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História Who Am I? - My history


Escrita por: CamiOlivos

Notas do Autor


Venho querendo fazer uma fanfic há alguns anos, é a minha primeira, vamos nessa! Espero que gostem.

Capítulo 1 - My history


Fanfic / Fanfiction Who Am I? - My history

Não acredito que finalmente entrei no grupo de cheerleaders do colégio, sinceramente, eu jurava que Ashley me reprovaria, nós eramos amigas a algum tempo, digamos que a infância toda, mas quando chegamos ao colegial ela decidiu que eu não era boa o suficiente para merecer a sua "amizade". Em todo colégio tem as garotas populares como Ashley, e as esquisitas não conhecidas como eu, nunca tentei me encaixar nelas, desde nosso afastamento eu venho compartilhando meus melhores e piores momentos com Demetria, especificamente Demi, ela é a minha melhor amiga, talvez a melhor que eu poderia ter. Fui obrigada a me inscrever em algo que seria viável para o meu currículo, pensando em minha futura inscrição para a faculdade.

Meu pai nos deixou quando eu tinha apenas 2 anos e minha mãe Mandy desde então vive em negação, passei anos e anos a ouvindo chorar no quarto, todas as noites, ela havia entrando em uma pequena depressão, com isso acabei sendo criada por minha tia Julie  desde que tinha 6 anos, enquanto minha mãe se tratava no Texas. Julie é a melhor de todas, cuida de mim como se fosse filha dela, nunca sequer me deixou faltar algo, ela é solteira e se apegou a mim como sua unica ocupação, as vezes me sinto mal por ela não ter um propósito na vida, costumo pensar que ela merece mais da vida, seu trabalho como secretária a deixa estérica por dias e ela se queixa sempre que há muito a fazer, já sugeri ela fazer outra coisa mas ela sempre diz "Eu não tenho nenhum outro talento babygirl" . Minha mãe nunca mais voltou, ela se curou aproximadamente quando eu tinha 8 anos, alguns dizem que ela me deixou facilmente por que não conseguia olhar para o resultado do homem que a deixou, ela tem uma nova família, marido, filha, Gracie é pequenina e eu apenas a vejo em fotos, eu só torço todos os dias para minha mãe ser feliz e que Gracie, seu marido e a mesma  tenham uma boa vida.

Eu posso ser considerada orfã, particularmente não me incomodo com isso, gostaria de até mesmo agradecer aos meus "queridos" pais por me deixarem com minha tia Julie, eu não tive nenhum problema psicológico causado pelo abandono, só gostaria de saber o motivo de meu pai nos deixar, minha mãe sei seu motivo e até entendo, não a culpo por sofrer, mas meu pai, seria eu o motivo dele ir embora?

17/04 Denominado como o melhor dia de minha vida, hoje acordei animada para meu primeiro treino, me admira eu estar louca por isso, a um ano diria que era loucura se alguém falasse que eu adoraria ser uma cheerleader. Levantei da cama com um cansaço extremo, irônico já me sentir assim nos primeiros minutos de esforço, peguei meu celular na mesa do notebook, desbloqueei seu ecrã e por mágica  Demi estava a ligar, atendi e nada surpresa ouvi sua voz, estava aparentemente estérica por que sua calça favorita não estava entrando na mesma, deixei me levar pela imaginação da cena e ri.

--- Desculpe Demi, prometo não rir mais. Por que não usa outra calça? É mais fácil que ficar gritando aos cantos.

 Murmurei com a voz calma, fui seguindo para o banheiro e comecei a escovar os dentes, minha cara estava linda ao espelho, imagine só, cabelo bagunçado e cara amassada.

-- Eu não posso simplesmente colocar outra calça hoje era o dia dela, você acha que eu engordei? Bochechas gordinhas?

