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História Who I am? - Expurgando demônios


Escrita por: Lukas-

Notas do Autor


Espero que gostem.
Boa leitura.

Capítulo 8 - Expurgando demônios


Fanfic / Fanfiction Who I am? - Expurgando demônios

Domingo, 10:00, Instituto

Sebastian estava caminhando pelos corredores do Instituto, estava arrumando suas coisas pois foi convocado pelo Diretor para ir numa missão em busca de informações sobre demônios. Estava bem empolgado, fazia um tempo considerável que não era convocado para uma missão de Campo já que era especializado na teoria geral sobre demônios. 

Sabia que era perfeito para essa missão, conhecia todos os tipos de rastros possíveis que um demônio poderia fazer, também tinha conhecimento sobre quão inteligente podiam ser e quais tipos de métodos usariam para atacar. O demônio que havia fugido de Izzy era de uma espécie que se escondiam em lugares espaçosos pois sempre buscavam aumentar sua população. 

Estava indo para seu quarto terminar a arrumação, passou na frente do quarto de Alec imaginando que o moreno estava dormindo, então bateu na porta algumas vezes. Girava lentamente a maçaneta e espiava a parte que lhe era visível. 

Sebastian: Alec, está acordado? - Ele falava um pouco baixo. 

Alec: sim, pode entrar. - Fala bocejando. 

Sebastian: bom, o que foi conversado? - Falou sorrindo. 

Alec: ele confessou que quando éramos menores me amava e que desistiu por achar que não seria correspondido, depois tentou me beijar... - Falava olhando para o chão. 

Sebastian: puts... difícil. - Seu sorriso se desfez. - Eu sei o que você está sentindo, apenas siga sua intuição. O que irá fazer melhor para você? 

Alec: eu só não consigo entender porque agora... Eu estava no caminho certo para esquece-lo. - Algumas lágrimas saíam dos olhos do moreno. 

Sebastian: ei, não fique assim. Seu choro me destrói por dentro. - Falava tentando consolar o amigo. - Você tem ótimas decisões, vai sair dessa. Só não chore por alguém que não te merece, porém você irá definir quem é essa pessoa. 

Ele sorri enquanto colocava a mão no ombro do moreno puxando-o para um abraço. O rosto de Alec encaixou-se no ombro do loiro que ao se separarem limpou suas lágrimas com o polegar. 

Sebastian: com licença, o Diretor do Instituto me convocou para uma missão importante. - Sorria enquanto se levantava e andava em direção da porta. - Até breve, Diretor. - O moreno ria enquanto o loiro saia do quarto. 

Sebastian sempre foi um grande amigo de Alexander,  desde que eram crianças. Suas famílias eram bem unidas ate que a família Verlac teve que se mudar para a Inglaterra. Então Sebastian havia ficado muito tempo longe de seu melhor amigo, até que ele voltou faziam 2 anos. 

Chegando em seu quarto já havia terminado sua mala e estava de saída, colocou a bolsa nas costas e pegou seu celular. Iria começar a procurar no covil dos Lobisomens, lá haviam varios containers. Eram lugares grandes e úmidos, perfeito para aquele demônio específico. 

Domingo, 13:00, Covil dos Lobisomens

Sebastian havia chego no lugar por volta de 1 hora da tarde, a temperatura era amena e alguém se aproximava. O loiro sempre com a guarda levantada e bem observador. O homem se aproximava cada vez mais, não lhe era estranho. Muito pelo contrário, era Simon. 

Simon: Sebastian? O que faz aqui? - Sorri o cumprimentando com a mão estendida. 

Sebastian: nossa, eu não tinha te reconhecido. - Aperta a mão do moreno e ri. - Vim numa missão, preciso eliminar um demônio específico. Porém acho que vim em má hora, deveria ter esperado até a noite. 

Simon: realmente, mas você pode ficar em casa. Sem problemas nenhum. - Ele andava em direção à sua casa. 

Sebastian: não seria muito incômodo? - Acompanhava-o. 

Simon: claro que não, todo amigo da Clary é meu amigo. - Sorria abrindo a porta do container. - Não sou acostumado a receber visitas então não repare na bagunça. 

Sua casa estava bem arrumada, as paredes estavam pintadas, ele havia dividido o espaço com algumas paredes de outros containers e haviam algumas mobílias. Sebastian olhava para aquilo tudo levemente absurdado. 

