Indo para o colégio, no táxi, seguro sua mão e ela se assusta. Riu fraco e me olhou, mordendo o lábio inferior.
- Que? - sussurra.
- O que foi aquilo? - se lembra.
- Eu não me senti confortável com o que ela disse.
- Por que? - desvio de seu olhar para a janela.
Crianças brincavam no parque e imagino como seria meu futuro, se ela é tão resistível à ter um bebê.
- Eu pensei no que você quer...- chegamos no nosso destino e saímos.
- E?
- Penso que, como ficarei sem você, já que não mudarei de ideia e sei que não vai abdicar dela.
- Vamos pensar nisso mais tarde. Eu sei que vai mudar de ideia, amor. - ponho uma mecha atrás da sua orelha.
Se eu insistisse nesse assunto, nossa relação poderia acabar. Não estou pronto para desistir dela tão cedo.
- Tá. Vamos esperar pra ver no que acontece.
Entramos na escola e mil lembranças me envolveram. Passamos pelos corredores vazios e me lembro de jogar Levi contra os armários. Devia fazer isso de novo, sabia que ele não prestava.
- Que foi? Está sério?
- Nada não. - assentiu meio cabisbaixa.
Estávamos em silêncio e isso incomodava. A segurei pela cintura e ela se surpreende. A peguei no colo e ela riu.
- Que isso, seu louco? - sorriu.
- Esse sou eu. - corri pelos corredores e a levei para o telhado. A deitei no chão e ela me encarava curiosa. - Eu quero me casar com você. - arregalou os olhos e me abraçou.
- Tem certeza? É q-que...
- Eu tenho. - beijo seu pescoço.
- Eu caso. Eu te quero mais que tudo e você sabe.
- Eu sei. - nos beijamos e foi o mais doce de nossas vidas. Encaramos nossos rostos sorrindo bobos e ela entrelaça os nossos dedos. Fecha os olhos e se enfia na curvatura do meu pescoço.
- Te amo. - morde meu lóbulo.
- Também te amo. - dou vários selinhos em seu rosto.
A pego no colo novamente estilo noiva e a faço olhar para a vista.
- Eu adoro essa vista. - abraça meu pescoço, colocando a cabeça em meu ombro. - Adoro seu cheiro. - beija o meu pescoço. - Adoro Daegu. - a olho sorridente e mordo meu lábio inferior. - Esse menino sexy de Daegu. - aperta as minhas bochechas.
- Essa minha modelo. - a girei no ar e ela começa a rir.
- Vai me deixar tonta assim. - bate em meu peito.
A desci e a segurei pois estava se desequilibrando. A beijei e o pôr do sol deixou tudo mais mágico. Descemos e passamos pelas salas, relembrando das nossas travessuras. Seguro sua mão e a puxei para a rua, chamando um táxi.
- Temos que dar as boas notícias para a minha Omma. - sorriu.
- Claro.
....
Chegando lá, bati na porta voado e minha Omma se assusta.
- O que deu em você, garoto?! - bate em minha nuca e (S/N) riu.
- Nós vamos casar! - arregalou os olhos e abraçou minha noiva.
- Parabéns! Eu sabia que isso ia acontecer! - dá pulinhos de alegria.
- Obrigada, Sra. Kim.
- Não me chama mais assim. Me chame de Omma. - assentiu.
- Obrigada, Omma.
- Olhem, eu vou ajudar a preparar tudo amanhã mesmo nós começamos com os preparativos. - (S/N) arregala os olhos.
- Não precisa. Está cedo para isso.
- Querida, eu tenho mais passado do que futuro. Temos que ver isso rápido!
- Tae! - sussurra.
- Omma, daqui a um mês a gente começa os preparativos. Tá bem?
- Se é assim que vocês querem, fazer o que? - sobe e ela me abraça.
- Que foi, bebê?
- Você é maravilhoso.
- É?
- É! - sorriu e me beijou, nos jogando no sofá.
- E você?
- Não sei. Me diz.
- Você é incrível.- riu. - Você é a minha vida, huh? - vejo lágrimas sair em de seus olhos e eu as limpo. - Te amo, (S/N). - a beijo.
....
Mais alguns dias se passaram e voltamos para Seul. Os meninos estavam no aeroporto e eles nos abraçaram.
- Que bom que voltaram! - Hobi fica histérico.
- Obrigada, Hobi. - ela beija sua bochecha e ele cora.
