História Which his side? - The Empire Strikes Back

- Voce tem certeza que não tinha outra fantasia? – falou Sam colocando as patas da fantasia da Pantera Cor-de-Rosa.

- Eu trouxe as que encontrei, essa daí e a do Sub-zero. Mas até que caiu bem em voce. – Bela dá uma pequena risada.

- Eu odeio voce. – falou Sam se levantando.

- Vamos deixar de papo e vamos a ação! – falou Dean saindo do banheiro vestido de Sub-zero.

- Por que voce ficou com a fantasia de Sub-zero?

- Porque eu sou o irmão mais velho e porque ganhei no jo-ken-po. – Eles caminham em direção ao museu e Dean começa a cantarolar o tema da Pantera Cor-de-Rosa:

- Panananam panam panampanam panam panam panaaaaaaaaam panananam.

- Voce quer parar com isso, Dean? – falou Sam irritado. Dean acenou a cabeça negando e continuou. – Dean, eu estou te avisando, se voce não parar... – Dean continuava a cantarolar. – Eu te avisei. – falou Sam partindo pra cima do irmão.

- Parem voces dois com isso! - falou Bela firme separando os dois com empurrões.

- Ele que começou. – falou Sam apontando pra Dean com a pata.

- Eu não fiz nada, Sammy Cor-de-Rosa. – falou Dean rindo descontroladamente da fantasia do irmão.

- Não me provoque, Dean! – ameaçou Sam quase que partir pra cima de Dean, mas Bela se pôs entre os dois e os repreendeu:

- Já chega voces dois! Voces tem quantos anos? Cinco? Parem de agir como criança e vamos logo atrás da caveira de cristal. Eu tenho coisas mais importantes pra fazer do que bancar a babá de voces dois.

- A culpa é sua que arranjou essa fantasia ridicula pra mim. – falou Sam acusando Bela.

- Se quiser eu troco com voce e voce fica sendo a mulher-gato. – falou Bela já impaciente.

- Não, obrigado. – falou Sam emburrado.

- Podemos ir agora? – Bela encara os dois que ficam calados. – Ótimo! – Bela sai na frente e Sam olha pra bunda de Bela, Dean não gostando da bronca imita o sub-zero fingindo fazer um fatality em Bela pelas costas. Sam para de olhar pra bunda de Bela imediatamente, enquanto eles caminham Dean começa a cantarolar o tema da pantera cor-de-rosa baixinho novamente. Sam dá um soco no braço de Dean que para.

[...]

Museu de New Orleans.

- Luke! Lea! Mickey! Acabem com eles! – falou Darth Vader de costas para Dean e Sam.

- Mickey? Não deveria ser o Han Solo? – falou Dean e Sam dá uma cotovelada no braço do irmão que olha pra ele e diz:

- O que foi?

- Se concentre! – falou Sam tirando as patas da fantasia pra seus socos terem melhor efeito.

- Eu vou atrás do Vader, pegar a caveira de cristal! Voces dão conta deles? – falou Bela se referindo a Luke, Lea, Mickey mais cinco pessoas vestidas de soldados imperiais.

- Já se esqueceu de quem eu sou? Isso pra mim é apenas aquecimento! – falou Dean convencido relaxando os ombros e estralando os ossos das mãos.

- Só estou me certificando.

- E mesmo que se nós não déssemos conta, o que voce poderia fazer? Jogar batons e esmaltes nele? – falou Dean ironico.

- Ter cérebro é melhor do que ter músculos, Dean. - falou Bela olhando de relance pra Dean que fecha o punho e se segura pra não dar uns tapas nela. Bela sai deixando os dois frente com os lunáticos e Sam grita pra morena meio nervoso:

- Tome cuidado, Bela! – Dean franzi a testa sem entender nada e os capangas do Vader atacam os Winchesters que revidam. Bela consegue chegar sem dificuldade até ao big boss dessa zona e fala autoritária com o Darth Vader, outro lunático.

- Me passe essa caveira de cristal agora!

- Voce terá de arrancar de mim, jedi! – falou Darth Vader puxando seu sabre de luz que brilha no escuro e era da tektoy. Bela se aproxima e chuta entre as pernas no Vader que cai de joelhos no chão.

