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História Why you? - One More Night


Escrita por: Madizy

Notas do Autor


QUEM É MORTO NÃO APARECE

MEU DEUS ME PERDOEM, EU POSSO EXPLICAR :3

Enfim, vamos tirar o caps pra ser normal,

Mais um capítulo, não irei demorar, prometo ♡

Boa leitura ^-^ e beijos de mel '^'

Capítulo 9 - One More Night


Fanfic / Fanfiction Why you? - One More Night

A garota correu mais do que devia na estrada optando por curvas mais acentuadas e perigosas, apenas com o intuito de chegar em casa o mais rápido possível. Sentia que algo ruim estava por vir, mas prefiria pensar que chegaria a tempo de resolver tudo.


[...]


Por sorte a loira finalmente atravessou o saguão do prédio chegando até o velho elevador.

- Que droga! - gritou chutando a porta de aço .

Ela já havia perdido a conta de quantas vezes tinha pressionado o botão do elevador, parecia demorar de propósito. Seus olhos bateram de relance na porta que dava acesso as escadas, era a única opção no momento.

Quando chegou no quinto lance de escadas não conseguia continuar, suas pernas estavam bambas, seu coração tão acelerado que parecia que perfuraria seu peito. Pulmões? Provavelmente ela precisaria de novos em breve.

Apoiou suas mãos trêmulas no joelho e respirou fundo tentando reaver o ar que faltava.

Só mais um lance Clarke...

Clarke enfiava a chave tão desesperadamente na fechadura que não conseguia nem sequer roda-la, estava tremendo devido ao cansaço, seu corpo implorava por descanso.

Assim que adentrou o apartamento o silêncio reinava e apenas algumas luzes estavam acesas. Tudo estaria em seu devido lugar se não tivesse um corpo pálido encostado na parede ao lado do telefone.

- Bellamy! - a loira se jogou no chão ao lado do maior.

Seus coração só se apertou mais ao ver o estado do jovem, pálido, ofegante, suado, não tinha ideia do que tinha acontecido mas sentia que era sua culpa.

- Ei, o que aconteceu? - levou as mãos até o rosto úmido o acariciando de leve. - Bell... me perdoa.

- Não foi sua culpa. - deu um breve sorriso tocando na mão de Clarke. - Eu não...

- A garota correu mais do que devia na estrada optando por curvas mais acentuadas e perigosas, apenas com o intuito de chegar em casa o mais rápido possível. Sentia que algo ruim estava por vir, mas prefiria pensar que chegaria a tempo de resolver tudo.

[...]

Por sorte a loira finalmente atravessou o saguão do prédio chegando até o velho elevador.

- Que droga! - gritou chutando a porta de aço .

Ela já havia perdido a conta de quantas vezes tinha pressionado o botão do elevador, parecia demorar de propósito. Seus olhos bateram de relance na porta que dava acesso as escadas, era a única opção no momento.

Quando chegou no quinto lance de escadas não conseguia continuar, suas pernas estavam bambas, seu coração tão acelerado que parecia que perfuraria seu peito. Pulmões? Provavelmente ela precisaria de novos em breve.

Apoiou suas mãos trêmulas no joelho e respirou fundo tentando reaver o ar que faltava.

Só mais um lance Clarke...

Clarke enfiava a chave tão desesperadamente na fechadura que não conseguia nem sequer roda-la, estava tremendo devido ao cansaço, seu corpo implorava por descanso.

Assim que adentrou o apartamento o silêncio reinava e apenas algumas luzes estavam acesas. Tudo estaria em seu devido lugar se não tivesse um corpo pálido encostado na parede ao lado do telefone.

- Bellamy! - a loira se jogou no chão ao lado do maior.

Seus coração só se apertou mais ao ver o estado do jovem, pálido, ofegante, suado, não tinha ideia do que tinha acontecido mas sentia que era sua culpa.

- Ei, o que aconteceu? - levou as mãos até o rosto úmido o acariciando de leve. - Bell... me perdoa.

- Não foi sua culpa. - deu um breve sorriso tocando na mão de Clarke. - Eu não...

- Sshh! Não precisa me contar agora. - Clarke tratou de ajeitar os cabelos do mais velho afim de deixar seu rosto mais amostra. - Vamos.

Por mais que sua força de vontade em aguentar Bellamy fosse grande sua real força era bem menos do que ela precisava para carrega-lo até o outro cômodo. Ela contava que o garoto fizesse um mínimo de esforço para ajuda-la.

- No três você se apoia em mim e tenta levantar, tudo bem? - um aceno com a cabeça confirmou. - Um, dois, três!

Um braço do garoto rodeava o pescoço da outra, enquanto o outro pendia ao lado de seu corpo fraco que mal se aguentava. A passos curtos e cuidadosos Clarke seguia, com sua mão na cintura do rapaz, em direção ao banheiro.

- Clar... Clarke? - seu peito subia e descia lentamente, como se falhasse a cada intervalo.

A mais nova murmurou esperando a resposta, não estava em condições de falar, arfava buscando ar para continuar, faltava apenas alguns centímetros para colocar Bellamy sentando dentro do banheiro.

- Minha cabeça, ela dói tanto. - resmungou se encostando na parede.

- Está quente também... - coçou a cabeça se apoiando na pia enquanto analisava a situação.

A cada piscasa mais prolongada Clarke ficava preocupada em breve ele apagaria ali mesmo e a deixaria numa saia justa. Ela até poderia ligar para alguém mas não conseguiria inventar uma desculpa boa o suficiente para se explicar, então teria que resolve por si só.


