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História Win Her Love - Capitulo 9 Rendezvous


Escrita por: FannyHyung

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 9 - Capitulo 9 Rendezvous


“Amo você garota, não posso te deixar ir
Amo você garota, não posso desistir de você”- Dead Leaves

 

SANTA MÃE DOS MEUS PECADOS!

Que diabos ele estava fazendo aqui? A pergunta ficou insistindo na minha cabeça e engoli em seco para tentar me livrar do nó na garganta. Não foi só minha garganta que sentiu o aperto, mas todo o resto do corpo, do meu estômago para baixo, como se cada centímetro de mim se lembrasse dos bons momentos que passamos juntos. Isso, porém, foi antes de eu, descobrir que ele estava planejando roubar meu futuro imóvel.

— T... — minha boca abriu e fechou de novo, incapaz de pronunciar seu nome, enquanto meus olhos permaneciam colados aos dele. Queria correr, queria gritar, mesmo que, na verdade, soubesse que não faria nenhuma dessas duas coisas.Todo meu ser estava ferido demais para reagir, eu estava chocada demais com sua presença.

Eu estava no fundo do mais profundo poço, porque Tae estava duas vezes mais lindo do que eu me lembrava, e três vezes mais perigoso para meu coração. O ponto fraco que sabia que tinha em meu coração, foi ampliado em um piscar de olhos.

O cara era um perigo ambulante para a população feminina. Ele certamente era para mim. Mesmo que ele tivesse esmagado meu coração, e eu conhecia bem o golpe sujo que ele tentara me pregar, ainda assim eu não conseguia controlar as borboletas esvoaçando em meu estômago, mas fosse como fosse, eu não me sentia disposta a ouvir o que ele tinha a dizer. Aqui ou na cama dele. Mesmo sabendo que queria muito este último item, muito mesmo.

— Você sabe o que vou fazer com cada indivíduo que sequer olhar para você? — ele disse, passando seus lábios na minha orelha enquanto sua boca se movia para o canto da minha, o profundo tom da sua voz  acariciando cada terminação nervosa 

de todo meu ser, me fazendo querer...

Não!

Me levantei rapidamente para colocar alguma distância necessária entre nós dois, e quase caí sobre a mesa, toda a sala começou a girar e as pessoas se transformaram em um borrão de rostos e cores distorcidas. Fechando os olhos, agarrei a borda da mesa para me dar suporte e me forcei a respirar fundo até que meu batimento cardíaco acalmasse. Quando abri os olhos ele ainda estava ali, ainda maravilhoso, e me irritei comigo mesma. Eu precisava sentir raiva porque ele era um cara do mal.

— Sente-se.- ele mandou.

Observei ele cheirando o conteúdo do meu copo e o empurrando em minha direção, com certa satisfação por não ser álcool.

— Tome sua água, você está desidratada- Seu tom de voz não deixou espaço para discussão. Tomei toda a agua.

A cada momento que passava, ele parecia ainda mais irritado, cruzei meus braços sobre o peito, desejando estar usando algo mais do que uma fina camada de tecido ao qual Yuki chamava de vestido.

— Você ainda não respondeu minha pergunta, Heize — ele disse lentamente, enfatizando meu nome, devolvi seu olhar gélido e minha língua por fim ganhou forças para falar.

— Desculpe, você disse alguma coisa? Eu estava muito ocupada tentando descobrir se você estava me perseguindo.

A expressão de Tae escureceu.

— Que diabos você está vestindo? — ele disse.

— Este vestido aqui? — perguntei.

Olhei para a metade dos meus seios expostos e ri. A música mudou para algo sobre uma garota que não deixaria um cara enganá-la duas vezes.

Que ironia!

— Tudo bem. Vou dar essa colher de chá para você... — eu disse. — O que há de errado com ele?

— Você está deixando todos os caras de pau duro, incluindo a mim.- ele disse. Seus dedos roçaram o interior da minha coxa, subindo até a barra do meu vestido, que estava a poucos centímetros da minha calcinha, o seu toque quente, o calor imediatamente viajou pela minha barriga e parou entre minhas pernas, apertei minhas coxas e tentei empurrar a sua mão, mas ele não se moveu.

— Talvez “todos os caras” fosse o plano — disse. — Porque eu não planejava vê-lo, como você me encontrou?

— Quando descobri que você estava na Itália, não foi difícil, conhecendo você e Yuki, e tendo em conta que esta é a única boate dos arredores... — ele disse dando de ombros.

Encolhi-me diante de sua audácia, quem ele pensava que era?

— É sério... você é um idiota tão arrogante — falei.

Seu olhar gelado esfriou alguns graus, como se isso fosse possível. Apertei os olhos na esperança de que ele pudesse sentir minha aversão.

— Eu não deixei as coisas claras o suficiente em Seul? O que havia entre nós está acabado siga o seu caminho, saia de perto de mim, Tae, não quero mais te ver.

Se minhas palavras chegaram até ele, ele não reagiu. Nem sequer piscou. Por um segundo, pensei que ele não tivesse me ouvido. Abri minha boca para repetir quando ele cortou.

— Olha, eu sei que o que fiz foi uma atitude de merda, mas eu posso explicar, eu estava tentando protegêla.

A porcaria da proteção novamente.

— Do que você estava me protegendo? De uma herança que você preferiria ter para si mesmo? — eu disse, revirando os olhos. — Por favor, poupe a si mesmo de mais um constrangimento como esse e me deixe em paz, porque não estou disposta a engolir suas mentiras.

Sua mão agarrou meu braço de maneira tão rápida e firme que até estremeci, ele se aproximou tanto do meu rosto que eu até podia sentir sua respiração em meus lábios.

— Ouça aqui, eu não quero a porcaria daquela propriedade Lucazzone, houve uma época em que eu até queria sim, mas isso mudou depois que encontrei você naquele bar e nos conhecemos melhor.

Havia algo em seus olhos, um brilho, que me pediu para acreditar nele, uma chama que me obrigou a procurar, ao longo de nossa história, sinais de que ele não tinha tentado me enganar o tempo todo.

- Quer saber vai se foder Tae.

Seu aperto estava começando a me machucar, como se tivesse percebido meu desconforto, Tae afrouxou o aperto, mas não me soltou.

— Eu sei que você não confia mais em mim e não posso culpá-la por isso. em seu lugar, eu, provavelmente, também não confiaria em mim, mas isso é sério, Heize, você não sabe onde está se metendo — ele disse.

— Me proteger de de quem? – perguntei.

— Isso é complicado — disse Tae, hesitante. — Vamos sair daqui e eu lhe contarei tudo o que sei.

Ele estava jogando com minha mente de novo, e esse era apenas mais uma tentaviva para que ficássemos a sós e ele pudesse me seduzir ou obter o que quer que estivesse precisando.

— Nada disso — eu disse.

— Tudo bem, nada de encontros somente um café da manhã, ou qualquer coisa que você queira — disse Tae.

De jeito nenhum eu ficaria sozinha com esse cara, em qualquer lugar que fosse.

— Qual é o seu medo, Heize? De que não seja capaz de resistir a mim?

Ah, Deus.

 

 

 



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