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História Which his side? - Gratification


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Desculpa pela demora pra postar o capítulo, porém eu tava que nem mineiro nas escavações atrás de ouro para finalizar esse capítulo que foi um dos mais difíceis devido aos diversos detalhes. Enfim, espero que gostem. Boa leitura xoxo

Capítulo 46 - Gratification


“- Ninguém foi morto desde que está aqui. – afirmou Scully vilmente.”

- O Mulder não tem culpa se o cara foi idiota o suficiente para morrer sozinho, Scully. – disse Ruby pegando um punhado de pipoca e o comendo.

“- Então? – indagou Mulder ainda com os olhos irritados devido a claridade.”

- Libera logo ele, Scully. – Ruby joga algumas pipocas contra a TV, já impaciente.

“- Achamos uma forma de matar o verme. Dois vermes, em um hospedeiro, matam um ao outro. – revelou Scully.”

- Voce não pode dar um verme pro Mulder, voce vai contaminar ele sua louca! – gritou Ruby jogando mais pipoca contra a TV, o que fez Castiel levar um susto.

“- Se me der um verme, voce me contamina. – retrucou Mulder com toda firmeza.”

- Tá vendo, é disso que estou falando! – disse Ruby dando um gole no refrigerante.

“- Se for verdade, por que não nos deixou examiná-lo? – perguntou Scully dando um passo a frente enquanto encarava o agente Mulder.”

- Talvez porque voce apontou uma arma pra ele, né Scully? – disse Ruby revoltada.

“- Eu teria, mas voce apontou uma arma pra mim! – rebateu Mulder.”

- Olha aí, eu disse. – vangloriou-se Ruby pegando mais pipoca.

“- Eu não confio neles! Eu quero confiar em voce. – disse Mulder sussurrando próximo ao rosto de Scully.”

- Agora está ficando interessante... – Ruby coloca mais pipoca na boca, enquanto Castiel ficava admirado observando as reações da loira, quando o telefone dela toca, era Sam. - Sam... Eu estava me perguntando quando é que voce iria me ligar?

- Já estava com saudades de mim? – perguntou Sam convencido dando um sorriso na outra linha.

- Hum... Deixe-me pensar... – Ruby dá uma pausa. - Espera, qual era a pergunta mesmo? – brincou Ruby.

- Muito engraçado, Ruby. – ironizou Sam.

- Ok, eu admito que estou com um pouquinho de saudades, satisfeito?  - disse Ruby brincando com uma mecha de cabelo. - E então, como está Chicago?

- Bem tranquilo. – Sam prende o celular entre o rosto e o ombro, enquanto colocava o esparadrapo para fixar a gaze que estava enrolava em seu abdômen devido a fratura na costela. - Acabamos com o Furcifer, não tivemos nenhum sinal da Abaddon, é como eu disse bem tranquilo. E como está aí? Já terminou a primeira temporada de The X Files?

- Aqui está tudo calmo. Castiel está me ajudando a detonar um balde de pipocas e não, não terminamos a primeira temporada, porque demos uma pausa para ver The Mindy Project. Então, quando vocês chegam?

- Amanhã à tarde provavelmente, porque o Dean tem um encontro.

- Um encontro do tipo “peguei o número de uma garçonete com clamídia e vou levá-la para um beco qualquer” ou “peguei o número de uma garota que não é garçonete e não tem clamídia, por isso, tenho que colocar uma roupa descente para ela não pensar que sou um mendigo”? – perguntou Ruby sugando o resto do refrigerante pelo canudo o que fez um barulho.

- O que voce tem contra as garçonetes? – indagou Sam franzindo a testa.

- Todas tem clamídia? – Ruby dá de ombros. - Cas, voce poderia pegar outra latinha de refrigerante pra mim, por favor? – pediu Ruby entregando a vazia. Castiel balança a latinha dele que também estava vazia e vai até a cozinha atrás de refrigerantes para ambos.