Voltamos para o dormitório e, como estava na hora do jantar, a levei para comer fora. Jin insistiu que ficássemos, mas eu queria que hoje fosse especial.
- Nem acredito que está fazendo isso. - revira os olhos e sorriu.
- É pra minha noiva linda. - seguro sua mão sobre a mesa.
- Aqui é muito caro. - ela sussurra.
- Mal sabes que eu pedi os melhores pratos, linda. - chega os pedidos e ela arregala os olhos.
- E-eu nem sei o que dizer. Eu nunca comi lagosta. Nem sei como come isso. Tae, não precisava. Você sabe que somos simples.
- Eu sei, mas queria te mostrar a parte de boa de se ter dinheiro. Poder experimentar coisas novas nos melhores lugares e estar ao seu lado é o que eu mais admiro nesse momento.- entrelaço os nossos dedos e ela sorriu.
- Babo. - rio.
....
Olhamos a porta e não acredito no que vejo. Levi estava ali. Ela chama ele pra se sentar conosco e eu o encaro sério. Ele vai estragar a minha noite?! Jura, Deus?!
- Boa noite, Taehyung.- ele foi educado pelo menos. Pena que isso dura só enquanto ela está comigo.
- Boa noite, Levi. - faço uma cara de desgosto e (S/N) aperta minha mão em reprovação.
- O que faz aqui? - estava sorridente perto dele, que se aproveitava.
- Eu estava vindo jantar sozinho, mas me chamou. - se fingiu de inocente. Mentiroso do caralho. Certeza de que nos viu e correu para cá.
- Então prova isso. - dá nossa comida pra ele.
Aish...vou ter que aguentar isso a noite toda.
....
FATO. EU NÃO AGUENTEI A NOITE TODA COM ESSE MERDA.
Paguei a conta e ao sairmos e ele ir finalmente embora, a segurei pelo pulso e a puxei. Mesmo que estivesse chovendo e nós estivéssemos encharcados agora.
- Para de me puxar!
- Não me faz perder a paciência. - sussurro já cansado.
- Por que? Cansou? É isso?
- Não me encha de perguntas, garota! Entra logo no carro! - negou. - Aish...entra logo! - se assustou e arregalou os olhos.
- Qual é o seu problema?
- O MEU PROBLEMA?! EU FIQUEI A NOITE TODA COM AQUELE MERDA E VOCÊ NEM PERCEBEU QUE ELE FAZ ISSO PRA ME PROVOCAR!
- TE PROVOCAR?! ELE MEU AMIGO, SEU ESTÚPIDO!
- Entra nessa porra de carro. - falo me controlando para não empurrá-la.
- Eu vou pra casa. ANDANDO. - puxo seu pulso com força. - Me solta! Tá me machucando! - choraminga.
- Para de palhaçada, não me faça perder a cabeça.
- Mal sabe você que já a perdeu! - abri a porta do carro e a empurro lá dentro.
Entrei no banco do motorista e dirigi enquanto ela gritava em meus ouvidos.
- Taehyung! Abre essa porta!
- CALA A BOCA!
- Eu vou denunciar você, seu louco!
- TENTA! - começou a chorar.
Ela sempre faz isso. Que saco!
- Por que você está fazendo isso comigo? A noite estava ótima até você estragar tudo com esse seu ciúmes doentio.
- TÁ ME CHAMANDO DE DOENTE?!
- SIM! - paro o carro na rua deserta.
- Desce. - destravo as portas do carro.
- Q-que?
- DESCE! - se assusta e olha pela janela.
- Aqui é perigoso. - fala baixinho.
- Foda-se. Se eu sou louco, você deve querer ir embora. Certo? Você disse isso. Vai embora.
- N-não. - se encolhe com seu casaco de pele.
Desci do carro e abri a porta, a puxando.
- Taehyung, me solta! - me bate.
- PARA, GAROTA! - seguro seus ombros e a balanço.
- M-mas...
- Se vira.
Essas foram minhas últimas palavras antes de deixá-la.
(S/N) ON~
- TAEHYUNG, não me deixa aqui! Por favor... - bati desesperadamente na janela do carro, mas ele me ignorou. - Não acredito que você fez isso...
Minha adrenalina estava lá em cima. A qualquer momento alguém poderia aparecer. E foi o que aconteceu. Alguém segurou minha cintura por trás e beijou meu pescoço. Fechei os olhos com força e implorei para que não fizesse nada.
- Me solta. - falo em um fio de voz.
- Está tensa. Deixa eu tirar isso de você.
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