História Win Her Love - Capitulo 2~ Desperate

TAEHYUNG

Northeast Ásia Trade Tower estava situado em Incheon no expandido distrito de negócios de Seul. Um pouco depois das oito horas da manhã Kim Taehyung esta sentado em seu escritório com vista para a movimentada rua abaixo. Como a cidade, Tae já tinha sido repleto de vida ou sua antiga interpretação disto: viver duro, trabalhar mais ainda. Até que ele a conheceu. Havia algo sobre Heize que tinha mudado algo dentro dele. Não foram seus lindos olhos castanhos, nem a forma como ela se movia, confiante e reservada. Ela tinha falado com ele em um nível mais profundo, tocado em algo que ele tinha pensado intocável. Embora sua intenção inicial fosse diferente. Sua programação foi para faze-la se apaixonar por ele, não por meio de palavras , mas através de ações e de sexo, muito do ultimo, porque ele queria algo que ela tinha. Não para si, mas para o homem e para a emprensa  para qual ele devia tudo. Mas os acontecimentos deram algumas voltas que ele não esperava.

Quando o tiro saiu pela culatra, ela desapareceu.

Pela última hora ele tinha olhado para o celular, deixando-o num emaranhado de fúria e frustração. E mais, dor, o que causou ainda mais raiva.

Que estúpido da parte dela ir e não ouvi-lo.

Que estupido da parte dela desligar o telefone para que ele não pudesse alcança-la. E não importa quantas vezes ele tivesse ligado e quantas mensagens ele mandou, Tae sabia instintivamente que nenhuma chegou a ela, porque se tivessem feito, ela iria sentir a sua agonia. Ela iria sentir o quão importante era, ela iria ouvir o que ele tem a dizer. Não eram sobre seus sentimentos. Fodam-se eles. Havia algo mais que precisava dizer a ela. E se suas suspeitas fossem verdadeiras, então eles precisavam um do outro tanto quanto eles precisavam de ar para respirar.

- Sr. Kim Taehyung? - Suji apareceu na porta, empurrando-o para fora de seus pensamentos. Ele a recompensou com uma careta. Não era como se ele fosse rude, mas a menina era uma recepcionista temporariamente promovida a sua assistente pessoal até que ele pudesse encontrar alguém mais adequado. Como tal ela ainda não estava acostumada com suas preferências, que incluíam não incomoda-lo quando ele não queria ser incomodado.

Ele suspirou com impaciência.

- O que foi?

Suji pareceu ter se lembrado de como falar novamente, mas os olhos continuaram a espelhar sua insegurança. Tae gostava de seu funcionários assim. Mesmo que eles pensassem que ele era um verdadeiro filho da puta, eles trabalhavam duro a fim de agrada-lo.

- Alguém está aqui para vê-lo. Eu disse a ele que você esta ocupado e ele teria que marcar um horario, mas ele nao foi embora. Ele esta aqui a meia hora.- Tudo que ele ouviu foi alguma coisa sobre um cara estar aqui para vê-lo quando ele estava indisposto.

- Diga a ele que eu não estou disponível.

- Ele disse que é importante.

Todos diziam isso.

- Então diga a ele que você veio me ver e eu disse "especificamente" disse que não estou disponível.

Seu olhar frenético varreu-o com medo. Obviamente, ela queria manter seu trabalho, mas o visitante parecia assustá-lá ainda mais. No final ele decidiu que resolveria isso.

- Deixe-o entrar.

A expressão de Suji relaxou imediatamente e ela quase saltou para fora do escritório. Carrancudo ele começou a massagear as têmporas para se livrar do aumento do latejar. Se ele soubesse onde Heize estava ele não teria que lidar com essa porcaria.

-Tae, meu homem.- Uma voz familiar trouxe Tae de volta a realidade. Sua atenção se focou no seu amigo de longa data. Como de costume Jungkook conseguiu se esquivar do código de vestimenta e parecia que ele estava prestes a entrar num bar ou prisão, em vez do escritório de um figurão dos negócios de bens imóveis do ano. Jeans rasgado, camiseta preta de manga curta. Tae fechou a porta, registrando olhares para ele e Jungkook.

- Você disse que queria conversar e que era urgente - Tae fechou as persianas protegendo de olhares indiscretos.

- Eu nunca disse aqui.

Jungkook deu de ombros e caiu na cadeira de Tae, apoiando as pernas en cima da mesa de carvalho polido. Os olho de Tae se estreitaram, mas ele nao fez nenhum comentário.

- Eu achei que precisava de mim e que sabia o que estava fazendo - disse Jungkook- Você deveria ter especificado um lugar. Não e minha culpa que você está sendo imprudente, mano.

