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História Which his side? - Mark of Caim


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Estou postando na segunda, porque como minhas aulas voltam amanhã, daí fica puxado para eu continuar postando nas quartas, então... Vou postar agora em todas as segundas. Agora vamos ao que interessa, aqui esta mais um capitulo e só uma "curiosidade": T-800 é o nome de fábrica do androide do Exterminador do Futuro (apenas uma referencia que voce vera no capítulo). Boa leitura xoxo

Capítulo 6 - Mark of Caim


Montanhas do Missouri.

- Voces demoraram. Se tivessem vindo comigo teria sido mais rápido. – falou Crowley com as mãos no bolso.

- Aonde esta o Caim? – falou Dean impaciente.

- Aquilo é um campo de apicultura? – falou Sam caminhando em direção ao lugar, mas Crowley o impediu.

- Caim esta lá dentro. Acho melhor voce ficar aqui, Alce. Voce sabe... Caim matou Abel, o irmão mais novo. – Crowley se vira pra Dean. – Voce não precisa dizer nada, deixa que eu resolvo. – Sam olha pra Dean como se falasse “Isso não esta me cheirando bem.”.

- Dessa vez vamos fazer o que ele diz, se as coisas ficarem feias, eu dou um toque. – Dean se vira para Crowley. – Se voce aprontar algo, eu acabo com voce lá dentro mesmo.

- Deixe de blábláblá e vamos logo! – Crowley sai na frente e Dean em seguida. Eles entram na casa e um homem esta de costas pra eles tomando café e olhando pela janela.

- Eu sabia que vocês viriam.

- Caim? – falou Dean surpreso, ele realmente existia.

- Em carne, osso e marca. – falou Caim se virando para eles.

- Então voce já sabe por que estamos aqui, certo? – falou Crowley com seu sotaque.

- O que voce faz aqui... Demônio? – Caim dá mais um gole no café.

- Corrigindo, eu sou o Rei do Inferno.

- Foi o que falei. Demônio. – Caim dá outro gole no café.

- Acho que já gostei dele. – falou Dean sorrindo ao ver Crowley nada contente com a forma que Caim desprezou seu título de rei.

- Voce se acha melhor do que nós demônios? Saiba que eu posso... – Caim faz um simples movimento com a mão e Crowley fica mudo. Crowley gesticula tentando falar e Dean fica temerosamente pasmo. Dean olha pra Caim que falou:

- Ele fala demais. Quer café? – Caim coloca mais café na xícara.

- Não, obrigado. – falou Dean recusando e dando um sorriso sem graça.

- Então, por que voce veio atrás da primeira lâmina? – Caim bebe mais um gole do café.

- Ele disse que a primeira lâmina poderia matar Abaddon. – falou Dean um pouco receoso em relação a Caim e apontando pra Crowley que olhou pro loiro como se dissesse “Agora voce vai despejar toda a culpa em mim?”. – Isso é verdade?

- Sim. – Caim deu outro gole no café e aquilo já estava dando nos nervos de Dean.

- E onde esta a lâmina? – indagou Dean sem tanta paciência.

- Eu a joguei no oceano. – Caim da outro gole.

- Qual oceano? Meu amigo aqui sabe nadar. – falou Dean dando um tapa no ombro de Crowley.

- Atlântico, mas a lâmina é inútil sem a marca. – Caim coloca a xícara sobre a mesa e relaxa na cadeira.

- Então, a gente resgata a lâmina e voce mata Abaddon.

- Não posso. Prometi a uma pessoa que nunca mais mataria, isso inclui Abaddon.

- Mas ela é um maldito demônio... – Dean olha pra Crowley. – Não vou me desculpar por isso. – Dean volta sua atenção para Caim. – Eu vou resgatar sua lâmina! Por que voce não pode matá-la? Por acaso, ela é sua vadia? – falou Dean indignado. Crowley se preocupa achando Dean totalmente imprudente por falar desse jeito com o primeiro assassino.

- Voce não conhece minha história, garoto. – Caim o encara de um jeito que faz Dean engolir seco. – Os livros não falam tudo sobre mim, mas eu posso passar a minha marca para quem for digno. Sem a marca, a lâmina não vai fazer nem cócegas em Abaddon.

- Tudo bem, passe pra mim. – falou Dean abrindo os braços. Crowley levanta o dedo pra falar. Dean olha pra Caim trazer a voz de Crowley novamente.

- Voce tem certeza de que quer ouvi-lo?

- Eu também preferiria que ele não falasse mais, mas preciso dele no momento. – falou Dean entediado. Caim estrala os dedos e a voz de Crowley volta.

- Como é bom estar de volta! – falou Crowley aliviado.

- O que voce queria dizer, Crowley? – questionou Dean.

