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História Which his side? - Time Travel


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Agradeço pelos comentários do capítulo anterior, foi mt doloroso escrever a morte da nossa amada Bela, mas temos capítulo novo, vida nova e tempo velho. Apartem os cintos, preparem os lencinhos e se precisarem do número de um cardiologista, eu posso providenciar. kkkkkkkkk Enfim, espero que gostem, boa leitura xoxo

p.s: Esse foi o último capítulo reserva, ê lasqueira! kkkkkkkk

Capítulo 39 - Time Travel


Era inevitável, o sentimento de culpa toma conta de Dean, de todas as pessoas que ele poderia não conseguir salvar, ele não queria que Bela fosse uma delas. Ainda mais agora que ele era capaz de admitir que tinha sentimentos por ela.

Dean continua sentado no chão com ela nos braços até que toma coragem de puxar o capuz, ele precisava ver seu rosto pela última vez como lembrete de seu erro arrogante que custou a vida dela.

Ele hesita na primeira tentativa e pede desculpas repetidas vezes, as lágrimas eram incontroláveis, mas ele as enxuga e olha novamente para aquele corpo sem vida, e puxa o capuz de uma vez. As pupilas de seus olhos se dilatam, um nó se forma em sua garganta e seu coração acelera, ele segura o rosto bem firme e fica boquiaberto.

Debaixo daquele capuz não estava a ladra britânica e sim, uma garota qualquer que não deveria ter mais que 24 anos.

- Filho da mãe! – bufou Dean agora aliviado, quando seu celular toca, era Ruby. – Ruby...? – Dean funga.

- Eu liguei porque tenho que contar algo a voce... Espera, voce está bem? – indaga Ruby achando Dean meio esquisito.

- Estou, o que tem a dizer? – Dean fala com a voz firme para disfarçar.

- Voce não precisa mais negociar com o Crowley, o Papa Midnight sabe onde ela está.

- Como ele sabe? – perguntou Dean encarando o corpo da jovem no chão e sentindo um ódio ainda maior por Crowley.

- Já se esqueceu que sou um mestre vodoo? Nós precisamos dela, se quisermos dar um fim nesse problema que criei. – mentiu Midnight. Ele sabia exatamente onde ela estava, mas não iria arriscar e atirar no próprio pé revelando que foi ele que a entregou a Crowley depois dela falhar no negócio do roubo da lâmina de Caim.

- Que seja! Onde ela está? – perguntou Dean impaciente.

- Ela está no Meat Cute. Fica na esquina, é um pequeno restaurante bar com um frigorífico embutido.

- Como sei que voce não esta me mandando para uma armadilha? – questionou Dean desconfiado, afinal, ele e Midnight se odiavam mortalmente.

- Não estou. Por mais que eu queira me vingar de voce pelo vinil, mas meu povo é mais importante do que uma mera vingança. Nós teremos tempo para acertar nossas contas depois, Winchester.

- Mal posso esperar... - Dean desliga na cara de Midnight, ele não tinha tempo a perder.

Quarker Valley, Oregon.

- Não consegui a tábua dos demônios, mas já esta encaminhado o plano para transformar Dean no meu novo parceiro como Batman & Robin, Bill Gates e Steve Jobs antes da traição, Michael Scofield e Lincoln Burrows. – Crowley observa a paisagem pela janela do carro imaginando como o plano estava a se desenrolar.

- E o que faremos agora, senhor? – perguntou o motorista.

- Agora esperamos ele encontrar nossa hóspede. – Crowley mantinha um olhar estratégico. – Porém a recepção será bem calorosa, ele entra humano e só sai de lá como demônio. Por isso, é importante que voces façam sua parte e o matem, de preferência, antes dele resgatar a ladra.

- Senhor, não querendo criticá-lo, mas o senhor deixou a ladra ver onde voce escondia a lâmina, isso não facilitará para a fuga dos dois? – questionou o demônio.

