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História While you sleep - Você me tirou tudo.


Escrita por: Jaureguil727

Notas do Autor


LEIAM
Queridos leitores , espero que estejam lendo isso , já que é muito importante . Irei dar um pulo no tempo , caaaalma caaaalma . Tudo ira se explicar com o passar do tempo já que while esta em reta final . Espero que tenham paciência 💙 .
PEÇO que ouçam uma música assim que aparecer DÊ PLAY é MEGA IMPORTANTE QUE OUÇAM ELA ATEEEEEE O FINAL.

Jack Garratt - Surprise Yourself

Capítulo 26 - Você me tirou tudo.


2 anos depois .

POV Camila .

2023.

Acordei com uma brecha
janela aberta , droga havia me esquecido de fechá-la . Já que havia me levantado , segui para a cozinha , e preparei um café .
Mas meu café foi interrompido pelo meu celular que tocava sem parar , me levantei da mesa e segui para a sala ,onde ele se encontrava  , o peguei na mão e olhei para ver quem era a pessoa que atrapalhava o meu café da manhã tranquilo .

  Papai.

Brilhava na tela , deslizei o dedo e atendi .

- Oi pai .

- Camila querida onde você está - Ele perguntou com um tom de voz alterado .

- Estou em casa , por que ? - Perguntei - Aconteceu algo com Sofi ?.

- Não , com sua mãe - Ele disse e a boca do meu estômago congelou - Venha para o hospital imediatamente .

Sem ao menos responder , desliguei o celular e segui para o hospital .

O hospital estava uma loucura,  mas consegui encontrar meu pai , ele tinha uma aparência cansada,  me aproximei rapidamente.  Quando nossos olhares se encontraram percebi que tinha algo errado.  Me sentei ao seu lado .

- Onde ela está pai ? - Perguntei o encarando - O que  aconteceu?  .

Ele me olhou e pegou em minhas mãos  .

- Ela está fazendo alguns exames agora - Ele disse - Camila , ela está mal. Muito mal.

Era como se eu estivesse caindo em um buraco escuro e frio,  um buraco que não tinha fim.

Algumas horas depois.

Acordei com uma tremenda dor nas costas,  sofás de hospitais não são  os mais confortáveis,  todo em mim doía. Tentei me localizar, estava no quarto com minha mãe .
Sua respiração era calma, mas era tão agonizante de se ouvir,  já que ela exercia tanta força para respirar .
Pedi para que meu pai fosse para casa ficar com Sofi e descansar, ele precisava mais que eu. E eu?  Eu fiquei  aqui no sofá  do hospital com a mulher que me tirou tanta coisa.
Me levantei e me aproximei da sua cama, me sentei ao seu lado e observei ela apenas respirar.
Sua pele não tinha mais o mesmo brilho, seu cabelo não era mais tão hidratado. Assim que voltei a encarar seus olhos,  eles estavam abertos e me encaravam de volta.

- Oi - Ela disse com um pouco de dificuldade - Eles já disseram o que eu tenho?.

Apenas afirmei com a cabeça, enquanto ela me encarava esperando que eu continuasse.

- Cardiopatia esquêmica - Eu disse.

Ela me olhou com o cenho franzido.

- Eu deveria saber o que é isso? - Ela disse com um sorriso meio torto.

- Se você quiser eu te explico - Respondi  .

- Não , não está tudo bem.

Apenas concordei e me levantei para voltar para o meu duro sofá,  mas sua mão segurou a minha me trazendo de volta.
A olhei nos olhos. E tudo,  tudo veio à tona novamente.

DÊ PLAY

Flash-back

3 de março de 2016 .

Fui levada para o hospital, estava consciente mas um pouco lenta. Eles me examinaram do primeiro fiu do meu cabelo a minha unha do pé. E eu estava bem. 
Mas eu não estava preocupada comigo,  mas sim com Lauren e as outras,  não conseguimos colocar o cinto, esse pensamento rondava minha cabeça.
O médico adentrou a sala onde eu estava sendo examinada e disse .

- Senhorita Cabello,  a senhorita teve sorte está em ótimo estado sem nenhum trauma , lesão , nada - Ele disse me olhando - Vai apenas passar a noite aqui em observação e pela manhã você estará liberada.

Eu não pude deixar de sorrir,  tinha que ficar boa logo,  já que tínhamos uma turnê pela frente.
Meu sorriso se alargou mais ainda quando vi meus pais e minha irmã passando pela porta eles me abraçaram e me beijaram,  e lá no braços deles eu acreditava que tudo estava bem.

Acordei no dia seguinte com uma enfermeira me examinando o médico havia me dado alta e eu poderia ir para casa , minha mãe estava encostada na porta com um semblante sério e meu pai ao meu lado com o sorriso mais largo que eu já vi.
Recebi alta pelas 8:30 da manhã,coloquei uma roupa e fui para a fora seguida dos meus pais, eles se mantinham firmes e sérios eu não entendia.

- Pai - Chamei - O que está acontecendo?. Cadê  as outras?.

Ele encarou minha mãe que não demonstrou nenhum sentimento,  e então me encarou de volta.

- Elas estão bem - Ele disse com um sorriso amarelo - Mas querida,  Lauren teve complicações.

Complicações?.  Como assim complicações?. Naquele momento meu coração parou.

- Camila - Ele continuou - Ela está em coma.