- Voce tem chances de ser digno, voce esta longe de ter uma boa conduta, Dean.

- Na realidade, pra receber a marca, voce tem de ser um justo. Eu era, mas matei meu irmão porque eu o amava, e não poderia deixar que Lúcifer o levasse pro inferno, então Abel foi pro céu e eu virei um soldado do inferno, um cavaleiro. – Dean e Crowley abrem a boca em total surpresa.

- Bem, eu acho que agora voce não é mais digno, Dean. – afirmou Crowley.

- Por que acha isso? Eu já salvei o mundo do apocalipse, salvo pessoas, caço coisas... – Crowley o interrompe e diz:

- O negócio da família por acaso inclui ficar bêbado, participar de orgias, assistir pornôs, matar pessoas inocentes só porque estavam possuídos, ser preso e falar palavrão? Por que se for... Então voce é o Santo Dean.

- Ele disse que não tem a ver com conduta e sim, justiça. Então continuo sendo um forte candidato. – falou Dean sorrindo convencido.

- Façamos os testes. – falou Caim estralando os dedos. Crowley some e aparecem quatro demônios.

- O que voce fez com ele? – falou Dean preocupado, não com Crowley, mas com o que Caim poderia fazer a ele.

- Ele está na Republica Tcheca agora, não se preocupe com ele e sim com voce. Agora lute! – Os demônios partem pra cima de Dean que puxa a faca mágica pronto para lutar.

Lebanon, Kansas.

Bela estaciona seu carro de frente ao bunker. Ela desce do carro e olha ao redor.

- Isso não parece um bunker, parece mais uma rocha com uma porta embutida. – Bela sobe as escadinhas, força a fechadura e entra no bunker dando de cara com Ruby que estava mexendo nas prateleiras de livros.

- Voce demorou pra chegar, Bela. Mas eu sabia que voce viria pra cá. – falou a loira tirando a jaqueta e a amarrando na cintura.

- Como voce sabia que eu estaria aqui?

- Me abandonar no hotel não ira fazer voce sair do meu radar, Bela. Eu estava possuída, mas me lembro de tudo. De sua conversa com o Crowley, sua tentativa de acertar uma garrafa em mim e até do nosso beijo, ainda bem que não foi nada comparado a Orange is the New Black. – Bela concorda com a última parte. - O Crowley parece ter uma queda por voce ou seria pelo seu jeito trapaceiro de ser... Estou com sede, quer uma cerveja também? – falou Ruby passando por Bela e descendo as escadas.

- E voce o que faz aqui? Procura algo também ou assim como Crowley, voce também tem uma queda por mim? Por isso fica na minha cola... – falou Bela debochada descendo as escadas em seguida. Bela tira o sobretudo e o joga sobre a mesa com sua bolsa.

- Sei que voce prefere trabalhar sozinha, mas o jogo que voce esta fazendo é perigoso. Voce esta indo pra cama com o inimigo da Abaddon, se ela descobrir eu também me ferro. Querendo ou não, eu e voce estamos no mesmo barco. – Ruby abre a geladeira e pega duas garrafas de cerveja e retorna para a sala onde Bela esta olhando ao redor.

- Agradeço a preocupação, mas da última vez que pedi ajuda, eu morri. – falou Bela pegando a garrafa. – E a propósito, se eu soubesse que esse lugar é tão magnífico assim, eu teria roubado um caminhão. Aqui de fato é a minha Disneylândia.

- Não seja tão ambiciosa, foi isso que te matou e não o pedido de ajuda. Voce mesma disse que Dean não teve nada a ver com isso. – Ruby abre a garrafa e começa a explorar o bunker, Bela a segue.

- Então, o que te trás aqui?

- A faca mágica ou qualquer coisa que mate demônios.

- A faca mágica não vai matar a Abaddon, nem mesmo a Colt, isso eu te garanto.

- Eu sei, a faca é pra matar os demônios da minha lista negra.

- Boa sorte na sua missão, T-800.

- Obrigada. Preparada para começar uma excursão por esse bunker nazista e descobrir os maiores podres da Segunda Guerra Mundial ou dos Winchesters? – falou Ruby imitando um guia turístico.

- Mal posso esperar. – falou Bela brindando com Ruby. Elas se deparam com algumas portas. Ruby para no meio do corredor e fala empolgada:

- Então, Bela. Qual porta voce escolhe? Voce tem a chance de ganhar uma casa, um carro ou um milhão de reais.

- Porta 3. – falou Bela entrando na brincadeira de Ruby que coloca a mão na maçaneta e diz:

- Seu prêmio é... – A porta se abre, elas entram e é um quarto que estava todo organizado e repleto de livros. – O quarto do Sam?

- Como voce sabe que esse é o quarto do Sam? – falou Bela desconfiada.

