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História Which his side? - They Never Learn


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Esse capítulo eu escrevi entre sexta e sábado e finalizei hoje, isso é apenas uma amostra de como Sam está alterando o passado que agora é presente, enfim, o próximo capítulo será um caso totalmente novo inédito, porém no clima natalino porque estou seguindo a linha do tempo da fic, enfim, espero que gostem, boa leitura xoxo.

p.s: Esse capítulo é tipo uma readaptação dos capítulos 8, 9 e 10. E teremos finalmente, Sam, Dean, Cas, Bela e Ruby numa mesma cena. Será que vai prestar??? kkkkkkkkk

Capítulo 40 - They Never Learn


- Sammy! – gritou Dean abrindo a porta do quarto de Sam que esconde as revistas rapidamente antes de Dean ver. – O que está escondendo aí?

- Culpado. – disse Sam abaixando a cabeça.

- Certo, agora confesse!

- Se lembra quando voce me perguntou sobre eu ter ficado com uma garota... – Sam coça a nuca meio tenso. – Então... É uma lembrança dela. – “De todo jeito essas revistas tentam me ferrar. Obrigado, Ruby!” murmurou Sam mentalmente.

- Estou orgulhoso de voce, Sammy! – disse Dean dando um tapinha no ombro do irmão que franze a testa achando aquilo estranho.

- Certo, já pode parar com isso. – disse Sam meio constrangido.

- Estou falando sério, eu estou feliz por voce, Sammy. Eu sabia que debaixo de toda essa coisa de nerd, voce seria capaz de sair com uma garota. – debochou Dean. - Mas e aí? Como ela era?

- Eu não vou falar sobre isso. – disse Sam tentando fugir do assunto.

- Espera, voce chorou durante a transa?

- Não.

- Ela não era uma garota?

- Dean... – repreendeu Sam.

- O que foi? Voce fica todo misterioso, só posso imaginar o pior. – disse Dean se coçando novamente.

- Eu e ela não transamos ainda... – Sam deixa escapulir e depois percebe que fez merda em revelar isso.

- Não? Espera, então como ela te dá uma peça íntima se voces não transaram? – indagou Dean confuso.

- Esqueça isso! Temos um caso em Lawrence. Tem uma cratera no chão que surgiu do nada e não, não vamos deixar pra Ruby... Digo Rudy, eu quis dizer Rudy! – falou Sam nervoso.

- O nome dela é Ruby? – Dean faz uma cara maliciosa, mas depois reflete. – Espera, Ruby? A Ruby voltou? Sammy, me diz que voce não está envolvido com aquela demônia de novo!

- Não! A Ruby não voltou e nem tem como voltar assim como Azazel, Alastair, Lilith e companhia. E também não existe uma única Ruby no planeta, da mesma forma que não existe apenas um Dean ou um Sam, voce sabe quantas pessoas no mundo se chamam Sam? – disse Sam tentando consertar a burrada.

- É melhor voce não estar mentindo... – advertiu Dean.

- Eu não estou! Agora voltando ao que interessa, tome um banho e faça as malas porque vamos pra Lawrence resolver esse caso e... – Dean interrompe Sam e reclama:

- E deixar aquela ladra ordinária lucrar sobre minhas costas? De forma nenhuma! Precisamos recuperar a caveira de cristal e por isso, devemos deixar o caso pro Rudy, ele sabe se virar. Ele não é nenhum Bobby Singer, mas o cara é bom.

- Tudo bem, se voce quiser ir atrás da Bela e deixar ela zombar da sua cara, então vá em frente. Conhecendo ela, a caveira de cristal já deve estar do outro lado do oceano, talvez ela até ofereça uma taça de champanhe pra voce para comemorar a venda. A escolha é sua, mas eu vou pra Lawrence.

- Merda! – exclamou Dean. - Está bem, eu vou resolver esse caso com voce. – disse o loiro a contragosto. Sam estava certo. Bela não reteria um objeto de valor com ela por mais de 24 horas, com certeza já havia sido vendido.