- Não se preocupe, está tudo planejado. – Crowley dá um sorriso. – Agora temos que eliminar Ruby e Sam, e pelo o que fiquei sabendo New Orleans anda bem agitado...

New Orleans, Louisiana.

- Que feitiço é esse? - indagou Midnight amarrando as madeiras para fazer a fogueira.

- Relictum spiritum expurgationis. Tem de ser feito por duas pessoas. Nós abençoamos os corpos e depois o queimamos daí liberta o fantasma desse plano. Simples como fazer miojo. – falou Ruby se lembrando que o demônio que a possuiu usou uma vez na época da Peste Negra.

- Não gostei. É desleixado. – falou Midnight como uma criança birrenta. – Voce parece uma criança com o livro de feitiços do pai.

- A única mágica que ele fazia, era fazer a bebida desaparecer. – Ruby tenta pegar o corpo de Misaki. – Por que não me ajuda com o peso-morto aqui?

- Depois eu que sou desrespeitoso. – Midnight a ajuda carregar o corpo para a amarração da fogueira.

[...]

- Relictum spiritum expurgationis. – Ruby joga um fósforo aceso sobre os corpos e as chamas tomam todo o círculo fazendo Ruby e Midnight recuarem. – Deu certo! – celebrou Ruby, mas invés de Midnight celebrar, ele invoca Loa tomado de inveja, pois, ele não aceitava que a magia de Ruby fosse mais eficiente do que a dele. – O que voce está fazendo, seu feiticeiro estúpido? – gritou Ruby vendo que o fogo se apagou de repente. – Olha o que voce fez! Voce pôs tudo a perder! Os corpos não foram consumidos... De novo. – falou Ruby revoltada.

- A culpa é sua! Voce não coopera com Loa... – acusou Midnight caminhando irritado em direção a Ruby que o interrompe estressada e fala:

- Pegue a porra desse Loa e enfie no seu rabo, o meu feitiço ia dar certo, minha parte foi perfeita! Mas não... Voce tinha que meter suas macumbas no meio e ferrar com tudo! Voce já não fez estrago demais? Não está satisfeito? – reclamou Ruby quase partindo nos tapas com Midnight.

- Eu não tenho culpa de nada. Voce é que foi rejeitada pelos deuses vodoo. É sua falta de respeito que os afasta! – rebate Midnight. – O Danse Vaudu se trata de deixar seu ego e permitir que a força maior entre em voce.

- Eu já tenho uma força maior que entra em mim prazerosamente quase sempre que nos encontramos. – debocha Ruby maliciosamente sobre Sam. – Agora me diz, por que eu iria querer deixar outra entrar?

- Voce é uma caçadora, uma exorcista, uma mistura de magias!

- Midnight.

- Uma ladra de tradições!

- Midnight!

- Voce rouba de outras culturas e crenças para seus propósitos!

- Midnight, cala a porra dessa boca e olha! – Ruby aponta para trás de Midnight logo na entrada no centro, o feiticeiro se vira dando de cara com os espíritos de Misaki, Justin e Paul, seus olhos estavam vermelhos como uma lava viva de vulcão.

- Isso não é nada bom!

- Midnight, cade os corpos deles? – perguntou Ruby receosa vendo que não tinha corpos na fogueira.

- Eu... – Midnight é interrompido por uma mão que atravessa seu abdômen. Ruby olha para trás e vê o corpo de Misaki vivo também com os olhos vermelho lava.

- Que merda que voce fez, Midnight? – disse Ruby recuando.

- Corra! – falou Midnight engasgando no próprio sangue e caindo ao chão.

Quarker Valley, Oregon.

O frigorífico estava agitado, era como estivessem se preparando para a guerra, Bela escuta os demônios mencionando um ataque direcionado a New Orleans, mas não importava, não era problema dela. Ela tinha que se focar em fugir e pegar a lâmina de Caim que Crowley foi descuidado em mostrar onde a guardava, mas antes ela tinha que se livrar das algemas e encontrar outra saída, já que o tubo de ventilação foi lacrado.

