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História Win or Lose - 18 dias


Escrita por: angelmackedanz

Notas do Autor


Oi, voltei!
Bem em primeiro lugar, quero agradecer a todos os comentários e favoritos dos dois primeiros capítulos!
Em segundo, desejar uma boa leitura!

Capítulo 3 - 18 dias


Fanfic / Fanfiction Win or Lose - 18 dias

what you want, but not what you need. When you feel tired but can When you try your best, but do not succeed. When you get not sleep.

 

Junto aos garotos decidi que será melhor atacar pela madrugada, pois é quando a cidade tem menos movimento e possivelmente eles devem estar me esperando durante o dia, assim diminuindo a segurança no horário, isso por acharem que estou em desespero, mas no final isso nos da à vantagem do elemento surpresa, afinal não estarão preparados.

Ryan já está a duas horas na frente de seu notebook tentando descobrir a localização, mas até agora temos um grande nada. Tudo que o radialista sabia nos dizer é que recebeu o recado pelo email, o que para ele é estranho, mas para Ryan é melhor, pois como ele disse isso facilita o seu trabalho.

— Aqui! —Sou surpreendido pelo grito de Ryan, o qual quase me fez cair da cadeira.

— O que foi, achou? — Pergunto afobado.

— Calma Dude! — Fala com seu maior sorriso.

— Achou ela ou não? — Ele volta a mexer em seu notebook me deixando perdido sobre o que encontrou. — Anda fala, o que achou? — Ele só pode estar de brincadeira não me respondendo.  — Por favor Ryan, fala.

— Viu só, pedir com jeito não mata ninguém. — Diz com cara de deboche.

— É tem razão, não mata. — Falo com tom de ironia. — Até por que se matar, o próximo da lista é você.

— Calma aí...

 — Fala Ryan, não vê como o cara está não? —Chaz dá sinal de vida entrando na conversa, interrompendo Ryan.

— Ok, a gravação foi enviada por um email, que fez login no servidor de um computador, a cinco quadras da delegacia. — Não sei se fui somente eu que não entendi nada, mas pela cara que Chaz fez, acho que não.

— Nossa língua, nerd. — Chaz, mais uma vez salva a pátria.

— Ok tudo bem, eu disse que o email foi enviado de um computador a cinco quadras da delegacia, por sinal de uma antiga boate, a qual foi fechada a pouco mais de três anos.

— Vamos lá. — digo firme.

— O quê, tá louco é? — Chaz praticamente surta com minha fala. — Esqueceu o plano foi? Quer salvar ela ou ser mais um na lista de mortos por traficantes?

Não respondo, sei que ele está certo. Não posso pôr tudo a perder agora que estou tão perto de encontrá-la, mas também não posso deixar meu orgulho morrer, não posso dizer que estou errado, não posso demonstrar fraqueza, tenho que ser forte, tenho que saber contornar a situação. Como meu pai sempre disse “O orgulho de um homem é seu bem mais precioso”, posso não ter seguido todos os seus conselhos, mas este levarei sempre junto de mim.

— Vamos repassar o plano. — Falo a primeira coisa que me vem a cabeça, fugindo de ter que assumir meu erro.— Bem na hora que montamos ele, não sabíamos onde o cativeiro ficava, mas agora como sabemos podemos usar a planta do local e terminar o planejamento. — Digo olhando para Ryan para que ele procurasse pela planta.

— Sabe, às vezes quando não respondo estou adiantando o serviço. — Fala com tom de ironia. — A boate tem duas entradas, uma aos fundos e a principal, bem isso é claro era o que os antigos frequentadores sabiam, na realidade são três, como a boate fica no meio da quadra ao seu lado tem um pequeno beco, dando assim acesso à porta dos fundos...

— Onde é a terceira? — Falo já impaciente, antes que ele termine seu mini discurso.

— Calma Dude já ia chegar nessa parte.

— Então chega.

—Ao lado da boate tem uma Sex Shop, conveniente não acham? — Concordamos com a cabeça, ates que ele completa-se. — Enfim a loja é da viúva do antigo dono da boate, os dois negócios foram reformados na mesma época, bem como o falecido não era burro fez uma saída de emergência na loja da mulher, que ainda está em funcionamento. E é por lá que vamos entrar.

— Mas se à loja está em funcionamento, por que à boate não? — Pergunta Chaz.