- E como voce poderia saber...? – perguntou Sam estreitando os olhos.

- Espera, por que tenho a sensação de que voce está defendendo elas? – perguntou Ruby agora com um tom de voz mais sério.

- O quê? Eu não estou defendendo... – Sam para de falar ao ouvir a risada de Ruby na outra linha. - Voce está tirando uma com minha cara, certo?

- Hunrum... E voce caiu direitinho. – Ruby continua a rir, quando Castiel para de frente a porta vendo Ruby ainda falar com Sam, ele olha para a TV e observa que Mulder e Scully solucionam o caso do verme. Castiel faz uma auto-reflexão sobre si mesmo, ele estava agindo de forma errada. Ele não deveria ficar vendo TV fingindo que nada estava acontecendo enquanto todo os anjos estavam na terra espalhados como confetes causando o caos em proporções bíblicas.

- Eu estou indo. – disse Castiel decidido jogando a latinha para a loira.

- Pra onde? – indagou Ruby confusa.

- Pra onde o quê? – perguntou Sam confuso na outra linha.

- Depois conversamos. – Ruby desliga o celular na cara de Sam.

- Atrás de Metatron. É o certo a se fazer. Sam e Dean tem muita coisa pra lidar no momento. E por mais que eu goste de assistir The X Files em sua companhia, eu preciso deter Metatron! – falou Castiel fechando o punho com toda convicção.

- Castiel... Eu sei que ele precisa ser detido, mas não faça nada precipitado, ok? O cara é tipo Deus, sabe de todos nossos passos. Voce não terá elemento surpresa e vai acabar sendo capturado... Ou até mesmo morto. – insistiu Ruby tentando convencer o anjo a não sair do bunker.

- E o que devo fazer? Deixar Metatron assumir a terra como um novo céu e criar o caos? Desculpe Ruby, mas não vou mais ficar parado. Eu sou o culpado pelos anjos terem sido expulsos do céu e preciso consertar isso. – afirmou Castiel dando as costas e saindo.

Ruby pega sua jaqueta e corre atrás do anjo, pareando ao seu lado e fala:

- Tudo bem, não posso te forçar a ficar, então eu vou com você.

Castiel para de andar e se vira para a loira.

- Ruby, você não precisa... – Ele arfa fechando os olhos por um segundo. - Fique aqui no bunker. Voce precisa se recuperar.

- Eu já me sinto ótima. E aliás, você me salvou do Meleos, lembra? – Ruby dá uma piscadela travessa junta com um sorriso para o anjo.

- Mas você o matou. Voce não me deve nada. – insistiu Castiel, agora era ele que tentava convencer a loira a ficar no bunker.

- Eu sei. Mas quero ir... E ajudar. – Castiel solta um pequeno riso e Ruby faz uma careta. - O que foi? Eu falei algo de errado?

- Não. É só... Muito humano. – disse Castiel sorrindo. - É um elogio.

- Tudo bem... – Ruby arqueia a sobrancelha totalmente confusa com o elogio de Castiel. - Já que não há nenhuma subjeção, agora podemos ir. – Ela dá as costas antes que ele possa dizer algo e então, ele pensa “Com certeza, Sam irá me matar”.

Chicago, Illinóis.

Bela estava debaixo do chuveiro pensando exatamente no que fazer com Dean e como iria fazer. Ela mais do que ninguém não queria que as coisas fossem daquele jeito, mas alguém tinha de morrer e de preferência que não fosse ela.

A britânica sai do chuveiro, se enrola na toalha e para de frente ao espelho encarando seu reflexo e diz a si mesma:

- Eu posso fazer isso.

- Nunca pensei que Bela Talbot fosse do tipo que se olha no espelho e fala frases motivadoras para fazer algo. – disse Crowley surgindo atrás da ladra, ela se vira imediatamente para o demônio e pergunta ignorando seu comentário:

- Voce trouxe o que pedi?

