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História Who is in Control? - Capítulo único - Quem está no Controle?


Escrita por: Mallory06

Notas do Autor


Hey! Primeira fanfic! \o/
Eu tive umas ajudinhas da @Nudis, então... créditos a ela ;v;

Créditos da fanart da capa: Ppotatto

Capítulo 1 - Capítulo único - Quem está no Controle?



 ONE-SHOT UNDERTALE ~ CONTROL - HALSEY
 
 {Eles me mandaram embora para encontrar uma fortuna para eles. Um baú com diamantes e ouro}
 Depois que sete crianças foram para o 'Monte Ebott' e não voltaram, o povo da vila decidiu que era melhor alguém ir investigar o que tinha no Monte Ebott, e que eu seria essa pessoa. Eu, de ínicio, não concordei, pois poderia estar arriscando minha vida, mas, o povo me obrigou e disse que se eu voltasse e contasse o que se passava no monte, me dariam uma recompensa. Eles me dariam uma fortuna.
 Quando eu cheguei no monte, acabei escorregando e caindo num buraco, que provavelmente, foi o que aconteceu com as outras crianças. Eu pensei que esse seria meu fim, eu seria a oitava criança nessa história do Monte Ebott, mas, para minha surpresa, eu cai numa espécie de "cama de flores". Quando eu levantei, eu senti algo ruim, não sei explicar o que, mas era a pior sensação que eu já tinha sentido.
 Eu encontrei Flowey, um tipo de flor dourada que falava. Ele me explicou algumas coisas, e, na minha frente, tinha um coração, a minha ALMA e disse que se eu ganhasse bastante LV, minha ALMA poderia ficar forte, ele também me explicou que LV significava LOVE e disse que iria compartilhar o tal LOVE comigo.
"—Aqui em baixo, LOVE é compartilhado por... pequenas e brancas... balinhas da amizade! Tudo pronto? Se mexa! Pegue o  máximo que puder!"
  As "balinhas da amizade" era brancas e afiadas, eu fiquei desconfiado, e desviei de todas.
"-Ei colega, você as perdeu. Vamos tentar de novo, ok?"
  E mais uma vez, eu desviei.
"-Isso é uma piada? Você tem problema? CORRA. PARA. CIMA. DAS. BALAS!"
  E outra vez, eu desviei, e o que era uma expressão amigável, se tornou uma expressão demoníaca.
"-Você sabe o que está acontecendo aqui, não sabe? Você só queria me ver sofrer. MORRA!"
 Eu fui cercado pelas "balinhas da amizade", eu me encolhi, assustado, chamando por ajuda bem baixinho. Ele deu uma risada maligna e quando não ouvi nada além de um grito fino, eu abri meus olhos. A pessoa que em outra rota poderia ter sido uma "mãe" para mim. Eu tinha conhecido Toriel.
 Toriel me ensinou como as Ruínas funcionavam e depois de um tempo, chegamos a uma sala onde tinha um Boneco, o Dummy. Toriel disse que monstros iam me atacar e eu tinha que iniciar uma conversa com eles que ela logo chegaria para resolver o conflito.
  Eu tinha sentido aquela mesma sensação de novo, a sensação que eu senti quando estava na cama de flores.
  De alguma forma, eu me senti controlado, e, sem piedade, eu ataquei aquele boneco, fazendo-o virar pó.
"-Ahh, os bonecos não são para lutar! Eles são para conversar! Não queremos ferir niguém, queremos...?"
  E foi assim que aconteceu até eu chegar na casa de Toriel. Eu me sentia controlado.
  "Eu" matava todos. Eles viravam poeira. Meu LOVE aumentava.
  {A casa estava acordada. Com sombras e monstros. Os corredores ecoavam e murmuravam}
  Nos corredores da casa de Toriel, minha sombra tinha um "sorriso" macabro. Eu sabia que aquilo não era minha sombra, eu sabia que tinha algo de errado ali.
  Depois de um tempo, Toriel me mandou descansar. Mas eu não fiz isso.
 