Dean sai do quarto de Sam e puxa a gola da camisa disfarçadamente e a cheira para ver se precisava de um banho, porém como ele continuava a se coçar, ele decide que necessitava mesmo de um banho.

- Preciso devolver essas revistas. – disse Sam baixinho esperando o irmão sair dos corredores. Assim que ele escuta o barulho do chuveiro. Ele sai do quarto com as revistas e corre até o quarto do irmão as devolvendo.

Dean termina o banho e volta ao quarto, ele abre a gaveta e vê o que parecia um pó preto sobre suas cuecas de cor clara, ele toca o pó e sua mão começa a coçar.

- Pó de mico... – rangeu Dean revoltado. – Sam! – Dean sai furioso em direção ao quarto do irmão caçula.

- Cas, é o Sam. Preciso que voce me encontre em Lawrence, eu mandarei o nome do motel, assim que chegarmos lá, eu descobri uma coisa no diário de Metatron... – disse Sam segurando o celular com o ombro, enquanto fazia sua mala.

- Sam! – gritou Dean, pelo tom de voz dele, ele estava bem irritado.

- Te espero lá, Cas. – Sam guarda o celular no bolso ao mesmo tempo que Dean avança para dentro do seu quarto com a toalha enrolada na cintura e segurando as cuecas com as pontas dos dedos. - Dean? O que foi?

- Sério, Sammy? Colocar pó de mico nas minhas cuecas?  – reclamou Dean balançando as cuecas. Sam pensa se dedura Ruby contando toda a verdade ou se assume a culpa pra ela se safar, enquanto pensava como lidar com toda essa situação que ele se meteu, após ser atacado por Lamashtu.

- Voce fez o mesmo comigo... – disse Sam dando um sorriso amarelo.

- É, mas foi há nove anos atrás!

- É uma vingança pelo meu notebook, voce sempre o deixa travado naqueles sites pornôs.

- Mas eu não peguei no seu notebook! – disse Dean revoltado.

- Voce sempre pega, Dean.

- Tudo bem, voce quer guerra? Pois, é guerra que voce vai ter! – Dean joga as cuecas contra a cama de Sam, mas o moreno consegue impedir que elas caiam sobre sua cama. – Isso não vai ficar assim. – ameaçou Dean saindo.

- Droga. – balbuciou Sam.

[...]

- Tem alguma coisa que voce queira me contar? – perguntou Dean tirando o terno e o jogando sobre a cama do quarto de motel, assim que eles chegaram da investigação na cratera.

- Não. – negou Sam enviando um torpedo pra Castiel com seu endereço.

- E como explica aquilo com o policial? Como voce sabia o lance da meteorologia e dos geólogos?

- Aprendi isso assistindo Volcano, Um Dia Depois de Amanhã e a Falha de San... – Sam se interrompe e lembra que a Falha de San Andreas ainda não tinha sido lançada no cinema. – Mas deixa pra lá. O fato é que tanto eles quanto nós não sabemos muito, exceto que voce ouviu algo, não ouviu? Quando colocou a mão sobre aquele símbolo...

- É, eu ouvi. Parecia a voz de uma garota, ela pedia ajuda. – disse Dean dando de ombros, quando eles escutam as batidas na porta. Sam atende, era Castiel.

- Sam, eu vim o mais rápido que pude. – disse o anjo ofegante.

- Cas, o que manda? – disse Dean indo no frigobar pegar uma cerveja.

- Sam disse... – Sam interrompe o anjo e completa:

- Precisava da ajuda do Castiel nesse caso, acho que ele conhece esse símbolo. – Sam se senta a mesa e o anjo o acompanha. – Reconhece?

- Eu... – Castiel balança a cabeça negando e antes que ele possa continuar, Sam o corta.

- Foi o que imaginei, Cas. Eu sabia que conhecia esse símbolo de algum lugar. Não imaginei que aquele livro sobre a jurisdição dos povos da antiguidade que tinha na biblioteca de Stanford, seria útil. – falou Sam alto o suficiente para que Dean ouvisse.

