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História Wildest Dreams - Capítulo Seis: I Wish You Would


Escrita por: Amazona

Notas do Autor


Desculpem pela demora!
Espero que gostem desse capítulo <3

Capítulo 6 - Capítulo Seis: I Wish You Would


DIANA

Shayera tinha me contado tudo o que tinha acontecido na noite anterior e parece que depois dela me revelar tudo, minha memória voltou e com isso veio um sentimento de vergonha e talvez culpa.

Lembro de ter beijado Shayera e o amigo dela na frente de Bruce, depois disso ter ido dançar e beber sozinha. Lembro de como eu queria provocar aquelas mulheres que estavam falando mal de mim, só porquê eu estava com o Clark e por isso eu tinha o beijado daquele jeito na frente de todas e por estranho que isso pareça, eu tinha gostado do beijo. Depois disso lembro que estava tomando uma bebida no bar, quando Hugo apareceu e começou a conversar comigo. Ele estava lindo e cheiroso e aquilo estava mexendo comigo. Bebemos juntos várias doses de Tequila e depois fomos embora da boate.

Tomamos sorvete na rua e depois ele me levou para um motel, onde passamos horas sozinhos e nos conhecendo melhor... A noite tinha sido quente e muito boa.

Assim que Bruce passa pela gente, eu faço de tudo para não olha-lo. Estava irritada demais com ele e com o jeito de agir como se eu ainda fosse algo dele. Nunca fui e acho que nunca serei.

Quando Clark tinha me contado a mesma coisa que Shayera me contou eu não quis acreditar. Nunca tinha agido daquele jeito porquê eu não tinha o costume de sair e me divertir assim... Poderia até repetir tudo o que tinha feito na noite anterior, mas com moderação dessa vez.

O meu turno termina e eu decido que é melhor voltar para a minha casa e ficar um pouco sozinha.

O dia inteiro eu não consegui parar de pensar em Hugo e aquilo estava me deixando um pouco nervosa e até incomodada.

Como eu poderia pensar tanto em alguém que eu mal conhecia?

Hera, me ajude.

*

São quase duas horas da manhã quando eu me deito no sofá e decido que será melhor eu me mudar de Gotham. Não tinha mais motivos para continuar aqui, já que Bruce decidiu ficar com a esposa...

Pego o meu tablete para olhar os classificados e vê se acho alguma casa ou apartamento que me interesse. Tinham várias opções de cidade, mas será que eu me encaixaria nesses lugares? Acho que fiquei tão acostumada em morar em Gotham, que tenho medo de me aventurar em outros lugares. Eu poderia morar em Metrópolis, seria perto do Kal e pelo menos teria alguém conhecido por lá. Também tinha Nova Iorque, onde Donna morava... Essas duas cidades parecem boas no momento.

Ouço um barulho estranho na rua e vou para a janela ver o que aconteceu e vejo um carro preto parado em frente ao meu prédio com uma lata de lixo caída no chão. Não consigo ver quem está dentro do carro, mas tenho uma breve ideia de quem está dentro do veículo.

Virou rotina ele fazer isso quase todas as noites.  Bruce fazia isso e nem sequer saía do carro para poder vir falar comigo.

O que esse homem tinha na cabeça?

Ele liga o carro e vai embora, me deixando novamente sozinha como sempre fazia.

Por que eu tinha que me apaixonar por um homem tão confuso?

Tínhamos tudo para dar certo... Eu queria que Bruce nunca tivesse me abandonado para viver com uma mulher que ele nem amava mais. Mas cada uma sabe o que faz e agora cabia a mim a seguir com a minha vida.

Ter saído com Shayera tinha sido maravilhoso e eu deveria fazer isso de novo, vai que eu me surpreendo novamente?

*

O mês tinha se passado lentamente e a cada dia que acabava, sentia que eu estava começando a suportar a presença de Bruce na Liga. Estávamos nos falando apenas no trabalho e isso já bastava para mim e acho que para ele também.

Agora estamos juntos em Gotham City disfarçados em um evento de gala onde Espantalho iria aparecer e tentar sequestrar o prefeito. E como eu e Bruce morávamos nessa cidade, a equipe decidiu que seria melhor que nós dois fossemos juntos.

Cheguei desacompanhada no grande salão e algumas pessoas veem conversar comigo e eu falo educadamente com todos, mas somos interrompidos com a chegada de Bruce, que me chama para dançar.

 – O que está fazendo? – pergunto para ele.

– Estou te conduzindo em uma dança – ele diz e eu reviro os olhos.

– Acho que sua esposa não vai gostar muito disso – digo quando aponto para os fotógrafos que tiram fotos nossas.

– Vicki e eu não estamos mais morando juntos – ele fala e eu sinto o meu coração bater mais rápido.

– Como disse? – pergunto achando que eu tinha escutado errado.

– Vicki e eu iremos nos separar – ele diz.

Por Hera!

– E o filho de vocês?

– Irei amá-lo e cuidar dele, só não ficarei mais casado com ela – ele me responde e abre um pequeno sorriso que mexe um pouco comigo.

Penso em falar alguma coisa para ele, mas não consigo.