 {E eu estava sentada sozinha, na cama até a manhã. Estou chorando, eles estão vindo até mim. E eu tentei segurar estes segredos dentro de mim. Minha mente é como uma doença mortal}
 
 Eu fiquei a noite inteira pensando o que era aquela sensação. Parecia que eu não estava sozinho, e isso me deixava desconfortável. Eu só conseguia pensar "Essa sensação vem até mim e me obriga a fazer algo ruim... Contra a minha vontade ". E eu lembrava dos meus segredos. Do meu passado. Minha mente era uma doença fatal...
{Eu sou maior do que o meu corpo. Eu sou mais frio do que esta casa. Eu sou mais má que meus demônios. Eu sou maior do que estes ossos.}
 Por um momento, quando fechei os olhos, uma "lembrança" passou por minha mente. Era um sorriso largo e uma cena onde... ossos passavam pelo meu corpo... Eu fiquei assustado, aquilo definitivamente nunca aconteceu comigo! Mas... de alguma maneira... eu conhecia aquele sorriso de algum lugar... E eu cai no sono com esse pensamento.
 Quando acordei, avistei um pedaço de torta de caramelo-canela, que Toriel disse que tinha feito no dia anterior, guardei na mochila e fui para a sala onde Toriel estava sentada na poltrona lendo um livro cujo eu não sabia o nome. Eu perguntei como eu saia das Ruínas, ela desviou o assunto e perguntou se eu queria saber curiosidades de lesmas,  que era o que ela estava lendo no momento. Eu ignorei e perguntei outra vez como sair das Ruínas, e ela apenas disse para eu ficar onde estava e ela saiu da sala. E eu a seguia logo atrás.
 Ela tinha descido as escadas, que eu estava prestes a saber onde elas levavam, Toriel me deu avisos para voltar para meu quarto, mas eu ignorei. No final do corredor roxo onde nos encontrávamos, se encontrava uma enorme porta também roxa, que era a saída das Ruínas.
 Eu e Toriel estramos em uma luta, e, outra vez, eu me senti controlado. Eu matei Toriel sem piedade, apenas com um único hit. Antes dela se tornar poeira, ela disse algumas palavras que fizeram eu me sentir um verdadeiro monstro por dentro.
"—-V... Você realmente... Me odeia tanto assim? Agora eu vejo... Quem eu estava protegendo o mantendo aqui... Não você... Mas eles!"
...Eu vi sua alma partir ao meio. Eu vi meu LOVE aumentar.
 { E todas as crianças gritaram. Por favor, pare, você está me assustando! Eu não posso evitar, essa energia é terrível. Caramba, é verdade, você deve estar com medo de mim. Quem está no controle?}

 Eu era um monstro... Eu mesma estava assustada com o que minhas próprias mãos fizeram... Eu não estou mais no controle...


 Eu sai pela enorme porta roxa.


 {Andei por aí por horas sem nada. Eu me assustava com o mais baixo dos sons.}


 Quando sai pela enorme porta, me deparei com um caminho de neve e algumas árvores em volta. Estava ventando e isso me fazia tremer. No meio do caminho eu passei por cima de um graveto, e, logo depois, um barulho. Eu estava assustado, me virei e, ele estava quebrado... Continuei a andar até um tipo de "ponte", umas barras de madeiras, mas, paralisei quando ouvi passos atrás de mim...
 "—H U M A N O, V O C Ê  N Ã O  S A B E  C O M O  C U M P R I M E N T A R  U M  N O V O  A M I G O? V I R E - S E  E  A P E R T E  M I N H A  M Ã O."
 Eu estava paralisado, com medo, mas, eu me movi. De novo, aquela sensação.
 Eu apertei a mão do ser, e um barulho de "peido" se espalhou pelo local. Era a famosa pegadinha da almofada de peido na mão. O ser estava rindo, mas, eu só conseguia ficar sério. 
 A "pessoa" que tinha falado comigo era um esqueleto, baixo, mais ou menos do meu tamanho. Ele falava algumas coisas mas eu não prestava atenção, eu só conseguia pensar como eu estava sendo "controlado".
 O esqueleto que se chamava Sans, ele me apresentou seu irmão, Papyrus, um esqueleto muito mais alto que ele, que fazia puzzles para mim, que eu nem tentava fazer. E, quando me livrava dos dois, aquele genocídio começava de novo. Matava todos sem piedade.
 {E eu não podia suportar a pessoa dentro de mim. Virei todos os espelhos ao meu redor}
 Quando cheguei numa pequena cidade, totalmente silenciosa, chamada Snowdin, entrei numa loja, também vazia com um aviso dizendo algo do tipo "Por favor, Não mate minha família!". Peguei alguns itens e o dinheiro da bancada, quando ia saindo, avistei um espelho.
 "Meu" sorisso era macabro, meus olhos estavam vermelhos, não era eu. Assustado, virei os espelhos que tinham na loja ao meu redor e sai daquela loja.
 
