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História Winter Flower - White like Snow


Escrita por: Diamond_Queen

Notas do Autor


Eeee, fic nova... Primeiro capitulo tá +ou-, mas calma que o segundo saí ainda hoje (Lê-se assim que eu terminar a capa dele). Boa leitura e beijinhos <3 :3 :*

(Status: Rezando pro Spirit reconhecer essa f*cking flozinha ou vou ter que arrumar outro simbolo... )

Capítulo 1 - White like Snow


Fanfic / Fanfiction Winter Flower - White like Snow

-Perséfone... -Leiza olhou para a mulher de longas mechas platinadas ao seu lado lhe apertando um pouco mais o braço. -Não acho que isso seja uma boa ideia... Tanto irmos a Boston, quanto ir a tal fazenda.

-Não se preocupe Leiza... -Perséfone olhou para ela, lhe dando um sorriso gentil. -Eles podem nos ajudar. Talvez tenham algo para fazer em Boston e possamos os acompanhar até lá...

Leiza olhou para a amiga, desistindo de tentar a convencer do contrário. Ela olhou para a casa da grande fazenda, apertando um pouquinho mais o braço da amiga, antes que elas fossem cercadas pelo grupo de homens armados.

-Olha só o que encontramos. -um deles deu um passo a frente, enquanto a albina se colocava à frente dela, de forma protetora.

-Corra. -Perséfone jogou a cesta que carregava em direção aos homens mais próximos, criando espaço para que ela fugisse quando foram atingidos pelo chá ainda quente.

-Não. -o homem olhou para seus subordinados, fazendo com que parassem antes de segui-la, dando um sorriso cruel. -Não precisamos daquela negra. Ganharemos uma fortuna só com essa daqui...

Perséfone deu um passo para trás, antes que um deles a segurasse pelos braços. Leiza olhou para trás de relance uma última vez antes de correr para a fazenda. Ela parou ofegante ao lado de um jovem homem, levantado os olhos suplicantes para ele.

-Por favor. Precisa ajudar a minha amiga... -ele a apoiou pelos ombros, enquanto olhava ao redor. Leiza apontou na direção da qual tinha vindo, percebendo pela primeira vez as outras pessoas ao redor. -Eles vão machucar ela... Por favor.

O jovem a soltou ao ouvir o grito, correndo na direção de Perséfone, assim como ela. Ela pode ver, mesmo de longe, o traficante de escravos segurando o rosto da amiga com força, o lábio do homem sangrava.

-Quebre a perna dela, na altura da coxa. Será um pedaço a mais com o qual poderei lucrar. -ele largou o rosto da albina, enquanto outro se aproximava, a segurando pelos tornozelos, levantando suas pernas. Ela esperneou, tentando se soltar, enquanto ele erguia o braço, preparando um forte golpe.

Perséfone gritou quando caiu no chão, se encolhendo e cobrindo os ouvidos ao ouvir uma nova saraivada de tiros, enquanto os traficantes olhavam ao redor. Um grupo de pessoas, todas com o rostos cobertos por capuzes, surgiram. O líder dos traficantes olhou ao redor, medindo forças e sorrindo ao constatar que seu grupo era maior.

Com movimentos rápidos e precisos, Leiza viu os homens serem reduzidos a apenas seu líder vivo. Ela olhou mais uma vez para o grupo, se perguntando quem eles eram.

-Perséfone… -ela correu para perto da amiga, a ajudando a se levantar. -Você está bem?

-Minha perna está doendo… -ela levantou os olhos rapidamente, o grupo parecia estar ocupado com o traficante. -Você pode me ajudar?

-Sim... -ela olhou preocupada para a amiga, a testa criando ruguinhas. O rapaz de antes se aproximou delas, olhando com cuidado para a albina, que fechara os olhos, antes de a pegar em seu colo. -Obrigado.

-Não por isso. -ele sorriu gentil para Leiza, enquanto as levava para dentro da casa.

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Achilles olhou para garota de pele extremamente branca, cabelos loiros praticamente brancos e de traços visivelmente europeus e delicados, que mantinha os olhos fechados a qualquer custo. Ele olhou mais uma vez para a garota sentada ao lado dela, pele cor de ébano, longas tranças e olhos cor de ônix, uma era o oposto da outra.

-Então, qual o seu nome? -ele olhou mais uma vez para a albina, que parecia ter chamado a atenção de seu pupilo mais novo. E pelo que sabia dele, aquela garota provavelmente era problema.

-Eu sou a Leiza. -ela deu um sorriso caloroso e agradecido, correndo os olhos escuros e brilhantes pela cozinha. -E a minha amiga se chama Perséfone... Não se preocupe, ela só está assustada.