Foda-se. Ele estava certo. Para esconder sua irritação, ele serviu dois copos de uísque e empurrou um para Jungkook.

- Mal amanheceu - Jungkook comentou

- Quem se importa?

-Ponto feito.

- Eu preciso de você para encontrar alguém, porque o meu investigador privado está fazendo um trabalho de merda, e você é a única pessoa em quem confio - disse Tae.

- Quão urgente é?

- Prioridade.

- Uma boa noitada e não consegue encontrar o seu número?- Jungkook sorriu. Ele não tinha ideia de quão perto da verdade ele estava.

- Algo parecido com isso - comentou secamente Tae enquanto pegava um envelope pardo da sua gaveta e jogou para Jungkook. - Aqui esta tudo o que você precisa saber sobre ela. E há outra coisa que você precisa conseguir para mim.

As sombrancelhas de Jungkook subiram enquanto folheava o envelope e detalhes sobre Heize. Seu olhar permaneceu colado ao rosto adormecido de Heize com seu cabelo espalhado por todo o travesseiro como uma aureola. A foto havia sido tirada do celular  de Tae em seu luxuoso apartamento em Seul, no ultimo dia que passaram juntos.

"Tae estava sentado na cadeira em frente da cama, divido se derramava o seu segredo, porque ela se abriu com ele alguns dias antes, dizendo-lhe sobre seu passado doloroso e porque ela não queria relacionamento. Ele sentiu que devia a verdade a ela, mas no final ele decidiu não estragar o momento. Esse tinha sido um grande erro, porque a próxima coisa que ele sabia era que eles tiveram uma briga, e ela foi embora."

Sumida, sem deixar rastro. E ele nunca teve a oportunidade de explicar as coisas.

- Ei, você ainda está comigo? - Jungkook disse, observando Tae. - Porque ela foi embora?

- Eu sei lá. Pergunte-me outra coisa!

Jungkook apenas balançou a cabeça.

- Ela é bonita.

- É.

- Quando foi a última vez que a viu?

- Vinte e quatro horas atrás.

Jungkook fingiu uma cara séria mal escondendo o início de um sorriso sarcástico.

- Isso é muito tempo.

Tae sabia como ele soava. Desesperado. Mas não importava.

- Estou falando sério. - Sua voz era fria. Ele não gostava quando as pessoas zombavam dele. - Eu preciso encontrá-lá. Você tem algum problema com isso?

- Jesus. O que aconteceu com você cara?

- Porra eu estraguei tudo. Eu fodi tudo. Eu não teria chamado você se nao fosse importante.

- Você tem alguma idéia de onde ela poderia estar? Amigos? Família? Um ex namorado secreto?- perguntou Jungkook.

- Eu era o namorado secreto.

- Eu tentei ligar para a mãe dela, que não parecia particularmente preocupada, mas alegou que nao tinha ideia. - disse Tae- A companheira de quarto foi embora com ela, então eu só posso supor que ambas foram viajar. O detetive e sua equipe ligaram para cada hotel no estado de Seul e só posso supor que ela vai ficar com a família de sua amiga.

- Seu cara checou as empresas de cartão de crédito?

Tae assentiu.

- A última vez que ela usou foi em algum supermercado na frente a seu prédio.

- O que você pode me dizer sobre a amiga?

- Eu não sei nada sobre ela. Só que seu telefone está desligado, também.

Por um momento silêncio se seguiu.

- Talvez ela tenha deixado o país.- Jungkook finalmente retomou a conversa.

-Como ela poderia ter pago isso sem seu cartão de credito? Eu  preciso de você para cavar mais fundo do que isso.

- Estou fora do negócio, Tae. Você sabe disso.

- Eu não pediria se não fosse importante.- Tae sussurrou.

- Você e meu melhor amigo e eu faria qualquer coisa por você, mano. Mas da última vez eu mal consegui me safar. Eu jurei ficar longe de problemas.

A hesitação de Jungkook se refletia em seus olhos escuros, e por um momento Tae tinha certeza de que seu amigo iria deixá-lo na mão.

- Você gosta mesmo dela, não é?- Perguntou Jungkook.

- Mais do que eu gostaria de admitir.

-  Então eu vou fazer isso. Apenas me prometa que vai me ajudar, se as pessoas erradas vierem bater na minha porta.

Tae sorriu, pela primeira vez desde a briga com Heize ele quase se sentiu entusiasmado. Esperançoso. Porque Jungkook sempre sabia o que fazer. Ele não era um dos Hackers mais temidos por nenhuma razão.

- Obrigado, cara. Eu aprecio isso- disse Tae.

- Eu vou te ligar assim que conseguir algo.-  Jungkook levantou e Tae o acompanhou ate a porta.

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