- Tem de ter outra saída! – cogitou Bela baixinho.

Bela olha ao redor do congelador procurando alguma falha, teto solto ou qualquer coisa que pudesse usar para abrir a porta. Ela olha para o corpo de Tedd que ainda estava pendurado e reveste os bolsos da calça encontrando para sua sorte, além de papel de bala, um isqueiro que ainda funcionava.

Ela olha para os caixotes, para os papeis de bala e depois pro isqueiro, e tem uma idéia.

- Ainda bem que não fui ao banheiro. – disse Bela desabotoando a calça...

New Orleans, Louisiana.

Sam não entendia o por quê o espírito de Misaki desapareceu de repente, logo agora que ele tinha ela nas mãos, talvez ela se cansou de tantas perguntas. Porém ele continua a andar pelos becos em busca de Misaki, até que seu celular toca, era Ruby.

- Ruby?

- Sam, eu preciso de ajuda! – gritou a loira desesperada na outra linha.

- Ruby, o que esta acontecendo? – perguntou preocupado.

- O centro vodoo está infestado de fantasma e zumbis! Misaki, Justin e Paul estão causando o caos e precisamos tirar as pessoas daqui! – Sam escuta as batidas como se estivessem tentando arrombar a porta.

- Tudo bem, apenas agüente firme que eu chego aí em três minutos. – Sam desliga o telefone e corre para a faixa de pedestre, o sinal estava fechado, ele acerta um soco no motorista que tinha uma tatuagem de um escorpião na cara, abre a porta, puxa o homem para fora e rouba seu carro. – Isso foi muito GTA...

Sam corta o caminho pegando um atalho e chegou exatamente dentro de três minutos no centro vodoo. Ele tira o celular do bolso e liga para Ruby enquanto corre em direção ao prédio.

- Onde voce está?

- No segundo andar.

- Estou vendo voce. – Sam corre para a lateral e empurra um latão de lixo para perto da janela. – Tem quantas pessoas com voce?

- Oito pessoas.

- Manda eles pularem um por um na lata de lixo perto da janela. – falou Sam no telefone e Ruby corre para a janela e vê a lata.

- Tudo bem. – Ruby desliga o celular e conversa convencendo as pessoas a pularem. Um a um, eles pulam e Sam os ajuda a sair da lata de lixo. Por último, Ruby pula e Sam desesperadamente a puxa para fora da lata e os dois se beijam. – Voce está bem? Se machucou? – disse ele segurando o rosto da loira.

- Eu...

- Isso é um desastre! – falou Midnight saindo do escuro com um rifle na mão. Ruby aponta sua faca para o feiticeiro que levanta as mãos em rendição. – Calma aí, sou eu!

- Mas eu vi voce morrer! – afirmou Ruby e Sam segura firme a barra de ferro, pronto para acertar o feiticeiro, caso ele faça qualquer movimento brusco. – Como voce pode estar vivo? Sua barriga... – Midnight abaixa as mãos devagar e levanta a camisa mostrando seu abdômen intacto.

- Eu sou imortal. É uma longa história, o fato é que precisamos do punhal de Tutancâmon, antes que essas coisas decidam dar um role na cidade... – Midnight em fração de segundos, usa seu rifle e atira entre Sam e Ruby que ficam paralisados pelo tiro inesperado, seguido por um barulho de tombo. Eles olham para trás e um dos capangas estavam com os olhos vermelhos lava. – De nada.

- O que voces fizeram? – perguntou Sam encarando Midnight e depois Ruby.

- Não importa, o que está feito, está feito, precisamos do punhal de Tutancâmon! Alguém tem de ir buscá-lo, não podemos ficar esperando a Srta. Talbot pra sempre. – alegou Midnight.

- E onde está meu irmão? – perguntou Sam notando que Dean não estava com eles.

- Salvando uma donzela indefesa que coincidentemente é a pessoa que nos forneceria o punhal de Tutancâmon. – disse Ruby.