- Um. Por que voce sempre me pergunta como eu sei das coisas? Dois. Voce realmente acha que Dean tem cara de que dorme com livros? Livros e Sam Winchester são sinônimos. – Ruby começa a xeretar o quarto de Sam.

- Eu gosto de me certificar das coisas. Não que eu me importe, se voce já veio aqui ou não. E concordo com voce aqui não tem nada a ver com o Dean. – falou Bela olhando para um porta-retrato de Sam com Dean e Bobby que estava na parede.

- Aqui não tem nada de interessante, só ternos, camisas xadrez, identidades falsas e livros. Ele parece até com voce. – falou Ruby passando por Bela e saindo do quarto.

- O que voce quis dizer com isso? – falou Bela se voltando em direção a Ruby e sai do quarto em seguida.

- Vamos ver o que tem na porta 2. – Ruby ignora Bela e abre a porta 2, também era um quarto e também estava organizado, mas não tinha livros.

- De quem é esse quarto? – falou Bela abrindo a gaveta e ela mesma responde. – Dean.

- Esse quarto não parece ser do Dean...

- Tem certeza? – Bela tira uma revista da asiática peituda da gaveta. – Revista pornô.

- Que pervertido! – falou Ruby assim que viu que a gaveta estava cheia de revista das mais antigas as mais atuais edições. Bela joga a revista de volta na gaveta. – Eu tive uma idéia.

- Que idéia?

- Voce vai ver! – falou Ruby pegando duas revistas pornôs e saindo do quarto.

- O que voce vai fazer com essas revistas? – perguntou Bela parada na porta e extremamente curiosa.

- Nada demais. – falou Ruby se fazendo de santa. Ela entra no quarto de Sam e esconde as revistas na gaveta do moreno. Ela sai do quarto e Bela começa a rir.

- Voce não presta!

- Voce não viu nada, a vingança vai começar agora! – Ruby abre a gaveta de cuecas do Dean. – Olha o que achei! Quer uma de lembrança? – Ruby joga a cueca em direção a Bela que a pega no ar.

- Não. Eu não quero. – falou Bela colocando a cueca de volta na gaveta. Ruby abre um frasquinho e despeja na gaveta. – O que é isso?

- Pó de mico. Ele merece isso por ter contatado o demônio que me possuía que falou que não tinha como ele se salvar do pacto e invés dele exorcizar a vadia, ele a deixou ir. Essa é a minha vingança.

- Voce realmente não tem coração.

- E voce tem?

- Definitivamente não. – As duas começam a rir e vasculham o resto do bunker. Elas encontram a masmorra. Ruby se senta na cadeira e fala debochada:

- Olha só! Eles têm uma sala particular pra fazer joguinhos eróticos!

- Esse lugar é horrível! Lembra-me o inferno... Eu vou dar uma volta por aí.

- Okay, vá atrás de seus negócios e eu vou atrás dos meus. – Ruby se levanta da cadeira e vai pra sala que tem um arsenal de armas. Bela encontra a sala com artefatos encantados.

- Aqui esta voce! – falou Bela sorridente pegando a caveira de cristal. – Não acredito! Isso é o que sobrou da Excalibur, isso vale uma grana preta. – Bela olha para a outra estante e seus olhos brilham quando vêem a bussola do desejo. – Voce definitivamente vem comigo. – Bela vê a caixa oculta. – Então foi assim que eles esconderam o crânio de mim, razoavelmente espertos! – Bela volta pra sala e guarda os objetos em sua bolsa. Ela ouve o barulho da maçaneta.

– Droga! Eles não deveriam chegar tão cedo. – Bela pega o sobretudo e a bolsa e corre em direção aos corredores e esbarra em Ruby que fala:

- Por que esta correndo?

- Acho que eles chegaram!

- Droga! – murmura Ruby.

- Dean? Sam? – falou uma voz familiar.

- Castiel. – afirmou Bela reconhecendo a voz. Castiel estranha a luz da cozinha esta ligada e não ter ninguém.

- Dean, você esta aí? – pergunta o anjo.

- Castiel, o anjo? O que ele faz aqui? – questionou Ruby baixinho.

- Sei lá. Não sou obrigada a saber de tudo.

- Precisamos sair daqui, sem levantar suspeitas. Ele não pode me ver, o Dean não pode saber que estou na terra dos viventes, mas ele pode saber de voce...

- O que voce quer dizer com isso? – falou Bela não gostando do que poderia vir de Ruby.

- Voce vai fazer o que voce sabe fazer de melhor, mentir. – Bela franzi a testa.

[...]

