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História Who is the yandere now? - Ele descobriu.


Escrita por: GomiTheHuman

Notas do Autor


Sla,só deu vontade :p <3

Capítulo 2 - Ele descobriu.


 

 

Ayano On

A primeira que eu irei matar será a isolada e por  algum motivo idolatrada Mai Waifu, apesar de ser extremamente popular, ela fica muito tempo sozinha, consequentemente, seria mais fácil mata-la primeiro. Minha vítima chega à escola e sobe até o último andar, como costuma sempre fazer, é fácil reconhecer todo o caminho do cotidiano dela, já que sempre há algum grupo de pessoas por perto dela, a adorando e a elogiando. Ela praticamente passa o dia inteiro no terraço, obviamente ''o dia inteiro'' significa que algum momento eles a deixam sozinha, e essa seria a hora de atacá-la. Eu peguei uma tesoura, quais os irresponsáveis professores deixam estampadas em nossas caras, dentro da sala dos mesmo; E ainda a peguei como se fosse algum lixo solto! E com passos lentos e ritmados, me aproximei com cautela, levantando minha mão, lentamente, segurando firmemente a arma branca, enquanto a olhava fixamente. Como se não pudesse perder minha presa, não qual eu não podia. Ela, a ídolo da escola, continuava olhando para o nada, como se fosse a vista mais bela do planeta, um horizonte repleto de beleza e ternura, no qual eu sempre enxerguei monótono e sem cor. Cuidadosamente levantei meu braço à altura do seu pescoço, travei-o no ar, e sem pestanejar cravei a afiada ponta da tesoura, que os professores tanto nos proibiam no fundamental, em seu pescoço. A respiração desesperadora saía de sua boca, até ficar sem ritmo algum. Naquele momento, o professor já deveria estar fazendo a chamada, quase a terminando. O sangue sujou minha roupa, juntamente com o chão repleto de vermelho. Seu corpo caiu sobre meus ombros, e os olhos que eram o próprio calor em si, se derreteram na escuridão sem vida.

Teria que leva-la até o incinerador. Ela era pesada para meu corpo, que ainda não era nada forte, mas consegui levá-la em meu colo, com muita dificulfade. Passei por andares sem ninguém me ver, tive os meus problemas, porém nada que pudesse me desviar do objetivo, ele era mais importante que tudo isso, e valia muito mais que qualquer coisa. Desci as escadas lentamente, por puro cuidado com os barulhos que poderiam ocorrer, com qualquer acidente causado, com qualquer grito ou respiração ofegante. Eu estava tão feliz... eu matei uma das garotas, agora tem mais chance de senpai me aceitar!!! Meu sorriso não saia do rosto, por mais que eu tentasse rejeita-lo ele voltava reluzente em meus lábios. Passei perto do clube de artes marciais, o encarei pelos segundos que andava em sua frente, continuei. Sei que ele é necessário, porém, imaginar o tempo sendo gasto sem ver o meu amado Taro me mata. Mal poderia  esperar para vê-lo novamente. Descendo as escadas contínuas, nunca acabavam, eu sonhava com ele sorrindo para mim, e quando abri meu olhos novamente, lá estava ele.

Budo On.

Estava subindo as escadas, precisaria avisar que hoje teriamos aula mais cedo, para todos os membros, até para Ayano, a qual não encontro desde sua ida para casa no primeiro dia de treinamento, ela continua com a mesma expressão? Ela tem algum problema com rosto? Queria entendê-la melhor. Tirei meu olhos do chão, e quando os abri novamente eu vi alguém, alguém com roupas manchadas de sangue, segurando um corpo, meu corpo se moveu sozinho, eu ia correr para detê-lo mas...Eu vi que era  ela... Ayano...Ela estava...Estava...TÃO LINDA! A EXPRESSÃO DE FELICIDADE NO SEU ROSTO ME SURPREENDEU, MEU CORAÇÃO COMEÇOU A PALPITAR RAPIDAMENTE,  RESPIRAÇÃO OFEGANTE, MÃOS TREMENDO, ELA ESTAVA...Ela estava...Sorrindo, um sorriso sincero, seus olhos brilhavam, sua boca mostrava levemente os dentes brancos, se destacavam no sangue que havia em seu rosto. A garota que estava em seus braços estava com o pescoço perfurado...Seu sangue ainda escorria um pouco, havia pegadas de sangue atrás de Ayano, ela não tremia, ela não ofegava, ela apenas sorria, olhando para o nada, como se fosse a vista mais bela do universo. Eu não consegui me controlar, minhas pernas se mexiam sozinhas, meu cérebro não funcionava, eu queria chorar, eu precisava toca-la! senti-la! Eu corri para perto dela, tentei detê-la, ela revidou é claro, com meus próprios golpes! Ela realmente se esforçou naquele treinamento, colocou tudo de si, pensei em liberta-la mas acabei deixando-a imóvel.

