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História Wildest Dreams - Two


Escrita por: drunkzialler

Capítulo 2 - Two


A Playhouse Nightclub estava bombando hoje. O jogo de luzes e o mix de músicas deixava o ambiente contagiante e logo, eu e as meninas, fomos até o bar pegar algo para beber. 

Ice Pick! – Sam gritou para o barman

Bloody Mary! – Linn gritou. Essa bebida é nojenta.

— E a mocinha? – o barman perguntou olhando para mim.

— Ah! Um Gimlet por favor! – o barman piscou e começou a preparar nossos drinks. – Como você bebe essa coisa? – perguntei para Linn. Bloody Mary era uma bebida que misturava suco de tomate e vodka. Eca!

— Para Annabelle! Se você provasse ia ver que é bonzão. 

— Não, obrigada. – achei melhor parar. Se me chamou de "Annabelle", o negócio tá sério. O barman nos entregou nossas bebidas e nós brindamos, bebendo seus conteúdos e rindo em seguida. Fomos para a pista de dança que estava lotada e começamos a dançar ao som de "Where Have You Been" de Rihanna. Mesmo sendo antiga, nunca perde a graça. 

Ficamos um tempo dançando até que senti duas mãos firmes em minha cintura. Olhei por cima do ombro e vi um cara LIN-DO. O cara parecia um deus grego, Jesus. Eu sorri para ele e ele retribuiu. Afundou seu rosto em minha nuca dando beijos enquanto ainda dançávamos, ele por trás.

Depois de um tempo dançando, meus pés começaram a reclamar, e fui em direção ao bar. O bonitão me seguindo. 

— Tequila! – pedi ao barman assim que cheguei ao bar. 

— Duas! – disse o deus grego. Preciso saber seu nome. Antes que eu pudesse perguntar, ele se adianta. — Qual seu nome? 

— Annabelle. – bebemos os shots.

— Ah, então você é mesmo a atriz? Annabelle Beaumont? 

— Sim... – sorri. – E qual é o seu nome? 

— Mathew, mas você pode me chamar de Matt. – piscou.

— Oh, e você pode me chamar de Anna. Como preferir. – dei de ombros. Até agora estou indo bem. Faz tempo que terminei com meu último namorado. Vai que eu esquecia como conversar com alguém do sexo oposto?

— Anna... Você é muito linda. – disse se aproximando. Eu, como uma boa garota, sorri envergonhada. Matt aumentou seu sorriso e se aproximou ainda mais, roçando nossos lábios. Não demorou para ele pressionar seus lábios aos meus e aprofundar o beijo. 

Suas mãos foram para minha cintura e eu envolvi seu pescoço com meus braços. O beijo foi cada vez mais esquentando e não tardou para que eu sentisse sua ereção sendo pressionada em minha cocha. Corei.

Não que eu nunca tivesse estado nessa situação com alguém. Mas eu acabei de conhecê-lo, e isso vai contra minha conduta. Culpa do álcool.

Parti o beijo e sorri para ele. Pelo canto do olho vi Sam e Linn vindo em nossa direção, ou melhor, Linn sendo arrastada por Sam. Ela não parecia estar nada bem. Logo vi que elas queriam ir embora. Me virei de volta para Matt com um pedido de desculpas no olhar.

— Eu preciso ir. 

— Oh tudo bem. – sorriu forçado. – Pode me dar seu número? 

— Claro! – ele me entregou seu celular e eu entreguei-lhe o meu. Salvei meu número e devolvi-lhe seu celular, esperando que ele fizesse o mesmo. Mas ele não o fez. – Pode me devolver?

— Um beijo? – pediu. Eu ri e colei nossos lábios, dando início a mais um delicioso beijo. Me afastei antes que nos envolvêssemos mais ainda e ele me devolver o celular. Fui para perto de Sam e ajudei-a a apoiar Linn.

— Quem é o gato? – perguntou sorrindo maliciosa. 

— Matt. – sorri.

...

Acordei com Alex em cima de mim lambendo meu rosto e com uma puta dor de cabeça. Não sou muito de sair, portanto não estou acostumada. Levantei da cama e me arrastei para o banheiro, apenas para dar de cara com o monstro que o espelho estava refletindo. A maquiagem borrada e o cabelo um ninho. Estava até engraçado, ri da minha imagem. 

Peguei um Advil no armarinho do banheiro e engoli a seco. Liguei a banheira e comecei meu longo ritual para um banho prolongado e delicioso. 