Castiel apenas encara Sam tentando entender seu comportamento estranho, ou melhor, tentando descobrir o que ele estava tentando esconder do irmão.

- E que símbolo é esse? – perguntou Dean abrindo a cerveja e se sentando na cama.

- É o símbolo da Seita. De acordo com o livro, ela tem oito clãs e seu objetivo é libertar Lúcifer, pois, acreditam que ele seria um bom juiz e líder para todos. – mentiu Sam que depois encara Castiel para confirmar a história.

- Isso também é tudo o que sei também. – mentiu Castiel olhando para Sam indicando que iria querer uma explicação depois.

- Tudo bem, mas se é uma seita, então deve ser formada por pessoas e isso não é nossa obrigação, pra isso que serve a polícia. – alegou Dean.

- Talvez essas pessoas estejam possuídas, devemos pelo menos investigar e lembre-se que quando voce tocou nesse símbolo na árvore, ele desapareceu segundos depois. – rebateu Sam.

- Ok, eu me rendo! – disse Dean terminando sua bebida e pegando a jaqueta para sair. – Continue a pesquisar, se descobrir mais alguma coisa, me ligue. – Dean caminha até a porta.

- Suponho que irá comprar cuecas novas, certo? – questionou Sam sabendo que isso era uma mentira, pelo menos foi o que aconteceu e resultou em um bar queimado e a aparição de Crowley.

- É, já que ALGUÉM jogou pó de mico nas minhas. – Dean lança um olhar acusador para o irmão. – E me sinto pelado andando por aí sem estar usando uma.

- Dean, não precisa ser detalhista. – Sam o repreende fazendo uma careta.

- Eu não precisaria fazer isso, se voce não saísse me sacaneando. E um aviso, fique de olhos abertos, as armadilhas podem estar onde voce mesmo espera. – ameaçou Dean saindo.

- Realmente nunca entenderei o senso de humor dos humanos...  – Castiel diz a si mesmo. - Sam, como voce sabia disso tudo? Eu não creio que esse tipo de coisa tenha em um livro da biblioteca de uma universidade, porque nem os anjos sabiam dessa Seita. – falou Castiel desconfiado.

- É uma longa história, Cas. Mas voce tem que ir com o Dean agora! – Sam se levanta da mesa e empurra Castiel em direção a porta, o que só o deixou ainda mais confuso. – Eu vou explicar tudo depois, incluindo o que descobri sobre o diário de Metatron, mas antes eu preciso que voce fique de olho no Dean.

- Por que quer que eu vigie o Dean? Tem a ver com a marca? – perguntou Castiel receoso, enquanto Sam o empurrava em direção a porta.

- Sim, agora vai e diz que precisa comprar umas coisas para fazer um feitiço de localização específico. Ele vai cair nessa! – ordenou Sam e Castiel sai.

[...]

Depois de tentar pesquisar sobre o punhal de Tutancâmon, Lamashtu e Imogen, e não encontrar quase nada. Sam lembra de Ruby no centro vodoo revelando todas aquelas coisas sobre Bela e o quanto se sentia mal por aquilo, então ele toma a atitude de ligar para a loira.

- Alô? Ruby? – falou Sam caminhando até a janela pra ter certeza de que o Impala ainda não tinha chegado.

- Sam? – falou a loira do outro lado da linha com a voz sonolenta.

- Eu acordei voce? – perguntou Sam notando a voz dela.

- Não, apenas estou com a vista cansada de ler uns artigos, mas e então no que posso ser útil? – falou Ruby melhorando a voz pra não parecer cansada.

- Bem, eu... – Sam reflete por um segundo, ele estava no passado, não tinha duvidas disso e desde que chegou que está fazendo alterações, que com toda certeza resultaria em conseqüências. – Esquece, não era nada.

- Se voce está tentando me chamar para sair... É só pedir, Sam. – disse Ruby com a voz meio sugestiva, porém ela muda ao ver Abaddon aparecer em seu quarto. – Eu preciso desligar. – Ruby desliga o celular na cara de Sam que fica pensativo sobre se fez certo ou errado, em não alertá-la sobre a gravação.