Sebastian: você arrumou isso tudo sozinho? 

Simon: é, você tem bastante tempo quando se é imortal. - Ele ria consigo mesmo. - Outro problema é que eu não tenho uma outra cama, só a minha. 

Sebastian: isso implica que teremos que dormir juntos? - Olhava para ele. 

Simon: se você não se importar, mas se quiser posso arrumar alguma outra coisa. 

Sebastian: não esquenta com isso, é o menor dos nossos problemas. - Sorria.

Sebastian deixava suas coisas perto da cama e pegava seu livro, iria estudar um pouco mais sobre as situações possíveis. Simon senta ao seu lado para entender melhor com o que iria lidar. 

Simon: então como vai ser? - Perguntou curioso. 

Sebastian: bom, esse tipo de demônio é fácil de lidar, não é muito habilidoso com defesa, porém seu ataque é bem forte e as feridas que deixam queimam. Eles são rápidos por serem bem magros então tome cuidado. 

Simon: tudo bem, parece simples para mim. - Falava confiante. 

Sebastian: não é bem assim, por não saberem se defender eles nunca andarão sozinhos, e seu ataque em conjunto é forte. Então se ver um deles sozinho suspeite de que seja uma armadilha. Eles aparentam ser assim. - Mostrou uma foto em seu livro. - Magros com garras afiadas, o gerador deles é de estatura alta, porém é o mais fácil de ser capturado por ser lento, os menores são os mais difíceis. 

Simon: porque? - Olhou com dúvida.

Sebastian: que bom que perguntou. Os menores tem algumas habilidades, além de serem rápidos, o seu tamanho permite que ele entre em lugares de difiicl acesso por nós, além disso quando um deles é atacado separado ao morrer irá liberar um odor que irá atrair os outros de sua espécie e para nós esse odor é nocivo. 

Simon: wow, como sabe tanto sobre demônios? - Pergunta surpreso. 

Sebastian: é uma especialização opcional que poderíamos aprender no Instituto de Londres, então eu me interessei e investi nisso. - Sorriu. - Agora acho que irei descansar um pouco. Passei a noite em claro estudando sobre eles. Estou cansado. 

Simon: fique a vontade, estarei na sala se precisa de alguma coisa. - Diz levantando-se e indo até a sala. 

O loiro se deitou e aconchegou-se na cama, era bem estranho dormir na cama de outra pessoa, mais ainda de outro homem. Poucas vezes dormia fora de casa, e essas vezes sempre eram na casa de Alec, mas não dormiam juntos, ele levava seu colchão. Alguns minutos depois ja estava dormindo. 

Domingo, 19:00, Casa de Simon

Já havia escurecido, o loiro rapidamente se levantou e foi até a sala. Simon estava se arrumando, ainda estava sem camisa. Sebastian boceja e encosta no batente da porta. 

Simon: S-Sebastian, a quanto tempo está ai? - Perguntava envergonhado. 

Sebastian: não muito. - Sorria. - Onde fica o banheiro? 

Simon: fica logo ali, à direta do quarto. - Apontou na direção enquanto vestia sua camisa preta. 

O loiro foi até o banheiro e lavou o rosto, ajeitou seu cabelo e voltou para o quarto. Abriu sua mochila e pegou alguns frascos além da sua Lâmina Serafin, colocou os frascos em seu cinto, e voltou até a sala. 

Sebastian: está pronto? - Sorriu. 

Simon: estou, então para onde vamos? 

Sebastian: já que você conhece o local, qual é o maior ligar fechado que tem por aqui? 

Simon: hm... - Ele pensou por alguns instantes e concluiu. - Tem uma caverna aqui que fica perto da praia, porém é um pouco longe para ir andando. 

O loiro afirmou e os dois saíram da casa de Simon. O moreno o guiou durante o percurso, haviam algumas árvores no caminho e uma parte rochosa, um terreno bem difícil para se andar. Era o lugar perfeito, tinha difícil acesso e o demônio poderia se procriar em grande escala até que alguém o descobrisse. 

21:40, Praia perto da Caverna

Sebastian logo analisou o local, encontrou alguns sinais de que poderiam estar aqui, marcas na areia, as pedras tinham marcas de garras e um rastro de sangue bem falho no chão, este que não estava seco. Era recente, Sebastian sabia que estavam ai dentro. 

Sebastian: eles estão aqui. Tenho certeza. 