Já na banheira, peguei meu celular e choquei-me com as horas. 14:15. Minha sorte era que eu não tinha nada pra fazer hoje. Oh meu Deus, que tipo de pessoa irresponsável vai para uma balada em plena terça-feira? 

Mas não posso deixar de reconhecer que foi bom. Matt é um gato e parece ser gente boa, além de ter uma ótima pegada. Talvez ele me ligue. Talvez não. 

Gabe tinha me respondido a mensagem de ontem dizendo que não havia voltado pra casa de mamãe, apenas havia saído com os amigos. Deduzi, então, que o encontraria aqui quando saísse do quarto.

Depois de ficar mais ou menos uma hora na banheira e meus dedos ficarem todos enrugados, me sequei e coloquei um moletom junto com a roupa íntima. Iria ficar o dia inteiro em casa mesmo, quem sabe eu não terminava de ler o livro que estava lendo até ser interrompida ontem.

Fui em direção a cozinha em busca de algo para comer e encontrei Gabe largado no sofá, roncando. Esse aí deve ter chego em casa pior que eu. Quando cheguei até a cozinha, decidi fazer panquecas com nutella. Eu e minhas gordices. 

Fiz panquecas suficientes para mim e para Gabe e sentei-me para comer. Eu não era a melhor cozinheira, mas estava muito bom. Depois de comer, tomei outro Advil, já que a ressaca ainda não havia passado. Eu não gosto de café, então fico só no remédio mesmo.

Como ainda estava com dor de cabeça, decidi assistir a algum filme. Fui para a sala de televisão e liguei a Apple TV. Tenho muita raiva da netflix. Nunca atualiza essa merda. Acabei por alugar um filme mesmo. Um romance policial com um suspense básico. 

O filme era muito bom, na verdade. O ator que estava protagonizando, Justin Bieber, sabia atuar. Além de ser lindo e gostoso né. Já conheci muitos atores e atrizes, mas não tive o prazer de conhecê-lo ainda. 

Eu sabia que ele tinha 26 anos e estava noivo da modelo Sofia Richie. Eu não ia muito com a cara dela, aparentava que tudo que ela conquistou foi pela fama e dinheiro de seu pai. Porém, gosto não se discute. 

O melhor foi quando chegou a parte do sexo. Ele é muito gostoso mesmo. Eu gosto de homens tatuados, e suas tatuagens não me passaram despercebidas. Ai ai.

...

Depois daquele filme, eu coloquei um outro que era uma comédia, eu acho. Dormi nos primeiros 15 minutos toda torta e acordei com uma super dor na coluna enquanto os créditos passam na TV. Um bônus para a ressaca.

Levantei do sofá e fui para a sala de estar. Gabe estava lá, parecia ter acordado só agora, e comia as panquecas que deixei para ele. Olhei para o relógio. 17:30. 

— Olha só! – falei chamando sua atenção para mim. – A noite foi boa ontem, não? – ri de sua cara de dor.

— Por favor, fala mais baixo. Minha cabeça está explodindo! – tampou os ouvidos com as mãos e resmungou baixinho. Fui para a cozinha e tomei um copo de suco de laranja. 

— Vou andar um pouco. Quer ir? – perguntei para Gabe quando passei por ele. Ele apenas olhou para mim com uma cara de "sério mesmo?". Neguei com a cabeça e fui me trocar. Coloquei um top preto, uma calça legging e uma camiseta por cima. Calcei os tênis de corrida e peguei meu celular e meus fones de ouvido. – Volto umas 19 horas. Tchau. – disse me despedindo de Gabe e Alex e saindo de casa.

Com Led Zappelin, Europe, Quinn e Bon Jovi berrando em meus ouvidos, corri por várias ruas de L.A. e parei cansada em uma subway. Entrei na fila e esperei pacientemente pela minha vez. 

Depois de entregar-me meu pedido, fui para uma mesa com a bandeja e me acomodei na cadeira. Enquanto comia meu lanche, uma menina de mais ou menos 12 anos parou em minha frente.

— Oi princesa. – sorri para ela, ganhando um sorriso envergonhado em troca. Ela parecia uma boneca com seus longos cabelos dourados e seus grandes olhos verdes.

— Annabelle Beaumont? 

— Sim? – ela sorriu ainda mais e tirou um caderninho e uma caneta de sua mochila rosa da Barbie. 

— Pode me dar um autógrafo? Por favor? – estendeu-me o caderno.

— Claro! – o apanhei e ela me entregou a caneta. – Qual seu nome? 