Ayano On.

Ele correu para minha direção, tentou me deter, tentei atacá-lo com a tesoura; porém, me deixou imóvel...

Acabou. É o fim. Ele vai me levar até a diretora...Não...Até a policia, eles saberão que procurar pelos meus pais é inútil, e eu vou ser presa. E quando for libertada, isso, se for libertada, senpai estará com outra...Nunca vou poder ficar com ele... Eu... Não tenho mais chance... Eu perdi. Perdi minha felicidade. Perdi minhas cores. Perdi tudo.

Meu rosto não mostrou nenhum sinal de movimento, eu continuava parada, a bochecha encostando no chão gelado, meus olhos não enxergavam seja lá o que tinha na minha frente. Eles apenas se encharcaram, e eu senti, um líquido descer pelos meus cílios, eles desviava do nariz, contornava a boca, e escorria até o chão. O que meu rosto está fazendo? Por que derrama água? Por que não consigo parar?

Budo On.

Enquanto a segurava, mantendo seu rosto no chão. As mão sendo seguradas pelas minhas, o cabelo esparramado em suas costas, deslisavam até o chão; Pintando-o de preto. Meu coração acelerado, minha respiração alterada, eu a via. Eu a sentia. Eu sentia sua pele macia enquanto meus dedos agarravam seus punhos. Eu sinto o cheiro do shampoo que você sua; Eu sinto sua fragilidade enquanto te imobilizava, eu sentia algo, por você.

Que... Que tipo de expressão... Você estaria fazendo... Nesse momento...?

...

Ela estava chorando.

Não caindo aos prantos, não desesperadamente, não incondicionalmente, mas eu a vi, a lágrima que desceu lentamente pelo seu rosto, a lágrima que ficou vermelha após ter passado pelo sangue em seu rosto, o sangue que você derrubou, o sangue que você escolheu derramar, o sangue que camuflou a primeira lágrima que eu vi você derramar. Não saberia como reagir, não soube reagir.

-A-Ayano...? P-Por que está chorando...?

 Ayano On. 

Ele me perguntou o porquê, como se eu soubesse algo sobre mim. A única coisa concreta que eu poderia ter certeza, é do amor que eu sinto pelo meu amado, aquele que me fez sentir algo, aquele que me fez. Eu não queria, muito menos sabia responder, mas talvez, se eu dissesse qualquer coisa, apenas talvez me deixasse ir.

-Conhece Taro Yamada? - Minha voz era clara, porém baixa. Como se respirasse enquanto falasse.

-Sim! Ele estuda na mesma classe que eu! Somos amigos já faz tempo! - Respondeu. 

-Eu... Eu amo ele.. Incondicionalmente. Se você me levar agora, ou dirigir qualquer palavra sobre isso, para qualquer que seja, eu vou ser expulsa... Ou pior... Presa. Não vou... Não vou poder ficar com ele... Eu só... Nunca me senti assim... Eu queria ficar com ele para sempre mas... Há tantas garotas que amam ele. Eu não tenho chance, então... Eu só...

-É por ele que você tem ido as aulas? - Perguntou, seu tom baixo, correspondente a sua cabeça, também direcionada para o chão.

-Sim... - Respondi, por mais que tentasse manter o mesmo tom, a minha voz se recusava, era como e algo estivesse rasgando minha garganta.

 -Por isso que matou Mai Waifu? Ela... gostava dele, certo? - Disse. Seu tom mais baixo que o anterior, porém, dessa vez o olhar direcionado ao corpo sem vida.

 -...Certo. - Respondi, um pouco de raiva em minha voz; ainda misturada com a dor.

