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História Why My Heart ? - Eu sempre estarei aqui


Escrita por: AngelBloodCJ

Notas do Autor


Eu sei, prometi capitulo novo ontem, mas tenho explicações.
Semana passada foi simplesmente a pior da minha vida, muita coisa aconteceu, coisas que me abalaram muito e a meus amigos também, meus relacionamentos e tudo....
Porém estou de volta e aviso que logo,logo vou postar cap na outra fanfic....
Espero q me entendam.. 💕💕

Capítulo 35 - Eu sempre estarei aqui


Fanfic / Fanfiction Why My Heart ? - Eu sempre estarei aqui

Leiam as notas iniciais, pfv

Pov.Clary

Eu estava em um lugar escuro, sozinha e com frio. Não sabia onde estava, só sei que comecei a correr, sem rumo algum e então um vulto preto e horripilante. Eu não via o rosto, mas sabia que era ele, Logan. Virei e corri, gritei e então vi uma luz, uma silhueta e eu soube que era Jace, gritei por ele e por ajuda, mas eu não conseguia me mexer e Jace me encarava com nojo e repulsa. Então Logan me pegou...

- Senhorita... – alguém me chamava e eu sentia ser sacudida de leve, abri os olhos e percebi estar em uma cama de hospital. Fios estavam ligados ao meu braço e uma enfermeira me segurava pelos ombros, desviei de seu toque e me encolhi – Tudo bem ?

- O que houve ? – Pedi tentando me levantar e ela me impediu.

-A senhorita foi violentada e deu entrada ontem a noite – Ela me explicou verificando algo que estava em minhas veias – Pode me falar seu nome completo, sua idade e o nome de três pessoas importantes em sua vida ? – Ela pegou uma lanterna e verificou meus olhos. Estranhei a ultima pergunta, mas respondi.

- Clarissa Adele Morgenstern Fairchild – Falei e ela arregalou os olhos, claro, estou no hospital do papai – 18 anos, Jace, Sebastian e Valentim. – Ela anotou algo em uma prancheta e sorriu.

- Está explicado o pq de ficar chamando ele – Corei – Vou chamar a senhor Jace e o doutor, ok ? – Apenas assenti, ela saiu e eu fiquei olhando para o teto, repassando o que aconteceu, sem querer percebi estar soluçando e chorando. A porta se abriu com rapidez e Jace entrou, ele estava com a mesma roupa de ontem, com olheiras e o cabelo despenteado. Ele parecia cansado.

- Pequena... – Ele fez menção de vir ate mim, mas parou. – Eu...? – Assenti e ele praticamente correu ate mim e me abraçou, me abraçou do jeito que eu precisava ser abraçada. – desculpa, desculpa, desculpa.... – Ele repetia em meu ouvido, me afastei tentando controlar o meu choro.

- Pelo... o-o quê? – Falei em meio aos soluços.

- Eu não estava lá pra te ajudar, eu não estava lá pra te salvar, pra te proteger... – Jace estava quase chorando, seus olhos estavam cheios de culpa – O time adversário nos prendeu em uma saída de incêndio e ficaram falando coisas de você, eu e Sebastian só queríamos dar um soco na cara daqueles desgraçados, mas os covardes estavam do outro lado da porta. Era impossível de arrombar a porta, ficamos o tempo inteiro tentando, até que eles abriram e com um sorriso filho da puta falaram que era melhor eu ir te procurar, eu sai correndo com Sebastian enquanto o time batia neles. Te procurei em todo canto daquela festa, entrei em quartos onde vi coisas nojentas – Ele fez uma careta, se fosse em outro momento eu teria rido – ate eu te achar naquele beco... – Ele não olhava para mim e sim para o chão – Me desculpa, espero que me perdoe.

- Não foi sua culpa... – Consegui dizer baixinho – Eles pegaram vocês de surpresa, por favor, não se culpa – Jace levantou o rosto e me olhou – Eu preciso de você, Jace. – Eu olhava em seus olhos – Por favor, não se culpa – Então ele me abraçou de novo.

- Eu estou aqui, sempre vou estar – Ele disse depois de me dar um beijo no topo da cabeça, eu chorei, chorei pelo que pareceram horas e Jace não fez menção de sair, ele me acalmava.

Depois de algum tempo um médico bateu a porta e entrou.

