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História Whisky - Capítulo único


Escrita por: _Serendipity

Notas do Autor


Só uma palavra: Vergonha ><
Espero que gostem TuT
Boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo único


    Annabeth Pov's on

 

    O homem a minha frente corria desesperadamente, como se sua vida dependesse daquilo (e de certa forma dependia mesmo). De vez em quando olhava para trás, só pra conferir se eu já tinha o alcançando e quando percebia que sim, acelerava ainda mais, ziguezagueando pelo carros.

Eu fazia o mesmo, em seu encalço, desviando de umas motos e deslizando pelo capô de um carro que freou bruscamente quando o cara que eu perseguia passou correndo na sua frente.

 

    Acelerei mais um pouco e me joguei em cima do desgraçado, que caiu de cara no chão.

 

    - James Sullivan, você está preso pelo homicídio de Martha Hills. - Pronunciei, ofegante, e puxei a algema do meu cinto, prendendo os pulsos dele, levantando e puxando ele também.

 

    - Ah, fala sério. Esse daí era pra ser meu. - O ruivo revirou os olhos ao se aproximar, emburrado, o que me fez rir.

 

    - Awwn, não fica assim. Você pode dizer os direitos dele, eu deixo. - Sorri, sacana.

 

    - Idiota. - Ainda emburrado, puxou o elemento, levando-o em direção a viatura e entregando para os outros policiais.

 

    Limpei minha calça, sorrindo, com aquela sensação de dever cumprido. Ser detetive de homicídios não era fácil, mas eu adorava meu trabalho. E modéstia a parte, eu o fazia muito bem.

 

    - Vai ficar emburrado mesmo? - Perguntei ao meu parceiro assim que entrei no carro. - Eu não tenho culpa se você está ficando mole com o passar do tempo. - Brinquei, colocando o cinto.

    

    - Você sabe que foi muito irresponsável ali, né? - Ignorou minha minha pergunta. - Entrar sozinha no apartamento dele e desarmada? Ficou maluca? - Me encarou, irritado.

 

    - Calma, Castiel. Eu estou bem, vê? E outra, se eu não tivesse ido ele com certeza teria escapado. Eu não podia podia deixar esse desgraçado sair impune. Você teria feito o mesmo, que eu sei. - O encarei da mesma forma. Sabia que ele estava certo, que fui imprudente. Mas o que eu podia fazer? É o meu trabalho.

 

    - Você é um caso perdido. - Suspirou e ligou o carro, seguindo em direção ao distrito.

 

[...]

 

    Suspirei, me espreguiçando e em seguida bagunçando meus curtos cabelos negros. Havia acabado de preencher a papelada. Finalmente poderia ir pra casa, tomar um banho de banheira, me embebedar um pouco e relaxar.

 

    Levantei e arquivei o caso. Ao voltar, esbarrei no peito de alguém, mais precisamente, o ruivo com que eu fazia parceria. E ao invés de desviar de mim como achei que ele faria, o mesmo simplesmente ficou parado ali, de braços cruzados, me encarando com um olhar que carregava um quê de reprovação.

 

    - Olha, eu não tô afim de sermão, ok? Estou grandinha demais pra isso. - Disse de uma vez, sem paciência para aquilo.

 

    - Qual é, vai ficar com raiva de mim por me preocupar com você? Sinceramente.

 

    - Castiel, eu sei que se preocupa. Mas não estamos mais no Ensino Médio. Eu não sou mais aquela garotinha magrela e fracota de antes, eu aprendi a me defender.

 

    - Não é porque você cresceu alguns centímetros e ganhou um pouco mais de peito, que eu vou deixar de me preocupar, maluca. Continua a mesma nanica de sempre.

 

    - Babaca, eu sei disso. - Revirei os olhos e soquei seu ombro. - Só estou dizendo que sei me cuidar... - Ele respirou fundo, provavelmente sabendo que aquela era uma discussão perdida. - Enfim.. vamos tomar um drink acalmar os ânimos? Tenho daquele Whisky que você gosta. - Peguei meu casaco e o coloquei.

