História Wildest Dreams - Capítulo Oito: Jump Then Fall

DIANA

Estou completamente nua e amarrada nessa cama, com Hugo me torturando com cada carícia e toques que fazem o meu corpo delirar. Sua boca percorre meu corpo e para exatamente onde eu quero que ele esteja e para o meu prazer, Hugo começa suas investidas com sua língua.

– Ah, Diana... – ele sussurra e volta ao seu trabalho e eu gemo.

Suas mãos estão segurando meus seios e isso é bom demais, não quero que pare.

– Acho que você já está pronta – ele diz num tom safado que eu gosto.

Ele coloca a camisinha e lentamente entra em mim.

Quero me soltar e segurá-lo, mas não faço isso por enquanto.

Ele começa a se mover dentro de mim e a cada estocada funda eu gemo mais alto.

– Mais forte – peço para ele que obedece.

Hugo se move mais rápido, forte e mais fundo dentro de mim e eu começo a ver estrelas.

Me solto e o puxo para me dar um beijo.

– Você é tão linda – ele diz em meu ouvido.

Sinto que vou chegar ao orgasmo a qualquer momento e por isso seguro sua bunda e o empurro para que entre fundo em mim.

– Vamos gozar juntos – Hugo fala.

Me mexo junto com ele e quando estou quase lá, levo um susto ao ver que Hugo não estava ali, mas sim Bruce.

Estou vendo coisas.

Me concentro no orgasmo que estar por vir.

– Babi...

– Bruce...

Nos olhamos envergonhados um para o outro e ele sai de dentro de mim.

Ele tinha falando o nome de outra mulher enquanto transava comigo? Que idiota!

Mas eu também tinha falado o nome de outro cara enquanto transava com ele... Hera, o que está acontecendo?

Nossas respirações ainda estão aceleradas e por isso decido que é melhor esperar ele começar a se explicar, antes que eu pergunte quem é a tal de Babi.

– Sinto muito Diana – Hugo fala.

– Também sinto muito – digo.

– Babi era a garota que eu namorava antes de vir para cá, nosso término não foi o dos melhores – ele fala fazendo com que eu me vire para olhar o seu rosto – Ela terminou comigo no dia em que meu amigo morreu e ainda colocou a culpa em mim.

– Que idiota – digo.

Ele abre um meio sorriso.

– Desculpe por falar o nome dela... Mas é que a Babi ainda é uma parte de mim e que por um acaso está aqui em Gotham – ele fala e eu entendo.

– E você ainda ama ela não é? – pergunto.

Ele fica envergonhado e com isso já tenho a minha resposta.

– Eu acho que se você ainda a ama, você tem que ir atrás dela e dizer o que sente – digo.

– Estamos mesmo tendo essa conversa pelados? – ele pergunta e eu dou uma risada.

– Não muda de assunto e você tem que fazer o que eu te falei – digo.

– E ai você vai correr atrás do Bruce? – ele pergunta e eu fico sem reação – Desde quando você está apaixonada por ele?

– Desde de muito tempo, nossa história é complicada – digo.

– Acho que sou capaz de entender – ele diz.

Respiro fundo e conto tudo para ele, sem esconder nenhum detalhe e Hugo ouve tudo sem falar nada.

– Acho que eu vou ter que dar um soco na cara do Bruce para ele aprender uma lição – ele fala e eu dou um sorriso.

– Acho que nem com um soco, Bruce iria levar jeito – digo.

– Ultimamente ele anda um pouco estranho, mais triste que o normal e quando ele disse que tinha uma visita para o café da manhã o rosto dele ficou iluminado Diana, acho que Bruce gosta de você – Hugo fala.

– Estamos tendo mesmo essa conversa pelados? – repito a pergunta dele e ele ri.

– Acho melhor nos vestirmos – ele fala e eu concordo.

Quem diria que a minha noite terminaria assim...

*

BRUCE

Ainda estou tentando processar a ideia de que eu nunca poderei ser pai biológico de alguém, de alguma forma isso tinha me destruído de um jeito que nunca poderia imaginar.

Sempre cuidei dos meninos como se fossem meus e nunca pensei na possibilidade de ter um filho biológico até Vicki me contar que estava grávida e agora que eu tinha descoberto que o bebê que ela carregava não era meu, fez com que eu perdesse o meu chão.

Dirigir pelas ruas de Gotham de noite, faz com que eu pense muito em como minha vida está e como ela poderia melhorar e nos erros que cometi no passado.

Um nome sempre vem em minha mente me lembrando do que eu posso ter e do que não posso e de como eu fui um cretino no passado.

Acho que mereço ficar sozinho no final das contas.

Magoei várias pessoas por eu não ter coragem suficiente para ser feliz.

Chego de madrugada em casa e vou direto ao meu quarto para poder tentar dormir.

De manhã eu me encontraria com Vicki e teria uma conversa com ela.

Assim que chego em meu quarto, sinto o perfume de Diana e agradeço mentalmente por Alfred não ter entrando aqui e mexido nas coisas.