- Saxitoxina saindo do forno quentinha. – Crowley mostra o pequeno frasco com o veneno. – Mas a questão é: Quem voce pretende matar com esse veneno indetectável, Bells?

- Isso não lhe interessa. – respondeu Bela áspera estendendo a mão.

- Tudo bem. Então... Como voce está? Agitada? Nervosa? Se sentindo pressionada a matar alguém? – supôs Crowley pragmático.

- Apenas me dê o frasco e desapareça. – falou Bela tentando tomar o frasco de Crowley.

- Cuidado quem pode acabar desaparecendo é a sua toalha. – Crowley usa a telecinese fazendo um movimento simples com a mão obrigando que Bela abrace o próprio corpo para segurar a toalha. Ela murmura baixinho um “idiota”. - E claro, te dou o veneno depois que voce me contar para quem está preparando o coquetel da morte.

- Voce não tem coisas mais importantes para fazer como conspirar contra Abaddon, retomar o inferno ou dar ração aos seus cães? – questionou Bela já ficando sem paciência.

- Oh, já entendi tudo. É um dos Winchester, certo? Eu deveria ter matado a charada de cara, mas vendo seu olhar, o mesmo olhar de quando voce me entregou a Colt e Lilith mandou voce matar Sam Winchester, eu lembro muito que bem sua expressão era de como quem fosse forçado a atirar contra um filhotinho. – concluiu Crowley.

- Está bem, é para um Winchester. Satisfeito? – disse Bela entediada estendendo a mão novamente esperando Crowley entregar o veneno.

- Sam ou Dean? – Crowley finalmente entrega o veneno.

- Dean.

- Faz sentido. Ainda mais depois de eu ver o vestido vermelho sobre a cama. Dar uma última noite prazerosa na terra ao Dean é muito generoso da sua parte, querida.– concluiu Crowley dando um sorriso. - Enfim... – Crowley coloca as mãos no bolso. - Se precisar de ajuda para “expulsar” o jogador titular do campo para todo o sempre, conte comigo.

- Espera, por que você me ajudaria a matá-lo? Foi você que praticamente deu a marca a ele o tornando o único que pode matar sua inimiga mortal Abaddon. – alegou Bela um tanto desconfiada e confusa.

- Te faço a mesma pergunta, Bells. Abaddon tem ferrado com voce, então, por que voce quer matar o Dean? – contrapôs Crowley.

- Talvez porque Abaddon me envenenou e dentro de 48 horas eu irei morrer, então, se eu não matá-lo, eu não consigo o antídoto.

- Ouch! Odeio quando isso acontece. – Crowley finge pesar. - Bem, no meu caso é que muitas palavras foram ditas... Emoções. Voce sabe... – mentiu Crowley, mas o fato é que ele contava que Bela matasse Dean para assim colocar seu plano em ação. - De qualquer forma, boa sorte e me ligue se precisar. – Crowley desaparece deixando Bela com uma pulga atrás da orelha.

[...]

- Ok Dean. O plano é pegar a Baby, ir até o apê da Bela, entrar, pegar a gratificação, vir embora antes que haja mais “agradecimentos” do que o previsto e depois assistir Casa Erotica enquanto bebo cerveja. – disse Dean a si mesmo sentado a beira da cama enquanto calçava os sapatos. - Plano perfeito.

Ele pega as chaves do Impala e vê a gaveta aberta contendo camisinhas. Ele hesita em pegar, mas por fim instigado pela tentação dos últimos eventos (de preferência o que se refere a garagem do bunker), ele recolhe duas unidades bem no momento em que Sam entra no quarto encarando o celular e resmunga o que dá um baita susto em Dean que esconde imediatamente os preservativos no bolso:

- Ótimo, ela me trocou pelo Fox Mulder... Espera, o que voce está escondendo aí?

