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História Who Are You - De Janeiro a Janeiro, até o mundo acabar


Escrita por: Tiavivi

Notas do Autor


Então, estou finalmente trazendo o ultimo capitulo e sem mais delongas...

Vamos ler?

Capítulo 5 - De Janeiro a Janeiro, até o mundo acabar


Meu coração batia tão rápido que cheguei a achar que infantaria, aconteceu tudo tão rápido que eu nem conseguia parar para pensar um pouco, eu só queria saber uma coisa, se meu pequeno príncipe estava bem. Foi tudo tão rápido, aconteceu tão derrepente que eu demorei um pouco para voltar aos meus sentidos e finalmente acordar o Baek e lhe dar a noticia de um modo que não o afetasse tanto quanto estava me afetando. 

No fim minha tentativa foi falha, como eu lhe diria algo tão serio sem que se afetasse? 

Já estava na sala de espera a um bom tempo, Baekhyun dormia encostado no meu ombro, Junmyeon aparecia e desaparecia pelos corredores, ele estava tão preocupado quanto eu. Sehun jazia sentado do meu lado, seus olhos vermelhos denunciavam sua angustia, e eu juro que quero dizer algo para lhe acalmar, mas como posso fazer isso se nem eu mesmo estou calmo? 

As noticias ainda eram as mesmas desde que chegamos. Mi Ah não sofreu nenhum arranhão por estar presa na cadeirinha, o único a sofrer mais foi o meu pequeno príncipe, havia sido uma batida na frente do carro e o motorista foi o que mais sofreu danos, tudo que sabíamos era que; Meu príncipe estava em uma cirurgia e dependendo de seus resultados ele poderia sair paraplégico ou morto. E eu não sei o que é pior, sinceramente. 

- A Min Ah, ela está na casa da sua mãe? - Passei minha mão pelo cabelo do garoto assustado ao meu lado, lhe fiz um carinho reconfortante, eu sei o quanto está sofrendo, Baekhyun desmaiou de tanto chorar e desde que chegamos ele está apagado. - Eu preciso levar o Baek para casa, mas não posso ir embora antes de saber como nosso Lu está. 

- Ele é forte, ele vai ficar bem... - Eu vi nos olhos de Sehun esperança e ao mesmo tempo algo como desespero, lembro de como esse garoto corria atrás do Hannie, chegava a ser irritante e eu quase não deixei que namorasse com meu pequeno, mas como um pai descolado que sou e uns tapas básicos vindos do Baekhyun, lhe dei minha bênção. Eu só não sabia que eles fosse tão apressados e em um ano de namoro se casaram, bem prematuro, eu sei, meu coração quase parou quando soube dessa noticia. Bons tempos. - No que está pensando. 

- Em como eu te odiava. - Sorri para o mais novo, ódio era um sentimento muito forte, eu nunca odiei o Sehun, eu só não gostava dele perto do meu filho. - Você era um garoto chato, insistente, irritante, stalker... - Fiz uma careta e pela primeira vez naquele fim de tarde vi o garoto sem expressão sorrir, senti como se minha missão no mundo estivesse cumprida. - Essa sua falta de expressão também me irritava e dava medo, ainda dá... 

- Você gostava e ainda gosta de ler as expressões das pessoas, não é? - Ele dizia baixinho, eu quase mandei ele falar mais alto porque minha audição não era mais lá essas coisas, mas estamos em um hospital. - E como eu não tenho... Pare de me julgar! - Sinto muito, mas eu estava o julgando mesmo. - É de família, são todos assim e fique sabendo que o Lu se apaixonou por mim por causa disso,  porque diz ele, que eu pareço um nerd metido a bad boy, e eu não sei se acho isso bom ou não... 

-  Sempre achei que o Hannie fosse meio louquinho... Agora tenho minha dúvida sanada. - Fechei os olhos balançando minha cabeça para cima e para baixo. 

- E qual é? - Perguntou, curioso. 

- Meu Hannie é louco. - Abri os olhos sorrindo, voltei a fazer carinho nos cabelos negros do meu genro e o vi respirar fundo. - Está com fome? - Ele balançou a cabeça negando e foi minha vez de suspirar. - O Baek vai acordar cheio de dor, mas se eu levar ele para casa, ele vai brigar comigo... Baixinho difícil... - Deixei um beijinho na testa do meu bebê que ainda dormia encostado no meu ombro. 

