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História Wildfire - Sonhos estranhos


Escrita por: MyLittlee

Notas do Autor


Oooi gente, to aqui! Fiquei muito feliz que vocês apareceram e me deram uma motivação. Ainda não respondi os comentários mas li todos, e decidi postar. Obrigada por não me abandonarem, e continuem aqui. Enquanto vcs estiverem, nós continuaremos!

Muito obrigada, e boa leitura :)

Ps: quem acompanha em outro site, eu juntei os dois capítulos em um.

Capítulo 6 - Sonhos estranhos


—O que aconteceu com a sua calça? 
—Uma emergência, eu tive que rasgá-la, o hospital me deu essa.
—Isso nem é uma calça, é um pedaço de papel, você deve estar morrendo de frio.
—Sou mais próxima do calor mesmo. - Eu digo, massageando minha perna. 
—Se você quiser eu faço uma massagem antes de você dormir.
Apenas a olho.

—A senhora sabia que Calliope Torres trabalhava nesse hospital?
—Eu... A via de longe. Mas não achei que isso fosse te afetar após tantos anos.
—Não afeta. - respondo objetiva. Ela apenas me olha desconfiada.
—Me desculpe pela calça. 
—Tudo bem, eu comprei mais algumas coisas para você.
—Não precisava.
—E você ia andar nua? 
—Eu não andava nua na rua, mãe.
—Certo, mas agora você tem roupas. - ela diz, como se as coisas que trouxe da África fossem inutilizáveis. Na verdade, eram as mesmas roupas que eu havia levado para lá.
Quando mamãe estaciona o carro em nossa garagem, ela para e me olha.
—Seu pai não saiu do quarto hoje de novo. Você deveria ir ve-lo, ele ouviu sua voz hoje de manhã e perguntou de você.
—Ele lembra de mim?
—Não. Mas quando vê alguma foto ou algo que o recorde você, passa o dia te chamando.
—hm. - é só o que eu respondo. -Quando ele quiser descer, nós conversamos. Não vou embora tão cedo.

Mamãe fica em silêncio.
—Certo. -é só o que ela fala. - eu passei no banco mais cedo e peguei todo o dinheiro que tinha em minha poupança, está no seu quarto. Você pode comprar um carro, mas não pode ser grande coisa ou tirar sua velha moto que você roubou meu juízo para comprar...
—era a única coisa que o dinheiro dava.
—E usá-la. -ela revira os olhos continuam.- mas acho melhor usá-lo até seu primeiro salário.
—Não quero gaste dinheiro comigo, muito menos que esvazie sua poupança por minha causa.
—eu guardei esse dinheiro para quando você voltasse, portanto ele é seu, não meu. -ela responde e eu abri a porta do carro para sair.
—Arizona. -ela me chama.
—Oi?
—Calliope pode ter quebrado seu coração, mas ela é a melhor pessoa para te ajudar quanto ao seu problema. Ela tem próteses que prometem funcionar como uma perna normal, ou foi o que eu entendi. Ela é o melhor para você.
A olho parada por alguns segundos, digerindo a informação.

—Vou ligar para Mary.

É só o que eu respondo, e ela me olha decepcionada.

—Posso te pedir uma coisa? -pergunto ainda estática com a porta do carro aberta.

—Claro, querida.

—A senhora pode fazer aqueles pirulitos de chocolate que fazia para mim e Tim? Houve um tiroteio em uma escola infantil, e eu gostaria de levá-los para as crianças. Eles são os melhores do mundo!.

Minha mãe sorri.
—É claro.

Após entrar em casa e jantar, vou até meu quarto e estou pronta para tomar banho, quando mamãe bate na porta.

—Posso entrar? -Ela pergunta.
—Claro. -respondo enquanto desencaixo a perna.
Mamãe pega a cadeira que trouxe da cozinha e a coloca no meio do quarto a cobrindo com uma toalha. 
—Sente-se aqui. -ela diz me oferecendo o braço como apoio. Aceito, mas pergunto:

—O que a senhora vai fazer?