- A brincadeira acabou, me passa essa caveira de cristal agora! – exigiu Bela. Vader aponta o sabre pra Bela e fala:

- O império venceu! Eu domino essa cidade, em breve dominarei o mundo! – Bela toma o sabre das mãos do Vader e o quebra como um graveto. Bela encara Vader com os braços cruzados e um olhar prepotente. Vader estende a mão e fecha o punho. – Una-se a mim e juntos iremos dominar a Galáxia, sinto dentro de voce o lado sombrio, renda-se a ele. - Bela arfa de tanto tédio e saca a arma, Vader rasteja de costas para trás assustado e agarrado com a caveira de cristal.

- Me passa essa caveira. – falou Bela sujestiva.

- Não! – falou Vader como um menino rabujento. Bela atira perto do pé do Vader que leva um susto e fala indignado:

- O que voce pensa que esta fazendo?

- Estou me rendendo ao lado sombrio. Agora me dê essa caveira agora! – Vader estende a mão tremendo entregando a caveira de cristal para Bela, que na realidade era um crânio. Ela pensa em fugir com aquela raridade, mas não adiantaria a manada de herois lá fora a impediria.

Bela mira contra a cabeça do Darth Vader e fala:

- Como se para isso?

- Eu nunca te direi, eu prefiro morrer do que te ajudar! – gritou o Vader.

- Resposta errada. – Bela atira de raspão no ombro do Vader, apenas para motivá-lo a cooperar.

- Sua maluca! Voce não pode fazer isso! – falou Vader choramingando. Vader nota que esta sangrando e se desespera. – Socorro! Eu vou morrer! Adeus mundo cruel! Eu não quero morrer! Me ajude! Batman! Minha visão esta escurecendo, Superman! Mãe! Cadê minha mãe? A luz, eu vejo a luz, a luz no fim do túnel... - Bela tira a máscara de Mulher-Gato, joga no chão, tira o capacete do Vader revelando um homem de 27 anos tinha espinhas no rosto, usava óculos, tinha um cavanhaque estilo Oliver Queen e cabelo repartido. Com certeza, ele era virgem e ainda morava com os pais.

- Se controle o tiro foi de raspão não dá pra morrer por causa de um tiro de raspão, mas o próximo será na sua cara se voce não me dizer como se para isso. – falou Bela dando um tapa no rosto do Vader.

- Eu não lembro de nenhuma HQ em que a Selina fique torturando as pessoas pra roubar. – gritou Vader com Bela.

- Ok, Anakin. Voce quer do jeito difícil? – falou Bela impaciente. - Isso. – Bela aponta pro ombro de Vader com o cano da arma. – É a vida real. Aquilo. – Bela aponta com o crânio para Sam, Dean e o pessoal vestido de personagens de Star Wars, Liga da Justiça, Vingadores e Dragonballs que apareceram e cercaram eles, mas não conseguiram conter os irmãos. – É conto de fadas. E quando o real se une ao que é fictício, se torna insano, estúpido e... – Bela dá vários tapas no ombro do nerd que está sangrando. - ... Doloroso. – O nerd geme de dor e fala aos berros:

- Voce não me entende! Eu te falo como parar, mas voce não sabe porque fiz isso! – Bela para de bater na ferida do nerd, esperando alguma lógica nessa loucura. - Ninguém aqui me respeita, todos me menosprezam... Essa é a minha única valvula de escape. – O nerd aponta para a caveira de cristal. Bela rola os olhos entediada ao ver que tudo não passava de baixa auto-estima e fala apontando a arma para o coração do nerd:

- Não é problema meu. Agora me diga como se para isso!

- Eu queria ver voce no meu lugar! Como que voce lhe daria com seus inimigos?! – falou o nerd revoltado.

- Quem tinha inimigos era Napoleão. No máximo voce tem pessoas que não vão com sua cara porque voce é um perdedor.

- E como se vence na vida?

- Eu não sou sua psicologa pra dar conselhos.

- Sabe, eu amava a Diana. Ainda amo. Ela sempre me traia e eu a perdoava... Mas teve um dia que eu peguei a Diana com o meu melhor amigo, o que ele tem que eu não tenho? – resmunga o nerd esperando uma resposta da morena.

- Sua namorada, trouxa.