 

    - Vamos, eu estou precisando. - Pegou o seu casaco e colocou. Logo me acompanhando até o estacionamento e em seguida até o meu apartamento.

 

    E isso significava que tínhamos feito as pazes. Funcionávamos assim, essa era a nossa maneira de demonstrar que nos importávamos um com o outro. 

 

   Nos conhecíamos desde o Colegial, nos formamos na academia de polícia juntos e viemos trabalhar no mesmo distrito, como parceiros. Pode-se dizer que éramos melhores amigos. Já passamos por cada coisa juntos, perdi a conta de quantas vezes esse cabeça de tomate já tinha salvo a minha vida. Por isso ignorava o fato de que ele era um idiota às vezes.

 

[...]

 

    Servi mais um pouco de Whisky pra nós dois, e bebi tudo de uma vez. Já estava quase indo para a terceira garrafa. O mundo começava a girar, mas eu não precisava me importar, amanhã era meu dia de folga, o que significava que eu poderia beber até apagar, sem precisar me importar com o dia de amanhã.

 

    - É melhor ir com calma, Annie. Amanhã vai acordar com um baita dor de cabeça. - Continuou bebendo calmamente.

 

    - Não seja careta. Não é a primeira vez que bebo na vida. - Ri, o olhando. Pra ser sincera eu já estava bem alegrinha e meio tonta.

 

    E poderia ser efeito da bebida ou não, mas, naquele momento, o Castiel estava perigosamente sexy. Com aquele jeito largado dele, totalmente foda-se para com o mundo. A camiseta social, com os três primeiros botões abertos. O cabelo levemente bagunçado...mordi o lábio involuntariamente, o encarando descaradamente.

 

    - H-hm, Cassy... - O chamei, colocando o copo sobre a mesinha de centro. Cambaleando para o lado e quase caindo, sendo segurada por ele antes que isso acontecesse.

 

    Só estando bêbada mesmo pra chamá-lo assim, ele odeia esse apelido.

 

    - Calminha, acho que você já bebeu demais por hoje... - Levantou e me colocou nos braços, no estilo noiva, andando em direção meu quarto.

 

    Enlacei seu pescoço e encostei a o nariz no mesmo. Roçando de leve, só pra provocar.

 

    - A-annie, o que está fazendo? - Perguntou, a voz falhando por um momento. Rapidamente abriu a porta e entrou comigo, me colocando na cama, se afastando como se tivesse medo de algo.

 

    - Eu? Nada... - Sorri, o puxando pra deitar ao meu lado. - Está tarde, dorme aqui hoje... - Me inclinei sobre ele. - Vamos nos divertir um pouco... - Sussurrei, próximo ao seu ouvido, vendo ao ele se arrepiar. Sorri com isso.

 

    - C-certo, eu durmo na sala. Melhor você se trocar e ir dormir logo. - Levantou rapidamente.

 

    - Hm, pode dormir aqui se quiser. A cama é grande... - Sorri, engatinhando até ele. - Por que está fugindo de mim? - Sussurrei em seu ouvido assim que o puxei e fiz ele sentar na cama. - Sou tão horrível assim que nem você me quer? - Torci o lábio e de repente bateu uma vontade de chorar, mas deve ser efeito da bebida, aliás, todo esse meu comportamento sem vergonha se deve a bebida. Sou o tipo de bêbada safada e ao mesmo tempo carente.

 

    - Não é isso! Mas..você está bêbada, isso seria errado. - Suspirou e eu não entendi o porquê. 

 

    - É só sexo casual, somos dois amigos, bêbados e que estão afim..qual o problema? - Massageei seus ombros, que estavam bem tensos.- Sabe, ouvi dizer que isso até fortalecia a amizade... - Sorri e mordi de leve o lóbulo de sua orelha, e isso foi o suficiente pra que virasse de frente e mim e me beijasse. 

 

    Passada a surpresa, logo correspondi. Enlançando seu pescoço e acompanhando seu ritmo, que aprofundava o beijo cada vez mais, me deitando na cama lentamente. Suas mãos agarravam minha cintura de maneira possessiva e quando percebi ele estava no meio das minhas pernas desabotoando minha blusa com certa dificuldade, talvez porque também estivesse meio afetado pela bebida.