—Cobrir esse loiro queimado, trazer a cor do seu cabelo de volta, e cortar essas pontas ressecadas.
—Eu acho que já está ótimo, mamãe.
—Não está não.
Ela me vira contra o espelho, e começa a puxar meu cabelo, pintando-o, depois me faz lavá-lo, o seca e o puxa novamente, dessa vez para as mechas. Tenho que lavá-lo mais uma vez, e após isso ela já começa a passar a tesoura por toda sua extensão. Eu posso ver o meu cabelo longo caindo no chão, e isso não me causa nenhuma dor. Logo mamãe termina e começa a seca-lo, puxando-o com a escova enquanto os jatos quentes do secador me deixa com calor.
—Protinho! - ela diz depois do que parece ser 2 horas de tratamento. - Pode se olhar. 
Mamãe me ajuda a ter equilíbrio em pé, e quando me viro, a imagem no espelho nem ao menos parece comigo. É uns 10 anos mais nova, tem cabelos loiros brilhantes é perfeitamente hidratados - assim como os meus eram antes de eu tê-lo queimado pelo sol. - ele agora está cortado pouco abaixo do meu ombro, e minha franja abaixo dos meus olhos, do jeito que eu sempre gostei de usar. De repente, eu sorrio feliz com a imagem.
Eu me sinto linda, como só uma adolescente de 17 anos poderia sentir-se. E embora as rugas ainda estivessem ali, eu estava mais nova, e mostrava bem menos as marcas que carregava em mim.

—Obrigado mãe, ficou lindo. -eu sorrio abraçando-a.
—De nada querida. Você nunca deixou de ser linda. - Minha mãe me diz, me abraçando. Ficamos assim por alguns segundos. E quando ela está pronta a sair do quarto, se vira: 
—Eu te amo. -uma pausa- fale com Callie. Ela tem feito pesquisas com próteses capazes de se movimentar com o cérebro. Eu pesquisei, falei com Richard.
—Mãe, eu não tenho como pagar isso.
—Essa parte já está resolvida. - ela responde. - mesmo que essas próteses ainda estejam no papel, ela tem muitos contatos graças às suas pesquisas, e pode te oferecer o que tem de mais novo no mercado. Apenas pense em você, e menos em seus sentimentos. Já faz muito tempo, Arizona.

CALLIE

Passou metade da noite consultando toda minha lista de contatos. Embora Arizona dissesse que ainda era cedo, eu não conseguia me segurar e precisava resolver aquilo logo. Depois de um ano tendo um terço do meu tempo separado as próteses que eu criava com Derek, eu sabia como aquelas antigas, como a de Arizona, machucavam. Não podia sequer imagina-la na África por 10 anos com aquilo, ou mesmo imagina-lá mais 10 anos. Ou um mês. Um dia. Me dava calafrios pensar em sua dor, e pensar em como aquilo aconteceu. Eu sentia-me anojada ao me perguntar quando havia acontecido. Uma semana depois de terminarmos? Um dia? Um ano? Três? Eu não estava lá. Isso me afetava, e eu nem sequer imaginava o porque.

—Callie, você não vai dormir? -Erika pergunta na cama.
—Espere, só preciso resolver isso.

Saio do quarto com o celular e continuo fazendo telefonemas. Fico quase à noite inteira no telefone, acordando pessoas, ou importunando-as na hora do café da manhã. Isso não importa muito para mim, desde que eu consiga resolver tudo.

Minha ultima ligação naquela noite é para Richard, que fica muito feliz com a novidade. Eu digo que pagaria tudo, pois imaginava que uma Arizona voltando da África após 10 anos de trabalho comunitário não poderia, e eu tinha algumas economias. Mas Richard diz que a mãe dela já havia custeado tudo. 
Quando eu deito na cama eu sorrio pensando em como ela vai ficar feliz e isso vai resolver sua vida, ou ao menos torná-la melhor. Ainda não poderia ajudá-la como eu queria, mas aquilo era só o começo.
Não 
Sonho com Arizona naquele restinho de noite, e quando acordo ainda sinto o calor do seu abraço.