— Layla. – respondeu tímida. Gente, essa garota é muito fofa. Autografei seu caderno e escrevi: "com amor, para Layla." Junto com um coraçãozinho. Eu sei, que original! Devolvi o caderno para ela. – Obrigada, eu te amo. – e voltou para a mesa em que sua mãe lhe esperava. Acenei para ela e voltei a comer meu lanche.

Uma das melhores coisas de ser famosa são os fãs. Eu amo saber que inspiro pessoas e que elas me veem como ídola. 

Depois de comer tudo e terminar meu refrigerante, sai do estabelecimento e recoloquei os fones de ouvido, voltando a correr em direção ao meu prédio. Cheguei em casa na hora que eu disse que chegaria, encontrando a casa silenciosa, a não ser pelos latidos de Alex ao fazer festa pela minha chegada. 

Acariciei seus pelos e fui para a cozinha beber um copo d'agua. Encontrei um bilhetinho grudado na geladeira em que Gabe avisava que voltou para a casa de mamãe e me mandava um beijo. Estava terminando minha água quando meu celular começou a tocar.

— Alô? – atendi sem olhar para o visor.

Oi Anna. – era Wilson.

— Oi Will.

Oi. Só pra lembrar da reunião que teremos com o pessoal da Sony. – murmurei em concordância. Como esquecer? – Eu vou te buscar no estúdio para que não haja desencontros. Esteja pronta às... 18 horas. Tudo bem?

— Sim, sem problemas. Você já resolveu tudo com o meu diretor?

Já resolvi sim, até amanhã.

— Até. 

Encerrei a chamada e fui para o meu banheiro. Estava precisando de um banho daqueles, estava nojenta. Enquanto a banheira enchia, voltei para a cozinha e peguei uma garrafa de vinho tinto e uma taça. De volta ao banheiro, me despi e entrei na banheira, abrindo a garrafa e despejando uma considerável quantidade na taça. Estava precisando relaxar.

Então comecei a pensar sobre a proposta. Não é como se eles estivessem me chamando para fazer um filme pornográfico. Eu acho que qualquer um que conheça o mínimo do meu trabalho saberia que eu não sou de fazer qualquer coisa do tipo. Meu único medo é a corrupção. 

E quem protagonizaria comigo? Com quem eu faria, se aceitasse, essas... cenas. Bom, acho que só há um jeito de descobrir. 

Apenas quando fui beber outro gole do vinho que percebi que a taça já estava vazia. Talvez eu esteja tão nervosa que bebo sem perceber. Daqui a pouco vou virar alcoólatra. 

Terminei de me lavar e sai da banheira. Me sequei, vesti um roupão, peguei meu secador de cabelo e me pus a secar as longas madeixas castanhas. Depois de secar meu cabelo, tirei o roupão e coloquei minhas roupas íntimas. Como estava uma noite quente, decidi dormir apenas com isso mesmo. Peguei a garrafa e a taça e as levei para a cozinha. Voltei para o quarto e me joguei na cama. 

...

 

Acordei com a claridade. Havia esquecido de fechar as cortinas ontem, estava realmente cansada devido à corrida. Levantei da cama e fui para o banheiro fazer minha higiene. Como fui dormir cedo ontem, acordei de considerável bom humor e fui para a cozinha tomar meu café da manhã. 

Olhei para o relógio da parede que indicava 11 horas da manhã. Considerando que só tinha que estar no estúdio às 13 horas, até que estava adiantada. 

Liguei a televisão e assisti ao seriado que estava passando. F.R.I.E.D.S. Não demorei muito para começar a me arrumar. Coloquei uma calça jeans de lavagem clara com alguns rasgos na área da cocha e uma camiseta preta meio transparente, de forma a deixar a visão de meu sutiã translúcida. 

Coloquei minhas coisas dentro da bolsa e verifiquei se ainda havia ração para Alex. Por incrível que pareça, ainda havia. Me despedi dele acariciando sua barriga e sai do apartamento. Desci para o estacionamento e entrei na BMW. Quem sabe um dia ela não vire um Jaguar F, ou talvez um Audi R8. 

Dirigi para o estúdio ao som de Rihanna. Já falei que amo essa mulher? Me lembro de quando a conheci. Ri com a lembrança. Quase fiz xixi nas calças de tão nervosa que estava. 

Logo cheguei à portaria do estúdio, dei meu nome e ID e fui liberada para entrar. Estacionei em minha vaga e entrei no estúdio. Cumprimentei os conhecidos que estavam ali e fui falar com Martin.