- Porque não o senta no seu colo? 

- Porque se ele acordar no meu colo... Quando esse baixinho acordar, meu coro vai ficar quente. - Fiz minha melhor cara de triste e o garoto ao meu lado sorriu compadecido a minha dor. - O que foi? Pare de rir da minha possível dor. O Baek nunca gostou de sentar no meu colo ou me beijar em locais onde tinha pessoas que pudessem nos julgar, ele sempre teve medo de que acontecesse alguma coisa ruim, e eu não tiro sua razão. 

- Estou rindo porque o Lu é totalmente diferente, pode ter mil cadeiras vazias, mas ele sempre vai sentar no meu colo, e sabe, não se reclama de barriga cheia... - Semicerrei meus olhos e vi o garoto se ajeitar na cadeira. Que falta de respeito! Falar assim do meu filho, na minha frente, na minha cara, na minha presença! - Desculpe, mas você sabe que seu filho faz amor comigo, não é? 

- Eu prefiro pensar que o amor que vocês fazem é inocente e sem toques. - Fiz um biquinho contrariado, claro que eu sei que meu filho faz sexo, mas deixei passar essa afronta porque o Sehun disse "amor" e não foi vulgar. - Sinto falta disso, sabe? De fazer amor, quando a idade chega, ela te pega de jeito. Só não te mando aproveitar seus anos enquanto ainda pode fazer "amor", porque é uma afronta a minha proteção como pai coruja! 

De repente o clima ficou pesado, falar em um futuro com meu pequeno príncipe deveria nos fazer felizes e não pensar em um "se" ele estivesse nesse futuro. Um arrepio cruzou minha pele quando Junmyeon apareceu no corredor, seu rosto demostrava sua preocupação e assim como eu, Sehun pensou o pior, o mais novo levantou da cadeira e esperou meu filho se aproximar de nós. 

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntei olhando para Junna que estava sem falar nada e só nos olhava, como se não conseguisse dizer algo. - Junmyeon, comece a falar. - Usei de meu tom de voz mais sério me arrependendo em seguida ao ver os olhos do meu pequeno lacrimejarem. - Junna, o que aconteceu? O Lu já saiu da sala de cirurgia? - Dessa vez falei de modo mais doce. 

- Eu... A cirurgia ainda não acabou, mas os médicos entraram na sala de cirurgia levando bolças de sangue, acho que o Lu está tendo uma hemorragia, e isso é ruim... Muito ruim... - Meu mundo começou a girar e se eu não estivesse sentado, acho teria caído de joelhos no chão, foi impossível não conter as lágrimas, ouvir o soluço sofrido do Sehun só me deu mais vontade de chorar. Eu não consegui parar de pedir a Deus para que não levasse meu filho. Ele não podia nos deixar! 

Fechei os olhos com força engolido meus soluços para não acordar Baek, tudo que eu menos queria agora era ver meu amor chorar. Fiquei pedindo mentalmente para que se fosse para Deus levar alguém, que me levasse. Ouvi Junnie chorar baixinho enquanto abraçava Sehun e meu coração se apertou mais um pouco quando as horas foram passando e não tínhamos mais notícia de nada. Não deixaram mais Jun ficar andando pelos corredores e tudo que podíamos fazer era esperar. 

Nesse meio tempo Baekhyun acordou, e tivemos que lhe contar a única coisa que sabíamos até o momento e por incrível que pareça, o meu baixinho ficou sério e disse que estava com fome de modo indiferente a situação. Me perguntei por uns segundos se ele não se importava com o filho, mas ao perceber sua mão tremula segurar a minha, vi que meu amor estava tentando ser forte por todos nós, mas que no fundo, em seu interior ele chorava. 

Fomos até a praça de alimentação, compramos algumas coisas que poderia matar nossa fome que no caso, não tínhamos, e fizemos isso bem rápido. Tivemos medo de acontecer algo e estivéssemos comendo enquanto isso acontecia. No fim comemos rapidinho e voltamos para a sala de espera. Já estávamos mais calmos e Baekhyun voltou a deitar a cabeça em meu ombro enquanto brincava com nossos dedos. 

