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História Whole Lotta Love - It's Halloween, Baby!


Escrita por: grungx

Notas do Autor


Esse capítulo tá do balacobaco kkkkkkkk
Boa leitura <3

Capítulo 3 - It's Halloween, Baby!


Fanfic / Fanfiction Whole Lotta Love - It's Halloween, Baby!

–Você já viu lá fora? –ele me perguntou, desfazendo o abraço.

 

–Não. –levantei a cabeça, para olhá-lo. –O que tem lá fora?

 

–Feche os olhos. –ele sorriu, tapando meus olhos e me guiando para fora. Passamos pela sala principal onde Emma e os meninos estavam ensaiando, pelo o que eu pude ouvir. Senti uma brisa fria e deduzi que já estávamos no lado de fora. Ele me direcionou para um banco e tirou a mão dos meus olhos para que eu pudesse, finalmente, ver.

Olhei ao redor e comecei a analisar o lugar. Era um jardim bem tranqüilo, com bastantes plantas e algumas flores, que coloriam o local. Era um clima relaxante.

 

–É lindo. –sorri.

 

–Agora, feche os olhos mais uma vez. –ele riu, o que me fez sorrir.

 

–Eddie...

 

–Por favor. –ele fez carinha de cachorrinho abandonado. Eu não podia ceder a isso.

 

–Tá bom. –fechei os olhos, como ele pediu.

 

–Agora, pense em um lugar; O lugar mais perfeito que você possa imaginar. Pensou? –acenei com a cabeça. –Agora, imagine que está tocando a música ideal. 

 

–Imaginei.

 

–Agora falta uma última coisa. –ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás, e eu podia sentir sua respiração. Seus lábios macios se encontraram com os meus, selando um beijo calmo e romântico. Era perigoso estar ali fazendo aquilo? Sim, e muito. Eu iria ser zoada pelo resto da minha vida pela Emma, mas eu estava despreocupada com isso.

As mãos de Eddie apertavam levemente minha coxa enquanto meu braço envolvia seu pescoço. Rompemos o beijo rapidamente quando escutamos um barulho na entrada do jardim. Ajeitamo-nos e fingimos estar conversando sobre alguma coisa qualquer, até nos certificarmos que não era nada.

 

–Acho melhor voltarmos lá pra dentro. –Eddie disse, timidamente.

 

Levantamo-nos e voltamos a assistir o ensaio da banda. Eu estava abraçada com ele e estavam todos felizes. Até que eu tive que acordar. Merda.

 

Eu estava tranqüila e relaxada em minha cama, lendo um livro qualquer que eu tinha achado na minha estante mais cedo, até eu ser interrompida por Emma e ser forçada a vir ao shopping em pleno sábado para comprar fantasias junto com ela e os meninos para uma festa que um amigo antigo dela a havia convidado. O bom era que pelo menos assim eu poderia tentar esquecer o sonho de mais cedo.

Eu sempre gostei de halloween, mas quem acorda 8h da manhã pra isso? A única coisa que salvava era as fantasias. E os doces.

 

–Eu ainda quero saber como vocês entraram no meu apartamento. –Cruzei os braços.

 

–Violet, querida, todo mundo sabe que sua porta fica sempre aberta. –Emma riu. –como você acha que eu e o Jerry conseguimos refrigerantes?

 

–ERAM VOCÊS? –perguntei, assustada.

 

Eles apenas deram uma risadinha e voltaram a olhar as fantasias, enquanto eu ficava os observando com cara de pastel.

 

–Essa é maneira. –Eddie disse, levantando uma fantasia do Batman.

 

–Tem da Mulher Gato, Violet. –Jerry apontou. –Podíamos ir de super heróis. Eu sou o super-homem!

 

–A Emma podia ser a Mulher Maravilha, aí combinaria. –disse Eddie.

 

–Por mim tudo bem. –dei de ombros, pegando a fantasia de Mulher Gato para experimentar.

 

Assim seguimos até o provador e colocamos as fantasias. A minha ficou ótima; Já a do Eddie ficou engraçada, porque estava muito grande. Estava tão grande que parecia que tinham enrolado um saco de lixo no bichinho. Emma e Jerry ficaram maravilhosos, A roupa caiu super bem neles, e a fantasia também era linda, tudo se encaixou perfeitamente.

Esperamos até que o senhor Edward conseguisse finalmente vestir a fantasia certa para que pudéssemos ver se estava tudo certo. Saímos dali felizes da vida e fomos para casa, onde ficamos vendo TV, jogando alguns jogos, e, por fim, jogando papo fora.

 

( ... )

 

Eram umas 18h quando Emma veio pro meu apartamento para podermos nos arrumar juntas. Ela parecia que tinha saído de um desenho animado, de tão feliz que estava com essa festa.

 

–Meu Deus, lembra da última festa de halloween que nós fomos? Devíamos ter uns sete anos. –Ela dizia, já pondo a roupa.

 

–Eu lembro, foi uma das melhores festas que já fui. –ri. –Também me lembro do Jerry e do Eddie competindo pra ver quem colocava mais balas ácidas na boca. Claro que meu irmão ganhou, né. –Me gabei, fazendo Emma rir.

 

–Sua fantasia era a melhor. Você não tinha comprado uma e enrolou papel higiênico na sua roupa e falou que era uma múmia. –ela ajeitava o bracelete, enquanto eu começava a colocar a minha fantasia.