-Sei. Eu vou olhar a perna dela, enquanto isso, por que não nos conta por que os traficantes estavam mais interessados nela do que em você... O que acha? -ele olhou para a garota, enquanto ela puxava a saia do vestido da amiga até a altura da coxa e concordava com um aceno. -Ótimo.

-Bem, eu não tenho como dar uma explicação convincente... Já que nem eu mesma sei ao certo o por quê... -ela deu uma risada nervosa e Achilles sabia que ela estava mentindo. Então a albina lhe apertou a mão, fazendo com que ela se virasse para a olhar. -Não. Você não precisa fazer isso...

-Não tem problema. -ela deu um tímido sorriso, antes de abrir os olhos vagarosamente e levantar o olhar para as pessoas ao seu redor. Achilles percebeu quando Liam, Hope e Kesegowaase deram um passo para trás, surpresos e talvez assustados. Apenas Shay olhava para a garota com certo deslumbre.

-Olhos violeta... -ele deu um sorriso gentil para a platinada, que pareceu se sentir um pouco mais tranquila. -Mas ainda não entendo...

-Quando eu era mais nova, meu pai viu a Perséfone pela primeira vez e ficou encantado, e um pouco assustado também. Ele se preocupava bastante com ela, sempre conversando com os avós dela. No começo, eu não sabia que problemas uma garota branca e rica como ela poderia ter. -Leiza deu uma risada nervosa, passando os olhos pelas pessoas ao redor. -Então, alguns anos depois, ele me contou uma história e eu entendi por que. Traficantes de escravos e mercenários, sequestram pessoas iguais a ela, que são raras, e as vendem para feiticeiros da nossa terra. Esses feiticeiros as cortam em pedaços, ainda vivas e usam para fazer poções.

-Isso é cruel. -Liam olhou para a albina, que o encarou com os brilhantes olhos ametista, antes de dar um grito.

-Desculpe. -Achilles sorriu gentilmente para Perséfone, enquanto se levantava. -Acho que agora você consegue andar...

Perséfone mexeu o pé, dando um sorriso agradecido ao homem, antes de se virar para Leiza, que lhe apertava o braço.

-Não... -ela levantou as sobrancelhas, balançando a cabeça. Achilles alternou o olhar entre as duas, curioso, enquanto ela abaixava a voz, ainda assim ele podia entender o que ela falava. -Eu não vou pedir nada a eles. Já fizeram o bastante e mais um pouco...

-Perséfone, estamos sem dinheiro, sem trabalho e basicamente sem casa. Não custa nada... -a albina escondeu o rosto entre as mãos, enquanto Achilles sorria e Leiza levantava o rosto para ele. -Mestre Davenport...

-Não precisa me chamar de mestre, Leiza. -ele a encarou, enquanto seus pupilos começavam a se espalhar, cada um voltando a suas atividades. Perséfone deu um suspiro cansado, antes de apoiar o rosto em uma das mãos, bufando.

-Certo. O senhor tem uma grande propriedade aqui, por acaso não precisa de ajuda? -ela deu um sorriso para ele, apontando para a amiga. -Perséfone é uma excelente cozinheira, sabe pintar, desenhar, cantar e é a garota rica mais inteligente que o senhor irá conhecer

-Ela está exagerando. Eu não cozinho tão bem assim... E nem sou tão inteligente. -ele tentou não rir ao ver o rosto da albina ficar rosado, quase vermelho, enquanto ela desviava o olhar, envergonhada.

-É sim. Ela é boa com números, palavras e conhece mais plantas que eu, que vivia cuidando das coisas na velha propriedade. -Leiza sorriu, voltando os olhos para Achilles. -E eu posso ajudar no que o senhor precisar...

-Bem, será bom ter uma ajuda a mais aqui. Assim meus... pupilos podem se focar apenas no treinamento. -ele sorriu para as duas, enquanto Leiza apertava o braço da amiga, animada. Perséfone apenas sorriu, murmurando um obrigada.

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Perséfone olhou mais uma vez pela janela do quarto, enquanto Leiza se jogava sobre a cama do outro lado.

-Eles foram ver a cabana. -ela sorriu, girando o corpo e olhando com curiosidade para a amiga. -O que foi?

-Nada... Só é um pouco triste ter que depender de outras pessoas... de novo. -a albina esticou o braço, dando um pequeno sorriso ao sentir o sol aquecer a pele. -Acho que vamos precisar de roupas novas.

-É. Uma pena termos perdido tudo. Mas vamos nos recuperar... Quando juntarmos dinheiro suficiente podemos ir para outro lugar. Nova York parece ser bem interessante… -Leiza olhou para a amiga, enquanto ela se sentava na cama, abraçando as próprias pernas e concordando com um aceno. Ela deu um sorriso travesso, ansiosa para implicar com ela. -Ei... Aquele rapaz... Ele ficou te encarando, como se os achasse bonitos...

