1. Spirit Fanfics >
  2. Winter of December >
  3. Witness

História Winter of December - Witness


Escrita por: TigerFly

Notas do Autor


Queria agradecer a ~AgneHale por me ajudar na fic e me bater até eu terminar os cap's <3

Capítulo 13 - Witness


Em uma época distante

Paul acorda assustado. O Anjo se levanta confuso, olha para os lados e ainda sente um pouco de dor pelo raio que o atingiu. O mesmo caminha um pouco até tropeçar em alguém, antes de se desculpar, Paul reconhece a pessoa caída. Era Kol.

Atualmente

Sam cuidava de seu irmão e das pessoas, depois da noite confusa nenhum deles conseguia se erguer depois de 12 horas inconscientes. A cidade estava uma bagunça, as pessoas não pareciam se preocupar com o ataque no Halloween, a bagunça era tratada como “resultado das festas de Halloween”. O assassinato e incêndio ocorridos na casa de Paul eram as únicas notícias dos jornais, apesar de não haver corpos, várias testemunhas contaram e deram entrevistas sobre o Palhaço Assassino da festa. Sam pensa em sair do apartamento para tomar um pouco de ar, mas ouve um gemido de dor, Agnessa se levanta da cama onde estava, a mesma olha para Sam confusa.

– O que diabos aconteceu?
– Vocês todos desmaiaram, eu trouxe vocês para o meu apartamento. Aparentemente, apenas eu não desmaiei ou algo do tipo.
– Certo, e por que eu me sinto estranha?
– Como assim, “estranha”? – o caçador cruzou os braços.
– Bom, não sei, me sinto como se eu estivesse... Em perigo, ou algo do tipo.

Dean acorda em seguida, tossindo e levantando-se da cama em súbito, Sam se aproximou de seu irmão.

– Hey... Dean, como está? – o maior perguntou tocando as costas do irmão.
– Não me toque! – Dean gritou e socou Sam que parou do outro lado do quarto.

Katherine e Rebekah acordaram em seguida, Agnessa se levantou da cama e quebrou o abajur na cabeça de Dean, Katherine tampou os ouvidos e grunhiu em resposta.

– Droga, precisam fazer tanto barulho?! – a vampira gritou.
-- Eu só quebrei o abajur na cabeça dele.
– É, só... – Sam respondeu, se erguendo em seguida. – O como se sentem?
– Com dor. – Dean respondeu, se levantando novamente.
– Enjoada. – Agnessa bufou.
– Eu quero meu irmão. – Rebekah falou.
– Dolorida, esse colchão é horrível. – Katherine respondeu.
– Vocês falaram que nós iríamos recuperar meu irmão, e não ficar de ressaca por causa daquela estúpida dor de cabeça. – Rebekah se levantou para tirar a peruca de sua fantasia, mas a mesma não saía. – Por que essa merda não sai?
– Você colocou cola nisso? – Katherine foi até Rebekah para tentar ajudar a vampira, mas a peruca não saía.
– Ai, vagabunda! – a vampira deu uma cotovelada em Katherine que a socou em resposta.
– Galera, parem de brigar.
– Quieta, Agnessa! – Dean retrucou.
– Eu só estou tentando bancar a santinha.

Sam foi até as duas vampiras e as afastou, olhando sério para elas.

– Vocês precisam se controlar, tá bom? Rebekah, você vai conseguir seu irmão de volta e Katherine, você... Bom, fique quieta.
– Como vamos salvar Kol daquelas coisas? – Rebekah pergunta e por um momento todos ficam calados.
– Tecnicamente, eles não estão mortos. – Agnessa explica. – Kol disse que as estátuas mandam as pessoas para o passado, talvez a gente possa encontrar eles hoje.
– E se não conseguirmos? – Rebekah pergunta.
– Então, vamos ter que trabalhar muito para achar aqueles dois.

No Passado

– Então, estamos em Paris. – Kol fala de um jeito confuso enquanto se arrumava em frente a um espelho. – Em que ano estamos?
– Bom, a empregada que você matou disse que era 1893... Eu não tenho a menor ideia do que fazer. – Paul bufa e chuta o cadáver ensanguentado no chão.
– Espera, 1893?
– Sim, Kol. 1893, em uma cidade cheia de pessoas estranhas com sotaques e estranhas palavras pronunciadas de modo estranho.
– Que horas? – Paul olha para o seu celular.
– 11h20, por quê?
– Temos que ir a um lugar!
– Nós acabamos de voltar no tempo, e você vem falar de sair?
– Sim, é algo importante! – Kol se arrumou e deu um tapa nas costas do Anjo, saindo em seguida, o outro o seguiu.