- Dean foi resgatar a Bela? – Ruby confirma balançando a cabeça, ele fica no mínimo surpreso, mas deixa isso pra lá, tinha outras coisas para se focar no momento. - Tudo bem, eu tenho uma idéia, mas vamos precisar de muito sal.

- Quanto sal? – perguntou Midnight.

- O suficiente para dar a volta no prédio, será o suficiente para prender os fantasmas lá dentro. O problema será apenas os mortos-vivos... – Midnight interrompe Sam e fala:

- Eu sou imortal, eu posso manter os zumbis ocupados. Vamos pegar o sal!

Quarker Valley, Oregon.

Harvey encarregado de vigiar Bela para de cortar carne notando uma claridade vindo do congelador e um líquido passando debaixo da porta. Ele se aproxima e vê que o congelador está pegando fogo.

- Droga! – Ele abre a porta do congelador e ao avançar para dentro, ele escorrega no líquido.

- Toma isso, filho da mãe! – grita Bela saindo detrás da porta e acertando com toda força o rosto do demônio com um pernil de boi. Ele desmaia e ela tateia os bolsos do demônio encontrando a chave da algema.

Bela corre até a porta de saída, mas acaba se deparando com cinco demônios que a fazem recuar conforme eles avançam soltando piadas sujas, ela esbarra em uma mesa e pega o facão apontando para eles os ameaçando para ficar longe.

- Isso não funciona com a gente, mas funciona em voce! – falou um dos demônios usando a telecinese para desarmá-la e os outros avançam a cercando.

New Orleans, Louisiana.

- Eu não concordo com isso. – falou Sam olhando desconfiado para os capangas de Midnight que eram todos homens e tinha o dobro do tamanho de Ruby.

- Eu posso dar conta disso, eu não estou sozinha. – disse Ruby tentando tranqüiliza-lo.

- É isso que me preocupa.

- Sam... Eu sei me virar e voce tem que ir porque voce entende de sistemas de alarmes de museu, eu não.

- Ainda assim... – Ruby interrompe Sam e fala segurando seu rosto:

- Eu vou ficar bem e estarei aqui quando voce voltar. Eu prometo. – Ruby captura os lábios de Sam com uma suavidade, ele tem a sensação de que algo iria acontecer, não a ela, mas a ele. Então, ele a puxa mais para si, intensificando o beijo, mas é obrigado a interromper o momento quando o EMF começa a bipar.

Sam e Ruby se afastam e se entreolham. Sam tira o EMF de dentro da jaqueta e aponta para todas as direções, porém quando ele aponta para Ruby o sinal bipa com mais intensidade.

- O quê? Eu não sou um fantas... – Ruby é interrompida por um punhal de sal que atirado por Sam contra sua barriga.

- Eu não sou um fantasma! – disse Ruby sacudindo a blusa quando sente Sam deslizar a barra de ferro em sua perna. – Sam! – repreende a loira.

- Agora tenho certeza de que voce não é um fantasma!

- Espera, eu acabei de travar um corpo a corpo com o fantasma-materializado do Justin, será que fiquei com cheiro de fantasma? – Ruby reflete por um momento. - Um segundo, fantasma tem cheiro? Ou talvez possa ser impressão digital fantasmagórica...

- Não, eu já enfrentei muitos fantasmas e o EMF não bipou, a não ser que... – Sam começa a passar o EMF pelos pés de Ruby, vai subindo pelas pernas e o sinal começa a ficar mais forte quando se aproxima das coxas.

- Tenho certeza que também não transei com nenhum fantasma, Sam.

Sam ignora o comentário e sobe para a barriga de Ruby, na altura dos bolsos da jaqueta que ela usava, ele joga para a esquerda e depois para a direita, onde o sinal se descontrola.

- O que voce tem nos bolsos? – perguntou Sam.