- Oh, desculpe por atrapalhar – Ele pediu ao me ver deitada e abraçada a Jace – Sou o doutor Pedro e eu estou responsável pelo seu caso, - Ele começou a olhar a prancheta que a enfermeira escreveu algumas coisas, - Senhorita... – ele arregalou os olhos – Morgenstern... a senhorita é... ? – Jace me olhou e eu assenti, escondendo meu rosto em seu pescoço.

- Sim, ela é filha do senhor Morgenstern – Jace disse.

- Bom, como a senhorita já é maior de idade e já temos parentes aqui, não vou precisar entrar em contato com sua mãe se não quiser, mas seu pai eu tenho certeza que assim que vai saber pelas fofocas de que esta aqui. - O médico disse e eu suspirei. – Vou precisar fazer alguns exames e então veremos quando será liberada, a policia esta la fora e depois dos exames gostariam de... – Eu o interrompi.

- Tudo bem – Me sentei, Jace analisou meu rosto e me deu outro beijo na testa, se levantou e caminhou até a porta.

- Vou estar aqui fora – Disse antes de abrir a porta e sair. O doutor me fez algumas perguntas e me levou pra muitos exames, passamos umas três horas só fazendo exames e quando finalmente acabou eles me colocaram no quarto e me deram uma gororoba pra comer. Claro que eu não comi, depois de alguns minutos com os meus pensamentos horríveis meu celular toca e vejo que é uma mensagem.

“ E então ruiva, como foi a noite de ontem ?

Eu sabia que você iria cair, quero ver o que o seu loiro vai pensar de você agora, eu acharia repugnante e com toda certeza não iria querer tocar ou ate olhar para você de novo.

Nojenta.

- Número privado.”

Ai meu Deus, não...não pode ser... Não posso perder Jace, mas se ele sentir nojo de mim ? Mas também, ate eu sinto nojo de mim mesma, imagina ele. Lagrimas começaram a escorrer por meus olhos e eu comecei a tremer. Jace é meu porto seguro, sem ele não vou conseguir...

Alguém bate na porta e eu limpo minhas lagrimas rapidamente, duas cabeças loiras aparecem. Jace e Sebastian. Sebastian correu pra mim e me deu um abraço de quebrar os ossos, me aconcheguei em seus braços e me forcei a não chorar.

- Como você esta ? – Ele perguntou ao se afastar, Jace se sentou ao meu lado na cama e Sebs um pouco a frente.

- Me sinto.... – Pensei um pouco – Suja. – Disse por fim – Com vergonha, nojo... – Jace segurou meu rosto e me fez encara-lo.

- Não, não... não é culpa sua. – Ele dizia com tanta confiança, o celular de Sebastian tocou e eu vi o nome pai brilhando, Sebastian me encarou e depois atendeu.

- Oi, pai... calma, fala mais devagar... ela esta bem e na minha frente... sim, estamos no Hospital... Jace e eu... Você esta aqui ?!... 312. – Desligou e me encarou. – Ele esta aqui e já esta subindo.

- Como ele soube ? – Perguntei e os dois deram de ombros.

- O hospital é dele, boatos se espalham... – Meu irmão disse e então me abraçou pelos ombros e Jace minha cintura, alguns segundos depois meu pai entra quase derrubando a porta.

- Filha... – Ele veio ate mim e eu desabei, comecei a chorar enquanto ele me abraçava – Esta tudo bem agora... eu estou aqui. – Depois de alguns minutos eu me acalmei e ele se afastou para pegar minha ficha, passou os olhos rapidamente pela letras e então olhou para mim. – Só alguns hematomas, nada que um remédio para dor resolva. – Ele suspirou – Eu vou matar quem fez isso com você.

- Todos nós – Meu irmão disse e eu já sabia que Jace faria isso. – Vou ligar para a mamãe.

- Vou conversar com o seu médico e a polícia, tudo bem ? – Meu pai perguntou e eu assenti, os dois saíram e só sobramos eu e Jace no quarto. Eu queria chorar ate desidratar, mas eu tinha que me segurar.

- Não precisa segurar – Jace falou com uma voz carinhosa, ele chegou mais perto e me abraçou de lado, coloquei minha cabeça em seu pescoço e deixei os soluços, as lagrimas, tudo sair. Jace apenas me abraçava com braços firmes. – Eu juro que mato esse cara, posso ser preso por isso, mas eu mato.