Simon: tem noção de quantos deles tem aqui? 

Sebastian: eles de dividem no máximo vinte vezes, depois disso eles morrem. Então é bem provável que um número menor que vinte. 

Simon: e como vamos fazer para tira-los de lá? É muito arriscado entrar lá. 

Sebastian: certamente, lembra quando lhe disse que se algum deles morrer eles soltam um odor que atrai outros de sua espécie? 

Simon: como iremos reproduzir esse cheiro? 

O loiro tira de seu cinto um frasco com um líquido azul, abrindo-o e colocando bem longe de si. Simon ficou observando com dúvida, ele não fazia a menor ideia do que se tratava. 

Sebastian: é um líquido que sintetizei a partir de outro demônio da mesma espécie. Não foi difícil de fazer. - Ele jogava o frasco perto da entrada da Caverna. - Está preparado?

O moreno afirmou e em pouco tempo um grupo pequeno de demônios saiu do interior da caverna, não passavam de seis incluindo o maior que dava origem aos outros. Rapidamente os pequenos demônios correram na direção dos dois, Sebastian sacou sua Lâmina e desferiu um golpe cortante em um deles. Simon não ficou para trás partiu para cima, conseguiu eliminar rapidamente dois dos três que faltavam. 

Um dos demônios se escondeu para tentar um ataque furtivo em Sebastian que estava procurando um frasco em seu bolso, aquele que iria banir o demônio de volta para o Inferno. Simon estava segurando-o, o loiro tinha acabado de encontrar o frasco enquanto o que estava escondido o ataca desprevenido cortando-o acima da cintura, um corte profundo. Mesmo assim, o loiro o matou e jogou o frasco na direção de Simon que o pegou e o cravou no crânio do demônio que em alguns segundos queimava e sumia. 

Simon: Sebastian, está bem? - O loiro estava ofegante, mal conseguia respirar. - Fique respirando, eu vou te levar de volta para casa.

Sabia que uma viagem de volta para o Instituto ia ser demorada demais para que ele suportasse, iria morrer no meio do caminho. O moreno pegou-o nos braços e o carregou o mais rápido possível de volta para sua casa. Não foi demorado,  já que era bem rápido  por causa de alguns benefícios que ganhou quando foi transformado. 

Com uma mão abriu a porta deixando-a aberta, rapidamente volta para fecha-la e procurar algumas gases, levantou a camisa de Sebastian vendo o grande corte feito. Ao redor sua pele estava preta, e sangrava bastante. 

Sebastian: t-tenho u-um anti... antídoto. É o fr-frasco c-com o l-líquido transp-transparente. 

Simon: aguenta firme, vou ter que apertar um pouco.

 Ele pega as gases e o antídoto, aplica rapidamente no local e com as gases pressiona levemente enrolando em volta do tronco do loiro que gritava alto de dor e se contorcia. Simon segurava segurava sua mão que em alguns instantes era quase esmagada. Sebastian estava suando frio, sua pele estava pálida, a roupa de Simon estava toda ensanguentada. 

Simon: eu vou chamar alguém do Instituto para vir te buscar, eles vão te levar até alguém especializado para cuidar de você. 

Sebastian: t-tem u-uma runa... n-nas minhas c-c-costas... e-ela vai ajudar a c-cicatrizar... 

Simon: eu posso ativa-la? - Perguntou nervoso. 

Sebastian: a-acho que não... 

Simon: não custa tentar. - Ele se levantava rapidamente. 

O moreno ajudou Sebastian a virar de bruços, pegou a Estela em seu bolso e passava lentamente sobre a runa, mas ela não ativava. A Estela so podia ser usada por Shadowhunters. Simon havia lembrado sobre algo que poderia ajudar, o veneno de vampiro poderia fazê-lo parar de sofrer. 

Não pensou duas vezes e logo mordeu o pulso do loiro, sua expressão passou de dor para leveza, havia parado de hiper-ventilar e seus olhos se fecharam. Simon com muita dificuldade para de sugar o sangue de Sebastian. Ele estava disposto a cuidar de seu recém-ferido amigo até que ele melhorasse, o que bastava fazer seria esperar até o dia seguinte para ver o que iria acontecer. 



Notas Finais


Desculpe por ter demorado tanto para escrever o capítulo novo, estava sem tempo. Tudo muito corrido, mas espero que gostem.
Até o próximo.


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