 "Mas ninguém veio..."

 No final de Snowdin, tinha uma floresta e, uma sombra com um formato familiar. Papyrus estava na minha frente. Cada vez que ele falava, eu chegava mais perto. Papyrus dizia algumas coisas, ele disse que eu precisava de aconselhamento, e quando cheguei mais perto, Papyrus, com sua inocência, achou que eu queria um abraço, e disse que me recebia de braços abertos. Entramos em uma luta.
 Eu podia poupa-lo, mas, não foi isso que aconteceu.
 {Eu sou maior do que o meu corpo. Eu sou mais fria do que esta casa. Eu sou mais má que meus demônios. Eu sou maior do que estes ossos.}
Eu matei Papyrus com apenas um único hit. Uma frase dele me marcou. Ele disse algo como "Eu ainda acredito em você. Eu sei que você pode se tornar uma pessoa melhor". Depois disso, "eu" pisei em sua cabeça.
 Isso era o que acontecia em todos os lugares.
 Eu fui para Watterfall.
 {E todas as crianças gritaram. Por favor, pare, você está me assustando!. Eu não posso evitar, essa energia é terrível. Caramba, é verdade, você deve estar com medo de mim. Quem está no controle?}
 
 Todos os monstros que entravam em luta comigo ficavam horrorizados com o "meu" sorriso. Meu LOVE estava alto, eu já senti que não estava mais no controle.


 Minha luta com Undyne.


 Undyne foi uma das únicas que realmente me parou. Eu morria toda hora. Era uma luta justa, diferente das outras. Ela estava determinada. Mas, infelizmente, isso teve um fim.
Eu acabei ganhando.
Ela dizia algumas palavras, mas eu só pensava em uma coisa. Eu era um monstro.
 ...
 Muffet e Mettaton.
  A mesma coisa que acontece com Toriel e Papyrus aconteceu com eles.
 Apenas com um único hit, eles morreram.

 Eu estava cansado, e decidi passar a noite no hottel MTT.
 {Eu conheço muito bem. Os vilões que vivem na minha cama. Eles me imploram para escrevê-los. Para que eles nunca morram quando eu estiver morta.}
  Eu sonhei com um sorriso macabro, um sorriso de um psicopata.
 Era uma sombra preta. Apenas seus olhos vermelhos, tão vermelhos que pareciam sangue eram vistos. Ás vezes, um líquido preto saia de seus olhos, me deixando totalmente assustado.

 Ela pedia para eu escrever sobre ela, para ela continuar "viva".
{E eu cresci familiarizado. Com os vilões que vivem na minha cabeça. Eles me imploram para escrevê-los. Para que eu nunca morra quando eu estiver morta.}
 Ela sempre me pedia para escrever sobre ela e um monstro chamado Asriel. Eu perguntei quem ele era, mas ela ignorou e... eu acordei.
 Comprei comida com o único vendedor que tinha ali e segui caminho.
 Eu estava em uma casa completamente igual a de Toriel, mas, essa tinha flores douradas, o quarto que antes estava em reforma, era o quarto do Rei, e, o que era para ser o quarto de Toriel antes, estava em reforma. Peguei umas chaves e sai dali. E, enquanto fazia isso, Flowey me contava sua história. 
 ...
 Era agora que o meu inferno iria começar.
...
 A sala do julgamento.
 Sans estava lá me esperando. Ele disse algumas coisas e me perguntou se eu achava que a pior pessoa poderia mudar, se todos pudessem ser bons se apenas tentassem.
 Eu não respondi.
 Ele me deu outra pergunta.
 "— VOCÊ QUER PASSAR POR UNS MAUS TEMPOS?
 ...
 A nossa luta começou. E eu morri tantas vezes que já tinha perdido a conta.
 {Eu sou maior do que o meu corpo. Eu sou mais fria do que esta casa. Eu sou mais má que meus demônios. Eu sou maior do que estes ossos.}