- Dean? – falou Castiel se aproximando da porta do banheiro. Pois, ele podia ouvir o barulho do chuveiro. – Dean? – Castiel dá uma batida na porta do banheiro e Bela grita:

- Já vai! – Castiel estranha. A porta se abre e Bela sai do banheiro enrolada na toalha do Dean com os cabelos molhados.

- Oi Castiel! Como está? – falou Bela sorrindo.

- Voce? O que faz aqui? – falou Castiel um pouco desconfortável por Bela estar de toalha.

- Eu sou uma amiga do Dean e ele me chamou pra ajudá-lo com um problema na coluna... Ai que gafe meu! Meu nome é Mina Chandler sou massagista. – falou Bela estendendo a mão pra um aperto, Castiel aperta e pergunta inocentemente:

- A coluna do Dean esta boa?

- Sim, esta. Não há nada que eu não possa dar um jeito. Voce também quer uma massagem? – falou Bela com a cara mais sonsa do mundo, Castiel quase gagueja de tão constrangido que estava e fala:

- Não, eu estou bem.

- Eu tenho que ir, se eu chegar atrasada novamente no SPA, serei demitida. – Bela entra no quarto de Dean, joga a toalha na cama, se veste rapidamente torcendo para que Ruby já tivesse saído do bunker. Bela sai do quarto e acena pro Castiel dando tchauzinho, ele acena de volta.

- Na próxima vez é voce que vai fazer a massagista promíscua. – advertiu Bela entrando no carro dela no lado do passageiro.

- Ele caiu na história? – perguntou Ruby ligando o carro.

- Ele acreditou que o Dean de fato estava com problemas na coluna. – falou Bela rindo.

- Voce esta brincando, né?

- Não. – As duas começam a rir e vão embora.

De volta as montanhas de Missouri.

- Passei no teste? – falou Dean limpando o sangue da testa com a manga da jaqueta, enquanto os corpos dos demônios estavam no chão. Caim aplaude e fala:

- Estou impressionado. – De repente a luz acaba.

- O que é isso? – perguntou Dean, ele escuta um barulho de passos vindo por detrás, ele se vira pra atacar e Sam fala:

- Calma! Sou eu, Dean! Lá fora esta cheio de demônios, fui obrigado a entrar aqui.

- A casa esta cercada. – falou Caim olhando pela janela. – Voces não tem muito tempo.

- Então, já posso receber a marca? – indagou Dean impaciente.

- Que marca? – Sam questiona Dean não gostando nada daquilo.

- A lâmina só vai ter efeito de matar a Abaddon, se eu aceitar a marca.

- Não estou com bom pressentimento sobre isso, Dean. – falou Sam com comichão nas orelhas.

- Nós sempre damos um jeito. O que tenho que fazer pra receber?

- Voce quer a marca mesmo? – perguntou Caim persuasivo não para Dean aceitar, mas para negar. Para Caim, Dean não parecia ser o cara certo.

- Sim, é por isso que estou aqui. – falou Dean já ficando nervoso com aquela demora.

- Voce não pode matar seu irmão jamais, lembre-se disso. – advertiu Caim.

- Eu nunca matarei meu irmão. – Sam se preocupa, Dean olha pro irmão. – Eu prefiro morrer do que matar voce, Sammy. Proteger voce é minha missão e não pretendo falhar. – Sam consente e apóia o irmão mesmo a contragosto na decisão. Caim agarra o braço direito de Dean e fala:

- Receba a marca! – A marca passa com uma luminosidade para o braço de Dean era como se ela entrasse em suas veias, em suas entranhas, em sua alma. – Agora dêem o fora daqui! Eu segurarei eles.

- Mas voce não tem mais a marca! – falou Dean preocupado.

- Eu ainda sou um cavaleiro, agora vão! Achem a lâmina e matem a vadia da Abaddon. – falou Caim estralando os ossos da mão. Crowley aparece e diz:

- Apareci em boa hora?

- Nos tire daqui agora! – exigiu Dean. Crowley os transporta para o Impala.

- É apenas isso? – falou Dean olhando para a marca que parecia mais uma cicatriz.

- Voce não deveria subestimá-la, Dean! Caim por causa dela esta vivo até hoje! – afirmou Crowley.

- Nunca pensei que diria isso, mas eu concordo com o Crowley. – falou Sam olhando pra marca.

- No caminho de volta, eu consegui uma coisa. – Crowley tira um pacote do terno e entrega a Dean.

- Isso é... – Dean começa a desembrulhar o pacote.

- A primeira lâmina. Minha parte eu já fiz, agora faça a sua e mate Abaddon. – Crowley desaparece. Dean olha pra lâmina e sente atraído por ela. Sam nota e toma das mãos de Dean e diz:

- Acho melhor, eu ficar com isso por enquanto.

- Eu também acho. – falou Dean concordando.


Notas Finais


Comentários? xoxo


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