Lebanon, Kansas.

Após receber o gravador de Abaddon mostrando que Bela era uma traidora. Ruby praguejava contra a britânica enquanto caminhava em direção ao estacionamento onde se esconde esperando por Bela. Ela verifica se a arma esta carregada. Ruby não sabia se estava mais irritada pelo fato de ter sido apunhalada pelas costas ou pelo fato de ter que eliminar Bela.

Após quase 20 minutos, um Mercedes CLK estaciona, era Bela. Ruby se aproxima cautelosamente e espera o momento pra dar o bote. Assim que Bela sai do carro, Ruby empurra a morena contra o carro e aponta a arma para seu rosto.

- O que diabos há de errado com voce? – falou Bela hesitante.

- Me diga voce sua vadia ordinária! – falou Ruby alterando o tom de voz.

- Do que voce esta falando? – perguntou Bela confusa, ela não sabia o que estava acontecendo.

- Voce é muito cara-de-pau mesmo! Voce diz que quer me matar pra Abaddon e ainda fica com essa cara de sonsa?

- Quê? Eu não tenho interesse de matar ninguém. Não sou uma sociopata e se você pensa assim, voce realmente não me conhece. - falou Bela insinuando se afastar, mas Ruby a empurrou contra o carro segurando o ombro da morena, enquanto mantinha a arma firme.

- Voce esta vendo algum nariz de palhaço na minha cara?  – Ruby solta o ombro de Bela e pega o gravador apertando no play. – Vai negar que essa voz é sua? – Bela escuta a gravação e fica sem acreditar.

- O que é isso? – perguntou Bela surpresa o que deixou Ruby ainda mais revoltada, pois ela estava tão cega de raiva que acreditava vilmente que Bela estava se fingindo descaradamente. Bela agora cai em si ao ver a expressão da loira. - Eu não seria idiota em me transformar em uma fumaça preta e isso a troco de que? Pra ficar beijando pessoas fracassadas nas encruzilhadas? – falou Bela se sentindo ofendida.

- Voce acha que sou os Winchesters pra cair na sua conversa fiada?  - O celular de Ruby toca, ela olha no visor era Sam. Ela baixa o telefone na cara dele.

- Não, mas eu pensei que você fosse mais inteligente. Parece que o inferno fritou mesmo a parte do seu cérebro que raciocinava.  Realmente estou decepcionada... - Ruby abaixa a arma e quando esta prestes a dar um tapa na cara de Bela, seu celular toca, era Sam novamente.

- Se voce mexer, eu atiro no meio dessa sua cara falsa. – Ruby atende a ligação. – Péssima hora para ligar, Sam.

- Desculpe, eu deveria ter dito mais cedo... Mas prometo não demorar. Apenas me escute.

- Tudo bem, o que voce quer me dizer? – perguntou Ruby com um tom de voz dócil, era incrível a capacidade que Sam com apenas uma ligação podia acalmá-la, por um segundo, ela quase abaixou o revolver, mas depois que relembrou o que Bela fez, ela mantém a mira.

- Eu não sei se voce já recebeu uma gravação da Bela falando coisas absurdas como virar um demônio, mas se recebeu... – Ruby gela ao ouvir o nome de Bela, ela não tinha revelado a ele que as duas estavam trabalhando juntas. - Saiba que é tudo uma farsa para jogar uma contra a outra. – disse Sam de uma vez.

- Como voce sabe disso? – falou Ruby nervosa quase deixando seu celular cair. Bela semicerra os olhos tentando imaginar o que se passa.

- Eu não posso explicar agora, mas eu irei assim que terminar de resolver um caso aqui. Olha, sei que as evidências não favorecem a Bela, mas ela não disse o que parece ter dito.

- Como voce pode ter certeza sobre se ela o que ela disse é uma farsa ou não? – indagou Ruby olhando para Bela que agora estava com um sorriso convencido nos lábios.