- Voce não tem coração? Eu estou aqui precisando desabafar... – Bela o interrompe o nerd aponta a espada para o meio das pernas dele e fala:

- Eu posso não ter coração, mas se voce não me dizer como parar isso, voce também vai ficar sem algo e não é o coração. – O nerd fala algo numa linguagem nativa morta e as pessoas que estavam sobre o efeito da caveira desmaiaram, antes que o nerd viesse a choramingar pela festinha ter acabado, Bela dá uma coronhada com a arma no rosto do nerd fazendo apagar. Bela se levanta e caminha rumo a saída, Dean fala em tom alto:

- Bela! – Bela para e gira no calcanhar se virando para Dean.

- Dean... – falou a morena dando um sorriso forçado.

- Ahn, ahn. Isso fica comigo. – falou Dean caminhando em direção a Bela apontando para o crânio. Bela olha pra Sam que segurava uma arma mirando nela. – Voce já esta dispensada.

- Dean... Ainda temos termos a acertar. Eu encarei o Vader, salvei sua pele da Liga da Injustiça oferecendo abrigo e arranjei a fantasia. Agora são três contra... – Dean a interrompe e diz:

- Dane-se a sua matemática. Voce não merece nada em troca, não depois de invadir o countainer do meu pai, roubar o pé de coelho, roubar minhas raspadinhas, roubar a mão da glória e mandar o FBI atrás de mim.

- E roubar a Colt. – acrescentou Sam.

- Isso mesmo, Sammy. Não vamos nos esquecer da Colt. – falou Dean acusando. Bela dá um sorriso orgulhosa de ouvir todos os seus feitos.

- Tudo bem. Mas voce deveria pelo menos me pagar uma bebida, é o mínimo. – Bela entrega o crânio de cristal para Dean de bom agrado, o que fez o loiro ficar ainda mais desconfiado. Bela não deixaria por isso mesmo senão tivesse um plano, concluiu Dean. A morena sai do museu e Dean entrega o crânio a Sam e corre atrás de Bela.

- Pra onde voce vai? – grita Sam para Dean.

- Depois eu explico. – Dean corre para fora do museu. Bela descia as escadas e Dean gritou:

- Bela! – Bela se vira um tanto admirada. – Me encontre amanhã às 20 horas, no bar Scrapp, perto do teatro. Vou pagar sua bebida. Não se atrase, porque eu não farei isso de novo. – falou Dean dando seu melhor sorriso.

- Como quiser. – falou Bela dando um sorriso leve e caminhando pelas ruas rumo ao hotel que estava hospedada e era próximo dali. Sam sai do museu e encontra Dean parado observando Bela caminhando já longe e pergunta:

- Quer me explicar o que esta acontecendo?

- Bela vai tentar roubar o crânio e eu decidi me adiantar, não vou deixar que ela passe a perna na gente de novo! – falou Dean vitorioso.

- E como faremos isso? – questionou Sam.

- Eu explico no caminho e voce esta bem? – Dean pergunta notando que Sam estava com um corte no braço esquerdo.

- É, eu sobrevivi ao “Império contra-ataca”! – falou Sam rindo.

- Mestre Yoda ficaria orgulhoso de voce, pequeno Sammy Skywalker Cor-de-Rosa. – brincou Dean rindo e Sam fechou a cara.

Dia seguinte...

Clássicos do rock, sinuca, variedades de bebidas, esse era o bar Scrapp. Tipo de lugar do Dean. Dean espera, verifica o relógio, Sam já deveria estar longe com a caveira de cristal, já Bela estava quarenta e cinco minutos atrasada, ele dá o último gole de sua cerveja.

- Atrasada. – fala Dean pra si mesmo.

Dean pega a carteira e começa a tirar o dinheiro pra pagar a bebida, já estava pronto pra ir embora. Bela aparece atrás dele e beija Dean de leve no rosto.

- Eu estou elegantemente atrasada? – Bela tira a jaqueta.

- Você esta muito além disso. – falou Dean não muito contente.

- Eu sinto muito. Não pude impedir. - Ela senta-se à mesa. Dean fica olhando para ela. Bela toma uma batida antes e depois repara nele.

- Se você está esperando que eu explique o meu atraso, você está em uma longa espera.

Dean balança a cabeça e senta-se. Uma garçonete se aproxima. Dean sinaliza para sua garrafa de cerveja vazia indicando para trazer outra.

- Eu acho que um Chardonnay seco seria demais para pedir... – falou Bela a garçonete.

- Você poderia perguntar. – falou a garçonete secamente.

