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História Wildfire - Primeira vista


Escrita por: MyLittlee

Notas do Autor


Oi gente, to postando os capítulos rapidinho, né? Gostaria de pedir que vocês comentassem, pois isso dá motivação. Quanto mais comentários, mais rápido os posts. Não me deixem sozinhaaaa! Rs

Qualquer dúvida @Robsession_

Boa leitura.

Capítulo 3 - Primeira vista


Acordo às 6h com o despertador tocando fervorosamente, e não tenho dificuldades em levantar. Na África costumava acordar ainda mais cedo, lcom o raiar do sol entrando na barraca, mas ficar deitada sentindo o calor me aquecendo era um hábito que eu havia adquirido nos últimos 10 anos. Então, eu vou cambaleando e me segurando na parede até chegar a janela, a abro e sinto o calor. Sorrio sem ao menos perceber, e por um segundo me sinto na África de novo.
Os sons de batidas na porta me tiram do transe.
—Desculpe, querida - mamãe diz na fresta da porta. - só queria conferir se você já estava acordada para ir trabalhar.
—Só vou tomar um banho. -Eu digo sorrindo, ela faz o mesmo e sai do quarto.
Vou ao banheiro cambaleando e tomo um banho rápido. A água fria era algo que, mesmo em 10 anos na África, eu não me acostumei, e ter um chuveiro de água quente era a melhor parte de estar ali.
Quando eu saio do banho, mamãe já havia separado minha roupa. Demoro alguns minutos para me vestir e arrumar a perna, então eu desço. Minha mãe me esperava na mesa, com uma mesa de café da manhã pronta. Meu pai não está ali.
—A senhora fez pra mim?
—sim, para comemorarmos seu primeiro dia no trabalho, e em casa!. -Ela sorri animada, e é a primeira vez que eu percebo quão feliz minha mãe estava por eu ter voltado. Sinto uma ponta de culpa por ter ido embora, ter ido para longe dela por 10 anos, e te-la deixado sofrer suas dores sozinha aqui.
—A senhora comprou essas roupas novas também? 
—Sim. Fico feliz que tenha servido, fiquei com medo de errar o número, não sabia como estava seu corpo.
—Eu emagreci alguns quilinhos....
—Alguns! -ela diz fazendo bico e cada feia.
—Tenho certeza que a senhora vai tratar de me ajudar a recupera-los! -eu digo sorrindo, ela ri também.
—Pode ter certeza que eu vou, mocinha.
Comemos juntas em silêncio, e logo é hora de eu sair.
—A chave do carro. -Mamãe me dá ao me ver pegar minha bolsa (que ela quem arrumou).
Sinto um arrepio frio.
—Eu não dirijo desde.... A senhora pode me levar?
Mamãe ignora o tom da conversa, e sorrindo responde:
—claro, querida.
O caminho até o hospital é silencioso, e quando chegamos, mamãe apenas me entrega alguns papéis.
—Mãe... -eu começo.
—Eu venho te buscar as 20:00
—Obrigada!
—E Arizona.... -Mamãe diz. - A... A ortopedista desse hospital é muito boa. Vá falar com ela sobre uma nova perna.
—Não tenho dinheiro pra isso agora.
—Já está tudo resolvido.
Sorriu.

—--x---

Logo após o acidente de Tim, eu viajei para a África, e lá não tinham nenhum equipamento especial para deficientes. Então minha perna não tinha nenhum mecanismo ou coisa especial, era muito simples e machucava. Na época, foi o que minha mãe conseguiu pagar sozinha, já que papai não queria me ajudar por motivos óbvios de eu ter matado seu filho preferido. Com o tempo se tornou ainda pior e torturante, principalmente na África, quando eu regularmente suava muito e isso me deixava assada e fazia a perna de plástico escorregar e cair. Graças a isso e conforme os anos passaram adquiri o hábito de mancar, e até me acostumei um pouco com as dores diaria que a perna que me causava.
Quando entro no hospital não sei bem para onde ir nem o que fazer. Havia estagiado e feito residência mas após isso trabalhei pouco em hospitais e logo fui embora. Então não tinha muita experiência.
Caminho até a área cirúrgica, conforme está escrito no papel, e vou até a recepção.

—Olá, gostaria de falar com Richard Weber. 
—Qual seu nome?
—Arizona Robbins.
—Há, ele deixou avisado que você viria. -A garota diz, e liga o telefone. 5 minutos depois um homem chega.
—Arizona Robbins?
—Sim, Richard Weber?
—Não, eu sou Alex Karev, dirijo a parte pediátrica. -Ele sorri oferecendo a mão. - você vai trabalhar comigo. Venha que eu te mostro tudo.

Alex vai mostrando e me apresentando todas as partes do hospital e as alas cirúrgicas. Me mostra as crianças e me apresenta alguns doutores que eu tento gravar os nomes.

—Antes de começar a trabalhar você tem uma consulta com... -O BIP de Alex toca. - Vá até a sala 02 a esquerda, depois você me procura para eu te dou seu BIP, e você começa a trabalhar.
—hm... Mas eu não marquei nenhuma consulta.-eu digo confusa.
—Ah, foi sua mãe, ela é amiga de Richard.
Lembrei do que minha mãe havia dito de manhã.
—Ah, tudo bem.
—Boa sorte.

Caminho até a sala 02, onde Alex havia me mandado ir. Bato algumas vezes na porta.

—Pode entrar. -Ouço uma voz grossa vindo dali. Um arrepio passa por todo meu corpo mas, mesmo assim, eu entro.

E quando eu faço entendo o porque do arrepio, e dos batimentos acelerados que o sucedem.



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