— Bom dia. 

— Boa tarde. – o diretor disse irônico. 

— Ah, nem estou atrasada! – ele riu. – Will já falou com você sobre a minha saída antecipada?

— Já falou sim. Já está tudo no esquema. 

— Okay. Vou me arrumar. – disse me virando.

— Sim, fale com Pierre. Ele vai te dizer qual será o figurino. – acenei positivamente e fui para meu camarim. Pierre e Doniya, meu consultor de moda e minha maquiadora, respectivamente, já estavam dentro do camarim me esperando. Estavam conversando animadamente quando eu cheguei.

— Olá. – disse desconfiada.

— Boa tarde flor. – Pierre me cumprimentou.

— Hey gata! – disse Doniya. Animada como sempre.

— Então, do que falavam tão animados? 

— Que animação querida? Hoje é quinta. Parece que ainda falta uma eternidade até sábado. – Pierre colocou a costa de sua mão em sua testa. Dramático. Apenas ri da palhaçada e resolvi deixar pra lá. Não queria me intrometer. 

— Okay. Você já sabe qual vai ser o figurino de hoje, certo?

— Sim, e olha... Tá um arraso. Vem! – disse me puxando até a arara cheia de roupas.

...

— Pronto pessoal, já consegui o que queria dessa cena. Annabelle, já pode ir. Até segunda! – disse Martin. Olhei para o relógio e vi que já eram 10 para as 18 horas. 

— Até! – me despedi de todos ali e fui para o camarim. Troquei de roupa rapidamente e caminhei para fora do estúdio. Quando avistei meu carro, lembrei que Will ia me dar carona, então me aproximei dos manobristas. 

— Olá. – eles se assustaram com a minha presença. – Eu vou pegar carona, então vocês poderiam tomar conta do meu carro? Devo voltar ainda hoje ou talvez amanhã de manhã. 

— Claro senhorita Beaumont. – um deles prontamente falou e eu sorri agradecida. Não demorou muito para que eu ouvisse a buzinada de Will. Me despedi dos manobristas e fui em direção ao seu carro, entrando do lado do passageiro.

— Boa noite Will. – disse assim que entrei. 

— Boa noite. – ele deu a partida. Normalmente ele não parava de falar, mas hoje ele estava estranhamente quieto.

— Tudo bem com você? – perguntei com o tom preocupado.

— Claro. Apenas ansioso. – assenti. Eu também estava ansiosa, pois então conseguia entendê-lo. 

— Posso ligar o rádio? – perguntei na intenção de aliviar o clima. Ele soltou um "uhum" e eu o liguei. Tocava "Cheap Thrills" da Sia. Outra mulher que eu amo. O caminho até a Sony Pictures Entertainment era longo, então apoiei minha cabeça no vidro da janela vendo a paisagem lá fora enquanto batucava os dedos nas pernas no ritmo da música que tocava. 

Chegamos à empresa e Will parou na portaria.

— Nome? – pediu um dos porteiros.

— Wilson Ferris.

— Um momento, por favor. – o porteiro entrou em sua cabine, voltando logo depois. – Liberado. – o outro funcionário apertou algum botão fazendo com que a cancela subisse. Will acelerou e estacionou em uma das vagas do estacionamento subterrâneo. 

Saímos do carro e caminhamos até o elevador em silêncio. As portas do elevador estavam fechando quando uma mão apareceu por entre elas, impedindo-as de fechar.

— Vão subir? – perguntou uma voz masculina e rouca. Olhei para o homem que prendia o elevador e arregalei os olhos. Eu estava olhando para Justin Bieber. Cara a cara. 

— Vamos sim, obrigado. – Will disse enquanto entrava no elevador. Eu o segui e assim que entrei na caixa de metal, senti seus olhos em mim. Os olhos de Justin Bieber. Coloquei uma mecha de cabelo para trás da orelha e o encarei de volta. Seus olhos eram cor de mel e seus lábios estavam puxados em um sorriso de canto. Ele era ainda mais bonito pessoalmente. Milagres acontecem.

— Annabelle Beautmont, certo? – perguntou-me. Oh meu Deus. Justin Bieber sabia quem eu era. Okay... respire... Acenei em resposta.

— Ah, Annabelle. – chamou-me Wilson, me lembrando de que ele  também estava ali. – Este é Justin Bieber.