- Certo... Bem. Topo da prateleira, Vodka sobre lotes de gelo. – falou Bela olhando pra Dean. Bela gesticula para a garçonete, virar-se para ir.

- Lindo lugar. – falou Bela seca como um osso. - O último Martini servido aqui foi um italiano, e ele pediu um Bourbon.

- Então o que você quer, Bela? Por que não acredito que voce veio apenas pela bebida grátis. Quais são suas segundas intenções? – Dean relaxa na cadeira. – E jogue limpo. – Dean adverte.

- Okay. Apenas negócio, então. Você tem a caveira de cristal. – Bela foi logo direto ao ponto.

- Não esta comigo. – Dean levanta as mãos sorrindo. – Eu não traria um crânio para um bar e ainda que eu trouxesse ele não teria estomago pra beber. – Dean ri com sua própria piada.

- Não jogue na defensiva, Dean. – falou Bela o repreendendo.

- Por que isso é tão importante para você?

- Valerá a pena um monte de dinheiro se ele fica nas mãos certas.

- E é muito perigoso se ele fica em mãos erradas. – rebateu Dean.

- Não é meu problema. Eu sou apenas um facilitador.

- Bem, bom para você. Mas eu tenho uma consciência. – falou Dean apontando para sua própria cabeça.

- Esse crânio é um lindo artefato exclusivo da qual eu entendo, isso não é pra voce. Não é seu universo. Olha, vamos cortar esse papo do que o anjinho ou o diabinho diz e vamos direto ao ponto. Dê o seu preço e me dê o crânio. – Bela é ainda mais direta e Dean nota um pouco de frustração na morena. Talvez ela tenha tentado localizar o crânio, mas não conseguiu. Isso justificaria o seu atraso.

- Você acha que ser duro comigo é seu melhor tiro? – falou Dean debochado e convencido. Ele não perderia a oportunidade de ver Bela perder a cabeça. Ele estava pagando na mesma moeda.

- Querido, você não quer ver o meu melhor tiro. – ameaça Bela. Dean dá um riso timido de deboche. Bela continua. - Olha, você acha que eu sou algum mercenário sem coração? Hey, eu choro toda vez que vejo "É uma vida maravilhosa". Eu só estou jogando o jogo da maneira que é suposto ser jogado. Não há bem ou mal... há apenas diferentes pontos de vista. É apenas um negócio. Você joga direito e há um bom dinheiro para ser feito. E se você quiser acordar e cheirar as notas do tesouro, você veria onde o futuro reside.

- Eu não vejo como eu tenho muito futuro nisso, Bela.

- Bem, isso é pra você. Mas eu preciso do crânio. Se você não vai vendê-lo, há outras maneiras... - A garçonete chega com as bebidas. Bela bate o copo dela de volta em um movimento rápido. - Obrigada pela bebida. – falou Bela para Dean e se levanta.

- Eu pensei que depois que voce passou esse tempo no inferno, voce voltaria com uma visão diferente, mas parece que voce esta mais ambiciosa do que antes.

- Eu decepcionei voce? – falou Bela abrindo um sorriso.

- Na realidade... Não, porque eu não espero nada de voce. – falou Dean dando um gole na garrafa de cerveja. Bela sorri e sai. Dean liga imediatamente pra Sam pra ter certeza de que ele chegou com a caveira de cristal no bunker.

- Sammy?

- Como foi seu encontro com Bela? – perguntou Sam curioso e com uma pontinha de ciúmes.

- Ela deve ter tentado localizar o crânio perguntando ao Garparzinho, mas como usamos a caixa oculta, ela tentou negociar comigo e saiu de mãos abanando. – falou Dean rindo, mas ele fica preocupado de repente e fala:

- Me diga que voce chegou em segurança com o crânio, chegou?

- Já estou no bunker, o crânio esta seguro.

- Voce viu o crânio? Ele esta perto de voce? – pergunta Dean ainda preocupado.

- Ele esta na minha frente. Ele esta seguro. Quando é que voce chega?

- Em dois dias, só preciso trocar os vidros e tirar os arranhões da Baby. Já resolvi o pior. Agora se voce me dá licença, eu irei comemorar. – Dean desliga o celular, sinaliza para a garçonete e fala sorrindo:

- Mais uma rodada por favor! Porque hoje eu estou transbordando felicidade!