História Winter of December - Final Decisions - Part II

As notícias eram as mesmas durante toda noite, em todos os noticiários.

“Jovem brutalmente assassinada pelo namorado” 
“Coração de vítima encontrada em uma caixa em formato de coração.”
“Assassino continua foragido.”

Bonnie pressionava Kol a compelir Damon várias e várias vezes, em vão. Não era ele, mas ela precisava de respostas, era a terceira pessoa mais próxima dela que morre também de forma brutal. Kol se cansou da bruxa e foi para a cozinha, se trancando nela, mas se depara com Katherine ao se virar.

- Então, o interrogatório acabou? – Katherine pergunta ao ver o Original se trancar na cozinha.
- Ah... Bem, sim. Na verdade, eu desisti, ela estava me enlouquecendo.
- Nenhuma resposta?
- Não, nenhuma... – o assunto morreu. A tensão pairava entre os dois, até que Katherine resolveu quebrar o gelo.
- Então, quer falar sobre o que aconteceu na festa?
- Bem... Não, na verdade.
- Prefere ficar se remoendo e me ignorando cada vez que me vê?
- Sim!
- Por quê? – o vampiro não sabia o que responder, ele apenas suspirou. – Por que você gosta de mim?
- Eu não sei, tá? É como beber sangue, é bom e você não porque é!
- Sempre achei que você me odiava...
- Eu sou uma daquelas pessoas que esconde os sentimentos por cima de uma personalidade durona. Como alguém de Áries.
- Você explicando sua personalidade através de um signo?
- Por que não? – os dois riram e um breve silêncio se manteve.
- Eu preciso te contar uma coisa... – Katherine se mostrou desconfortada.
- Você não matou aquela garota, não é?
- O quê? Não! É que... – ela foi interrompida antes de continuar.
- Antes de continuar... Você... Gosta de mim? – ele estava realmente receoso.
- Bem... Como amigo, sim... – Katherine para baixo, desconfortada.
- Okay... Continue! – ele deu um sorriso falso.
- Naquela viagem... Com os caçadores... Eu... Me envolvi com um deles.
- Ah... Eles não te mataram? Nem... Nada?
- Foi bem pacifico, na verdade... – o vampiro franziu o cenho e destrancou a porta atrás dele.
- Por que me disse isso?
- Porque eu estava me sentindo sufocada, e realmente mal.
-Bem... Agora você deve se sentir maravilhosa, não? – Kol saiu da cozinha e foi para seu quarto, deixando a outra sozinha na cozinha.

O Vampiro Original se pôs a varanda, resmungando sobre a conversa que teve, olhando para a vista que a varanda proporcionava.

- É óbvio que ela nunca te amou, idiota. – resmungou para si.

Ele sentiu uma mão em seu ombro, retirou ela e se virou para ver quem era. No momento em que se virou, teve sua cabeça empalada por uma faca, que ia de sua garganta até o topo de sua cabeça. O Assassino o jogou no chão e pegou uma corda que estava na varanda e envolveu ao redor do pescoço do Vampiro. O mesmo pendurou a outra ponta da corda em um suporte da varanda e o derrubou o corpo de Kol do topo dela.

- Galera, estou saindo! – Agnessa estava saindo de casa. Assim que saiu pela porta foi surpreendida pelo corpo de Kol caindo em sua frente. Ela gritou e tentou entrar, mas a porta atrás de se fechou e a trancou do lado de fora e percebeu as luzes sendo apagadas. A mesma tentava entrar, mas não conseguia.

Do lado de dentro, Katherine ouviu os barulhos na porta que Agnessa causava com batidas, até dar de cara com o Assassino, o mesmo usava uma máscara de palhaço.

- Não... Você não! – a mesma jogou um abajur nele, mas o Assassino correu atrás dela, pela casa até a porta dos fundos, mas estava trancada com um tipo de magia. A mesma foi alcançada e esfaqueada por trás, caindo no chão,agonizando. – Cai dentro, filho da puta!