— Eu sei quem ele é. – disse timidamente. Olhei de volta para ele e seu sorriso parecia ter aumentado. Durante o período que passamos naquele espaço apertado, Justin não tirava seus olhos de mim, o que contribuiu para o meu nervosismo. Chegamos ao andar respectivo ao botão que Will apertou e nós dois saímos do elevador.

— Até logo. – Justin disse antes que as portas pudessem ser fechadas. Ai ai, bem que eu queria. 

Will me guiou até uma porta dupla de mogno de aparência pesada e ao lado desta, havia uma mesa aparentemente de secretaria, que não estava presente.

Ouvi o arrastar da porta e por ela saiu uma senhora bastante elegante que sorriu ao nos ver parados ali. 

— Senhor Ferris? Senhorita Beaumont? – perguntou.

— Sim. – dissemos eu e Will em uníssono. 

— Os senhores já são aguardados. Se puderem entrar, por favor. – falou reabrindo as portas de mogno para nossa passagem. Sorri em agradecimento e entramos na sala. Ela era bastante bonita com sua decoração contemporânea. 

— Wilson, como vai? – um dos homens sentados do lado direito da extensa mesa central cumprimentou. 

— Vou bem Jorge, obrigado. – seco como todo inglês...

O homem que estava sentado em uma espécie de cabeceira levantou-se e veio até a entrada da sala parando em nossa frente. Ele aparentava ter seus 45 anos.

— Wilson já me conhece, mas receio que a senhorita não. – estendeu sua mão em cumprimento e eu a apertei. – Steven Wallois, produtor chefe da área cinematográfica. É um prazer conhecê-la.

— O prazer é meu, senhor Wallois. – sorri amigavelmente. 

— Deixe-me apresentá-la a nossa equipe. – levou-me até a ponta da mesa e passou a apontar para cada um de seus companheiros dizendo seus respectivos nomes. – E este é Jack Auri. Ele vai dirigir "Wildest Dreams". – disse por último e eu curvei a cabeça em saudação. Ele parecia ser o mais novo dali. É tanto nome que tenho certeza de que amanhã só lembrarei de alguns. – Bom, vamos ao que interessa. Sente-se por favor. – puxou a cadeira vazia ao seu lado direito para que eu sentasse e assim o fiz. Will se sentou ao meu lado.

— Seu empresário deve te-la adiantado sobre o que essa reunião se trata. – começou, se não me engano, Paul Gamerd, chefe da área de contratação de artistas. Acenei em concordância. – Bom. Então já sabe que queremos que você seja a protagonista para este filme. 

— Sim. E o pedido veio diretamente da senhorita Tomball. – Jack disse me deixando incrédula. – E claro que, considerando seus talentos e atributos, não recusamos a ideia. – preferi ignorar o "atributos". 

— Você tem alguma pergunta específica? Antes de começarmos com as cláusulas? – perguntou Wallois. É sim, eu tinha perguntas. 

— Meu agente disse que eu teria que adicionar alguns tópicos em minha atuação. O erotismo, quero dizer. 

— Sim querida. Como já deve saber, o livro retrata relações sexuais. A senhoria se nega a participar de algo assim? 

— Não. Mas preciso saber que haverá um limite. – disse determinada. – Um limite razoável. – acrescentei.

— Não haverá nada explícito. Suas partes íntimas estão salvas. Não se preocupe, princesa. – disse Jack. Não precisei de muito tempo para constatar que ele era um canalha. O resto das pessoas presentes na sala olharam para ele em reprovação. 

— Bom, eu não colocaria nessas palavras. Mas, basicamente, é isso mesmo que Jack falou. – disse Wallois. 

— Tudo bem então. – pelo menos não ia ser um 50 shades da vida. 

— Mais alguma coisa? – perguntou Gamerd.

— ...sim. Eu gostaria de saber quem protagonizará comi...

E antes que eu pudesse terminar a frase, as majestosas portas de mogno foram abertas e por elas passou Justin Bieber. 

— Falando no diabo... – resmungou Jack. Ele se levantou e apertou a mão de Justin, abraçando-o de lado em seguida.

— Não me diga que... – pensei alto com a minha dedução. Não podia ser. Dentre todas as possibilidades...

— Sim senhorita Beaumont. – disse Paul Gamerd. – A senhorita protagonizará junto de Justin Bieber. 

Encarei Bieber e o vi sorrindo para mim. Mordeu o lábio inferior e aproximou-se.

Será um prazer trabalhar com a senhorita. – pegou em minha mão e beijou meu pulso olhando em meus olhos.


Notas Finais


Até o próximo cap.
Bjs


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