Ouvimos barulhos de tiro e nos separamos para que pudéssemos entrar em ação.

Vou para um canto reservado da festa e giro rapidamente ao meu redor e logo estou vestida com a minha armadura de Mulher Maravilha.

Volto para o salão e Bruce ainda não estava ali como Batman.

Os capangas de Espantalho me veem e começam a atirar em mim, mas consigo me defender com os meus braceletes.

 Esses caras nunca vão aprender. Reviro os olhos.

Estou ficando entediada e parto para ação e derrubo os capangas com facilidade.

Espantalho aparece rindo e pega o microfone do palco para falar.

– Esta noite, nós iremos nos divertir e purificaremos a cidade – ele diz.

Ouço mais tiros e me pergunto onde é que Bruce está.

Não vejo o prefeito em lugar algum e Espantalho está rindo no palco de toda a situação.

Vou até ele e lhe dou um soco na cara, mas logo depois sinto que alguém me espetou com algo bem pontudo e a minha visão começa a ficar turva.

Hera, o que é isso?

– Diana! – ouço alguém gritar o meu nome e logo apago.

E então, tudo fica preto.

*

BRUCE

Eu não posso me descontrolar.

Eu não posso me descontrolar.

Eu não posso me descontrolar.

Merda.

Como eu não tinha previsto isso?

Espantalho tinha um plano maior do que sequestrar o prefeito, ele queria matar a Mulher Maravilha.

Se eu não tivesse voltado para Batcaverna a tempo, não teria conseguido salvá-la.

Agora que Diana está dormindo em meu quarto, se recuperando de algo que poderia ter a matado e de alguma forma eu me sinto responsável pelo o que aconteceu com ela.

Ela não deveria ter ido comigo nessa missão... Se eu tivesse ido sozinho...

Diana abre os olhos lentamente e eu sinto que posso respirar novamente.

– Graças a Deus – digo enquanto me aproximo dela.

– O que aconteceu? – ela pergunta lentamente.

– As coisas se complicaram na cidade e você quase morreu – falo e me sinto nauseado.

Se eu tivesse perdido ela...

Diana se senta lentamente na cama e depois olha para de baixo das cobertas e vê o que estava vestindo era apenas uma das minhas camisas.

– Você me despiu? – ela pergunta envergonhada.

– Nada que eu não tenha visto antes – digo e ela fica mais vermelha ainda.

Ela é tão linda...

– Tarado! – ela fala e não tem como eu não rir.

– Como você está se sentindo? – pergunto para ela.

– Um pouco cansada, mas estou bem – ela responde.

– Se quiser tomar um banho e depois tomar um café... – ofereço.

– Não sei se devo aceitar – ela diz.

– Diana, eu faço questão – falo seriamente.

– Eu não tenho roupa... – ela fala.

– Mandei Alfred comprar roupa para você, está tudo no banheiro – digo.

– Bruce!

– Vamos princesa, não seja teimosa – digo.

– Está bem – ela diz.

– Vou deixa-la sozinha enquanto eu vou para a sala – digo e saio do quarto.

Tenho que dar privacidade para ela e não insistir muito.

Estou seguindo os conselhos de Clark e espero que tudo dê certo no final.

Alfred está preparando o café da manhã e Hugo ainda não tinha decido para se juntar conosco.

Esse rapaz estava progredindo muito em minha empresa e acho que ele poderia continuar trabalhando comigo por bastante tempo. Hugo era bastante talentoso em sua área e tinha uma visão diferente dos outros rapazes que trabalhavam junto com ele.

Durante esse tempo, eu tinha me afeiçoado a Hugo.

– Bom dia – Hugo fala enquanto aparece na sala e se senta a mesa.

– Bom dia Hugo – respondo.

– Estou morrendo de fome – ele diz.

– Alfred já está terminando o café – digo.

Ele olha para mesa e depois para mim e eu não consigo entender o que Hugo quer dizer.

– Temos companhia? – ele pergunta.

– Uma amiga vai tomar café com a gente – eu respondo e ele sorri para mim.

– Amiga... Sei.

Sorrio para ele.

Ouço passos vindo em nossa direção e me viro para Diana, assim como Hugo.

Ela para no meio do caminho e fica sem reação.

– O que houve Diana? – pergunto.

– Diana? Estou mesmo vendo você? – Hugo pergunta e se levanta.

– Hugo?  O que está fazendo aqui? – Diana pergunta para ele.

Ele dá um beijo em seu rosto e isso me incomoda.

Por que ela está envergonhada?

Os dois se sentam a mesa e não posso deixar de notar o sorrisinho estampado no rosto dos dois.

Mas que porra é essa?

– De onde vocês se conhecem? – pergunto irritado por estar por fora.

– Ela foi a garota que eu te falei, que eu conheci em Nova Iorque – Hugo fala.

Sinto uma enorme vontade de espanca-lo até a morte, mas não faço isso. Apenas abro o sorriso mais fingido e depois olho para Diana que está com o rosto todo vermelho.

– Que mundo pequeno, não é mesmo? – pergunto e Alfred chega finalmente na sala.

Que vontade de socar alguém...


Notas Finais


Gostaram? Por essa o Bruce não esperava!


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