- Eu tenho como provar. Apenas não faça nenhuma bobagem da qual voce possa se arrepender. Eu ligarei para voce quando eu terminar aqui. – Ruby guarda o celular no bolso.

- Eu retiro o que disse. Os Winchester parecem ser mais inteligentes que voce, afinal, eles não caíram nessa história da carochinha. – debochou Bela.

- Não me provoque, Bela. – falou Ruby abaixando a arma. A loira dá as costas a Bela e passa a mão nos cabelos preocupada. – Isso não deveria estar acontecendo...

- Então, quer dizer que meu anjo da guarda sabe sobre nossa associação? – debochou Bela apenas para irritar Ruby, ela sabia que a loira arrastava asa para o Winchester mais novo.

- A questão é: Como ele sabe? A não ser que... – Ruby se vira para Bela. – Voce contou pra ele, não foi sua oportunista? – acusou Ruby apontando o dedo pra Bela.

- Uff... – arfou Bela entediada que balança a cabeça pra Ruby com decepção e dá as costas caminhando para a entrada do hotel.

- Ceús! Como eu queria dar um tiro nela! – resmungou Ruby metralhando Bela com os olhos.

Lawrence, Kansas.

Já estava anoitecendo, Dean dirigia rumo ao cemitério, aquele mesmo cemitério que Sam pulou dentro da jaula com Adam, Miguel e Lúcifer. Dean não sabe por que esta dirigindo pra lá, ele apenas dirige.

- Dean, por que está dirigindo pra esse cemitério? – perguntou Castiel olhando pela janela, Dean permanece quieto e o anjo olha para o Winchester que estava vidrado na estrada. Era como se estivesse hipnotizado. – Dean? – O loiro permanece quieto. – Dean? – Castiel agora toca no ombro do loiro e sacode, mas ele continua a dirigir em silêncio, focado.

O Impala entra no cemitério, dessa vez não tocava Rock of Ages do Def Leppard, mas sim Some Kind of Monster do Metallica. Dean desce do carro e caminha em direção a capela. Castiel corre, se pondo na frente de Dean.

- O que voce está fazendo? Fale alguma coisa! – ordenou Castiel. O loiro empurra Castiel pro chão e entra na capela. Havia uma moça ruiva e de pele branca no chão.

- Voce veio. – falou a jovem enfraquecida. Dean se aproxima e vê que os olhos dela são vermelhos, não como um demônio da encruzilhada, mas era como se tivesse um fenótipo pra olhos vermelhos como se tem pra olhos verdes, azuis ou castanhos.

- O que é voce? – falou Dean se abaixando próximo da garota.

- Imogen, eu sou um anjo. – disse ela estendendo a mão para o loiro.

- Dean, não! – gritou Castiel vendo ele tocar a mão de Imogen. Castiel corre até eles e empurra Dean contra os bancos da capela. – Não vou permitir que voce faça com ele, o que voce fez com Saul.

- Voce não pode me impedir, Castiel. Já esta feito! – disse Imogen dando um sorriso diabólico. – Dean, mate ele! – gritou a ruiva. Dean parte para Castiel o segurando pelo sobretudo e o jogando sobre o altar da capela.

- Dean, voce precisa lutar contra isso! Não deixe ela dominar voce! - disse Castiel se levantando. Dean tenta acertar um soco, mas Castiel esquiva. – Me desculpe por isso. – Castiel acerta um soco no queixo de Dean o que joga o loiro para trás.

Dean limpa o sangue da boca e encara Castiel por um segundo, ele tira a lâmina de Caim de dentro da jaqueta e a gira na mão.

- Dean, voce precisa assumir o controle! – disse Castiel deixando sua espada angelical deslizar pela manga do sobretudo. Dean range os dentes e corre em direção ao anjo para atacar. Um bloqueia o ataque do outro. – Dean, resista! – gritou Castiel dando uma joelhada no estomago do loiro e depois o desarmando.

- Mate ele agora! Seja o demônio que voce quer ser! – gritou Imogen.