- Nada. É apenas a chave. – disse Dean dando um sorriso amarelo tirando a chave do Impala e a balançando.

- Ah, ok. – falou Sam sem dar importância, já Dean respira aliviado, mas depois se amaldiçoa mentalmente por ter cedido a essa idéia estúpida de pegar as camisinhas. E para quê? Ele não pretendia passar a noite com Bela em seus lençóis de seda.

- Bem, Sammy. Eu estou indo. – falou Dean acuado caminhando em direção à porta.

- Para seu encontro com a Bela? É melhor você se apressar, você está quase atrasado. – provocou Sam apenas para ver a reação de Dean à suas indiretas mais que diretas. Dean para de frente a porta e se vira para o irmão dizendo como se fosse uma advertência:

- Apenas para esclarecer... Estou indo atrás da minha gratificação. Não é um encontro, é uma gratificação!

- Voce fez a barba?! – afirmou Sam semicerrando os olhos e fingindo uma cara de espanto apenas para zoar com o irmão.

- Ok, tchau Sammy. – Dean sai imediatamente batendo a porta.

- Bem, acho que não vou precisar esperá-lo acordado. – deduziu Sam soltando uma pequena risada.

Dean finalmente chega ao Sofitel Chicago Magnificent Mile, o local onde Bela estava hospedada, ele caminha pelos corredores até chegar de frente a porta do apartamento da morena, ele dá batidas curtas e frenéticas na porta, ele espera por um segundo e escuta a voz de Bela ao longe falando:

- Está aberto.

Dean dá de ombros e abre a porta avançando para dentro, ele observa a sala, era bem aconchegante tinha dois sofás estofados cor de gelo, algumas plantas e esculturas modernistas, além de uma vista magnífica para a cidade.

- Gostei do apartamento. Tem uma vista bacana. – Ele elogiou.

- Obrigada. Fique à vontade. Desço em um minuto. – Pelo tom um pouco abafado da voz de Bela, ela ainda deveria estar no quarto se arrumando.

 Enquanto ela não vinha, Dean decide dar uma olhada nas esculturas, quando acidentalmente ele tropeça no tapete e quase caí encima da escultura do Alex Oliver, porém ele se equilibra apoiando a mão sobre o rosto da estatua. Ele gela por um segundo, mas ao ver que nada aconteceu. Ele respira aliviado e ao retirar a mão do rosto da estatua, o nariz dela caí.

- Merda! – exclamou Dean baixinho pegando o nariz e tentando colocar no lugar em vão. - Merda dupla! Fica aí ou ela vai perceber que transformei o George Romero no Michael Jackson. – brigou Dean com a escultura, mas o dano já estava feito, não tinha como ser consertado.

Ele olha para a escada assim que ouve o som dos passos de Bela e murmura para si mesmo olhando em seguida para o nariz de gesso:

- O que faço com isso agora?

Ao ouvir os passos começar a descer as escadas, ele faz o que qualquer pessoa em uma situação desesperadora como essa faria. Dean esconde o nariz no bolso e depois corre para se sentar no sofá fingindo que nada aconteceu, enquanto reza para ela não notar o estrago.

- Oi Dean. – falou Bela parada de frente a escada, Dean fica boquiaberto ao vê-la naquele vestido vermelho tão justo e sexy, o que faz ele exclamar:

- Uau! Digo... Nossa! Uau! – Dean fica sem fôlego por um segundo. - Isso faz parte da gratificação ou você ainda tem outro compromisso depois daqui?

Bela sorri achando graça com comentário de Dean e depois balbucia para ele como se estivesse contando um segredo “Opção 1”. Ele abre um sorriso malicioso, ela admitir que se produziu para ele, confirmou suas suspeitas de que o beijo na garagem do bunker não foi fingimento e se foi, ela com certeza merecia mais Oscar que a Meryl Streep.

