depois olha para os lados achando que Abaddon havia voltado tão somente para cumprir sua promessa de ameaça, mas ela não aparece. Ela arfa aliviada, não há nada que ela pudesse fazer, dessa vez ela teria que contar com a sorte.

Enquanto isso, Dean e Ruby procuram por Sam. Eles começam a chamar pelo moreno, adentrando ainda mais no parque, quando eles escutam Sam gritar dizendo “Estou aqui”. Dean e Ruby seguem o eco da voz de Sam até encontrá-lo. Sam estava amarrado com braços e pernas abertos, o que fez Ruby se lembrar de suas horas de tortura no inferno.

- Parece que eles estão ficando espertos. – falou Dean usando a faca mágica para cortar as cordas dos pulsos de Sam, pois da forma que ele estava não tinha como se soltar. Ruby puxa sua faca e começa a cortar as cordas que prendiam os tornozelos. Dean escuta o barulho como de uma buzina e fala:

- Voces ouviram isso?

- Dean, atrás de voce! – gritou Sam vendo três demônios aparecem. Dean se vira acertando um soco cruzado no demônio e manda Ruby terminar de soltar Sam enquanto ele dá conta dos demônios.

- Eu não imaginei que iria quitar minha dívida com voce tão rápido assim. – falou Ruby elevando a cabeça para olhar para Sam, enquanto passava para a outra perna.

- Para minha sorte, ainda bem que voce esta no momento certo para pagá-la. – falou Sam sorrindo olhando para Ruby que estava com a cabeça baixa cortando as cordas.

- Voce não deveria ficar feliz com isso. – falou Ruby olhando de relance e revelando um pequeno sorriso assim que corta a última corda dos tornozelos e indo agora terminar a corda do pulso que Dean estava cortando. – Eu deveria demorar para retribuir o favor, mas eu não posso tira meus olhos de voce por um segundo que voce já se mete em encrenca?! – falou Ruby indo para a corda do outro pulso.

- Fazer o que né? – falou Sam esfregando os pulsos assim que Ruby cortou a última corda.

- Eu ficaria muito grato, se a equipe Rocket aí me ajudasse aqui. – falou Dean quase tendo a garganta cortada pelo último demônio que estava de pé e tinha o porte físico do Sylvester Stallone em Rocky. Sam corre e puxa o demônio, Dean dá um soco nele, Ruby toma a faca mágica e enfia no coração do demônio que dá um grito depois de eletrocutar.

- Voce matou todos esses cavaleiros gentis? – falou Abaddon saindo detrás das árvores observando os corpos dos demônios mortos, todos sentem um desconforto ao vê-la, eles não esperavam topar com Abaddon nem tão cedo.

- Não deixe todo o crédito para ela, Abaddon. Eu matei dois dos seus insetos. – falou Dean prepotente.

- Dean Winchester... Sempre querendo bancar o herói, mal sabe que está a um passo de se tornar um vilão, mas eu posso resolver esse impasse pra voce... – falou Abaddon como se oferecesse uma opção.

- Se veio para me matar, pode cair dentro, não é a primeira vez que morro. – falou Dean arrogante tomando a faca mágica das mãos de Ruby.

- Espera, voce vai me enfrentar com isso? Onde está a primeira lâmina? Não me diga que voce perdeu? – falou Abaddon rindo.

- Não importa! Eu posso dar conta de voce, a não ser que voce esteja com medo de me enfrentar. – falou Dean provocativo.

- Dean, isso é missão suicida! – falou Sam tenso.

- Ele não tem escolha! Assim como eu também não tenho. Voce é um bom garoto, Sam. – falou Ruby olhando nos olhos de Sam, ela puxa seu rosto e em seguida, ela o beija, Sam mal respirava ao sentir os lábios de Ruby pressionando os seus lábios com uma suavidade. No momento que Sam ia corresponder o beijo, Ruby o quebra.

- Que romântico... Mas não precisa se despedir, porque eu irei matar todos voces! – falou Abaddon com um sorriso largo. Ruby se aproxima de Dean e fala ao ouvido:

- Tire seu irmão daqui, eu seguro ela, mas peço que voce encontre essa lâmina e mate a vadia! – Dean balança a cabeça, ele sai da frente dando espaço a Ruby. – Que tal dançarmos um pouco, Abaddon? – Ruby chuta um pequeno aglomerado de terra fazendo levantar poeira. – Dean, agora! – gritou Ruby correndo com sua faca em direção a Abaddon. Dean corre até Sam e o puxa para fora dali.