 

–Sim, e você estava uma gracinha de branca de neve. –gargalhei, lembrando da cena.

 

Ficamos prontas em mais ou menos uma hora, com direito a maquiagem e tudo. Emma estava com os olhos iluminados e, como eu, um forte batom vermelho. Ao contrário dela, meus olhos estavam mais simples, acompanhado apenas de um delineado.

Estávamos na sala esperando Eddie e Jerry. A nossa sorte é que Jerry não estava sozinho, porque se dependesse dele iríamos ficar aqui até meia noite. Demorou cerca de quinze minutos para eles chegarem.

Corrigindo, Eddie chegar.

Depois são as mulheres que demoram.

 

Fui correndo abrir a porta, ansiosa para ver ele pronto, e claro, para ver se meu par estava bonito.

Acertei em cheio.
Ele ficou sem falar nada, então decidi o chamar pra entrar.

 

–Entra. –disse, dando espaço pra ele entrar. Ele se sentou no sofá, e ficou me fitando. –Vamos arrasar. –sorri, fazendo um “toca aqui” pra ele. Ele bateu na minha mão e sorriu de volta.

 

–Você está linda. –ele disse, ainda olhando minha roupa, depois subiu o olhar para o meu rosto.

 

–Eu sei. –ri. –você também. –sorri.

 

–É... –ele deu um sorriso tímido. –Cadê a Emma? –ele olhou ao redor.

 

–Deve estar no banheiro. E o Jerry?

 

–Arrumando o cabelo. Esse idiota entrou no banheiro para tomar banho na última hora. –ele riu.

 

–Ele é assim mesmo. –ri. Alguns distantes depois ouço a campainha novamente. Era Jerry. Abri a porta e dei de cara com um Jerry sorridente, o que foi necessário para me fazer sorrir também.

 

–Você está uma gata. –ele diz, fazendo-me rir com sua piada idiota. –Hoje é Halloween, neném!

 

Depois disso nada de empolgante aconteceu. Só o fato de ver o Eddie vestido de Batman junto com o Jerry com uma calça e uma cueca por cima já era o suficiente pra deixar esse dia marcado na história.

 

( ... )

 

A festa estava mais cheia do que eu imaginava. A casa era grande (e muito) e praticamente todos os lugares estavam lotados. Havia pessoas para todo o canto; Gatos, fantasmas, demônios, bruxas e até piratas. Emma e Jerry foram falar com o dono da festa, e eu e Eddie ficamos quietinhos em um canto esperando até eles voltarem, até que Eddie resolveu ir pegar algo pra gente beber.

 

Passaram-se cinco, dez, quinze minutos e nada de Eddie Vedder aparecer. Nem mesmo Jerry ou Emma apareceram, então resolvi procurá-los, enquanto a festa ficava cada vez mais lotada.

Eu estava em frente à escada quando senti um cara puxar meu braço com toda força. Eu pensei que fosse Eddie, ou até Jerry, mas eles não puxariam meu braço com tanta força, nem por desespero.  

A pessoa puxou meu corpo dessa vez, quase me fazendo desabar no chão, até que eu finalmente consegui ver quem era. Um cara alto, bêbado, de cabelos ruivos e longos e com olhos incrivelmente escuros estava com a cara colada na minha e com a mão na minha bunda.

Sem pensar muito, eu dei uma cotovelada no seu nariz, o que o fez cambalear por alguns segundos; Naquele momento eu já estava tentando correr dali. Mas, pra minha infelicidade, a mão do cara puxou meu braço novamente, agora com mais força. O cara era forte e era dois de mim, eu não iria resistir a qualquer coisa que ele fizesse comigo. Eu já estava entrando em desespero. Ele me segurava cada vez mais forte, a ponto de machucar meu braço. Eu tentava tirar meu braço dali a todo custo, mas sem sucesso.

Ele abriu a porta do que parecia ser um quarto e trancou a porta. Eu estava quase chorando, mas ainda estava conseguindo raciocinar. Peguei um pequeno espelho de mão que havia em cima do armário que tinha ali e tentei bater em seu corpo, mas ele sentiu o reflexo e segurou minha mão, jogando o espelho do chão e me jogando na cama. Ele me prendia na cama e começava a me despir, enquanto beijava meu pescoço. Eu só conseguia chorar, pois naquele momento eu sabia que não tinha mais esperanças. Não sei onde foi parar Eddie, Jerry ou Emma. Não sabia como voltar pra casa ou o que aconteceria comigo; Como eu iria contar que fui estuprada na hora de perder a virgindade? Eu já estava completamente nua e ele estava tirando sua última peça de roupa. Ele dava estocadas fortes em mim e eu gritava de dor, mas ele tampava minha boca, fazendo eu ficar quieta. Minha intimidade doía cada vez mais e o desespero crescia. Alguns minutos depois –que pareceram horas – ele finalmente saiu de dentro de mim, vestindo sua calça e sua blusa e saindo porta afora, sem nem mesmo olhar pra minha cara. Peguei minha roupa e a coloquei rapidamente, correndo para fora do quarto na esperança de que eu conseguisse encontrar alguém por lá.

Deus ouviu minhas preces e eu consegui encontrar Eddie, correndo igual um desesperado.

 

–Violet! –ele me abraçou. –onde você estava?

 

–Eddie –o chamei, entre lágrimas. –Me leva pra casa, por favor. 



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