Tudo está do mesmo jeito que Diana tinha deixado essa manhã, o lado que ela tinha dormido na cama ainda estava bagunçado e por isso eu me aproximo e pego o travesseiro para poder cheirá-lo.

Se as coisas tivessem sido diferentes...

Tiro a minha roupa e vou para o banheiro, para tomar uma ducha rápida.

Deixo a água me limpar e ouço alguém batendo na porta do banheiro.

– Alfred, já estou terminando – digo.

Desligo o chuveiro e me enrolo na toalha e quando saio do banheiro me deparo com uma pessoa que jamais pensaria que apareceria aqui a essa hora da noite.

– Pensei que estava em um encontro – digo seco.

– Acabei de chegar – Hugo fala.

– E o que deseja? – pergunto sarcasticamente.

– A Diana é uma pessoa maravilhosa e se eu fosse você, não deixaria ela escapar – ele fala e eu fico sem entender.

– Pensei que você e ela estavam em um encontro romântico – digo.

– E estávamos, mas coisas acontecem e...

Não gosto de ser tratado como idiota e agora não estava entendendo nada o que esse cara estava dizendo.

Hugo se aproxima de mim e me dá um soco e eu fico sem reação.

– Eu prometi isso a ela – ele fala e me deixa ali sozinho.

Mas que diabos...?

Termino de me secar e coloco minha roupa de dormir.

Eu deveria ir ao quarto de Hugo e lhe devolver o soco que ele tinha me dado, mas está muito tarde e provavelmente eu tinha merecido aquele soco.

*

DIANA

Dias tinham se passado desde a última vez que eu tinha encontrado Hugo.

Acho que ele tinha se acertado com aquela tal de Babi e por isso eu não tinha recebido nenhuma notícia dele.

As coisas andavam normais em minha vida e na Liga da Justiça, mas algo passou a me incomodar.

Bruce ia com menos frequência para a Torre de Vigilância e quando aparecia sua expressão não era a das melhores. Ele nem sequer olhava mais para mim e isso me deixava irritada e também frustrada. Clark não sabia o que tinha acontecido com ele ou se sabia não iria me contar.

Hoje o pessoal iria fazer uma festa surpresa para Kara e Clark tinha o dever de distraí-la enquanto terminávamos os preparativos.

Shayera estava mais animada que o normal e até agora estava me escondendo o motivo de sua felicidade. Odiava não saber das coisas.

Bruce tinha aparecido hoje para a comemoração, mas ele estava em seu canto mexendo em seu celular.

Decido me aproximar dele, mas sou impedida quando Arthur me chama para ajuda-lo com os sacos de gelo.

Vamos até a cozinha pegar as coisas quando ele começa a puxar assunto comigo.

–  Está muito bonita hoje Diana – ele fala para mim e eu fico sem graça.

– Muito obrigada Arthur – respondo.

– Eu estava pensando... – ele começa a falar, mas se cala.

Pego dois sacos de gelo e ele também.

– Estava pensando em que? – pergunto.

– Estava pensando se você não queria sair comigo depois da festa da Kara – ele fala enquanto saímos da cozinha.

– Sair seria uma boa... Mera vai também?

Ele para de andar e eu também.

– Mera e eu estamos separados – ele diz.

– Sinto muito por ouvir isso – falo sincera.

– Eu queria poder conversar sobre isso com alguém e como você era próxima dela vai me ajudar a entender algumas coisas – ele fala.

– Mas é claro que eu saio com você – digo.

Ele sorri e voltamos a andar.

Voltamos para onde todos estavam e eu vejo que Bruce não estava mais ali.

– Onde está o Bruce? – pergunto para Shayera que aparece do meu lado.

– Ele estava aqui? – pergunta ela.

– Esquece – digo revirando os olhos.

Queria poder conversar com ele e descobrir o que estava acontecendo.

*

A festa tinha sido ótima e agora eu estava em meu quarto me arrumando para sair com Arthur.

Uma pena que ele e Mera tenham terminado, eles formavam um ótimo casal.

Saio do meu quarto, já arrumada e dou de cara com Bruce.

– Bruce – falo.

– Diana – ele diz.

– Será que podemos conversar? – pergunto.

– Pensei que você iria sair com o Aquaman – ele fala e eu me pergunto como que ele sabia disso, mas logo deixo para lá.

– Arthur pode esperar, por favor entre – digo fazendo gesto para que ele em meu quarto.

Bruce entra contra vontade e eu fecho a porta atrás de mim.

– O que você quer conversar comigo, princesa?

Princesa.

Esse apelido que ele tinha me dado ainda mexia comigo.

– Estou preocupada com você – digo.

– Por que?

– Você está estranho – falo.

– Eu sempre fui estranho – ele responde.

– Mas você está mais estranho que o normal, quero saber o por quê.

– Diana, não vamos falar disso.

– Eu posso te ajudar no que precisar – eu falo.

– E por que você iria querer me ajudar? – ele pergunta e eu só penso em responder uma coisa.

– Porque eu te amo – falo rápido demais.

Pronto, agora já falei e não tinha mais volta.