- Aceita um drinque? – perguntou Bela amistosamente caminhando em direção a adega ficando de costas para Dean, ela retira o frasco de veneno do decote sem ele perceber. O plano era fazer o que tinha de fazer o mais rápido possível para evitar arrependimentos ou reviravoltas.

- Claro, por que não? – disse Dean abrindo os braços relaxando no sofá, enquanto analisava Bela preparando a bebida.

Tudo bem que ele tinha uma antipatia em relação a ela devido as suas artimanhas que sempre o deixava para trás, mas agora ele estava cogitando a idéia dar pelo menos uns amassos. Talvez foi o vestido extremamente sexy que o induziu a essa decisão ou talvez foi o beijo no bunker que o deixou com vontade de repetir  a dose. De qualquer maneira, era só ele e ela sozinhos e, o que acontecesse ali, ficaria ali.

- Sabe? Quando você ligou para mim, para avisar sobre Furcifer... Eu fiquei surpresa. Eu não esperava que você fosse se importar com minha segurança, afinal, nós temos um enorme histórico de conflitos e desavenças. – disse Bela derramando o conteúdo do frasco na bebida de Dean.

- Bem, alguém tinha que parar aquele demônio. Chutar o traseiro dele. E eu, apenas fiz o que deveria ser feito. – disse Dean tentando parecer modesto, apenas para receber um feedback de Bela.

- Voce fez mais do que isso, Dean. – falou a ladra caminhando em direção ao sofá com as bebidas e se sentando ao lado de Dean lhe entregando uma taça. Ela estava fazendo de tudo para encher a bola dele e induzi-lo ao drinque da morte.

- Fiz? – perguntou Dean fingindo estar surpreso. Ele conseguiu um feedback de Bela, um ponto pra ele.

- Voce me salvou duas vezes, me protegeu do Furcifer, se arriscou por mim... E o motivo dessa gratificação é simplesmente para acertarmos as coisas. – Bela bate de leve na taça de Dean brindando e dá um gole esperando ele fazer o mesmo, mas invés disso ele sugere encarando sua taça:

- Eu posso ter uma idéia sobre como podemos acertar as coisas...

- E qual seria? – perguntou Bela com o sorriso mais amigável que tinha, mas por dentro ela estava quase surtando por ele não ter tocado na bebida.

- Lembra quando eu liguei pra você... – Dean coloca a taça sobre a mesinha de centro, o que faz com que Bela fique um pouco paranóica sobre se ele sabia que a taça estava envenenada. -... Perguntando onde você estava, voce disse: “Se ligou pra terminarmos a ‘conversa’ de outro dia, sinto muito, mas estou indo para Chicago”? – Bela semicerra os olhos meio confusa e responde de uma forma ainda mais confusa:

- Lembro? – Ela olha dentro dos olhos dele, tentando lê-lo, o que significava aquilo tudo? Primeiro ele dispensa o drinque e depois mostra interesse nela? Com certeza, ele desconfiou de sua “gratidão” excessiva, supôs Bela.

- Então... – Dean abre um sorriso sujo, ela arqueia uma sobrancelha. Bela não sabia o que pensar e agora era que não pensaria em nada mesmo, quando subitamente Dean avança de encontro aos seus lábios lhe dando um beijo duro e inesperado.

Instintivamente, Bela o corresponde na mesma intensidade, suas línguas disputando o controle do beijo e explorando suas bocas. Dean fazendo de tudo para não interromper o beijo, retira a taça das mãos de Bela e estica o braço com dificuldade para colocá-la sobre a mesinha de centro.

Assim que Bela vê que ele consegue soltar a taça em segurança, além de memorizar qual taça era a envenenada. Ela agarra a camisa dele que ele usava como uma jaqueta improvisada e a retira agilmente. Ele sorri ao ver que ela assim como ele estava extremamente afim e debocha convencido:

- Eu sabia que por detrás de toda aquela encenação no bunker, você me queria.

