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História Win Her Love - Capitulo 11 Only a dance


Escrita por: FannyHyung

Notas do Autor


Uma dica, peguem os fones e coloque Dead Leaves do BTS para tocar e se entreguem a esse capitulo <3
Boa leitura!

Capítulo 11 - Capitulo 11 Only a dance


Fanfic / Fanfiction Win Her Love - Capitulo 11 Only a dance

“Como aquelas folhas que cairam e estão voando, meu amor está em colapso, sem força, seu coração apenas continua se afastando
Eu não posso mais te alcançar
Eu não posso aguentar mais “ Dead Leaves

 

Aquilo tudo estava tão lento e sexy, o jeito como eu e Tae estavamos, a forma como o corpo dele começou a se mover de encontro a mim, seu quadril se amoldando ao meu, sua respiração fazendo cócegas em meu rosto, levando meu coração a bater a mil, eu queria sair correndo, mas, mesmo assim, não podia me mover, como se ele tivesse me enfeitiçado e me congelado em seus braços para sempre.

“Essas folhas secas, parecem tão inseguras parecem que estão olhando para nós se tocá-las, nem que seja uma vez, parecem que vão despedaçar apenas as observo”

Inalei seu perfume, e então deixei seus braços me envolverem, apertando-me para mais perto dele que eu mal podia respirar, o jeito que ele me olhava era tao profundo.

“Eu quero que você me olhe
Eu quero que você me queira de novo
Por favor, não me deixe
Não vá para muito longe”

Eu não sei por quanto tempo nós ficamos dançando, agarrados um ao outro, nos querendo, nos possuindo. No momento em que a música parou, eu tinha perdido a noção do tempo, tinha perdido a noção de mim mesma. Havia me esquecido do porquê de estar tão chateada com ele. Tudo o que importava era que nunca tinha me sentido tão bem nos braços de alguém.

— Seu perfume é maravilhoso, é como rosas selvagens na brisa de uma noite quente de verão — disse Tae em meu ouvido, enquanto me levava pelo meio da multidão para voltar à mesa.

Desviei meus olhos para que ele não percebesse quanto suas palavras afetaram meu coração. Que mulher não gostaria de ouvir que seu cheiro se parecia com o das rosas?

— Heize — ele disse, depois parou, hesitando, como se quisesse dizer alguma coisa, mas não conseguisse se decidir se queria continuar falando ou não. Nós nos olhamos em silêncio...

— Desculpe-me — ele disse. Seus olhos pareciam tão sérios. Nenhuma palavra poderia transmitir tanto e tão pouco. O que eu deveria dizer? Que eu acreditava nele e que tudo estava bem, quando não era a verdade? Seria uma mentira, porque eu não acreditava mais nele. Eu não confiava nele.

A dor da decepção tomou conta de mim. Puxei minha mão, dando um passo para trás para colocar o espaço físico necessário entre nós. Esta canção estúpida! O amor não deveria machucar assim.

— Eu sei que você não confia em mim, Heize, e estou pronto para lhe dar o máximo de tempo que você precisar, só não se afaste de mim, dê-me uma chance para provar que estou dizendo a verdade.

Seu olhar era tão intenso que eu me encontrei assentindo. Eu queria recuperar a confiança nele, não para voltarmos a ficar juntos, mas porque eu sabia que, no fundo, ele não era uma má pessoa.

— Há uma estação de ônibus em frente à boate, encontre-me lá amanhã e eu lhe explicarei tudo — ele disse.

— Tudo bem — eu disse com relutância, já lamentando minha decisão. — E não quero mais saber de mentiras, Tae.

Ele respirou fundo e sorriu aquele deslumbrante sorriso, que sempre conseguia levar minha pulsação a mil.

— Prometo a você que vou falar a verdade e nada mais que a verdade.

— Agora vá — eu disse. — Não quero que Yuki nos veja juntos, porque ela pode optar por querer arrancar sua cabeça a mordidas. — E então, certamente, eu ia sentir saudades daquele rosto lindo, mas isso eu não acrescentei. Tae não precisava saber quanto ele ainda me afetava.

Seu rosto se anuviou.

— Não vou deixá-la...

— Eu ficarei bem, Tae, nunca estive melhor, agora vá, ou eu caio fora em relação ao acordo — eu disse. Infundi no meu tom de voz toda determinação que pude reunir.

Eu não estava a fim de passar a noite com ele e correr o risco de me envolver mais profundamente nessa bagunça, antes que ele me contasse sua parte na história.

— Estação de ônibus, meio-dia em ponto — ele disse. Seus dedos passearam no meu braço e depois pararam sob meu queixo, e por um momento, eu pensei que ele fosse me beijar. Segurei minha respiração antecipando o toque íntimo de seus lábios nos meus, mas isso não aconteceu. — Por favor, cuide-se. é Heize...

Levantei minhas sobrancelhas, mal conseguindo respirar.

— Sim?

— Ligue esse maldito telefone agora. Não quero ter de lembrá-la novamente. — Seu tom era duro com uma leve sugestão de ameaça, porém muito sexy.

Abri minha boca para dizer onde enfiar seu autoritarismo, mas ele já havia se afastado, tendo deixado a última palavra, como sempre.

Vinte minutos mais tarde tempo suficiente para acalmar meus nervos Yuki voltou para a mesa, estava me esforçando o máximo para manter minha expressão o mais indiferente possível.

— Gostei de ver! Estou feliz por você ter encontrado alguém — disse Yuki.

— O que você está querendo dizer?— perguntei, olhando por cima do meu copo, assustada.

Será que ela viu Tae? Ah, meu Deus. Eu ainda não estava pronta para explicar, porque não sabia exatamente o que dizer.

Ela apontou para um persistente cara perto de onde estávamos. Ele estava parado lá esperando por alguém durante os últimos dez minutos, e passara a olhar justamente para nosso lado naquele instante.

- Não e nada do que está pensando — eu disse, fazendo uma careta, incapaz de esconder meu aborrecimento.

— Não? — respondeu ela, levantando uma de suas sobrancelhas maliciosamente.

Optei por ignorar o sorriso irritante no rosto dela e mudei de assunto.

— E aí, divertiu-se?

 



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