••• 

Quase doze horas depois de chegarmos ali no hospital, finalmente tivemos uma noticia do meu pequeno príncipe. A cirurgia terminou bem, mesmo que em um momento o coração do meu pequeno tenha parado e uma hemorragia interna havia se iniciado. O médico disse que nosso Hannie não queria nós deixar e quando o coração voltou a bater, meu pequeno ficou acordado por uns segundos. O alívio ainda não tinha chegado, não sabíamos se o Hannie voltaria a andar por ele estar em repouso, mas o mais importante era que ele estava vivo. 

Como só podia ficar um acompanhante, Sehun se prontificou a ficar com o marido e eu não pude dizer nada, porque entendia o garoto, eu faria a mesma coisa se fosse com o Baek, e também não poderia deixar o mesmo sozinho com Junna... No fim voltamos para casa. Comemos sem muita vontade antes de irmos dormir. Eu estava cansado e meu coração ainda doía, mas o pior já tinha passado, agora era rezar para que meu príncipe ande. 

Durante o banho eu chorei tudo que tinha para chorar e agradeci mentalmente por Baek não estar comigo naquele momento, me ver em prantos só deixaria minha vida mais preocupado do que já estava. 

Seria uma longa noite de espera e talvez passássemos alguns dias na mesma. 

••• 

Duas semanas, foram os 14 dias mais sofridos que um pai pode ter, durante esse dias Baekhyun não se esqueceu de nada e eu estava começando a ficar preocupado com isso. Tinha o levado ao nosso médico e ele disse que era algo bom, mas eu não sentia isso, era como se essa fosse a última vez, e eu deveria estar feliz pelo meu amor está tendo uma última chance de ficar com suas memórias por um tempo maior que o normal. 

Mas porque eu não conseguia ficar feliz? 

Quando fomos no hospital vermos meu pequeno príncipe, a primeira coisa que vi foi o baixinho comendo, típico dele tendo um pai como Baekhyun. Seu sorriso foi enorme ao me ver com o Baek do lado, Luhan parecia ainda mais feliz quando suas duvidas sobre o pai não o ter esquecido ainda, foram sanadas. Sehun lhe dava a sopa na boca, o que eu achei desnecessário, mas não posso falar nada, porque sim, eu estaria fazendo a mesma coisa, fora que o Lu estava gostando, que tipo de pai seria eu se estragasse a felicidade do meu pequeno? 

Um alívio tomou conta de todos no quarto quando Hannie mecheu os dedinhos dos pés e nos lançou um sorriso de um jeito bonitinho. Ele ficaria no hospital por mais alguns dias e depois poderia se recuperar em casa. Pela parte da tarde, Min Ah foi ver o pai e a sala foi preenchida por sorrisos infantis e falatórios animados. Me martirizei por um momento, durante esses dias eu achei que não iríamos mais poder rir confortavelmente outra vez, mas no fim tudo deu certo e eu só tenho a agradecer a Deus por isso, pelo meu filho e minha neta estarem bem e vivos. 

Quando voltamos para casa, Jun ainda não tinha chegado, hoje seria o dia em que Yixing estava indo para China, durante essas semanas Junnie conversou muito comigo e o Baek. Nosso filho estava assustado, mas o confortamos e ele decidiu que iria atrás do que lhe fazia feliz, no caso um certo chinês. Mas nem tudo era tão fácil, Irene assinou os papéis do divórcio e a divisão de bens estava sendo algo complicado. A garota não queria ficar com os filhos, e os pequenos estavam morando conosco, longe de mim estar reclamando, mas durante a noite o mais novo deles, o Soo, meu baixinho chorava sentindo falta da mãe. E era de partir o coração, sabe? 

Ele dormia comigo e o Baek, Minseok ficava no quarto antigo do Lu e ele não parecia ligar muito para com quem iria ficar, mas eu sei que no fundo ele estava assustado e com medo, muitas vezes ele deixava seu quarto para dormir com o pai. Junmyeon em momento algum reclamou de algo, pelo contrario, eu nunca vi meu filho ser tão responsável e eu espero que ele continue assim. Me deu orgulho o ouvir dizer que iria ficar com os filhos e que os criaria com todo amor e carinho, fiquei ainda mais feliz quando ele parou de se encontrar com as mulheres as quais ele traia sua ex mulher. 