- Dean. – Ela segura o rosto dele e o encara. - Cale essa boca, ao menos... – Bela não chega a terminar a frase quando Dean a beija novamente fazendo exatamente o que ela queria, calando a boca. Suas mãos puxam o zíper do vestido e agarram as alças descendo até a cintura de Bela que se deita no sofá facilitando para ele colocar aquela peça fora de seu caminho.

Sem perca de tempo, ele retira a camiseta deixando seu peitoral exposto, o que faz Bela morder os lábios. Ele se encaixa entre as pernas de Bela, fazendo seus corpos atritarem, enquanto trocam beijos, carícias além de chupões.

Dean começa a descer os beijos até o ventre de Bela que estremece quando ele agarra a barra de sua calcinha descendo devagar, assim que ela é posta fora do caminho, ele a provoca, arrastando sua língua, chupando e lambendo em seu íntimo, fazendo a ladra se contorcer em gemidos e implorar por mais.

Quando ele notou que Bela estava quase no pico, ele se afastou. Ela abre a boca provavelmente para protestar o porquê ele parou, mas a fecha ao vê-lo desfazer a fivela do cinto tendo uma única certeza:

A noite estava apenas começando...

[...]

Enquanto Dean reivindicava sua “gratificação”, Sam estava no motel usando suas horas extras para ligar para alguns amigos caçadores informando os locais dos clãs da Seita para que quando voltasse ao bunker, ele pudesse ficar livre para ajudar Castiel com Metatron.

- Então, se você tiver problemas me ligue, ok? E espalhe as notícias. Quanto mais caçadores caçando esses clãs, melhor. – Sam dá um gole no café.

- Ok, Sam. Apenas se cuide e vê se aparece qualquer dia com o seu irmão para bebermos e jogarmos conversa fora. Como nos velhos tempos. – disse Irv saudosista.

- Pode deixar, Irv. Vamos aparecer sim. – disse Sam dando um sorriso e depois desliga o celular. Ele boceja e olha para o relógio de pulso era quase meia-noite. Sam se levanta da cadeira, toma algumas aspirinas para aliviar as dores causadas pelo confronto com Furcifer e depois se joga na cama adormecendo de imediato.

O tempo passa, já eram quase duas horas da manhã, o moreno ainda dormia quando seu sono é interrompido pelo abajur que começa a piscar. Ele dá um tapa no objeto afim de parar aquilo, quando a TV se liga sozinha começando a chiar. Imediatamente Sam se levanta e pega a faca mágica, não havia como negar demônios estavam por perto. Ele pega a jaqueta e corre até a porta, quando a abre se depara com ninguém menos que Abaddon acompanhada de mais dois demônios.

- Olá Sam, sentiu saudades de mim? – disse a ruiva com um sorriso diabólico no rosto.

- Sinceramente? Não. – Sam dá um sorriso meio sem graça, com certeza ele estava ferrado.

- Não é o que parece, afinal, você está aqui exatamente onde eu queria que estivesse. – Abaddon caminha em direção a Sam que já se prepara para o combate corporal, assim que ela chega perto o suficiente, ele tenta golpeá-la com a faca mágica, porém Abaddon bloqueia o golpe e o desarma facilmente torcendo seu braço. - Agora que tal me dizer onde está a sua namoradinha? Tenho umas contas a acertar com ela.

- Sim, claro. Eu vou te dizer onde ela está pra você matá-la, fica numa cidade chamada: Vá se ferrar. – ironizou Sam. - Não importa o que você faça comigo, eu não vou entregar ela pra você!

- Isso é tão romântico... – debochou Abaddon. - Aposto que você está pensando confiante que por algum milagre seu irmão irá entrar por aquela porta e irá salvar o dia, certo? – Sam permanece quieto a encarando com desdém.

Abaddon olha para os demônios e gesticula indicando para amarrar o Winchester.

