História Winter of December - You Know I'm Under The Influence

Kol e Paul andavam desorientados pela destruída Los Angeles, os dois se encontravam perdidos e aparentemente, sem rumo algum até escutarem uma explosão vinda do centro da cidade. Ambos correram até o local e viram Katherine correndo em direção a eles.

– Vocês voltaram! – a vampira abraçou os dois, ela estava coberta de sangue e aquilo não agradou nenhum dos garotos.
– Ah, sim... O que diabos aconteceu aqui? – Paul pergunta para Katherine, afastando a mesma. – Aquele louco que tentou matar a gente é, definitivamente,um bruxo... Ele prendeu a gente na cidade e fez um feitiço que prendeu as pessoas às fantasias, a cidade ficou uma bagunça. Não sabemos o que fazer!
– Onde estão os outros?
– Eu não faço a menor ideia, Dean perdeu o controle, Rebekah sequestrou o Sam, Agnessa está louca e enquanto isso toda a cidade está se desmoronando.
– Como assim? – Paul puxa os dois para baixo, desviando-se de um carro que iria cair em suas direções.
– E lá vem o Hell-Dean. – Katherine falou em tom baixo, enquanto o transformado Dean anda de modo furioso em direção aos dois. 
– Eu quero meu irmão de volta, e você... – Dean segurou Kol pelo pescoço, levantando o vampiro no ar. – Vai ser a chave para isso.
– Duvido muito que a Rebekah vá querer o irmão dela morto, você acha que ela é estúpida? – Katherine indaga.
– Ela começou isso! Eu só voufazer ela tomar do próprio veneno.
– Não faça isso, Dean. – Paul interrompe os dois.
– Por que não?
– Não tente começar uma guerra com os Mikaelson’s... Inclusive com a gente. – o Anjo cruzou os braços.
– Eu daria ouvidos a ele. – Kol fala com dificuldade, Dean solta o vampiro no chão.
– Está bem, mas vocês vem comigo pegar meu irmão, tudo o que acontecer e pode acontecer, é culpa de vocês.

Os três assentiram com a cabeça, e saíram andando pela cidade, procurando Rebekah e Sam. Havia Superman’s lutando com Batman’s, pessoas fantasiadas de famosos correndo pela rua enquanto carros explodiam, bancos e lojas eram saqueadas, “vampiros” eram decapitados, bruxas estavam sendo queimadas ao redor de multidões, o quarteto continuava andando e desviando de todos os ataques até chegarem em uma igreja onde Sam era mantido refém, ao entrar no local, a primeira coisa que viram era um inconsciente e seminu Sam amarrado em uma cruz.

– Rebekah! – Kol gritou pelo nome de sua irmã, andando pela igreja.
– Irmão...? – Rebekah saiu de uma parte escura. – É você mesmo?
– Não haveria outro igual a mim, irmãzinha.
– Ah, desculpa atrapalhar o reencontro dos irmãos, mas agora eu posso ter meu irmão de volta? – Dean falou levantando a mão, Rebekah olhou para o homem e deixou escapar um sorriso.
– É claro que sim. – ela começou a rir escandalosamente, Dean caminhou até onde seu irmão estava e tirou as cordas que prendiam seu corpo, mas o mais novo começou a sangrar pelospulsos. – Você acha mesmo que eu não ia machucar ele nem que seja um pouquinho?
– Por que você fez isso? – Dean gritou.
– Eu posso ter perdoado os amigos do meu irmão, mas eu não perdoei vocês por terem atacado a minha família. Eu só fiz você sentir essa dor que eu senti quando eu vi meus irmãos sendo atacados por você. –Rebekah continuou rindo, a mesma pega a mão de Kol e pisca para o caçador que tentava reanimar seu irmão pálido. – Foi bom fazer negócios com você, Dean.
– Rebekah, você não pode apenas... – a loira quebra o pescoço de seu irmão e sai dali em sua velocidade sobrenatural com o irmão nos ombros.

Katherine foi até Sam e deu seu sangue para o caçador beber, Dean olha para a mesma de modo incrédulo, mas ele não impediu a vampira. Após alguns minutos, o mais novo acorda soluçando e tossindo, ele olha confuso para os dois e depois se levanta soltando um gemido de dor.