[...]


A água morna caía pelo corpo robusto do garoto respingando de vez em quando em Clarke, o ajudando a se manter de pé, ela mantinha seus olhos fixos em cada pequeno movimento do outro, como se tivesse medo de que a qualquer momento ele apenas caísse.

- Se eu tivesse te escutado... nada disso taria acontecendo. - abaixou a cabeça levando uma das mãos ao abdômen.

- E se eu tivesse prestado mais atenção em você. - sorriu pequeno. - Quer saber, vamos só esquecer todos esses "se" e seguir em frente. Do jeito certo desta vez.

Logo a toalha presa ao gancho envolveu o corpo molhado de Bellamy com ajuda da loira, um minuto depois ambos já estavam fora do box caminhando "abraçados" até o quarto.

- Por que estamos no seu quarto? - o moreno franziu as sobrancelhas sem entender.

- Acho que hoje você merece um colchão descente. - ela se afastou deixando o mais velho enrolado.


[...]


Bellamy estava deitado afagando os pelos macios de Bob enquanto tinha um pano úmido em sua testa suada. A menor havia saido a pouco , estava de olho nele a uma meia hora procurando por sintomas para que pudesse medica-lo de acordo.

- Estou de volta.- entrou apressada no quarto com um copo de leite quente e comprimidos coloridos nas mãos.

Se sentou na cama ao lado do moreno checando sua temperatura que não havia baixado nem mesmo após o banho. Estava preocupada seo uso de remédios não desse em nada recorreria ao hospital. Ela esperava que por Deus não precisasse abusar da última opção seria um verdadeiro inferno explicar tudo a Roan.

- Você tá parecendo minha irmã. - soltou num sopro se erguendo na cama.

- Sua irmã? - indagou confusa entregando o leite ao maior. - Você não falou muito dela.

- Sim, faz muito tempo que não a vejo, então... - pelo tom em sua voz pareceu que queria encerrar o assunto por aqui.

Clarke queria saber mais, tinha tantas perguntas e poucas oportunidades para entrar na vida Bellamy, ele pouco falava, mal tocava em assuntos que pudessem ser uma ameaça a sua privacidade.

- Hum, como está se sentindo? - cruzou os braços o observando.

- Mal. - respirou fundo devolvendo o objeto a mais nova.

A jovem novamente passou o pano úmido por toda a pela do moreno, tirando as gotículas que se formavam por ele, deslizando desde sua bochecha até o queixo contornando todo o rosto passando até pelas sardas escurecidas.

Além disso encarava com preocupação o olhar murcho do mesmo que tossia uma vez ou outra. Sentia tanto por ele estar daquela maneira, se sentia inútil mesmo que fosse necessário algumas horas para surtirem efeitos positivos.

- Se você quiser posso sair e te deixar mais a vontade. - ditou já se levantando.

- N-não... você pode ficar? - virou o rosto na direção da menor. - Por favor.

Um sorriso tímido brotou nos lábios de Clarke que corou só se ouvir aquelas palavras um tanto quando diferentes ditas por Bellamy, ela apenas se levantou apagou a luz e voltou direto para o lado dele.


[...]


Seu corpo já começava a ficar dolorido, quem diria que sua cama era tão desconfortável para posição em que se encontrava, riu sozinha vendo Bellamy dormir, era revigorante ver que havia feito um bom trabalho cuidando dele. 

A essa altura sentia que já podia deixa-lo ali, junto a Bob que não saia das pernas quentinhas do mais velho.

Se levantou devagar para não acorda-lo colocando um pé de cada vez procurando não fazer barulho algum. Assim que se virou sentiu algo agarrar sua mão com certa força, olhou de volta e era Bellamy, porém continuava a dormir, embora murmurasse algo bem parecido com seu nome. Ela cedeu apertando a mão de volta, confessava para si mesma que sentia pena de toda a situação, não poderia negar um gesto involuntário.

Talvez isso fosse um antigo hábito de sua irmã, de segurar sua mão em um algum momento, algo que talvez ela nunca soubesse devido ao comportamento recluso do jovem.

Clarke se deitou ao lado do maior por cima do cobertor, deixando entre eles um espaço generoso, que não  impediu  que a loira sentisse a respiração longa e pesada batendo contra seu rosto. Já era tarde mas não conseguia dormia, toda a adrenalina tinha desperto o corpo alheio deixando que acompanhasse o vai e volta do peito de Bellamy por baixo dos tecidos.

Cada vez que seus olhos batiam no rosto, agora mais sereno, sentia algo semelhante a um arrepio, afinal não tinha nem ideia de quem ele realmente era, poderia estar deitada ao lado de um criminoso qualquer, ou um assassino frio que esperava firme pela hora ideal do bote.

Não, ele não poderia do jeito que Clarke imaginou, deitado assim indefeso parecia apenas o garoto que fugiu de casa e não ve a família a muito tempo, essa estória é mais convincente, exceto tudo sobre aquela noite onde havia muito a ser esclarecido.

Com o tempo sabia que poderia ganhar de vez a confiança dele a ponto de poder perguntar tudo o que tinha vontade, sem parecer fria ou insensível. Não via a hora de que isso tudo não fosse mais um grande segredo que envolvesse todos a sua volta, sentia que a bola de neve estava apenas se formando, Clarke realmente esperava que ela não levasse sua vida penhasco a baixo.

Ela realmente se preocupava com aquele desconhecido...



Notas Finais


O PRÓXIMO VAI ESTAR FODA

só isso que eu digo :3


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