- Bem... – Ruby revista os bolsos de sua jaqueta retirando uma fita de um e o gravador de outro. – Tenho aqui aquela fita da Bela e o gravador da Abaddon... – Ruby cai em si. - Merda! Eu sou muito idiota! – Ruby dá um tapa na testa.

- O que foi?

- Ela estava dizendo a verdade.

- Quem?

- Bela.

- Espera, voce está querendo dizer que a gravação de Bela foi forjada pela Abaddon e por isso, o EMF detectou atividade demoníaca no gravador? – conspirou Sam.

- É! Abaddon me enganou, aquela vadia filha da mãe! – Ruby passa a mão no rosto inconformada.  - Puta merda! Como sou idiota! – falou Ruby dando tapas na testa e Sam segura o pulso dela.

- Antes de voce ter traumatismo craniano, temos que confirmar isso!

- O que mais voce precisa? A prova está aí! Eu vou matar a vadia da Abaddon! Agora como que vou saber se Walter White vai conseguir se livrar do Gus Fring? – falou Ruby revoltada.

- E o que tem a ver Breaking Bad com a Bela? – perguntou Sam fazendo uma careta.

- Ela paga netflix.

- Ok... – Sam ri. – Vamos testar a fita... O carro que roubei tem toca-fitas! – Sam retira a fita que estava no carro e coloca a fita da gravação de Bela, ele aperta o play. O EMF dispara enlouquecido. – De fato, Bela estava falando a verdade.

- Na verdade, acho que eu sempre soube, só não quis admitir.

- O que voce quer dizer com isso?

- Eu preferi acreditar na mentira, porque eu estava com ciúmes de voce. Eu sabia que voce tinha uma queda por ela, e odiá-la tornaria as coisas mais simples pra mim. Eu sei, eu sou uma idiota egoísta. – Uma lágrima escorre no rosto de Ruby.

- Não, voce não é. Voce é uma pessoa maravilhosa e eu sou o cara mais sortudo do mundo por ter voce. Se eu pudesse viver tudo de novo, eu te escolheria de novo, te amaria de novo e me declararia pra voce de novo. Voce é a mulher da minha vida, Ruby. Eu te amo. – Ruby puxa o rosto de moreno e o beija em meio as lágrimas, ela quebra o beijo.

- Eu também te amo, Sam. Mas agora voce precisa ir. New Orleans conta com Sam Winchester. – Ela dá um sorriso enquanto enxuga as lágrimas.

Quarker Valley, Oregon.

Dean estaciona o carro do outro lado da rua e fala para o motorista do carro que ainda estava preso no porta-malas agüentar firme porque ele não iria demorar mais que dez minutos. O motorista reclama e Dean o deixa falando sozinho, enquanto caminha em direção ao Meat Cute segurando apenas a espada angelical.

Havia três demônios sentados na área do restaurante. Dean entra pela porta da frente, gira a espada na mão e fala com uma autoconfiança inestimável:

- Venham me pegar! Se puder, é claro!

 [...]

- Como diz o Coringa: Por que tão séria? – O demônio segura firme o queixo de Bela que tenta virar o rosto em vão, mas ele coloca a ponta da faca em sua boca. – Qual a próxima fala dele mesmo?

- “Que tal colocarmos um sorriso nessa sua boca?” – respondeu o outro demônio.

- Isso. – comemora o demônio olhando para seu companheiro e depois voltando sua atenção a Bela e repete a frase para ela, quando eles escutam gritos. - O que está acontecendo? – disse o demônio tirando a ponta da faca da boca de Bela que não demonstrava nenhuma reação.

- Estamos sendo atacados! – falou o outro correndo para a porta quando Dean a abre enfiando a espada diretamente no coração do demônio.

- Dean, atrás de voce! – gritou Bela assim que outro demônio entrou na cozinha e tenta golpeá-lo pelas costas, mas Dean bloqueia o ataque e enfia a espada no olho do demônio. Os outros dois demônios restantes avançam para Dean exceto o que estava prestes a colocar um “sorriso” em Bela.