E isso é muito estranho.

 

 

x.x

 

Arizona 

Quando entro na cozinha, minha mãe novamente já tem todo o café preparado, e está sentada lendo um jornal enquanto tomava uma xícara de chá.

—Bom dia, mãe. 
—Bom dia querida.

Sento-me ao lado dela, e começo a comer algumas bolachas, quando ela fala:

—Conversei com Richard ontem à noite, ele me disse que seus colegas a acharam seria.

—Conversou é? Deve ter sido meio tarde... Vocês parecem ser meio próximos... - Deixo no ar.

—O que você está insinuando, Arizona Robbins?

—Nada... -A olho sugestivamente.

—Pois saiba que eu e Richard não passamos de bons amigos. - ela diz, e eu a encaro com uma cara maliciosa. - Não me olhe desse jeito.

—O que? Estou olhando normalmente....

—Sei, sei -ela é irônica - trate de dar muitos sorrisos hoje, não quero que pensem que você é mal humorada

—Pensei que a senhora ficaria com ciúmes se eu sorrisse para Richard...

—Arizona! -ela joga uma torrada em mim, e eu dou risada.
Quando chegamos no hospital, antes de sair do carro, mamãe me pede:

—Sorria para seus colegas! - me entrega a cesta de chocolate.

—Eu vou mãe.

—-x--
Me encosto na parede do corredor, cansada. April aparece segundos depois, pegando um salgadinho do saco que eu segurava, e logo Alex aparece do outro lado.

—Cansada, África?

—Sim. - Sorriu amarelo.

—Você mudou o cabelo? por que você está sorrindo assim? -Cristina pergunta surgindo de repente e também pega um salgadinho.

—Minha mãe pediu. Ela quem arrumou meu cabelo também. - continuo sorrindo.

—Ensino Médio! -Alex diz em tom de brincadeira. - Ficou uma gata.

—Ela ficou maravilhosa mesmo. E trouxe chocolates para distribuir entre as crianças. - April fala rindo.

—Ensino médio! -Dessa vez é Cristina quem fala.

—Onde eu compro café? -pergunto tentando mudar o tom da conversa e parecer mais adulta.

—Ensino Médio! - É april quem fala.

—O que? Por que?

—Você é uma atendente, os internos pegam seu café - Alex explica.

—Sério? -pergunto com os olhos arregalados. Na minha época de interna as coisas não eram assim. Ou eram?

—É, olha. EI! -Alex grita para um garoto loiro e baixo, o garoto imediatamente corre até nós. - Eu quero um café, você paga.

—Certo. -o garoto continua parado.

—AGORA! - ele corre imediatamente. - Viu? - Alex continua - agora é sua vez, tente.

Olho em volta procurando algum médico jovem o suficiente para ser interno, logo vejo uma garota novinha e com feições perdidas o suficiente para ser uma interna.

—HEY, VOCÊ! - Imito Alex, a garota corre até mim no ato. - você pode buscar um café para mim por favor?

—Claro. -ela responde sorrindo.

—Obrigada, você é muito gentil. - sorrio. - Leve um pirulito de chocolate.
A garota sorri de volta, e sai. Me viro para meus colegas e sorriu.

—Então? Fui bem?

Todos me olham boquiabertos, e um segundo depois jogam salgadinhos em mim, enquanto gritam juntos:

—ENSINO MÉDIOOOOOOO!

Eles saem pouco depois, e eu fico sozinha no corredor algum tempo, esperando a hora do meu almoço passar. Restam poucos pirulitos na cesta que minha mãe havia cuidadosamente embalado de manhã, e eu pego um deles. Assim que coloco na boca, gemo baixo e sorriu, sentindo o gosto do doce na boca. Os pirulitos de chocolate da minha mãe sempre foi meu doce preferido, e o de Tim também. Costumávamos acorda-lá com beijos todo sábado, pois sabíamos que só os ganharíamos se fossemos bons filhos na semana - e nós nunca éramos - então, tínhamos de tratá-la com amor para poder receber os doces. Aquelas lembranças, junto ao gostinho de felicidade na boca, me faziam sorrir de olhos fechados. Alguns segundos depois abro os olhos, e Callie está ali. Apenas me observando.