 Por dentro, eu estava sofrendo, estava destruído, mas, por fora, eu não tinha nenhuma expressão no rosto.
 Toda vez que ele me "poupava" eu sentia uma dor no meu peito. Eu queria poupar ele, mas não podia.
 Eu lembrava de todos que eu matei. De ver a alma dos inocentes se romper.
 Eu sabia o que iria acontecer se eu poupasse ele, mas, mesmo assim, mesmo se eu não soubesse, eu não estava mais no controle.

 ...
 Essa luta durou por horas, nós dois estávamos cansados. Ele estava suando.
 Ele tinha usado o ataque especial.
 Era o turno dele, e ele disse que "era tudo ou nada", e... ele usou o "nada". Eu não podia atacar, pois não era meu turno. Apenas fiquei ali, parada, olhando para ele.
...
 Ele adormeceu.
 Minha mão foi até o botão "lutar"

...
9999999 de dano.
 Ele estava sangrando.
 Eu finalmente tinha ganhado dele...
 Ele disse algo como
"Não diga que eu não te avisei... Heh, eu vou pro Grillby's" e saiu andando.
"—-Papyrus... Você vai querer alguma coisa?"
...Eu estava chorando.
 Segui até a sala do trono e encontrei o rei Asgore Dreemurr, ele falou algumas coisas e entramos em luta.
"—Ora, ora. Não há motivo para lutar. Que tal resolvermos isso... bebendo uma boa xícara de chá?"
 ...
 Eu ataquei ele...
 9999999999 de dano.
"—Porquê... você..."

 Ele foi cercado pelas "balinhas da amizade".
 Ele virou pó, e sua alma rompeu.
 Flowey apareceu.

"—Viu? Eu nunca te traí! Era tudo um truque, viu? Eu estava esperando pra matar ele pra você! Afinal, sou eu! O seu melhor amigo! Eu sou útil, eu posso ser útil a você! Eu prometo que não vou entrar no seu caminho. Eu posso ajudar... Eu posso... Eu posso... Por favor, não me mate...!"
...
 Flowey morreu...
 Uma garota morena, com os olhos vermelhos vivos apareceu, e eu senti a mesma sensação ruim.


 "—Saudações. Eu sou Chara."

 A mesma voz do sonho...

"—Devo lhe agradecer. Seu poder me despertou da morte. Minha 'alma humana'. Minha 'determinação'."

 {E todas as crianças gritaram. Por favor, pare, você está me assustando!}

"—Não eram minhas, mas SUAS. A princípio, eu não havia entendido. Nosso plano havia falhado, não havia?"

 {Eu não posso evitar, essa energia é terrível}

"—Por quê eu havia voltado à vida? ... Você. Com sua orientação. Eu me dei conta do propósito da minha reincarnação. Poder."
 {Caramba, é verdade, você deve estar com medo de mim.}

"—Juntos, nós eradicamos o inimigo e nos tornamos fortes. HP. AT. DEF. OURO. EXP. LV. Sempre que um número aumentava, aquela sensação... Sou eu. 'Chara'. Agora chegamos ao absoluto. Não restou nada para nós aqui. Vamos apagar este mundo inútil, e partir para o próximo."

*Apagar              *Não apagar

 *Apagar


"-Certo, que exelente comparça. Ficaremos juntos para sempre, não é?"

{Quem está no controle?}
 



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