 

    Com a minha ajuda ele se livrou da minha blusa e logo voltou a me beijar, enquanto eu tentava me livrar da camiseta dele. Rapidamente me livrei dela e encarei seu peitoral desnudo. Mordi o lábio novamente, passando as unhas de leve pelo local e vendo ele arfar baixinho contra meu pescoço, já que estava marcando o mesmo com mordidas e chupões. Com a certeza eu iria ficar com marcas bem visíveis depois, mas quem se importa?

 

    Deslizei meus dedos por seu abdome definido, logo chegando no botão da sua calça. Num instante me livrei daquela peça de roupa e tive o vislumbre de seu corpo seminu, onde apenas uma cueca box vermelha ficava entre mim e seu membro visivelmente duro e bem marcado. E se antes o quarto estava quente, naquele momento a temperatura subiu ainda mais.

 

    Com a ajuda dele acabei por tirar minha calça e jogar nem sei onde, acabando por ficar apenas com uma lingerie preta e com alguns detalhes rendados.

 

    Assim que ele sentou na cama, sentei em seu colo, mas precisamente sobre seu membro pulsante. Voltamos a nos beijar efervecidamente enquanto ele tateava minhas costas em busca do fecho do sutiã. Ri entre o ósculo e me separei um pouco, mostrando que o que ele procurava estava na frente. Sem perder mais tempo ele também se livrou daquela peça, passando a encarar meus seios com certa gula. Primeiro os tocou de leve, passando os polegares lentamente sobre meus mamilos já rijos, tamanha era a excitação, em seguida abocanhou o direito, sugando lentamente, me fazendo delirar enquanto gemia seu nome.

 

    Como não gostava ficar pra trás, aproveitei a posição em que estávamos e rebolei lentamente sobre seu membro. Senti ele arfar e murmurar algo como "safada". Ri com isso continuei, segurando em seus cabelos e guiando-o.

 

    Quando cansou de brincar meus seios, voltou a subir os beijos, até chegarem novamente em meus lábios. Sem aviso prévio, adentrou a mão na última peça roupa que me restava, tocando minha intimidade já úmida e massageando meu clitóris inchado. Gemi, manhosa e surpresa.

 

    - Já está molhadinha, pronta pra me receber... - Sussurrou e mordeu meu lábio, ainda movendo os dedos dentro de mim. Arranhei suas costas em resposta.

 

    - N-não seja mau, Cassy. Vai logo com isso... - Murmurei, o apertando contra mim, roçando meus mamilos em seu peito.

 

    Tudo em que ele tocava parecia queimar, mas não literalmente e nem de uma maneira ruim claro, e tudo o que eu conseguia fazer era suspirar.

 

    Logo nos livramos do resto das nossas roupas, jogando-as pra perto das outras, que sabe-se lá onde estavam.

 

    Quando percebi estava embaixo dele novamente e o mesmo me encarava de uma maneira totalmente desconcertante. E olha que quem está dizendo isso é a garota que está pelada e debaixo dele. Então podem acreditar, o olhar era desconcertante mesmo.

 

    Sem nenhum aviso prévio ele me penetrou de uma vez, apertando minha cintura logo que começou a estocar, forte e rapidamente. Apertei minhas ao redor de sua cintura e desci as unhas por suas costas, gemendo cada vez vez mais alto, à medida em que sentia ele ir mais fundo.

 

    Ele segurou em minhas coxas apertando elas fortemente e usando-as para dar apoio a seus movimentos. 

 

    Passamos um bom tempo naquilo até que senti ele me preencher quando chegamos juntos ao ápice. 

 

    Eu estava em êxtase.

 

    Sabem aquela expressão "vendo estrelas" que as pessoas normalmente usam? Bom, se aplicava bem a minha atual situação.

 

    Senti ele sair de dentro de mim e deitar ao meu lado, me olhando, tão ofegante e corado pelo esforço quanto eu.

 

    O encarei de volta, a visão meio turva, as pálpebras pesando e o sono me invadindo. Fechei os olhos lentamente, sentido ele me abraçar antes de adormecer, apagando completamente.