CALLIE

Encontro Arizona no corredor e me aproximo devagar, para que ela não me ouça. Ela mastiga algo de olhos fechados, sorrindo. Fico ali parada por alguns segundos, apenas a observando sorrir. Ela havia mudado desde o dia anterior. O cabelo não era mais tão longo, nem tinha mais o loiro queimado. Agora, ele estava cortado um pouco abaixo dos ombros, e tinham seu loiro brilhante de anos atrás de volta. Algumas mechas o complementavam, deixando-o ainda mais lindo. Ele não tinha mais seu ondulado natural, estava mais liso e apenas nas pontas se rebelavam. Isso a deixava mais parecida com a Arizona que eu conhecia, e abraçava seu rosto. Sorrindo dessa forma, e tão linda quanto só ela poderia ser, ela estava linda. Linda em uma intensidade indescritível. Porque ela era linda. Ela foi uma adolescente linda e agora, uma mulher linda. E eu poderia dizer isso sem culpa, porque era a verdade. E as covinhas em seu rosto, Deus! Como eu as amei! Como elas ainda me causavam tantas borboletas, como as que eu sentia agora em meu estômago?. Eu sentia-me estranha, como se pudesse ficar ali parada a observando o dia inteiro.
De repente, enquanto ainda a encaro, ela abre os olhos. Me encara, duas bolas brilhantes e azuis. Ela para de sorrir imediatamente, e eu sigo o movimento de seus lábios com meus olhos, depois volto a encarar seu rosto. Eu sei que preciso dizer algo, mas ela não o faz, e isso me deixa fraca para dizer algo.
Quando segundos o suficiente para nós sentirmos desconfortáveis passam, eu decido falar, mas tudo que sai é um "HEY" fraco.

—Hey. - ela responde também, e dá um pequeno sorriso. Eu já abro o meu melhor.

—Como você está?

—Bem.

—Eu também. - falo, mesmo que ela não tenha perguntado. - Tenho uma surpresa para você.

—Uma surpresa? -ela parece confusa.

—É, ela chega daqui uma semana. -eu digo sorrindo amarelo.

—Calliope. - sinto-me arrepiar dos pés à cabeça. - eu disse que era cedo demais.

—Não é nada demais. - eu respondo dando de ombros.

Ficamos em silêncio novamente.

—Quer um pirulito de chocolate? - ela diz, pegando um na cesta ao seu lado, e me oferecendo. Eu sorrio e aceito, pois lembro-me bem de como os pirulitos de chocolate da mãe dela eram os melhores do mundo. 
Quando pego o pirulitos em sua mão, nossas mãos se tocam. Perco a respiração mediatamente. É a primeira vez depois de tantos anos que sinto sua pele novamente. Sua mão é fria, como sempre foi, mas mesmo no pequeno toque consigo sentir quão macia ela é. Definitivamente mais grossa agora, mas ainda assim macia. Seu toque ainda me causa calor.
Ela tira sua mão da minha logo depois.

—Eles são os melhores do mundo. - eu digo.

—São mesmo. - ela sorri, e começa a colocar as pontas dos dedos da outra mão na boca, limpando-os de chocolate. A cena toda me dá calor. Eu mordo o lábios, sem conseguir disfarçar as borboletas que agora, desciam pelo meu estômago, e desciam...

—Eu preciso voltar ao trabalho. - ela diz, já se virando e indo embora.
Assim que ela o faz, eu vou até minha sala. Fecho a porta com meu corpo, e deixo-o escorregar por ela. A cena de Arizona sorrindo, e depois, limpando os dedos daquela forma vem a minha cabeça, e eu não consigo deixar de lembrar...


—FLASHBACK

—Arizona?
Entro na casa de Ari sem bater. Ela havia me dito que a mãe estava trabalhando e a porta aberta, então não vi necessidade em fazer. Mas quando entro, não a acho em canto nenhum. Será que ela saiu? Eu cheguei cedo demais?.