-Ele só deve ter achado diferente. -Perséfone ficou rosada, fazendo a amiga rir e a encarar. -Pare com isso.

Leiza deu um sorriso maroto, antes que um travesseiro atravessasse o quarto em sua direção.

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-Shay... -o Assassino se aproximou de Achilles, olhando com curiosidade para a mulher de olhos violetas parada alguns metros atrás. Ela segurava uma pequena bolsa com dinheiro, enquanto conversava com Leiza. -Quero que acompanhe a Perséfone até Boston.

-Claro, mentor. Ela irá sozinha? -ele olhou para a albina, que não parecia nem um pouco à vontade com aquilo.

-Sim. Não acho que seja seguro para a Leiza a acompanhar e preciso dela aqui, também. -Achilles olhou para ela, dando um pequeno sorriso. -Tente a manter longe de problemas... Assim como a si mesmo.

-Claro, mentor. -o Assassino fez uma mesura educada, seguindo Perséfone para fora da fazenda. Ela puxou o capuz da velha capa até ter boa parte do rosto coberto pelas sombras. -Precisa de ajuda com algo?

-Não. -ela escondeu os braços dentro da capa, o seguindo pela trilha até o pequeno porto não muito distante dali. -Obrigado por me acompanhar.

-Não por isso. Será bom sair um pouco da fazenda sem ser para uma missão na qual eu possa acabar morto. -ele sorriu quando a ouviu rir.

***

Boston parecia um pouco mais cheia de gente do que ele se lembrava, talvez por que ele tivesse que manter os olhos em Perséfone, que sabia muito bem como se misturar à multidão. Ela mantinha os olhos no chão, desviando dos transeuntes e caminhando rápido. Ele se apressou, a tempo de vê-la entrar em uma loja de roupas.

-Em que posso ajudar? -o dono da loja a encarou, assim como a mulher do outro lado do balcão.

-Preciso de roupas. Alguns vestidos, capas... -ela deixou uma lista sobre o balcão, antes de exibir a sacola de moedas. O homem sorriu, acenando para a mulher, que pegou a lista, sumindo para algum outro cômodo.

-Para quê a lista? -ele parou ao lado da albina, que escondeu com cuidado as mechas quase brancas.

-Minhas medidas e da Leiza. -ela levantou os olhos para o Assassino, e mais uma vez Shay se perguntou se aquela mulher era mesmo real. -Preciso ir em mais alguns lugares depois daqui... Ainda vai me acompanhar?

-Se você parar de sumir na multidão... Sim. -ele sorriu gentil para ela. Perséfone apoiou o corpo ao balcão, batendo os dedos impacientemente. O homem a encarou, antes de dar um sorriso sem graça e ir chamar pela mulher.

-Obrigado... -ela sorriu para o homem, enquanto Shay se abaixava, pegando a caixa no chão.

-Vamos? -ele ofereceu o braço a ela, dando um pequeno sorriso quando ela o envolveu com a mão. -E agora, o que vamos fazer?

-Compras para o Achilles. -ela ajeitou o capuz, enquanto olhava fixamente para a mão. -Precisamos andar rápido... Logo o sol vai ficar mais forte...

-Sua pele é tão sensível assim? -ele riu quando ela concordou sob o capuz, apesar dele não poder ver. De repente, Shay sentiu o braço ser puxado para trás. -Tudo bem?

Ele se virou na direção dela, petrificando por um momento ao vê-la esfregando a parte de trás da nuca, com o rosto descoberto, enquanto um adolescente parado atrás dela ria, antes de correr para perto dos amigos, fazendo algumas piadinhas. Shay deixou a caixa sobre uma das muitas bancas espalhadas pela rua, se aproximando Perséfone.

-Po-Pode me ajudar? -ela esticou a mão para ele, mantendo os olhos fechados e dando um pequeno sorriso quando ele a apertou de forma carinhosa. -Obrigado.

-Você está bem? -ele puxou o capuz dela, até lhe cobrir o rosto, dando um sorriso gentil para Perséfone quando ela abriu os olhos.

-Sim... -ela ajeitou o capuz, cobrindo ainda mais o rosto e o cabelo. O sorriso dele desapareceu ao ouvir os comentários maldosos dos garotos. -Vamos embora... Deixe isso para lá, sim?

-Não. -ele olhou na direção dos garotos, identificando rapidamente o que havia puxado o manto dela, se aproximando dele e lhe acertando um soco no rosto. Pelo estalo que ouviu, havia quebrado o nariz do garoto. -Não é assim que se trata uma dama.