- Solte a espada ou eu corto a garganta dela. – ameaçou o demônio. Dean mata os dois demônios e volta sua atenção para Bela e o demônio que a mantinha refém.

- Escute-me, eu matei todo mundo lá fora e voce... – Dean aponta para o demônio. – É o único que está entre mim e ela. Então, eu vou te dar uma única chance. Solte-a e eu dou minha palavra que deixarei voce fugir. - O demônio ri debochado e grita:

- Toma! – Ele empurra Bela com toda força para Dean que solta a espada para não machucá-la e se apóia com uma mão na mesa para não cair, enquanto o demônio sai correndo.

Dean e Bela se entreolham, eles estavam tão próximos, seus rostos estavam a centímetros de distância, era quase impossível resistir. Dean com o corpo fervendo, um pouco suado devido aos combates corporais que ele teve de enfrentar para chegar até Bela, já ela com o corpo gélido devido ao congelador, pele um pouco azulada, lábios um pouco roxos.

- Parece que eu estava certa mesmo. – Bela sorri.

- Sobre o quê?

- Que somos como gelo e fogo literalmente. – Ela toca o peitoral de Dean que arfa com o frio da mão de Bela, mas ele não protesta, ele encara sua boca e depois seus olhos ávidos que esperavam uma atitude dele.

O coração de Dean bate com mais força, sua respiração fica mais ofegante. Porra! Ele queria aquecê-la de todas as formas possíveis, mas ele ainda tinha que tirá-la de lá, o prédio estava cheio de demônios ainda, sua mente fica tomada de pós e contras até que Bela notando que ele esta em conflito interno, toma a atitude para beijá-lo, ele chega inclinar o rosto para ir de encontro a seus lábios, a mão fria de Bela segura firme seu ombro, mas ele se afasta de supetão.

- Cruzes, Bela! Voce está gelada! Anda veste isso! – desconversa Dean nervoso tirando a jaqueta e ajudando a vesti-la com todo cuidado. Bela o observa e indaga também desconversando: 

- O que faz aqui? – Bela ajusta a jaqueta, mas ela não podia parar de pensar, ela tinha certeza que ele estava cedendo.

- Vim tirar voce daqui, não está óbvio? E o que houve com voce? Voce está parecendo um smurf. – debocha Dean.

- Midnight me entregou ao Crowley porque eu não quis dar a lâmina a ele. – disse Bela encarando Dean esperando uma reação em vão.

- E por que não deu? – questionou Dean fingindo não dar importância, mas por dentro ele queria matar Midnight de todas as formas possíveis.

- O dinheiro não vai matar Abaddon, a lâmina sim.

- Fico feliz por voce pensar na opção mais sensata. – Dean dá um sorriso cínico. – Agora vamos dar o fora daqui! – Ele segura o braço de Bela que se recusa a andar e fala:

- Não podemos ir agora!

- Por que não?

- A lâmina está aqui.

- Aqui? – Dean arregala os olhos sem acreditar.

- Hunrum... Na sala de administração. – Bela abre um sorriso.

- Onde fica isso?

- Por aqui. – Bela mostra o caminho e eles se deparam com mais demônios. Bela se vira para Dean com um olhar reprovador.

- O que foi? – indagou Dean inocentemente.

- Voce não disse que matou todos os demônios?

- Eu menti. – Dean dá um sorrisinho.

- Voce está brincando comigo? Eu poderia ter morrido... – Dean interrompe Bela e fala:

- Voce está viva não está, Killer Frost? Não tem pra que reclamar. – Bela fuzila Dean com os olhos e ele vai de encontro aos demônios os matando. Isso ocorreu por três vezes, até eles chegarem na sala.

- Certo. Cadê a lâmina? – falou Dean abrindo os armários.

- Na mesa, não sei qual gaveta. Só sei que vi Crowley guardando aí quando ele me levou de volta ao congelador. – Bela abraça o próprio corpo tentando se aquecer ao máximo, enquanto Dean quebrava a tranca da última gaveta, ao abrir ele encontra a lâmina e dá um sorriso.