Enfim, hoje era o dia em que ele iria impedir Yixing de voltar para China, parece meio clichê quando se fala assim, mas só descobrimos que ele ainda está na Coréia, ontem, e que viajaria hoje. O Lu tinha tirado essa informação de um amigo e nos contou. Minseok já sabia para onde o pai tinha ido, e indo contra tudo o que pensamos que ele poderia falar e fazer, o pequeno apenas deu de ombros dizendo que queria a felicidade do pai, nosso único problema era o Soo, que por ser mais novo ainda não entendia certas coisas. Não contamos para ele ainda, por mais que eu queira esse dever é do pai e eu sou apenas o avô, pois é. 

- Papai vai dormir fora hoje? - Corujinha perguntou me olhando tirando a atenção do Toy Story por uns segundos, vi Baekhyun balançar a cabeça em um sinal positivo e o pequeno voltou seus olhinhos para o filme outra vez. 

Sorri voltando para cozinha, o jantar estava sendo um pouco animado ultimamente. 

••• 

Dois meses depois. 

Os meses passaram rápidos e eu não sabia o que dizer, só sentir. 

Durante esses dois meses algumas coisas haviam acontecido, Junmyeon tinha comprado um apartamento e ido morar nele com os filhos, nesse meio tempo ele começou a namorar o Yixing, que felizmente perdoou o meu filho, mas tinha ido para China mesmo assim, só que voltou uma dias depois. Junna ainda não tinha conversado com o Soo e eu não sei quantas vezes pedi para que o Jun não demorasse e que explicasse de um jeito que o pequeno entendesse e não pensasse coisas ruins sobre o pai, mas Junnie me garantiu que seria cuidadoso, e eu espero do fundo do meu coração que ele seja. Soo ficou um pouco fechado como proteção, no fundo ele só é um garotinho assustado. 

Luhan tinha voltado a trabalhar e graças a Deus, ele estava bem. Sempre ligava para ele e algumas vezes na semana ele vinha com a Min Ah visitar a mim e o Baek, fora que a Mi Ah amava brincar com os primos. Eu sempre ficava preocupado com o Lu voltar a dirigir, e quando chovia, mesmo que só um pouquinho, eu fazia ele dormir aqui em casa. Acho que peguei um trauma sobre carros e chuva, eles não são uma combinação muito boa de qualquer forma. 

Sehun também ficava preocupado e ele mesmo, às vezes mandava o Hannie ficar aqui, o garoto sem expressão também tinha medo e eu não tirava sua razão. Quem fazia a festa era o Baek e a Min Ah, esse primeiro que ainda tinha suas memórias, e sabe, eu parei de me preocupar com isso. É algo bom e eu definitivamente estou feliz, estou aproveitando cada segundo que está me sendo concedido e eu espero que seja para sempre, mesmo sabendo que isso é algo impossível. 

- Baek, quer comer a torta agora? - Olhei para o meu bebê deitado do meu lado, ele assistia o dorama tão concentrado, fiquei até com um pouco de pena por ter lhe atrapalhado, era divertido ver suas expressões ou quando ele se alterava xingando os personagens e logo depois morria de amores por eles outra vez. 

- Você está doido para comer essa torta desde da hora que você a fez. – Ele desviou o olhar da novela por alguns segundos só para me lançar um sorriso sarcástico e eu apenas me fingi de vitima colocando a mão no coração. 

- Para com isso amor... - Fiz um pouco de manha ganhado seu sorriso como recompensa e claro, uns beijos estalados na boca, eu não tinha do que reclamar. - Você também quer comer desde da hora que eu fiz... Não sei porque está reclamando. 

- E não estou, vai logo! Tô com fome. - Ele sorriu me mostrando suas presinhas, me dando um daqueles sorrisos que faziam com que eu me apaixonasse cada vez mais por ele e soltasse uns suspiros bem gays. - Pare de me admirar e vai logo. 

- Aye Sir! - Bati continência e sai do quarto, não antes de lhe encher de beijos, porque beijar o amor da sua vida nunca é demais. 

Sai do quarto todo feliz e serelepe, se percebe minha idade quando eu penso serelepe e agora estou pensando em supimpa... Aigoo... Este Chanyeol aqui está velho... Mas é um velho feliz. 