– Ela se foi? – Sam pergunta.
– O feitiço ainda afeta ela, mas digamos que sim, ela se foi. – Dean fala dando um tapinha nas suas costas.
– Temos que parar isso, como ninguém ao redor não está fazendo nada? – Sam suspira e o local fica em silêncio.
– Bom, sabemos que isso mantêm nossas habilidades, mas altera nossas personalidades e trejeitos. – Dean quebra o gelo.
– Os humanos devem ter conseguido poderes por não terem nada. – Katherine argumenta.
– É, eu percebi. – Dean revira os olhos.
– O que vamos fazer? – Sam pergunta
– Precisamos primeiro controlar a população toda. – Katherine fala.
– Sim, mas como?
– Pessoal, vocês sabem que tem uma deusa meio irritada com tudo por aí? – Paul fala olhando para o lado de fora da igreja.
– Sim, e daí?
– Ela está bem aqui lutando contra um Superman, e ela está ganhando... Talvez se a gente... – Paul foi interrompido com o Superman sendo jogado para dentro.
– Eu não vou ajudar vocês! –Agnessa grita indo em direção ao Anjo. – Só porque sou incrivelmente foda, não significa que sou idiota o bastante para ajudar esses idiotas.
– Só queremos que você chame atenção, sei que você é boa nisso. – Paul cruza os braços, olhando para ela.
– E o que você quer que eu faça?
– Simples, irrite todo mundo e depois derrube a Universal Studios.
– Por que logo a Universal? –Agnessa arqueia as sobrancelhas.
– Não ando gostando dos filmes deles.
– Okay, mas como isso vai ajudar?
– Vamos ficar em cima dos escombros e... Tentar convencer eles de pararem de lutar.

Agnessa não disse nada, apenas saiu dali com um sorriso, a mulher começou espancando as pessoas presas a fantasias de vilões, Paul observava aquilo junto com Katherine, Dean e Sam. Logo depois, a deusa usou sua telepatia para levar o prédio da Universal Studios ir abaixo, chocando toda a população. Os outros quatros foram até ela correndo e se puseram em cima dos escombros.

– Sabemos que vocês estão confusos com toda essa confusão, mas estamos aqui para dizer que podemos acabar com isso. – Paul fala em tom alto.
– E por que acha que deixaríamos isso acontecer? – um “Batman” fala no meio da multidão.
– Ah, qual é, vocês acham mesmo que vão conseguir proteger o mundo? Vocês só pensam em vocês mesmos! Morcego Obeso de Gotham, acha que com toda sua ação vai ganhar uma nota maior no Rotten Tomatoes brigando com o Superman? Arlequinas, vocês acham que vão matar todos esses seus inimigos com seus tacos de beisebol e seus “Pudinzinhos” que, felizmente, diferente do filme, não está nem aí para vocês? Querem salvar o mundo? Olhem para essa cidade! Ela está destruída porque vocês não conseguem sequer olhar para outra coisa porque o queixo de vocês está erguido demais! Tem um maníaco que nos prendeu aqui, ele vai fazer com que a gente se destrua e nem vamos notar. Basta destruir ele. – Paul consegue deixar todos quietos e com a atenção voltada a ele.
– Eu não vou fazer nenhuma merda dessa, eu vou embora! – um Superman voou para cima, todos eles olharam para o céu até o corpo dele voltar e cair com força no chão, o corpo todo dele estava queimado, irreconhecível.
– Bem, vocês decidem. Se matem até não sobrar ninguém, ou matem o cara que tirou a liberdade de vocês. – Paul sai dali enquanto uma grande discussão começa entre as pessoas fantasiadas.
– Acha que vai dar certo? – Sam pergunta enquanto olha para o tumulto.
– Era isso ou explodir a cidade, mas... Talvez dê certo. Ninguém quer viver preso.
– Você já ficou preso, Paul? – Katherine pergunta.
– Você nem imagina. – Paul se lembra do longo tempo que passou em Gallifrey, até seus pensamentos serem interrompidos por uma mão em seu ombro esquerdo.
– Aceitamos. – um homem fantasiado de Lanterna Verde fala. – Vamos derrotar o verdadeiro vilão daqui.
– Okay, Ryan Reynolds. Vamos nessa. – todo o grupo da cidade se reuniu para procurar quem estava por detrás disso.
– E o Superman? – Dean pergunta a Paul.
– O vento varre as cinzas dele e tem vários outros por aqui.

Heróis e vilões, deuses e monstros, belas e feras, lutando lado a lado, para encontrar o Mal de Los Angeles. Qualquer suspiro, qualquer pessoa sozinha, era motivo de suspeita. Rebekah e Kol continuaram sumidos durante toda a ação, mesmo com todos procurando pela cidade. Mesmo a cidade já estar caindo aos pedaços, ninguém poupou esforços para achar pessoas que possam ter causado a prisão na cidade.

Após seis horas de busca, toda a cidade se reúnem as oito pessoas que encontraram de modo suspeito pela cidade. Cada uma delas com uma pulseira nos pulsos que anula suas habilidades, Agnessa acrescentou também uma anulação de mentiras a elas. Os oito suspeitos foram colocados em um palco no meio da cidade. Agnessa estava de um lado do palco, Paul estava do outro enquanto toda a cidade mantinha a atenção para o palco.

– Então, vocês sabem que estão aqui por uma simples razão. Um de vocês causou esse mal para as pessoas dessa cidade, nos prendeu aqui e de um modo terrível. O culpado irá encontrar a fúria da minha amiga, Agnessa. Os outros se tentarem fugir ou apresentarem comportamento estranho, também irão sofrer da mesma fúria. – Paul estalou as mãos e deu uma risada. – Que os jogos comecem!