O assassino empunhou sua faca e cortou seu rosto, formando um sorriso sangrento, o Assassino desenhou na parede com seu sangue a frase “Sinta o aviso.” O Assassino saiu de cima da garota e desapareceu no ar. Ela queria gritar, mas se controlava a máximo para o seu corte não piorar.Agnessa conseguiu finalmente entrar, foi subir para o quarto de Kol, mas viu Katherine agonizando no chão. A mesma correu para ajudar ela, oferecendo seu sangue para ela se curar mais rápido, Katherine aceitou. As duas foram para o quarto de Kol viram o sangue na varanda e cortaram a corda que prendia Kol, Paul entrou no quarto correndo e olhou para as duas.

- O que diabos aconteceu aqui? – ele gritou.
- Onde você estava?! – Katherine falou enquanto Agnessa se teletransportou para pegar o corpo de Kol.
- No quarto, eu tentei sair mas tudo estava trancado com magia negra!
- Eu realmente não entendi o que aconteceu... Onde está Bonnie? – Paul notou que Bonnie ainda não havia aparecido, o mesmo correu até o porão e viu o local ensanguentado, mas ela não estava lá. Nem Damon. Paul subiu para o quarto e ajudou Agnessa a carregar o corpo de Kol no meio do caminho.
- Ela desapareceu. O vampiro também. – Paul carregou Kol até a cama dele, o deitando nela.
- Então, o quê? Bonnie resolveu dar uma de maluca e quis matar todo mundo? – Katherine sugeriu.
- Pessoal, eu não sei se vocês perceberam, mas Rebekah não voltou desde que saiu. – Agnessa sugeriu.
- Ótimo! Alguém agora quer nos matar! Já não bastava os Mikaelson’s... – Paul reclamou.
- Eu nunca entendi como Elijah perdoou... Foi muito breve... – Katherine sugeriu.
- Três suspeitos, um desaparecido, então... E um Vampiro Original com a cabeça fodida. – Paul olhou para Kol.
- Sabe que alguém vai ter limpar essa bagunça, não, é?
- Sim, ele vai arrumar!

Kol despertou, soltou um gemido de dor e se virou para se deparar os três que estavam o olhando.

- Eu estou no inferno? – ele perguntou.
- Infelizmente, o ferimento que você levou não te matou, mas me deu um puta de um susto. – Agnessa falou.
- Sentiram saudades?
- Cala a boca, provavelmente o assassino que te atacou foi o mesmo que matou a garota da cidade. – Paul afirmou.
- E por que não estou vendo uma bruxa e a minha irmã?
- As duas desapareceram, e eu fui esfaqueada.
- Tá, e por que vocês dois não ajudaram a Katherine? – Kol apontou para Agnessa e Paul.
- Ah, eu fui trancada do lado de fora!
- E eu fiquei trancado no quarto!
- Hm... Arrombar a porta?
- A porta estava selada com alguma magia!
- E você, Agnessa? Por que não se teletransportou? – Kol continuava a questionando.
- Bem, a magia era bem forte que não me permitia entrar.

Algo foi violentamente jogado contra a janela da varanda. Paul foi até a mesma com um pouco de receio. Era uma mão. Ele não tinha ideia de quem era a mão, mas a mesma tinha um anel. A mão segurava um bilhete.

- O que diz? – Katherine perguntou.
- “A faca ainda está limpa e afiada. Venham me encontrar na maravilhosa festa no Mystic Grill agora”. - Paul leu em voz alta.
- Vocês sabem que da última vez que entramos nessa merda de “festa” acabamos nos ferrando feio, certo? – Agnessa desconfiou.
- Será o assassino? – Kol perguntou.
- Talvez... Por que não iríamos? – Paul perguntou.
- Porque o cara parece ser bastante poderoso e nenhum de nós é louco o suficiente para ir. – Katherine falou.
- Ninguém vai te colocar em um cofre, Katherine. – Paul afirmou. – Além disso, eu sou louco o suficiente para ir.
- É todos sabemos disso... Okay, nós vamos! – Kol afirmou e se levantou com um pouco de tontura.
- Ah... Nós? – Agnessa perguntou.
- Sim, nós! – Paul afirmou eAgnessa virou os olhos.