- jace... – Chamei baixinho, limpei as lagrimas e me afastei um pouco. Eu tinha que perguntar. – Você... – respirei fundo e ele franziu o cenho, fitei o chão e me preparei para sua resposta – Você acha que ainda pode me amar ? – Senti sua mão levantar meu rosto pelo que pareceu a 5 vez só hoje, ele me olhava preocupado e com carinho.

- Pequena, eu nunca vou deixar de te amar, você  é a pessoa mais importante da minha vida e confesso que estou quase me matando por te ver chorar e não puder fazer nada para te fazer sorrir... – Ele respirou fundo – Eu te amo e as ações de um tarado não vão mudar isso. Se você acha que eu vou deixar de ficar ao lado da minha pequena quando ela mais precisa, eu preciso ter uma conversa sério com você. – Jace estava sério, mas ainda me olhava com carinho.

- Mas... Então você não sente... nojo de mim ? – Eu tinha que perguntar, vi que ele ficou tenso e me encarou incredulo.

- Não, não, não... – Ele falou como se eu tivesse dito a coisa mais errada da face da Terra – eu nunca poderia sentir nojo de você, eu te amo, te admiro, você é perfeita e nada vai mudar isso. – Ele suspirou – Clary, não ache que depois disso tudo eu vou embora ou que vou te deixar – Ele falou calmamente – Pq eu não vou, estou aqui e não vou a lugar nenhum. – Limpei minhas lagrimas – Só não me afaste, eu quero te apoiar e te ajudar em tudo, sendo possível ou não. Eu só quero te ver feliz. – Olhei pela primeira vez em seus olhos e tentei sorri, ele piscou e me colocou novamente em seus braços.

- Eu te amo, obrigada por não ir. – Falei baixinho com a voz abafada por seu peito.

- Também te amo – Ele suspirou – Mais que tudo. – Beijou minha testa, ficamos assim mais um tempo até meus amigos e minha familia chegarem, claro que todos já sabiam o que aconteceu, mas ninguém se atreveu a tocar no assunto, só me perguntavam se eu estava bem e nem no nome de Logan tocaram e eu os agradecia mentalmente por isso.

Minha mãe ficou louca ao saber e se desesperou, disse que nunca mais me deixaria sair de casa, ela fez um barraco. Confesso que aquilo piorou as coisas, meu pai conseguiu fazê-la ir embora junto com Luke, meus amigos, depois de várias broncas, decidiram ir embora e meu pai, meu irmão e Jace continuaram comigo. A polícia também tinha vindo e eu dei um LONGO e doloroso depoimento. Eu neste exato momento estava sentindo dor e quase suplicando aos três para irem para casa descansar, mas esses ai são cabeças-duras.

- Loiro, sei que está preocupado – Falei tentando não demonstrar dor – Mas não precisa ficar aqui – Me virei para papai e Sebs- Vocês também.

- Não – Jace falou calmamente se sentando na poltrona ao lado da cama – Nunca mais vou te deixar sozinha.

- Vamos fazer o seguinte – Meu pai disse ao me ver fechar os olhos, ele sabia que eu estava com dor – vou falar para aplicarem um remédio de dor em você, - Ele pode ser o dono do Hospital, mas como regra, ele não pode cuidar de ninguém da família, mas isso não o impede de burlar algumas vezes – Eu e Sebastian vamos para casa descansar – Meu pai começou e Sebs arregalou os olhos – E Jace passa a noite aqui com você, amanhã de manhã ele vai pra casa descansar e eu e seu irmão revezamos com você, ok? – Eu nem respondi, pra mim estava ok. Meu pai saiu e voltou minutos depois com meu doutor, ele me analisou e a enfermeira me deu um remédio, meu irmão e meu pai se despediram e disseram para ligar se algo acontecesse. Depois de um tempo conversando com Jace eu comecei a sentir meus olhos pesarem e Jace pareceu perceber, pois começou a fazer carinho em minhas mãos e eu dormi.Acordei de mais um pesadelo e novamente Jace vinha com toda a calma do mundo de amparar, ele dizia palavras bonitas e me colocava para dormir dizendo que sempre estaria ali para me acalmar e eu sempre dormia.


Notas Finais


E então ??? Acham o que acharam ???
Desculpa n ter respondido os comentários, mas essa é a primeira vez que eu entro dês de quarta...


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