Dean acerta um gancho de direita no rosto de Castiel que tomba pra trás e depois chuta sua barriga fazendo-o cair no chão. Dean puxa o anjo pela gola do sobretudo e o empurra contra o pilar da capela e manobra o braço de Castiel fazendo a espada angelical virar contra o tórax tentando perfurar o coração.

- Dean! – Castiel vê que a marca está brilhando no braço de Dean. – A marca, Dean! Se voce não lutar, voce será igual a coisa que matou sua mãe. – Dean tomado de ódio usa toda a força para enterrar a espada no peito de Castiel.

Dean assume o controle de sua mente, ele se afasta de Castiel e se vira em fração de segundos e grita furioso atirando a espada contra Imogen que usa a telecinese para mudar a trajetória do objeto.

- Voce é tão inútil quanto sua mãe, voce não merece outra coisa a não ser o mesmo destino que ela. Então, morra! – gritou Imogen estendendo a mão contra Dean que nota que o feitiço não surtia efeito nenhum sobre si, pois a marca o imunizou.

- Ninguém fala da minha mãe! – disse Dean caminhando com passos firmes em direção a Imogen, quando ele esta prestes a golpeá-la, ela levanta as mãos em rendição e fala:

- Eu subestimei voce. Apenas queria que voce fosse o meu... – Dean corta a fala de Imogen.

- Vá pro inferno, vadia! - Dean enfia a primeira lamina no ventre de Imogen sem piedade com um golpe fatal de onde sai uma grande luz e depois ela desfalece. Dean puxa a lâmina violentamente e olha para Castiel. – Voce está bem?

- Irei sobreviver assim como voce.

[...]

- Eu nem acredito que resolvemos esse caso rápido. Sua ajuda foi de grande importância, Cas. – disse Dean dando um tapinha no ombro de Castiel.

- É pra isso que servem os amigos. E como seu amigo, tenho que dizer. Eu vi como a marca te afetou lá dentro, se eu não tivesse mencionado sobre sua mãe, eu estaria morto.

- Desculpe por aquilo, mas não conte ao Sammy.

- Segredos nunca foram uma boa escolha. Voce e seu irmão já deveriam ter aprendido isso. – advertiu Castiel.

- Meu irmão? Ele te contou alguma coisa?

- Ele apenas está preocupado com voce, nada demais. – disse Castiel olhando para o movimento da rua.

- Sammy se preocupa a toa. - disse Dean tentando abrir a porta do quarto do motel em vão.

- Parece que tem algo emperrando a porta.

- Não me diga. – ironizou Dean dando um chute na porta e um corpo rola para o meio do tapete. – Sammy! – gritou Dean avançando para dentro do quarto preocupado, mas logo se acalma ao ver o irmão sentado colocando uma bolsa de gelo sobre a mão direita.

- Ratoeira na minha mochila de armas? Sério? – indagou Sam nada contente.

- Eu alertei sobre as armadilhas. – defendeu-se Dean.

- O que houve aqui? – perguntou Castiel observando o corpo que estava impedindo deles entrarem.

- Matei o demônio que era o líder do clã, tinha umas oito pessoas aqui fora ele, mas depois que o matei, elas voltaram a si e relataram que foram obrigadas a praticar magia negra, eram como se tivesse hipnotizadas. – disse Sam jogando a bolsa de gelo sobre a mesa. – E quanto a voces?

- Topamos com Imogen, mas demos conta dela. Nada demais. – falou Dean por cima enrolando o corpo no tapete. – Eu vou me livrar do corpo e comprar um x-burguer. Vão querer alguma coisa?

- Uma salada, mas não demore. Eu localizei a Bela e... – Dean interrompe Sam e questiona:

- Esqueça os matinhos, onde a ordinária está?

- No nosso quintal. Lebanon. – disse Sam fechando o notebook antes que Dean visse o endereço do hotel e fosse até lá enchê-la de bala.

- Faça as malas, estamos partindo! – ordenou Dean.

- Ele ainda está furioso pelo roubo da caveira de cristal? – perguntou Castiel a Sam.

- Não pela caveira, mas pela ladra sempre ser a Bela.