 -... - O silêncio dele me deu várias idéias. Idéias como ir para cima dele. Ou apenas afasta-lo. Mas não o fiz. Não queria me mexer, não queria fazer esforço, não queria machuca-lo. Eu só queria gritar, até minha voz sumir do mundo. 

Budo On.

O silêncio que pairava no corredor não era assustador, mesmo com sangue no chão; Mesmo com um cadáver do meu lado; Mesmo com alguém paralisando outro alguém; Mesmo um uma tesoura encharcada de restos humanos. A atmosfera era triste. Era algo me puxando ao fundo dos meus olhos, era algo me dizendo para começar a chorar e nunca mais parar. Era as pequenas franjas do meu cabelo impedindo a minha visão. Por que será que mesmo quando não quero enxergar, não quero ouvir, eu atenciosamente dou minha atenção a essas pequenas coisas? Não estou olhando nada, por que me incomodar com minha franja, que delicadamente tampava a minha visão? Isso não importava. Era por ele... Realmente era por alguém que ela amava... Ela o ama a ponto de matar, a ponto de tirar uma vida. A ponto de sentir essa culpa a vida toda. A ponto de correr riscos que afetariam sua vida por inteira. Somente para ficar com ele... Ela... Realmente o ama.

Soltei-a.

-Vamos fazer um acordo. - Eu disse, pegando a tesoura, desviando o olhar. Tampando meus olhos, deixando minha nuca à vista.

-Qual? -Respondeu ela enquanto se levantava. Sua voz já havia voltado. Perdi meu momento.

-Eu não conto para ninguém sobre você, pelo o contrário, talvez eu possa de ajudar. Mas... Eu quero que você não saia do clube. 

-O-O-OQUE? EU NÃO PODER SEGUIR SENPAI ATÉ EM CASA??

 -Ok. Eu te deixo imóvel agora e te levo até a prisão.

Ah...Ela fez uma expressão de raiva, ela é tão linda, realmente quero mais dela, mais expressões..

-Tudo bem, eu aceito, mas se fizer gracinha ou algo assim. Eu te mato.

-Como? Você não pode me vencer.

Ela fez um olhar de ódio para mim, diretamente nos meus olhos, ah...tão linda...Corei um pouco.

Ayano On. 

QUERO MATA-LO.QUERO MATA-LO. QUERO MATA-LO. QUERO MATA-LO. QUERO MATA-LO. QUERO MATA-LO. QUERO MATA-LO.

EU PRECISO ME LIVRAR DELE.

COMO ELE, EU NÃO POSSO MAIS VER MEU SENPAI IR EMBORA PORQUE TENHO ESSAS ATIVIDADES IDIOTAS.

QUERO MATA-LO.

QUERO MATA-LO.

QUERO MATA-LO.

QUERO MATA-LO.

QUERO MATA-LO.

QUERO MATA-LO.

QUERO MATA-LO.

QUERO MATA-LO.

QUERO MATA-LO.

QUERO MATA-LO.

Calma Ayano...vão suspeitar que você matou a Mai Waifu.

-Certo, me ajude.

-Como?

-Você é forte, leve ela até o incinerador sem deixar ninguém vê-lo. Eu vou limpar o sangue que ela deixou escorrer. Você é capaz disso?

Ele olhou com cara de pânico.

Budo On

Eu disse que iria ajuda-la mas...eu olhei para a garota morta,seu corpo parecia gelado, seus olhos me assustavam. Eu não queria fazer aquilo...Ayano olhou para mim com deboche.

-HAHAHAHAHAHAHA!!!

Ela deu um sorriso diabólico, mas...por que a acho tão fofa mesmo assim?

-''Posso te ajudar'' NÃO É? PROVE! LEVE ESSE CORPO.

Depois de dizer isso ela deu uma gargalhada, parecia estar se acalmando...ainda assim tão linda, seu sorriso ainda era sincero. Criei coragem e peguei o corpo, quando vi,ela não estava mais lá, deve ter ido buscar o rodo para limpar o sangue, levei a garota até o incinerador, quase fui pego umas três vezes...ela passava pela a mesma coisa? Ela fazia isso sempre para ter o Taro para ela?

Ela tinha tanta determinação assim? Ele...reconhece essa determinação?
 


Notas Finais


Espero mesmo que gostem <3


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