 Suspirei ouvindo ela falar, odiava quando as inseguranças dela atacavam, Demi tinha um grande histórico com problemas de peso, e quando afetava a ela me afetava, não estava pronta para ver ela se afundar novamente por etiquetas de calças ou tamanhos de vestidos.

-- Demi você não engordou nadinha, seu rosto está parecendo até mais suave que a alguns meses. Vem me buscar em 30 minutos? Vou tomar um banho e me arrumar. Lembrete importante: se começar com graça de "Estou gorda", se prepare que minha mão adora dar tapas.
       Desliguei antes mesmo dela poder responder e me olhei no espelho estampando em minha cara o "Fracasso" diário, terminei de escovar os dentes, retirei meu pijama e joguei no cesto de roupas sujas, prendi meu cabelo em um coque e adentrei o chuveiro, meu banho foi pouco relaxante e mais algo como rápido, mas ao mesmo tempo limpinha. Coloquei um vestido vermelho-vinho, uma jaqueta de couro e um peep toe satinato, meu cabelo estava solto em suas ondas naturais, odiava profundamente alisar ele.

Desci as escadas e me deparei com Julie fazendo panquecas, deixei escapar um grande sorriso no rosto e fui até a mesma, beijei seu rosto docemente e a olhei.

 -- Bom dia mamãe, como está?

 Ela adorava quando eu a chamava de mamãe e não vou negar que eu a considero como unica nesse papel, a mesma beijou minha testa e colocou as panquecas sobre um prato, colocou mel e um morango, encheu um copo com suco e me fez sentar no lugar.

-- Estou bem babygirl, logo tenho que sair, coma tudo para ficar saudável, vai comigo ou com a Demetria?

 Já estava mastigando a deliciosa panqueca e ao terminar, beberiquei meu suco.

-- Demi já deve estar chegando, pode ir despreocupada, te amo, beijinho na testa.

Ela se aproximou e ajeitou meu cabelo, sorriu me olhando e pegou sua bolsa. Voltei o foco em minha panqueca e mordi mais alguns pedaços.

-- Se cuida, chego as nove como todos os dias, vê se não fica muito tempo fora de casa, beijinhos te amo.

 Assenti com a cabeça e a mesma saiu, terminei minha refeição e peguei minha bolsa, fui para a porta e tranquei a casa, esperei alguns minutos a Demi e assim que avistei seu carro me aproximei entrando, ela me encarou com uma cara de desaprovação.

-- O que foi? Estou fedendo a panqueca?

Fiz a minha careta de criança que ainda não perdi o costume e joguei a bolsa no banco de trás. 

-- Não, yum! queria panqueca. Só acho que essa jaqueta não combina com esse vestido.

Revirei os olhos e gargalhei, achei que era algo sério e ela vem novamente com suas críticas de moda, "construtivas" segundo ela, fomos para o colégio comentando sobre os acontecidos do dia anterior, ela comentou que o Taylor Lautner estava falando de mim pelos cantos da escola, ele não era nada menos que o garoto mais desejado do time de futebol, ele era popular e conseguia todas as garotas, isso me deixou confusa, ninguém nunca reparou em mim nesses tempos de colégio, talvez fosse alguma pegadinha, eu iria atrás dele e ele dizia que nunca falaria nada sobre mim e eu sou tola. Como o esperado não deu muito certo meu treino, Ashley me fez provocações aparentemente sem motivo, talvez não tão sem motivo, Taylor era seu ex namorado e boatos correm rápido, tentei não ligar para isso e focar em meu treino, quando ele acabou eu fui trocar minha roupa e surpresa me deparei com o Taylor me encarando, o olhei arqueando a minha sobrancelha esquerda. Como eu não iria ser tola de falar com ele segui meu caminho sem ao menos dar a minima, troquei minha roupa e senti alguém respirando em minhas costas, me virei rapidamente e era Ashley, a olhei com uma expressão confusa, ela já estava a me provocar será que agora eu levaria tapas?