 

[...]

 

    - H-hm... - Gemi baixinho, abrindo os olhos lentamente, mas logo em seguida os fechando, devido a claridade que invadia o quarto.

 

    Minha cabeça parecia que iria explodir, toquei a mesma e sentei na cama com certa dificuldade, para logo então perceber que estava completamente pelada. Arregalei os olhos lentamente, e, ignorando a dor, levantei, catando minha calcinha e blusa que estavam jogadas pelo chão e me vestindo rapidamente.

 

    Olhei ao redor, tentando me lembrar de alguma coisa sobre a noite passada, o que só fez minha cabeça latejar ainda mais. Parei meu olhar no espelho que tinha no canto da parede. Me aproximei lentamente, parando a sua frente e observando meu pescoço que estava todo roxo. A noite parece ter sido bem louca...

 

    Balancei a cabeça ao ter minha atenção chamada pelo barulho da porta se abrindo. Virei meu rosto em sua direção no mesmo instante.

 

    - Ah, você está acordada. Imagino que deva estar com uma dor de cabeça daquelas. - Disse Castiel ao se aproximar, com um copo de de água na mão e um comprimido na outra. Suspirei aliviada e peguei o comprimido, tomando-o e em seguida o agradecendo.

 

     .

     .

     .

     Ai.Meu.Deus.

 

    Me engasguei ao me dar conta situação e o encarei novamente, tossindo. Ele rapidamente veio ao meu encontro, sem saber o que fazer ao certo. Assim que me recuperei do susto, afastei-me, o olhando desconcertada. Tinha certeza de que estava corada.

 

    - E-eu...q-quer dizer, nós...h-hm... - Gesticulei.

 

    - Transamos? - Arqueou uma sobrancelha. - Sim, foi exatamente isso que aconteceu. - Aproximou-se, fazendo com que eu andasse pra trás. - Está com medo de mim?

 

    - N-não! - Respondi prontamente. -S-só que...isso não podia ter acontecido. - Desviei o olhar.

 

    - Tem razão, não deveria ter acontecido...não desse jeito pelo menos, com você bêbada. - Suspirou. - Olha, você provavelmente não lembra, mas disse que seria só sexo casual...mas eu não quero isso.

 

    Me encolhi. Não era segredo pra ninguém que o Castiel era mulherengo. Sempre foi. Acho que sou a única garota que nunca caiu na sua lábia...ou pelo menos era.

 

    Suspirei.

 

    - Olha, vamos esquecer is... - Fui interrompida.

 

    - Espera, eu não terminei. - Me olhou, se aproximou. - Eu não quero apenas sexo casual, eu quero uma relação de verdade. Acordar todo dia ao seu lado e essas baboseiras que os filmes mostram.

 

    - Nossa, você é cavalo até quando está se declarando... - Comentei. - Espera...você está se declarando. Mas que porra é essa, Castiel?

 

    - Ué, eu gosto de você e te quero pra mim. Qual a dificuldade em entender isso?

 

    - Gosta...de mim?...Hein? 

 

    - Você quer um desenho ou algo assim? - Revirou os olhos.

 

    - Não me trate como idiota, mané. - Dei um tapa em seu braço. 

 

    - Ai, doida. - Emburrou. - Então, vai aceitar?

 

    - Aceitar o quê, criatura?

 

    - Namorar comigo, ué. Olha, eu estava falando sério sobre o desenho.

 

    Dei outro tapa em seu braço.

 

    - É claro que eu aceito, mas se continuar com essas piadinhas vai levar um chute. - Ameacei.

 

    - Ui, que me medo. - Debochou. - Vem aqui me dar um lição, valentona. - Riu.

 

    - Ah, é? - Arqueei uma sobrancelha e o derrubei na cama, ficando por cima dele. - Eu posso te punir, se continuar sendo um garoto respondão.

 

    - Ah, eu acho que mereço ser punido. - Sorriu de canto, o que também me fez sorrir.

 

    E pronto, lá vamos nós de novo.


Notas Finais


espero que tenham gostado >< desculpem os erros.


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