- Agora vamos! – disse Dean conduzindo Bela até a saída segurando seu braço quando um demônio no corpo de um segurança corre na direção deles. Dean empurra Bela pro lado segundos antes de ser agarrado pelo demônio e arremessado contra a parede.

- Isso é tudo que voce sabe fazer? – disse Dean se levantando com dificuldade e o demônio agarra o cabelo do loiro fazendo encará-lo e fala:

- Estou só me aquecendo, imbecil. – O demônio acerta um soco na maçã do rosto de Dean causando um pequeno corte ao mesmo tempo em que Dean enfia a lâmina de Caim no coração do demônio o matando.

- Abaixe a lâmina, esquilo! – disse Crowley descendo do carro.

- Sem chances, Crowley! – rebateu Dean segurando firme a lâmina. Ele vê um demônio segurando Bela. – E ela vem comigo.

- Voce está cercado, Dean. – Crowley aponta para os seis demônios que estavam em volta do loiro.

- E voce está na mira, Crowley! - falou Dean dando um sorriso esnobe vendo Bela com a espada angelical. Ele não sabe como ela roubou dele, mas não importava, ela estava olhando fixamente pra Crowley. Dean sabia o que ela pretendia fazer.

- Não me faça rir, Dean! – debocha Crowley que logo grita ao sentir a espada angelical entrar em suas costas por pouco não acerta seu coração se não fosse pelo demônio que puxa Bela a tempo e a empurra contra a porta do carro. – Maldita! Como ousa me atacar pelas costas? – Crowley tenta tirar a espada cravada em suas costas, enquanto isso, os demônios distraídos pelo ataque de Bela contra seu rei, sucumbiam pela lâmina de Caim sedenta de sangue.

- Senhor! – gritou o demônio ignorando Bela que corre para o carro do Midnight, enquanto tenta acudir Crowley que estava caído no chão.

- Dean! Vamos embora! – gritou Bela dentro do carro já ligado buzinando e acenando para ele vir.

- Ela roubou as chaves? – falou Dean baixinho para si mesmo empurrando um demônio e tateando os bolsos rapidamente. – Mas como...

- Dean! – grita Bela impaciente.

- Já estou indo! – Dean empurra um demônio e corre em direção ao carro.

 - Não deixe-os escaparem! – grita Crowley tomando a arma do demônio que possuía o guarda. – Eu disse que voce não sairia daqui vivo e muito menos humano. – falou Crowley pra si atirando em direção a Dean, o loiro consegue entrar no carro, mas no momento que Bela estava arrancando com o carro, uma bala quebra o vidro e acerta o tórax de Dean, exatamente onde se localizava a veia cava superior.

- Deaaan!!! – grita Bela desesperada, enquanto via o loiro engasgar no próprio sangue, ele coloca a mão no peito vendo todo aquele sangue. – Aguenta firme, eu vou te levar pra um hospital. Voce vai ficar bem! – Bela coloca a mão na nuca de Dean e faz um carinho.

- Não, Bela... Eu tenho que dizer...

- Poupe suas energias, voce vai precisar delas. Voce vai ficar bem. – As lágrimas já se formavam nos olhos de Bela.

- Me desculpe... Por ser rude com voce, eu tive medo de admitir que... – Dean cospe um pouco de sangue.

- Dean, não! – choramingou Bela, já estava sendo difícil para ela ver o homem que amava estar morrendo, a última coisa que ela precisava era de uma despedida.

- Eu te amo, Bela. Eu deveria ter te beijado... – A cabeça de Dean tomba sobre o peito e Bela grita desesperada:

- Não! Dean, por favor! Fica comigo! Dean? Dean? – Ela chacoalha seu ombro e ele cai no colo dela agora inerte. Ela para o carro e segura o rosto dele pranteando sem parar.  

New Orleans, Louisiana.