- Bem, tenho péssimas notícias para você. Ele não virá, provavelmente uma amiga de vocês já deve ter dado um jeito nele. – A ruiva gesticula imitando um tiro na cabeça.

- Do que você está falando? – perguntou Sam desconfiado, Abaddon já havia mentido uma vez e poderia estar fazendo de novo para mexer com sua cabeça assim como fez com a Ruby a jogando contra Bela.

- Voce deveria se preocupar mais com o que posso fazer com você do que com seu irmão. – disse Abaddon segurando o queixo de Sam o encarando olho no olho e dando um sorriso presunçoso. - Então Sam, o que vai ser? Vai me dizer onde aquela vadia está ou vou ter que usar o método difícil?

- Faça o que quiser, eu não vou dizer nada! – falou Sam determinado não acreditando em nada que Abaddon dizia.

- Tudo bem, será do seu jeito. Mas apenas para constar, não vale a pena morrer por ela. Se você soubesse da metade do que aconteceu no inferno... – Abaddon alisa o rosto de Sam, porém ele vira o rosto enojado. - Voce largaria ela em um piscar de olhos. – A ruiva estrala os dedos e depois olha para os demônios dando o sinal que poderia começar o showzinho.

Um, dois, três socos distribuídos no rosto e no estômago o que faz Sam se encurvar de dor, principalmente porque foi perto da costela fraturada.

- Tudo bem, Sam. – O demônio segura o rosto do moreno com força o obrigando a encará-lo. - Ruby... Onde ela está?

- Vá se ferrar. – disse Sam levando em seguida, outro soco, mas agora na linha do maxilar, o que faz ele cuspir um pouco de sangue.

- Eu perguntei onde está a vadia da Ruby? – perguntou o demônio impaciente.

- E eu te mandei se ferrar. – rebateu Sam encarando o demônio com desdém e logo leva outro soco.

- Sam, eu admiro sua tentativa suicida de proteger a Ruby, mas sabe o que tem de bom em viver em um mundo moderno? – Abaddon tateia os bolsos de Sam e encontra o aparelho. – Celulares. Por isso, enquanto eu ligo para a Ruby, eles vão se divertir um pouco com você. – Abaddon aponta para os demônios. - Porém, não mate nosso convidado especial, vou precisar dele para tirar a vadia da toca. – advertiu Abaddon.

[...]

Nada foi como ela planejou, seu desejo por sentir o calor do corpo dele contra o seu, foi maior do que a sentença de morte dada por Abaddon. Tudo o que ela queria no momento, era estar com ele. Fazendo exatamente aquilo que ela sempre quis desde o dia que seus caminhos se cruzaram em Black Rock.

Bela estava sentada sobre o colo de Dean, mãos entrelaçadas, quadris moendo fundo em um ritmo intenso, ele morde os lábios jogando a cabeça para trás, acompanhando Bela com os gemidos, até que ambos vem juntos. Bela se joga pro lado totalmente exausta e ofegante, Dean também não poderia estar de outra maneira.

- Uau! – suspirou Dean encarando o teto e depois se vira para Bela. - Duas vezes em uma noite? Isso é... – Ela o interrompe colocando o dedo indicador sobre os lábios de Dean e diz:

- Não fale. – Ela lhe dá um selinho e depois começa a alisar o rosto e os cabelos de Dean até fazê-lo adormecer. Por mais que a noite havia sido incrível e que Dean fosse tão terrivelmente atraente. De maneira nenhuma, ela iria morrer por isso.

Quase que de imediato, Dean se rende ao sono profundo, Bela se afasta dele devagar para não despertá-lo e enrola o lençol em torno de si, se sentando no lado da cama, ela abre a gaveta do criado mudo e retira sua arma, uma 9 mm automática com silenciador.

No final das contas, ela teria que fazer exatamente o que Abaddon queria.

 


Notas Finais


Comentários? xoxo


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