-- Fique longe de meu Tay, você é como uma pobre linda que pede dinheiro no metro, todos tem dó mas poucos ficariam com você, poucos equivalente a 0,1%, eu sou a Angelina Jolie, todos querem, poucos podem ter, certo?

Ela disse e saiu andando rebolando, só ouvia o som de seu salto batendo contra o piso, hoje o dia deu para ficar pirado, total, gargalhei calmamente, eu não darei a minima para o que essa louca acabara de falar. Sentei no banco colocando meu salto e me levantei saindo do vestuário com a bolsa no braço, fui indo de encontro com a saida do colégio, esperei a Demi, se passaram 40 minutos e ela não chegou, peguei meu celular e liguei para Nina Dobrev, ao desligar guardei na bolsa.

-- Marie.

 Ouvi uma voz em um tom rude, suspirei.

-- Tá Ashley, eu entendi.

Murmurei sem me virar e observei a rua esperando a Nina chega.

-- Então eu tenho uma voz feminina? Bom isso me deixa um pouco chateado com você senhorita Gomez.

  Me virei olhando para o rosto do mesmo e soltei uma breve risada.

-- Me desculpe, mas sinceramente, você não tem uma voz muito masculina Lautner.

 Mordisquei os lábios tentando não fitar o garoto a minha frente, ele realmente estava falando comigo? Não é tão emocionante já que estamos falando nada com nada.

-- Gostei da sua sinceridade, então, espero que seja sincera na minha pergunta, Marie gostaria de sair comigo? 

 Arregalei os olhos e fiquei sem reação, lembrei brevemente do que a Ashley havia dito, suspirei e forcei um sorriso.

-- Talvez não seja uma coisa boa para fazer. A Ashley, é você sabe, ela não é muito cordial e será menos ainda se eu sair com você.

Ele me olhou com uma carinha de cachorro que caiu da mudança e eu fiz minha tipica careta.

-- Ela não tem mais nada comigo, tem que aceitar que novas pessoas aparecem na minha vida.

  Passei a língua entre os lábios, estampei um sorriso no rosto e ouvi a buzina de Nina.

-- Eu vou pensar, lhe respondo depois.

Pisquei e fui de encontro com o carro, adentrei e respirei fundo, dei dois leves tapas em meu rosto.

-- Nina, me diz que isso não é um sonho, como pode estar dando tudo tão certo.

 Ela começou a rir e enquanto dirigia me olhou de canto.

-- Não crie muitas esperanças, então o bonitão está de olho em você e você finalmente faz algo extra curricular? Estou surpresa com sua nova atitude Marie, me diga algo novo que não envolva sua escola e vidinha fútil de adolescente.

A olhei e peguei uma barra de chocolate na bolsa, comecei a mastigar e respirei fundo novamente.

-- Minha mãe quer vir me ver, ela e sua nova família.

Nina fez uma expressão surpresa e estacionou o carro na porta da minha casa, segurou em minha mão e apertou.

-- Se você não quiser eu venho te levar por coincidência no mesmo dia que ela estiver na sua casa para passear.

 Apertei a mão da mesma de volta, soltei um leve riso, a olhei, minha expressão estava mudada, de alegre para abatida, tentei abrir a boca duas vezes para falar e não saiu nada.

-- Bem, eu já disse que te amo? Eu com certeza te aviso se isso acontecer, eu não acredito que ela venha mesmo, tenho que cuidar de algumas coisas aqui, obrigada Neens.

Abracei a mesma e ela me apertou, sorri involuntariamente e sai do carro após ela dizer "Tudo bem, não fique abalada por isso, estou aqui para o que precisar, bye bye Mariezinha.". Joguei minha bolsa pela sala e me joguei no sofá ligando a tv, iria ser assim que passaria meu longo dia esperando minha tia.


Notas Finais


Estou animada demais para desenrolar o enredo, Marie tem uma vida diferente da sinopse agora, não?


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