—AQUI EM CIMA, BABY! - ouço sua voz ecoar do quarto. 
Subi as escadas correndo, até chegar a porta do seu quarto, quando o abro, fico boquiaberta: Arizona me esperava deitada, com uma camisola vermelha com detalhes de renda preta, que agarrava seu corpo e o deixava incrivelmente sexy. Eu não podia deixar de olhá-la boquiaberta.

—Boa noite, baby. -Ela diz sorrindo, a cabeça apoiada na mão. Seu sorriso é malicioso.

—Uma noite muito, muito bonita. - Eu respondo, ela sorri mordendo os olhos, e eu não aguento mais esperar.
Vou até a cama dela, tirando a jaqueta, o tênis e as meias pelo caminho. Quando estou ao lado da cama, a puxo pelo braço, deixando-a sentada, e enquanto aperto seus cabelos, empurrando sua cabeça para trás, passou minha língua por toda a extensão de seu pescoço. Ele cheia a morangos, e sua pele é macia. O gosto dela é o mesmo do cheiro, talvez ainda mais adocicado. Me perto deliciar na área do seu pescoço, e vou subindo, até encontrar sua boca aberta pelo gemido que ela acabara de soltar. A beijo assim que nosso lábios se tocam. Um beijo feroz, cheio de avidez e tesão. Aperto seu corpo no meu, e puxando seu cabelo até virar seu rosto, sussurro em seu ouvido:

—Você não deveria estar estudando!
—ah, essa não é a aula de anatomia? - ela fala e vira o rosto, só para me encarar com seus olhos azuis travessos. Isso me excita mais, e no segundo depois, ela está deitada tirando o resto de minhas roupas. Eu fico nua primeiro, enquanto ela ainda veste a camisola vermelha.
—Eu não vou tirá-la tão cedo. -sussurro rouca. Ela sorri. 
Subo a barra da camisola, puxando sua calcinha por baixo. Deixo a barra da camisola em cima de sua barriga, e me posiciono em cima dela, nossas partes intimas tão perto.... Eu vou me aproximando, sentindo seu calor, até que as encosto. Rebolo a primeira vez, e a sensação é incrível. Nós estamos tão molhadas, e eu deslizo nela, sentindo seu clitoris no meu, e toda sua extensão quente. Ela geme alto, e eu sei que ela ama isso. E como eu amo também! Dou a segunda rebolada, a terceira, a quarta..... Estou quase lá... Quaaaa....


FLASHBACK OFF

O celular toca.

—MERDA!
Eu digo, acordando frustrada dos meus sonhos.
Pera.
Eu estava pronta a gozar com uma lembrança? UMA LEMBRANÇA COM ARIZONA?.

A levar em conta minha calcinha molhada, eu estava sim.

—Alô. -atendo de mal humor, ainda sentindo-me latejar.
—Oi amor. -Érika responde.
—Ah. -solto o ar ainda de forma pesada. -Hey.
—Está tudo bem?
—Sim. 
"Exceto que eu estava pronta a ter um orgasmo do caralho com um simples pensamento e você atrapalhou tudo."
—Você quer almoçar comigo hoje? -Érika pergunta.
—Ah, eu já almocei. Hoje o dia está cheio. -eu respondo nervosa.
—Ah. -ela parece triste do outro lado da linha- tudo bem então, só liguei para pergunta isso.
—Então até mais. - respondo desligando o telefone.
Me levando do chão, e sinto minha calcinha úmida de novo. Aquilo era real? Tinha acontecido mesmo? céus! Sim! Eu ainda podia sentir-me latejar, e sabia que se fechasse os olhos, tudo voltaria.

Mas meu BIP toca, me lembrando que é hora de trabalhar, não de ter uma intensa masturbação pensamental (criei agora) lembrando da minha ex namorada que EU terminei para ficar com OUTRA.

Embora eu dê ênfase nessas palavras, não consigo deixar de me perguntar:

O que diabos Arizona estava fazendo com meu cérebro?.



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