Uma pequena multidão parou para ver o espetáculo, na esperança de talvez ver o garoto apanhar um pouco mais, ansiosa por um espetáculo.

-O que acha que está fazendo? -um homem mais velho se aproximou, olhando para Shay.

-Seu filho? -ele encarou perigosamente o homem, lhe acertando o rosto após ele concordar com um aceno. -Ótimo, talvez agora resolva lhe ensinar bons modos…

Shay virou as costas para o homem, pegando a mão de Perséfone que olhava um tanto surpresa para o Assassino. Ele pegou a caixa, enquanto a albina passava a mão ao redor do braço dele.

-Para onde vamos? -ele a encarou, esperando pela resposta que não veio, antes de a empurrar de leve com o ombro, se surpreendendo quando ela levantou os olhos para ele. -Snow, para onde agora?

-Armazém Geral. -ela voltou a olhar para o chão. -Achilles tem uma pequena lista de coisas que ele quer que sejam entregues na fazenda e em... algum outro lugar que ele não disse onde.

Ele sorriu, enquanto ela lia e relia a detalhada lista que tinha em mãos, procurando pelo segundo local.

-Acho que eu sei onde é. -ele parou por um instante, esperando que ela abrisse a porta, lhe dando passagem. Shay deixou a caixa no chão, enquanto Perséfone entregava a lista ao dono do lugar.

O Assassino a encarou por um momento, antes de se aproximar do homem, colocando algumas moedas em sua mão.

-Nos deixe a sós por alguns momentos, certo? -ele a olhou por cima do ombro, enquanto o homem concordava com um aceno. -Bata na porta quando voltar.

O homem saiu, os deixando as sós. Shay se aproximou dela, lhe afastando o capuz do rosto.

-Você está bem, Snow? -ele a encarou, enquanto ela juntava o cabelo, o trançando.

-Sim... -ela levantou os olhos para ele, pela primeira vez notando como ele a chamara. -Snow? Sério?

-Perséfone é muito longo. Snow é mais rápido… -ele deu um sorriso de canto de boca para ela, que apenas balançou a cabeça. -E então, para onde vamos depois?

-Voltar para casa... -ela jogou a sacola com o dinheiro para ele, o sorriso doce aparecendo apesar das sombras criadas pelo capuz. Por um momento ele pensou para uma pessoa tão alegre, ela ficava demais nas sombras.

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Leiza olhou por um momento para o moreno que conversa com Perséfone. Ela cruzou os braços ao ver a amiga rir de algo que ele falou, um pouco emburrada. Não que estivesse com ciúmes, apenas não confiava nele, algo nela o dizia que ele era um chamariz para problemas.

-Você foi para Boston? Sozinha? -Leiza olhou para a Perséfone, com a expressão emburrada. A albina tinha passado as últimas duas semanas na companhia e sendo ‘protegida’ pelo moreno.

-Eu não estava sozinha... O Shay foi comigo. -ela sorriu para o moreno, que acenou com a cabeça, antes de seguir para dentro da casa, carregando uma caixa.

-Shay? -ela a encarou. -Não foi você que não queria ajuda? Agora é... Shay?

-Está com ciúmes é…? -Perséfone cutucou a amiga com o ombro. O moreno colocou a cabeça para fora da porta.

-Snow, onde você quer colocar isso? -ele sorriu quando ela fechou a cara, mostrando a língua para ele. -Me ajude aqui, vai ser rápido.

-Snow? Sério? -Perséfone riu do comentário da amiga, afinal ela havia falado a mesma da primeira vez que ouvira o carinhoso apelido. -E não. Não estou com ciúmes, mas é como se ele tivesse uma enorme placa em cima da cabeça dizendo perigo.

-Você exagera demais. -a albina sorriu, antes de apontar para o segundo andar. -Quarto. Se você puder deixá-la sobre a cama eu agradeço.

-Sem problema. -ele sorriu, olhando por cima do ombro para as duas.

Leiza o encarou, com a expressão irritada, apesar do sorriso amistoso que ele tinha no rosto.

-Não gosto dele. -ela se virou para Perséfone, que apenas balançou a cabeça. -E você tem uma certa fascinação pelo perigo e problemas... Ele é os dois.

-Não seja chata. Ele é uma boa pessoa... -a albina sorriu para ela, antes de subir as escadas. Mesmo estando no andar de baixo, ela podia ouvir a voz de Perséfone, conversando animada. Mas ela não podia a culpar, era raro alguém conversar com ela da mesma forma que ele.


Notas Finais


Aeee! Se chegou até aqui é por que tá me dando uma chace. Obrigado... <3
Segura as pontas, que o segundo capitulo vem aí e teremos mais interação do Shay com a Perséfone... <3
Beijinhos e até daqui a pouco... <3


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