As ruas de Paris não são aquelas belezas de todo dia, a Torre Eifel parecia nova com sua construção terminada a poucos anos antes da época, pessoas andavam de um lado para outro com seus narizes empinados e o sotaque francês voava pelos ventos enquanto os dois amigos andavam pela cidade.

– Então, para onde estamos indo?
– É Paris, Paul. Temos vários lugares para ir.
– Ah, e quanto nós vamos voltar para o nosso tempo? Não vamos ficar aqui esperando o tempo passar!
– Depois resolvemos isso. – Os dois continuaram andando até que de súbito, Kol parou em frente a uma casa.
– E agora o que fazemos? Invadimos?
– Claro que não, venha... – Kol puxou Paul para um beco escuro.
– Vamos ficar aqui.
– Fazendo o que?
– Esperando.
– Esperando o que?
– Você vai ver.

Não demorou muito para outro Kol aparecer diante a casa, o “Kol da época” entra na mesma. Apesar de saber que aquilo podia acontecer, Paul olha para o vampiro que estava do seu lado de modo incrédulo. O olhar dele é quebrado por um grito e um baque, o Anjo bate no ombro de Kol.

– Você me trouxe para uma de suas matanças? Sério?
– Quer entender a minha história com a Katherine? Fique de olho.

Os dois continuaram de olho, até a versão do passado do vampiro sair da casa com as mãos sujas de sangue. Em seguida, Katherine saiu da casa, ela parecia abatida, Paul sentia-se mau vendo a sua amiga daquele jeito, mas não podia ajuda-lá. A garota então decidiu ir em direção ao beco onde eles estavam escondidos.

– Merda, eu não sabia que isso ia acontecer.
– O que vamos fazer, gênio?
– Ah, não sei...

Kol estava gaguejando e olhou para Paul, o Anjo viu a garota quase olhar para eles, mas Paul tomou os lábios de Kol rapidamente, deixando a garota ir sem notar eles. Paul se afastou de olhos fechados e olha para o chão, escondendo seu rosto corado.

– Bem, tudo bem... Vamos. – Paul deu um tapa no ombro direito de Kol e começou a andar seguindo a garota.

Os dois continuaram seguindo Katherine, mas não se falavam, nem se olhavam. Eles a seguiram até a garota matar um homem que estava montando em um cavalo, drenando seu sangue e deixando o corpo jogado no chão na rua, e assim, ela montou e partiu no cavalo.

– Acha que ela vai ficar bem? – Paul quebra o gelo, olhando a garota se distanciando mais.
– Ela consegue se virar. – Kol deu de ombros e começou a andar. – Que horas são?
– 22h50... – Paul olha para o seu celular, e em seguida para o vampiro andando e o segue.
– Me desculpa?
– Pelo que? – Kol sabia o que era, mas fazer Paul dizer o fato era divertido.
– Ah, você sabe, o beijo...
– Tudo bem, só não faça isso de novo. – os dois andavam pelas ruas, mas sem olhar um para o outro. – Podemos tentar ir para casa agora.
– Claro, mas onde vamos ficar?
– Naquela casa, eu tenho que resolver uma coisa por lá também.

Kol e Paul fizeram o caminho de volta para casa, assim que chegaram lá, Paul entra na casa, mas Kol é impedido por uma barreira invisível.

