História Who is the yandere now? - Finalmente.

Budo On

Uma áurea negra pairava sobre a sala, um largo sorriso aparecia nos lábios enquanto segurava a seringa brutamente em suas mãos trémulas, não de tristeza, nem de fúria, sim de felicidade, uma felicidade insana. 

Para minha infelicidade, ouvi passos vindos em nossa direção, não pode ser. Não agora. Olhei pelo o canto da parede, e meus ouvidos não se enganaram, vinham em direção da sala, duas professoras e um aluno, o que era definitivamente um problema, uma professora até conseguíamos dar conta, mas duas e um aluno com certeza não conseguiríamos.

 -Ayano – Sussurrei, segurando o seu braço – Professoras estão vindo, temos que ir.

 Ela assentiu, e iria começar a correr para fora da sala, eu a segurei antes que as professoras pudessem nos ver correndo. Abri um pouco a porta, e olhei para ver onde estavam. O aluno estava uma sala as frentes da que estávamos. O aluno estava com uma cara confusa, e as professoras olhavam entre si, com deboche do garoto. Não conseguia ouvir bem, mas, se não me engano o garoto dizia coisas como ‘’Tinha certeza que era aqui... ’’.

 -Vamos Ayano.

 Andei na frente sem fazer muito barulho e ela me seguia, tentando fazer o mesmo. Fomos com cuidado até a porta que ficava perto da sala onde estávamos, e saímos da escola. Ayano foi correndo para o banheiro, tomar banho e voltar à sanidade normal. Eu a esperava, ainda desacreditando no que acontece. A GAROTA QUE EU AMO, MATOU O MEU RIVAL! Eu ainda não acredito! Eu a amo tanto, tanto. Não consigo para de sorrir, minhas bochechas já estavam doendo de tanto sorrir e gargalhar, no que eu me tornei? Uma pessoa que ri pela a morte das pessoas! Meu deus, e mesmo assim continuo sorrindo, parece um idiota!

 Gargalhava e sorria sem parar, não conseguia controlar, estava tão feliz! Meu ar estava errático, já estava ofegante de tanto rir. Apoie-me na parede e desci lentamente até sentar no chão. Levei minha mão ao rosto, tentando fazer minha boca parar de sorrir, respirei fundo, e sussurrei para mim mesmo, ‘’finalmente, tudo isso acabou’’.

 -Não, não acabou.

 -AAAH, SENHOR! QUE SUSTO AYANO!

  Virei-me para olha-la, ela apontava o dedo em direção à saída da escola, havia dois carros de polícia e uma ambulância, da escola, saíam às duas professoras de antes, e um aluno em uma maca, logo após, outra maca com aluno e várias garotas em volta dela.

 - Por que não acabou, Ayano?

 -Porque ainda não queimamos as armas, a polícia questiona as pessoas, lembra?

 -Ah, Ayano, não me assuste assim.

 -Vou queimar a arma.

-Ah! Espera! Eu vou junto! –Sorri-

 Em passos dessincronizados, íamos em direção ao incinerador. Ela ia à frente, e eu á seguia, com um sorriso bobo. Os cabelos pretos balançavam enquanto andava, isso é de propósito? Ou ele balança normalmente mesmo? Pensava em perguntas bobas sobre ela no caminho. Até chegarmos lá. Eu abri o incinerador, ela jogou as roupas e a arma dentro, e então fechamos.

  -Agora tudo certo?

  -Sim- Era o que ela ia dizer antes de se virar e olhar para mim. –NÃO!

  -O que? O que foi? O que aconteceu?

  -Sua sanidade está muito baixa! Que cara é essa!

  -Ah, isso não tem problema. –Disse sorrindo-

  -An??

  -É fácil aumentar minha sanidade.

  -COMO???

    Andei até chegar a suas costas, peguei uma mecha de suas madeixas pretas, levei até meus lábios, e gentilmente, o beijei. Rapidamente ela segurou meu braço com uma força enorme, me encarou nos olhos, ‘’Vou te matar’’ foi o que saiu de sua boca, porém, em suas bochechas, havia um leve rosado.