[...]

- Voce vai nos contar o que esta acontecendo ou vai fazer um buraco no chão? – indagou Dean sentado com os pés sobre a mesa, enquanto observava Sam andar de um lado pro outro totalmente tenso.

- Apenas seja paciente. Eu vou explicar tudo. – disse Sam parando por um segundo para encarar o irmão e depois volta a andar de um lado pro outro impacientemente.

- Voce tem certeza que a Bela vem mesmo? Porque ela está além do elegantemente atrasada. – disse Dean olhando nada satisfeito para o relógio.

- Sim, ela vem. – falou Sam sem olhar para Dean. – Cadê elas?

- Elas? – indagou Dean franzindo a sobrancelha quando a porta do bunker range. Todos olham em direção à porta, Bela é a primeira que entra e Dean se levanta imediatamente dando a volta na mesa falando com o tom de voz elevado:

- Onde está a caveira de... – Ruby entra logo a seguir, Dean mal poderia acreditar no que seus olhos viam. – Ruby? Como...? Não importa, vou dar um fim nisso! – exclamou Dean puxando o revolver para atirar.

- Dean, espera! – gritou Sam correndo para se pôr em frente as garotas e Castiel rapidamente corre até Dean e o desarma empurrando para trás.

- Voce precisa se acalmar, Dean.

- Vou me acalmar depois que deter aquela demônia! – Dean tenta passar por Cas em vão que fecha sua passagem.

- Que recepção mais calorosa! Não sabia que voce era tão popular aqui... – debochou Bela olhando para Ruby que se mantinha séria.

- Ela não é um demônio e nem está possuída, Dean. Ela é como a Meg Masters foi uma vítima possuída por um demônio que assumiu a identidade dela! – defendeu Sam.

- Ela ser humana não melhora os fatos, Sammy! Ela está com a Bela e isso já é motivo suficiente para gente se preocupar, se uma já nos dá dor de cabeça, as duas juntas dão o quê? Um derrame? 

- Como sempre bancando a rainha do drama, não é, Dean? – provocou Bela.

- E como sempre voce gosta de brincar com a sorte, não é, Bela? – rebateu Dean.

- Cão que ladra não morde, Dean. Lembre-se disso. – disse Bela se referindo ao dia que seu pacto encerrou e Dean não ousou atirar nela.

- Não fique tão certa disso. Sempre há exceções. – disse Dean não conseguindo o efeito desejado e acaba colocando um sorriso nos lábios de Bela.

- Por favor... – Ruby rola os olhos. - Peguem um quarto voces dois.

Sam limpa a garganta chamando a atenção de todos.

- Voltando ao que interessa...

[...]

- Agora que está tudo esclarecido sobre como voces duas saíram do inferno e provado a farsa da gravação. Eu tenho uma proposta a fazer. – disse Sam cruzando os braços e se escorando na mesa.

- Ainda não entendo como voce sabia disso tudo... – disse Castiel maravilhado.

- Visões do futuro. – mentiu Sam.

- Visões? E voce não pensou em me contar? – perguntou Dean começando a ficar aborrecido.

- Na realidade, são sonhos. Achei que fosse besteira, mas aí fiquei com uma sensação estranha e quando fomos para Lawrence, do mesmo jeito que sonhei, aconteceu. Então, relembrei dos sonhos que tive sobre essa gravação e aqui estamos nós. – falou Sam por cima.

- Voce não teria feito tanto esforço para provar que uma gravação é falsa, tem mais coisa aí, não tem? – questionou Castiel desconfiado. Sam dá um longo suspiro e balança a cabeça confirmando.

- Pessoal, o motivo pelo qual juntei todos aqui é que acredito que podemos unir nossas forças para derrotar Abaddon.

- E voce quer montar uma espécie de equipe tipo Scooby-Doo? Pensei que voce me ligou apenas para fazer esse paradoxo que é provar a inocência de uma ladra. Isso daria uma ótima peça de teatro satírica para os gregos. – ironizou Ruby um pouco rancorosa. Ela não estava engolindo bem, o fato de Sam ter bancado o defensor de Bela e principalmente ter mentido pra ela dizendo que Dean já sabia sobre sua volta ao mundo dos vivos.