– Por que você não consegue
entrar?
– O dono precisa me convidar. Mas Katherine tecnicamente não está viva, e... – Kol parou de falar e arregalou os olhos para o chão.
– E...?
– Ela estava com um cara, ele provavelmente é o dono da casa, mas eu o matei.
– Você tem certeza?
– É claro, eu tirei o coração dele.
– Onde você o deixou?
– No quarto, só tem um, não é difícil de encontrar. – Paul correu até o mesmo, não havia sangue, nem tinha corpo ou coração, o quarto estava arrumado e limpo.
há 10 minutos · Enviado da Web
Agnessa Hale Daímonas
– Não tem nada aqui. – Paul andou até Kol. – O quarto está limpo, acha que ela fez alguma coisa com o corpo dele?
– Não, mesmo se ela tivesse queimado, eu iria conseguir entrar...
– Então, o quê? Ele ainda pode estar vivo?
– Acho bem provável, eu... Não sei o que dizer! – Kol bufou e olhou para os lados. – Temos que arranjar outro lugar... Pode fazer alguma coisa?
– Eu sei por que eu não curei quando fui atacado... Porque eu não consigo mais me teletransportar, já estaríamos em casa, eu consigo viajar no tempo... Quando uma graça é roubada, ela não dura para sempre. Uma hora, ela acaba. É como vocês, vampiros, aquele sangue que você bebe não vai manter você vivo para sempre.
– Então, o que vamos fazer? Esperar até aparecer um anjo por aí e matar ele?
– Não... Eu tenho uma ideia. – Paul sai da casa e anda pelas ruas, o vampiro o segue.
– Matt era um anjo poderoso, por isso eu o escolhi.
– Tem outro anjo em mente?
– Ah, eu tenho um bem vagabundo. – Paul para no meio da rua e grita bem alto. – Castiel! Apareça, seu filho da mãe! Eu sei que está ouvindo, então me perdoe desde já pelo grande soco que eu irei dar em você!
– Isso não será necessário. – o Anjo cujo foi chamado apareceu atrás dele.
– Mas, gente... Quem é ele? – Kol pergunta.
– Kol, Castiel. Idiota, Kol.
– O que quer comigo? – Eu preciso da sua ajuda, idiota. Eu estou preso aqui, em uma época a qual eu não pertenço, com meu amigo.
– E...?
– “E”? Você está me devendo uma! Tire-nos daqui agora!
– Não.
– Você realmente está pedindo para levar um soco.
– Paul, você fez um caos no céu, eu não posso te ajudar.
– Por que você fica remoendo o passado?
– Você poderia ter acabado com todo o Céu!
– É, eu poderia. – Paul deu risada de si mesmo.
– E você ri?
– Você me expôs, Castiel.
– E eu te dei aquele anjo para você ajudar ele, não matá-lo.
– Eu ajudei ele, ele estava vivendo entre humanos, fingindo ser um, eu salvei ele daquela vida chata! – Kol soltou uma risada. – Viu? Foi bem satisfatório pra todo mundo!
Castiel bufou e deu de ombros, se virando de costas.
– Eu não posso destruir o Céu, mas eu posso destruir todo o planeta. – Paul exclamou.
– Do que está falando?
– Os Winchesters, querido Castiel. Eu sei que eles “salvaram” o mundo de várias merdas, mas e se eles nem existissem? Eu posso encontrar a família deles agora e acabar com a linhagem agora mesmo.
– Eu traria eles de volta.
– É, você traria... – Paul tirou sua lâmina da jaqueta que estava vestindo e aponta para o outro Anjo. – Mas como irá fazer isso se estiver morto?
– Não me teste, eu posso matar você.
– Mate, então, idiota! Você vai ser o que sempre foi. O escudo deles. Isso nunca vai mudar, seu filho da mãe. Nem em um universo paralelo você vai deixar de levar uma grande ferida por causa deles. – Castiel ficou quieto por um instante e olhou para Paul.
– Se eu ajudar você irá me deixar em paz?
– Depende, vai deixar de ser trouxa pelo Dean? – Castiel o ignora e Kol se aproxima de Paul.
– Essa é a última vez que eu te ajudo. – Castiel coloca as mãos nas cabeças de Kol e Paul.
– A gente se vê por aí, Cas. – Paul pisca para Castiel uma última vez antes de sumir daquele lugar.

Paul e Kol acordam no chão de um parque, ainda estavam fantasiados, mas Paul nem estava com sua maquiagem completa. Ambos olham para os lados, e se levantam. A cidade estava uma bagunça, carros virados, cadáveres pelas ruas, casas em chamas, outdoors e papéis espalhados pelas ruas como confete, Paul e Kol se encararam chocados com a situação de Los Angeles.

– Quanto tempo ficamos fora?


Notas Finais


Perdoem meus hiatus e não desistam de mim <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...