- O que os demônios estão fazendo aqui? – falou Ruby vendo os demônios dizimarem os capangas de Midnight, quando ela escuta uma voz familiar atrás dela.

- Saudades de mim, loirinha?

- Crowley... – falou Ruby se virando com desdém.

- A propósito, respondendo sua pergunta, eu vim matar voce e o Sam, porque não quero que voces atrapalhem o Dean quando ele resnascer como um demônio.

- Do que está falando?

- Acabei de dar um fim na vida medíocre dele, enquanto ele tentava resgatar Bela, mas como ele tem a marca, ele vai acordar, mas agora na versão 2.0... – Ruby interrompe Crowley e o ataca, mas ele intercepta o golpe segurando o pulso da loira. - Por que me odeia? Voce nem sequer gostava do Dean pelo que eu me lembre...

- Te odeio porque voce é um demônio e estou cansada de ver vermes como voce arruinando a vida das pessoas assim como a minha. Seja por possessão ou contrato. – Ruby dá uma joelhada nas partes baixas de Crowley.

- É impressão minha ou voce está tomando as dores de... – Crowley é interrompido ao sentir algo afiado acertar seu coração.

- Bela Talbot? Nah... Apenas estou estressada porque não coloquei Breaking Bad em dia. – debocha Ruby empurrando ainda mais a espada no coração de Crowley.

[...]

- Crowley? – disse Sam maravilhado ao chegar ao centro vodoo, depois de dirigir como se estivesse apostando corrida com um foguete e se deparar com o corpo do um dia rei do inferno.

- Eu realmente não esperava te encontrar aqui, Sam Winchester. – disse a mulher que usava uma túnica pisando por cima de uns corpos.

- Quem é voce? – perguntou Sam segurando firme o punhal de Tutancâmon.

- Lamashtu, irmã de Lilith. Voce a matou e eu irei matar voce agora!!! – gritou Lamashtu lançando um raio preto acertando Sam em cheio, o punhal brilha com uma luz azul forte e a última coisa que Sam ouviu foi a voz de Ruby gritando por ele, depois tudo se escureceu.

- Como um bebê bêbado. – falou Dean coçando de leve o glúteo. – Cade o Cas? – Sam olha ao redor e vê que estava no bunker. – Sammy! – gritou Dean chamando sua atenção.

- Hã? O quê? – falou Sam aéreo, tentando entender o que estava acontecendo, à um minuto atrás ele estava enfrentando Lamashtu e agora ele estava no bunker como se nada tivesse acontecido.

- Voce está bem? – perguntou Dean, Sam meneia a cabeça ainda olhando para o bunker. – Pirou de vez. – balbuciou Dean dando as costas, mas se lembra do que iria dizer. – A propósito, nós temos que recuperar a caveira de cristal, Sammy.

Sam olha para a tela do notebook e vê a notícia da cratera em Lawrence.

- Não é possível! – exclamou Sam pasmo.

- O que não é possível? – perguntou Dean curioso. Sam olha pro chão e a ficha cai, ele deve ter voltado no tempo. – Sammy? – indagou Dean coçando a virilha.

- Nada. – desconversou Sam notando o irmão se coçando com mais intensidade. Ele se lembra que Ruby havia jogado pó de mico, depois ele arregala os olhos e se lembra das revistas pornôs. Ele se levanta da mesa de supetão e corre para o quarto imediatamente.

Sam abre a gaveta e encontra as edições 99 e 100 das asiáticas peitudas na gaveta.

- Puta merda! – exclamou o moreno, não tendo mais dúvidas de que voltou no tempo. 


Notas Finais


Agora vamos a pergunta que não quer calar: E agora José? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Dean morreu e provavelmente virou capiroto kjhkjhkjhhk Bela tá alone, Ruby tá alone, já dá pra fazer um mini fã clube essas duas kkkkkkk A irmã da Lilith apareceu, Crowley morreu e Sam voltou no tempo é isso msm produção?? #EithaSamBoy


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