Sorri para o nada abrindo a geladeira e tirando de lá a torta de chocolate, Baek disse estar com vontade de comer uma torta e quem sou eu para recusar os desejos da minha vida, vai que meu filho nasce com cara de torta... Brincadeira! 

Não sei, mas eu estou bem feliz hoje, é como se estivéssemos nos primeiros dias de casados, o Baek sempre me pedia para fazer torta de chocolate para comermos durante a noite enquanto assistíamos novela. Sorri todo bobo com minhas lembranças e coloquei uma fatia generosa de torta no prato do Baek e outra no meu, já era mais que previsível que ele comeria do meu também. Mas o que o amor não faz né? A gente divide até comida, coisa de louco e eu sou louco, sou louco pelo amor da minha vida. 

- Trouxe suco também, de morango. Seu favorito. - Entrei no quarto empurrando a porta com o pé, andei uns poucos passos até a cama e coloquei a bandeja em cima da cama. - O que foi? - Sorri para meu bebê e esperei que ele retribuísse o sorriso, mas tudo que ganhei foi um cenho franzido e um biquinho frustrado. -O que foi, amor? O DoHyung morreu? Ele morreu? Não pode! - Olhei para TV e o personagem principal do dorama estava conversando com a namorada dele enquanto sorriam, arqueei uma sobrancelha e voltei a olhar para o Baek. - É o suco? Eu deveria ter trazido o de maracujá? Mas... Aigoo, você ama o de morango... - Olhei para o baixinho que ainda me olhava como.. 

Como se eu fosse um estranho.. 

- Quem é você? 

Meu sorriso vacilou por um momento e as lágrimas ameaçaram deixar meus olhos, mas eu estava preparado para esse dia, eu estava, mas eu também sabia que não seria fácil. Foi uma ótima despedida, e eu gostaria de ter conseguido ao menos comer a torta com o Baek, saborear o sabor docinho enquanto lhe roubava beijos, porque nada era mais doce que os beijos do meu amor, dormir abraçadinho consigo antes de ficarmos caducando, falando sobre nossas memórias antigas, as que ele ainda conseguia lembrar e as que eu guardava a sete chaves dentro do meu coração já a tanto tempo ferido, o quanto podíamos sermos melosos quando falávamos o quanto nos amamos e o quanto eu podia ser pervetido mesmo não tendo idade para isso, ou o quanto Baekhyun podia ser envergonhado e ter a mão pesada... 

Mas um dia ele iria esquecer de mim, eu deveria estar bem com tudo isso, porque sim, irei continuar a ama-lo... 

Mesmo que eu não passe de um desconhecido... 

Vou continuar a ama-lo e cuidar de si... 

De janeiro a janeiro... 

Até o mundo acabar. 

Fim. 


Notas Finais


Sabe... Eu tô só o bagaço da macaiba, porque eu chorei imaginando essa cena do final, chorei escrevendo e chorei revisando, agora tô chorando porque acabou... E vocês?

Essa estória foi um desafio, porque ela me fez lembrar de várias coisas... Eu também sei que alzheimer é algo presente na vida de várias pessoas e o quanto é triste para todos ao redor. Eu nunca tinha lido uma fanfic que falasse sobre alzheimer e tentei trazer uma estória assim para o SS, e eu não achei que receberia tanto amor. Chorei várias vezes ao ler os comentários de vocês dizendo que passaram por algo parecido e eu só conseguia pensar " não estou sozinha".

Queria dizer que cada personagem foi criado com muito carinho, mas Junmyeon foi inspirado em mim, porque eu assim como ele, não tinha paciência para minha avó e muitas vezes fui grossa e uma perfeita babaca, fora que já tive a mente muito quadrada e ainda acho que tenho... Mas o ser humano vive evoluindo, não é mesmo?

Enfim, muito obrigado por terem acompanhado minha bebê até aqui e quem sabe eu não volte com um capítulo extra, um capítulo contado sobre quando ChanBaek eram novinhos e podiam ser pervertidos... (͡° ͜ʖ ͡°) vou deixar na mão de vocês a escolha... Quem quer um extra levanta os pés! \-/

Até uma próxima estória, a tia ama vocês.

Beijo no cu😙

XoXo~


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