Eu não sabia oque era respirar,  minhas pernas pareciam gelatinas e meus olhos fabricaram lágrimas tão rápido, que em menos de um minuto eu já estava no chão sentindo todas as partes do meu corpo se quebrando eu juro que naquele momento,  eu pude sentir meu coração partir.

O quarto dela era silencioso,  eu ia visitá-la todos os dias em todos os horários de visita, em todos os mêses.  Ficava lá por horas,  foram meses difíceis foram meses em que eu não sabia oque era viver.  Eu emagreci,  pois não tinha mais fome,  as vezes eu me esquecia de tomar banho e foi assim por meses.
Oque me mantinha de pé era visitar Mady, e ficar olhando Lauren dormir e fantasiar que quando ela acordasse aquilo tudo não passaria de um sonho ruim.

Tudo ocorria bem , meus pais não aceitavam muito bem a adoção de Mady, mas eu não me importava.
Tudo estava bem e péssimo ao mesmo tempo,  só que tudo mudou quando eu recebi a carta do meu advogado dizendo que o pedido de adoção tinha cido negado,  eu não agentava mais sofrer eu estava tão cansada,  tão destruída.
Naquele dia eu fui até o hospital e fiquei lá abraçada ao corpo da Lauren por horas e horas eu não me mexia eu só queria ficar lá. Eu podia sentir tudo,  tudo mesmo deis de uma vontade imensa de vomitar até uma dor de cabeça terrível. Eu só queria ficar ali.
Mas minha atenção foi chamada quando a porta foi aberta bruscamente por ninguém mais,  ninguém menos que minha mãe.
Ela estava brava,  se aproximou de mim e pegou no meu braço o apertando.

- O que você está fazendo?  - Perguntei tentando me soltar - Me solta.

- Senta nesse sofá agora Camila - Ela dizia apontando para o sofá atrás de mim.

Eu a encarei por um tempo,  mas me sentei.

- Eu vou ser direta - Ela dizia me encarando - Você quer adotar essa menina?.

- Sim , claro - É oque eu mais quero.

- Então você vai para casa , vai arrumar suas coisas. E vai embora,  vai sumir Camila, vai trabalhar com a profissão que eu escolher e vai mandar dinheiro todo mês como você sempre fez.

- O que você quer dizer com isso ? - Perguntei sem acreditar no que eu estava ouvindo .

- Isso mesmo que você ouviu - Ela gritava - Chega de ficar ai nessa cama ao lado dessa inválida,  já deu Camila eu quero você na ação  .

- Você está me dizendo que só se importa com dinheiro? - Perguntei incrédula.

- Isso não importa - Ela me olhava furiosa - Ela não vai acordar, e você não pode ficar aqui esperando ela.

- Eu não vou a lugar nenhum,  sai daqui agora.

- Eu vou sair - Ela disse me encarando - Mas saiba que sou influente,  e que a guarda dessa criança você não vai ter.

Ela se virou indo em direção da porta.

- Espera - Ela se virou me encarando novamente - Oque eu ganho abandonando tudo?.

- O que você ganha? Nada - Ela dizia com deboche - Você vai ser alguém na vida,  e guarda da menina será passada para os pais da Lauren. Caso contrário nada de criança órfã.

E saiu. Ela abriu a porta e saiu.

Eu fui para casa,  e fiquei sentada no sofá sentindo o meu peito doer,  eu precisava de Lauren precisava muito , mas ela precisava de Mady seria a maior alegria da vida dela,  eu não poderia escolher por ela. Seria tão injusto.
Fui até meu quarto,  escrevi um bilhete para Dinah,  jamais conseguiria me despedir delas e se eu chorasse sei que não pararia jamais.
Peguei as chaves do meu carro,  e segui para o hospital novamente , entrei no quarto da Lauren e pela primeira vez doeu vê-la.
Me sentei ao seu lado e comecei a falar .

- Amor?  - Chamei - Sei que pode me ouvir. Tudo bem . Sei que tem que descançar. Mais antes de tomar qualquer decisão precisava vir me despedir.

Despedir era uma palavra que me deixava sem ar.

- Está tão dificil sem você aqui - Continuei - Eu não sei de mais nada. Eu não vivo mais. Eu apenas sigo. Eu tento Lauren. Eu juro. Mais eu não consigo. Não está dando. Não esta mesmo. Eu preciso tentar Lolo. Eu nao sei se voce pode acordar amanhã ou depois ou depois. Mais eu sei que se eu continuar aqui. Vindo todas as tardes. Dormindo aqui. Esperando você abrir os olhos ou dar algum sinal. Eu nunca vou saber oque me  espera  eu tenho que tentar. Por favor não me odeie. So me deixe tentar.

Fiquei em silencio tentando controlar meu coração.
Me abaixei e senti seu cheirinho.

- Eu te amo - Eu disse - Eu te amo mesmo . E pra sempre vou te amar.

Flash-back Off.

A olhei nos olhos e me soltei de suas mãos fracas.

- Eu larguei tudo por sua causa , eu nem sei oque eu estou fazendo aqui - Eu dizia - Eu nunca, nunca vou perdoar você pelo que fez comigo. E agora?.  Sabia que ela está noiva ? Você sabia ? - Eu perguntava gritando - Você me  tirou tudo,  você acabou comigo.

Me virei e fui em direção da porta eu precisava sair daquela sala  de perto daquela mulher.
Mas antes de sair tenho certeza que ouvi  ela dizer que sente muito.


Notas Finais


E aí ? Esperavam por essa?


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