- Por que não?  Todos aqui querem Abaddon morta. Qual é, pessoal? – Sam se coloca no centro olhando para todos.

- Irmãozinho, não sei o que voce anda bebendo, mas isso é uma péssima idéia. Confiar em uma ladra e em uma traficante de sangue de demônio manipuladora. Definitivamente não é uma boa idéia. – advertiu Dean apontando para Bela e Ruby respectivamente.

- Corrigindo, grande ladra. – Bela sorri orgulhosa.

- Claro... – diz Dean cinicamente.

- E eu sou a traficante de sangue de demônio manipuladora? – perguntou Ruby ofendida.

- Não está óbvio? – rebateu Dean.

- Vá pro inferno, bastardo!

- Depois de voce, vadia!

- Vou te mostrar quem é a vadia, seu cretino! – disse Ruby partindo para bater em Dean, mas Sam se mete entre os dois pedindo para se acalmar.

- Deixa ela vir, Sam! Quero ver do que ela é capaz! – disse Dean tentando passar por Sam, mas Castiel o segura puxando para o outro lado e Sam por sua vez agarra a cintura de Ruby fazendo-a ir para o lado oposto.

- Pra que eu pago netflix mesmo? – disse Bela divertida observando toda aquela confusão.

- Chega disso! – gritou Sam. – Me escutem, todos voces! Não haverá futuro para nós se continuarmos se voltando uns contra os outros. – Sam aponta para Dean e Ruby como exemplo. - Estamos em guerra, se quisermos vencer precisamos nos unir. Ter aliados!

- Voce está parecendo o Chris tentando virar presidente do grêmio. – debochou Dean. Sam o olha torto.

- Acho que o Sam tem razão. Ter as garotas do nosso lado nos daria uma grande vantagem contra Abaddon. Estaríamos sempre um passo a frente e salvaríamos muitas vidas. – disse Castiel com a mão no queixo pensando estrategicamente.

- É disso que estou falando. – Sam dá um tapinha no ombro de Castiel. - Então, o que voces me dizem? Estão comigo? – perguntou Sam esperançoso olhando para Ruby e Bela.   

- Sou uma caçadora de artefatos antigos para uma clientela selecionada. Ser heroína não está no meu currículo. – disse Bela dando as costas e subindo as escadas.

- Ruby? – Sam caminha até a loira, que balança a cabeça negando. Ela se afasta e também vai embora. Sam arfa frustrado.

- Melhor assim, Sammy. Elas só iriam dar dor de cabeça pra gente... – Sam interrompe Dean e fala um pouco irritado:

- Se voce não ficasse atirando tantas pedras, talvez elas nos ajudassem. – Sam sobe as escadas apressado.

- Pra onde voce vai?

- Sair. – Sam bate a porta do bunker com força deixando Dean sozinho com Castiel que olha para o loiro com reprovação.

- Sei o que voce vai dizer, mas acredite essa é a melhor opção. Não podemos envolver mais pessoas e afinal, sempre demos conta de tudo. Eu, o Sam, voce. Formamos um bom time. – afirmou Dean.

- Eu sei, mas elas já estão envolvidas, Dean. Se não forem a favor, elas ficaram contra. Questão de sobrevivência.

- Discordo, é questão de escolha.

- Não sua. – rebate Castiel.

- É, mas posso interferir nos resultados. – Dean pega as chaves do Impala. – Eu vou saindo, tem salada do Sam na geladeira e Game Of Thrones na TV.

- Eles nunca aprendem. – arfou Castiel.


Notas Finais


Parece que o plano do Sam formar uma equipe não deu muito certo não, tadinho. Até Ruby (tomada de ciúmes) deu com o pé atrás. #InSamWeTrust #BackRuby E sobre Dean: Ele se preocupa com a segurança das garotas ou apenas acha melhor trabalhar sozinho? Comentários? xx


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