— Deve ser porque o cara foi assassinado no palco, que fica no centro do primeiro andar da Free Night, e que por sinal ficou para a senhora Valentini, é deve ser por isso. — Ryan responde Chaz, e essa resposta fica martelando em minha cabeça.

— Como eu iria saber? — Chaz revida e eu sei onde isso vai dar, por isso me meto no meio dos dois.

—Deu os dois. — Olhei apara um e depois o outro, ambos concordaram com a cabeça. — Agora como entramos?

—Uma equipe de dedetização irá trabalhar lá pela madrugada. — Completa Ryan.

Com todas as informações que conseguimos ficará fácil entrar, já sair, só sairemos se o restante do plano der certo. Iremos render os dedetizadores, pegar as chaves, achar a porta, entrar na boate fazendo o mínimo de barulho possível, render os seguranças com as armas de choque, pegar Isabela, sendo que Malik ficará para mim, ele pagará caro e por fim é só nós sairmos, depois Ryan dará um jeito nas imagens das câmeras.

[...]

Como já temos tudo nos mínimos detalhes cada um seguiu para sua casa, para descansar, comer algo e se preparar melhor. Faz uma hora e meia que já estou em casa e tudo que consegui fazer foi comer alguma coisa e tomar um banho, agora sobre descansar, digamos que a cama parece girar, quando fecho os olhos sou forçado a abri-los. Imagens horríveis vem em minha mente, momentos do passado, e do agora, coisas que aconteceram e coisas que não quero que aconteçam.

Todos temos algo de que fugimos, todos temos um presente ao qual queremos melhorar e um futuro ao qual almejamos, mas eu, eu tenho medo que o passado volte para o presente e o estrague, e o futuro evapore e se torne diferente, como a água que ferve e vira vapor, só que  ela volta a se liquefazer da mesma forma, mas o futuro voltaria totalmente mudado. Como posso pensar em algo que nem sei como será, somente como quero que seja?

 Minha cabeça não para, me sinto fraco, sei que não posso fracassar, sei que somente eu sou capaz de resolver isso tudo, mas meu medo parece me travar. Não sei o porquê, mas por algum motivo várias das coisas que meu pai me disse um dia parecem fazer sentido hoje, todas parecem ter encontrado seu ponto de encaixe, como chave e fechadura. Agora em minha mente ronda uma “Um homem não fraqueja, não se deixa levar pelo medo, um homem de verdade vence.” Não quero pensar nas coisas do passado, mas é inevitável, elas voltam com tanta facilidade que me assustam.

Só que agora a única coisa que pode estar em minha mente é o resgate, afinal é chegada à hora de encontrar os garotos. Me arrumo em tempo recorde tendo o cuidado de ver se tudo está no lugar certo e se minhas armas estão carregadas. Duas de choque e uma especial para Zayn.

[...]

 Como no combinado detemos os dedetizadores, pegamos a chave e o uniforme, entramos na loja, e isso para Ryan foi como entrar em um parque de diversão, o que fez com que Chaz ficasse em seu pé, mas não dei muita bola para o que estavam falando, meu objetivo é outro. Sigo pelo corredor que dá acesso a boate, quando enfim encontro a porta, não tive dificuldade de abri-la, foi necessário somente um chute. Vendo que os garotos me seguiam adentrei o local. E assim que começamos a nos locomover, percebi que algo estava errado já estávamos quase no centro do lugar e nada, nem um sinal de vida.

—Justin isso aqui tá as moscas, sem sinal de vida. — Pronuncia Chaz, só comprovando minha tese.

—Mas por quê? — Olho para todos os lados tentando achar uma resposta. Até que Ryan chama minha atenção no palco.

— Olha isso, Dude. — Diz me entregando uma foto assim que termino de subir o palco. É a foto do falecido dono da Free Night, morto no mesmo local que estou, viro a imagem do outro lado e lá esta mais um dos recados de Malik.

O que Bieber? Achou que me mataria aqui também, foi?

18 dias passam rápido!

Z.M

Sim ele quer me atingir, quer trazer o passado à tona, quer reviver um inferno, mas o que ele não espera é que esse inferno termine com ele morto, sendo eu o assassino, sendo eu a ter seu sangue em mãos e sendo eu a vencer o jogo. 


Notas Finais




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