O quarteto se preparou. Conseguiram armas, se certificaram que suas habilidades não estavam falhando e assim partiram para o local. Agnessa se preparou com uma espingarda, Katherine com uma pistola, Paul com sua lâmina e Kol com um taco de alumínio.

- Sério, Kol? Um taco? – Katherine perguntou.
- Não ligue para eles, amor. Estão com inveja da sua força. – Kol falou para o taco, ignorando os outros.

Ao chegarem ao local, tudo parecia tranquilo. Eles preparam suas armas e entraram.

- Ai, droga. – Agnessa falou e se deparou com o corpo de Elijah e Klaus pendurados no teto do bar e esperou os outros entrarem. – Como eu disse, isso não ia prestar.
- Por que o Assassino iria quer algo com meus irmãos? – Kol perguntou.
- Eu não sei e isso não importa! – Paul passou entre eles e foi até os dois corpos pendurados.
- Não acha que algo está errado? Por que ele iria deixar eles aqui? –Kol perguntou e Paul subiu no balcão para cortar as cordas que prendiam os dois.

Paul cortou a corda que prendia Klaus e o corpo de Elijah subiu e se chocou contra facas que estavam presas no teto, o sangue espirrou em Paul e em seguida Elijah caiu no chão. Kol foi correndo para ajudar seu irmão caído, Klaus acordou, olhou para os lados e segurou o pescoço de Paul com força.

- Foi você, não foi? – ele estrangulava o garoto que não conseguia responder pela falta de ar.
- Niklaus, pare! – Kol fez Klaus soltar Paul, em seguida, Elijah acordou.

Katherine sentiu que uma briga iria começar e atirou no teto, e mirou a arma para os garotos.

- Vocês querem parar e raciocinar um pouco? Primeiro, vocês foram sequestrados! Segundo, a pessoa que ferrou com vocês também quer nos ferrar! Terceiro, a gente deve se unir para acabar com essa merda de assassinatos!
- E como podemos confiar em você, duplicata? – Elijah olhou para Katherine.
- Elena foi morta, eu e seu irmão fomos atacados e viemos até aqui armados porque poderia bem a sua irmã!
- O que nossa irmã tem haver com esse circo todo? – Klaus falou.
- Ela poderia muito bem ser a assassina. Ela sumiu há varias horas, até antes de Elena ser morta, já que ela foi a primeira morta.
- O que você sugere então? Uma aliança para acabar com esses ataques? 
- A não ser que queira parar em um teto sendo empalado de novo, tudo bem.
- Vamos lá, irmãos, vai ser divertido! Nós três e meus amigos atrás da maluca da nossa irmã! – Kol sugeriu.
- Ah, aquela ali matou o Finn! – Elijah apontou para Agnessa.
- Não tente me culpar, idiota, ninguém nunca foi muito fã dele. – Elijah avançou na mesma, mas antes ela atirou na perna dele. – Tente ser mais rápido da próxima vez!
- Última chance, vocês vem com a gente ou iremos atrás da sua irmã e não teremos piedade do que iremos fazer com ela.

Os irmãos suspiraram e olharam para todos.

- Okay, então. Aceitamos sua proposta. – Klaus quebrou o gelo. – Mas nós ficamos sabendo do plano, das mortes, tudo!
- Pra mim, tudo bem! – Katherine estendeu a mão para Klaus, sorrindo. – Temos um acordo?
- É... Temos. – Klaus apertou a mão de Katherine e sorriu. – Temos um acordo.

Os seis saíram do bar com suas armas e deixaram elas no porta-malas, mas Kol continuou com seu taco.

- Vocês se importam de ir andando? O carro está cheio. Estamos em uma casa perto da que são dos Gilbert’s. Vocês vão reconhecer, não é muito longe. –Agnessa falou.

- Claro. – Klaus afirmou e deixo os outros irem enquanto ele ia andando com Elijah,eles suspiraram e foram pelo caminho dado.
- Como poderemos confiar neles, irmão?
- Não vamos. Vamos apenas pegar a Rebekah, apagar Kol e os amigos dele, e sair do caminho.

Elijah sorriu de canto e foi andando com seu irmão.