- Aonde voce pensa que está indo? Eu não vou deixar Ruby sozinha com a Abaddon! – falou Sam tentando se soltar.

- Ela está ganhando tempo pra gente! – falou Dean segurando o braço de Sam com as duas mãos e o puxando.

Ruby acerta a faca no coração de Abaddon que usa a telecinese jogando Ruby contra a árvore.

- É divertido ver como o amor torna as pessoas tão burras e como as pessoas aceitam essa condição como um presente. Eu realmente coloquei fé em voce, que voce iria ser o tipo de garota que chuta traseiros, mas voce preferiu ser fraca, escolheu amar Sam Winchester e a troco de quê? Ele preferiu fugir com o irmão, nem sequer protestou... Voce vai morrer de novo e ele vai se safar... De novo. Voce está satisfeita com isso? – falou Abaddon tentando ferrar a cabeça de Ruby e criar um sofrimento psicológico.

- E ser seu peão dá alguma vantagem? Voce acha que eu não sei que depois que os Winchesters estivessem mortos, voce não iria me matar em seguida? – falou Ruby se levantando. – E mesmo que eu optasse fazer isso, eles iriam pro céu, eu voltaria para o inferno. Como que eu poderia sair ganhando nessa história?

 - E voce acha que ajudando os Winchesters, voce vai morar no céu com os anjinhos? – falou Abaddon dando uma gargalhada descontrolada.

- Até agora não vi ninguém que ajudou os Winchesters no inferno, não me custa tentar. – falou Ruby segurando a faca firme.

- Voce é patética! – falou Abaddon rindo sem parar. Ruby corre em direção ao cavaleiro e tenta esfaqueá-la, Abaddon segura o braço de Ruby e o torce fazendo Ruby enfiar a faca no próprio ombro. A loira grita com a dor ao sentir a faca raspar na clavícula, o que causou uma gastura dolorosa. Abaddon segura o pescoço de Ruby a levantando sem deixar seus pés tocarem ao chão e a encara, enquanto Ruby se debate por quase não respirar, pois seu pescoço estava tão apertado que ela estava sufocando.

- Matar voce assim, seria tão fácil quanto esmagar uma barata... – falou Abaddon apreciando o sofrimento de Ruby que se esforça e fala com dificuldade:

- Sabe qual o problema das baratas? É que elas sempre voam na direção de quem as ataca! – Ruby grita ao arrancar a faca do ombro e enfia no olho direito de Abaddon que a solta e grita ao sentir seu olho queimar.

- Desgraçada! – falou Abaddon com uma mão sobre o olho e com a outra ela acerta um soco no estômago de Ruby que acaba sendo lançada contra a árvore. Ruby agoniza um pouco devido à falta de ar momentânea, mas mesmo assim ela consegue se levantar e sai correndo pelo parque.

- Não adianta correr, Ruby! Eu vou te pegar e aí vamos ver se voce ainda será durona depois que eu quebrar todos os seus ossos, arrancar sua pele, desfiar seus músculos e nervos, para no fim arrancar suas vísceras... – falou Abaddon curando seu olho, enquanto Ruby corria feito louca. O cavaleiro aparece na frente de Ruby que escorrega caindo sentada, seu medo era evidente, ali poderia ser seu último momento de vida ou o início de uma longa tortura.

- Voce quer brincar de pega-pega? Então, deixa eu te ajudar a correr. – falou Abaddon usando a telecinese para arremessar Ruby a uma distancia de 12 metros, Ruby cai de mau jeito e torce o pé. A loira dá um murmúrio e range os dentes, tudo para não gritar. Ele não iria dar esse gostinho a Abaddon.  

- Espero que voce esteja bem, seria frustrante se voce morresse agora! – falou Abaddon já dentro do campo de visão de Ruby, mesmo que ainda estivesse distante.

- Eu preciso continuar. – falou Ruby tentando se levantar, ela morde os lábios ao sentir as costelas. Ruby jurava que suas costelas deveriam ter se quebrado em mil pedaços, todo seu lado direito doía, mas Ruby consegue ficar de pé, se era esse o preço da redenção, ela iria pagá-lo. Não dava tempo para se recuperar, ela tenta correr, mesmo que ela mais pulasse do que corresse, mas ela não iria desistir.


Notas Finais


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