História Who owns the Throne? - Interativa - The Beginning

Silêncio. Os corredores do castelo podem ser descritos desta maneira: Uma calmaria e esplendor de se admirar. Não havia crianças correndo diante os corredores, não havia um casal de rei e rainha para gritarem seus rancores a plenos pulmões. Havia apenas... Justin e suas empregadas.

Não é novidade para as jovens sobre a má fama do príncipe de Costlew, e o garoto faz jus á todas as fofocas atribuídas a ele. Sempre com uma garota diferente, o príncipe não se contenta com uma mulher só: Precisa de todas elas. Não basta ser o futuro rei de Costlew, ele também precisa ser o rei das mulheres.

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— É uma ordem Lucy, diga-me onde se encontra o príncipe. Preciso falar com ele agora, é um assunto urgente! E nenhuma empregadinha como você irá me impedir de me comunicar com meu filho.  — A voz de Rei Micael assumira um tom severo, demonstrando que o mesmo não estava de brincadeiras. Precisava ver aquele jovem irresponsável imediatamente, os assuntos do reino não devem ficar para última hora.

— M-meu Senhor, não me atreveria a impedi-lo de algo nem em um milhão de anos! — Alegou Lucy, tentando em vão, esconder o pavor do seu tom de voz. A garota, apesar de nova no castelo, sabia muito bem como o Rei ficava ao ser contrariado. E por um breve instante invejou a Rainha, que após ter desaparecido, nunca mais precisou lidar com a fera em pessoa, o Rei Micael. — A última vez que vi o príncipe ele estava entrando no quarto abandonado próximo ao das criadas, meu Senhor.
O Rei não se deu o trabalho de agradecer á serva. Apenas lançou-lhe um olhar ríspido, o qual a fez tremer levemente as mãos. 

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Seus passos eram apressados, não deveria estar perdendo tempo a procura de seu próprio filho. Aquele moleque insolente! Pensava o Rei, enquanto caminhava até seu destino. A medida que se aproximava do tal quartinho abandonado, mais o Rei podia ouvir o barulho de algo rangendo, e de uma voz feminina. Seria alguma serva em perigo? Ou talvez uma discussão acalorada? Ou... ? Ah, ele iria matar Justin.

Sua expressão tornou-se sombria, acelerou os passos e abriu a porta do quarto com tanta fúria que a maçaneta já desgastada pelo tempo, não resistiu ao baque e caiu no chão, causando um barulho estridente. A expressão do seu filho, que por um segundo poderia ser descrita como de surpresa, se reverteu para o mais puro deboche. E nem ao menos tentou esconder sua nudez, apenas encarou o pai nos os olhos, refletindo puro divertimento. Enquanto a garota, a qual o Rei presumia ser nova no castelo, estava visivelmente envergonhada, e com gestos atrapalhados cobria seu corpo nu. Bastardos! Ambos idiotas, reduzidos a praticar atos carnais num local tão sujo e grosseiro como aquele. Haviam se reduzidos a meros animais.

— Ora, saia daqui sua insolente! Mantenha seus desejos carnais para homens de baixo calão. Da próxima vez em que meus olhos reais verem este teu corpo nu, você sofrerá uma severa punição. — Esbravejou o Rei. A garota, intitulada Lyra, era irmã de Lucy, e ao ouvir aquelas palavras do Rei sentiu seu corpo se estremecer por completo. Seus braços, compridos e bastante magros, tentavam em vão cobrir o máximo que podiam em vão. A jovem fez os percurso até a porta cabisbaixa, sem coragem de direcionar um olhar de súplica para seu amado, Justin.

— Você pode brincar com as servas e eu não? — Grita Justin, ao assistir sua mais nova pupila sexual ir embora do quarto. Qual era mesmo o nome dela? Clarie? Sophie? Isso não importava. Era notável a beleza daquela garota, e o jovem príncipe teria adorado passar mais algumas horas com ela.

— Eu me cansei de ouvir suas baboseiras, querido papai. Já não sou bom o suficiente? O povo me adora, tenho ótimas etiquetas, sei muito bem todas as técnicas de combate e guerra. E eu não posso simplesmente me divertir um pouco? Ora essa papai, todos do reino sabem o quanto você ama fuder aquela sua ser... — As palavras de Justin foram interrompidas pelo tapa proferido por seu pai. A tensão no ambiente se tornou palpável. Ambos não trocaram nenhuma palavra, seus olhares eram suficientes para se entender que caso não tratassem de Rei e príncipe, os dois homens estariam entrando num duelo para a morte naquele exato momento. 
Micael foi o primeiro a reagir, deu um passo para trás, e numa expressão de superioridade ofereceu um sorriso sínico ao filho.

— De qualquer forma, creio que já perdemos tempo demais aqui. E meu tempo é valioso, muito valioso. Apenas queria lhe dar a nova noticia — O sorriso do rei aumentava a cada palavra dita, e isso não era um bom sinal — Lembra-se da Seleção feita pelo seu tataravô? Aposto que não, seu bastardo ignorante. Pois bem, aquela Seleção foi um sucesso! Foi pão e circo para o povo, e triunfo para a realeza afinal, Rainha Hailey era uma dama exemplar... Diversos meios com o objetivo de corrigir sua pilantragem com as mulheres foram tentados, porém nenhum deles resultou em algo. Por esse motivo decidi voltar no tempo: Uma nova seleção se inicia! E você, meu caro filho, é o príncipe a ser disputado. — Justin ouvia tudo atônito, não queria se casar! Não deveria! Possuía apenas 23 anos, aquilo era o cumulo! Uma estratégia de seu odioso pai para lhe punir, essa era a única resposta. Mas o jogo vai se reverter, Justin Costlewne nunca saia como o tolo da história. 

— Se assim deseja, papai, que seja feita a sua vontade, assim na terra como... No inferno. — Ironizou Justin, e saiu deixando o Rei perplexo com sua resposta.