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História Winter of December - The Devil Wears White


Escrita por: TigerFly

Notas do Autor


Primeiramente, feliz ano novo :v

Capítulo 17 - The Devil Wears White


A congelante e “feliz” Mystic Falls estava em festa. O ano acabando e todos arranjando desculpas para fazer algo, ou uma tradição para o novo ano que estava por vir. Fogos de artifício eram comprados e promessas eram feitas de modo simbólico. Na Mansão Salvatore, o clima estava sombrio. Tyler Lockwood estava morto, Alaric Saltzman era um dos membros do Clã responsáveis pela morte de Tyler e que atacou Los Angeles no Halloween. Bonnie estava preocupada com uma espécie de aviso escrito na neve; “@CobraKai1972 está de volta." Após várias torturas que passou ele, ela começou a ter pesadelos com ele, sendo torturada fisicamente e psicologicamente pelo garoto em um Mundo Prisão em dias que pareciam eternos. A bruxa Bennett achou que havia se livrado dele quando o prendeu em um Mundo Prisão vazio, mas, aparentemente, ele escapou.
Enzo decidiu levar sua noiva para Paris para ajudar ela a descansar, levando Caroline e Stefan junto, a pedido de Bonnie.
Na curiosa cidade da Virginia, Paul estava comprando roupas para o evento com a ajuda de Katherine. Uma grande festa iria acontecer na praça da cidade e Paul não iria perder o evento.

– O que acha do Ano Novo? – Katherine pergunta ao Anjo enquanto observa algumas roupas.
– É legal, os céus ficam coloridos pelos fogos de artifício e geralmente, as pessoas bebem champagne.
– Tem alguém para acompanhar você? Talvez um britânico loiro... – Katherine ironizou.
– Foi só um caso em uma noite de bebedeira, nada demais. – Paul pegou uma camisa preta e levou para o caixa eletrônico junto com um vestido vermelho que Katherine havia escolhido. – E quanto ao caçador? Outro caso único?
– Não é da sua conta. – Katherine bufa, pagando o caixa e levando as sacolas com as roupas.
– Agora já sei porque comprou um vestido vermelho. – Paul gargalhou, andando do lado da vampira.
– Não reparou como Kol e Agnessa andam... – Katherine fez uma pausa.
– Juntos? Estranhos? Como um casal?
– Eu não sei, eles parecem perto demais.
– Eles só dormiram juntos, não deve ser nada demais. – Paul chega à Mansão Salvatore com Katherine e encontra Kol e Agnessa trocando beijos no sofá.
– Tem certeza que não é nada demais? – Katherine sussurra para Paul e o mesmo pigarreia chamando a atenção do dois no sofá.
– Será que estou atrapalhando o casalzinho aí? – Paul fala ironicamente, indo com Katherine até o sofá que estava a frente dos outros dois.
– Então, quando os dois irão casar? – Katherine perguntou.
– Nunca vamos nos casar. – Agnessa fala revirando os olhos.
– Então você está fazendo ele de trouxa ou boneco sexual? – Paul pergunta enquanto os outros três ficam olhando para ela.
– Então, Katherine! O que comprou? – Agnessa pergunta olhando as sacolas enquanto se confortava no sofá.
– Só algumas roupas para a festa de ano novo.
– Espera, vamos ter uma festa de ano novo? – Paul pergunta.
– Bom, a cidade vai ter uma festa na praça. Alguma coisa sobre confraternização, ou sei lá o quê. – Katherine explica. – A Bonnie poderia fazer um evento, mas, aparentemente, ela antecipou a lua de mel.
– Espera, a Bonnie sabe fazer festas? – Kol pergunta.
– Acho que sim... Que seja, nós vamos nessa festa.
– Você sabe que a nossa sorte com festas anda meio... Ruim, né? – Agnessa argumenta. – Digo, o Paulloween, o Natal...
– No Natal apenas um lobisomem morreu por um dos membros do Clã estranho, não foi diretamente nossa culpa. – Paul fala.
– Sim, mas você sabe que tipo, o Assassino e a vítima estavam na nossa festa.
– Tanto faz, vamos focar nesse evento de ano novo... Talvez em 2017 tudo melhore. – Katherine suspira ao falar.
– Trump já foi eleito, Scream e Scream Queens sofrem risco de cancelamento, várias séries vão acabar... – Paul argumenta.
– Bom, não é o fim do mundo!
– Ainda.

Paul se levanta e pega a sacola com suas roupas, indo em direção a seu quarto. Ao chegar nele, ele vê Klaus dormindo em sua cama, aparentemente nu por suas roupas estarem do lado da cama. O Anjo suspira e fecha a porta lentamente, voltando para a sala.

– Okay, alguém pode me explicar porque tem um híbrido Original dormindo na minha cama? – Paul fala se sentando no sofá, bufando.
– Ah, ele bebeu demais ontem e precisava de um quarto. – Kol explica.
– E por que o meu?
– Porque eu queria te irritar, essa é a graça de um trote! – o Vampiro gargalha e o Anjo faz uma careta.

Às 20h, todos estavam ficando prontos. Paul iria com um terno preto, Agnessa com um vestido azul marinho, Katherine com seu vestido vermelho, Kol com uma camiseta verde e um jeans, Elijah vestia seu tradicional terno, Klaus com uma jaqueta de couro e uma camiseta branca e uma calça preta, Rebekah estava com um vestido amarelo. Katherine convidou Dean e Sam para o evento, ambos foram de ternos tradicionais.

– Não é estranho, e até um pouco inconveniente que ela esteja afim de um caçador? – Paul conversava com Bonnie via Skype após terminar de se arrumar.
– Falou isso para uma bruxa noiva de um vampiro. – a bruxa comentou gargalhando, em seguida.
– Eu sei, mas... Sei lá, é meio estranho, não acha?
– Bom, ela que escolheu sentir... E foi você que mandou ela viajar com os Winchester’s, afinal de contas, por que está assim? Ciúmes?
– Bom, eu não, mas, acho que Kol está. Ele até começou a sair com a Agnessa.
– Ele não está iludindo ela, não é?
– Ela, aparentemente, não sente nada por ele... Eu acho. Enfim, você está toda linda com vestido bege. Alguma ocasião especial? – ambos gargalharam.
– Enzo está me levando para algum tipo de festa elegante com a Caroline também... É meio confuso, ele disse que seria uma surpresa.
– Bom, eu vou para um evento aqui na cidade. Aparentemente, eu vou ter que segurar vela de novo.
– Mas no Natal, você ficou com o Klaus, não?
– Não significa que a gente vai ter que ficar se pegando pra sempre!
– Okay, então decida qual o próximo homem com quem vai ficar e eu, vou ficar com o homem que eu amo. – Paul revira os olhos ao escutar a garota.
– Feliz Ano Novo, Bennett.
– Feliz Ano Novo, Worsnop. – ambos desligam a conversa e Paul sai da Mansão Salvatore sozinho.

Aparentemente, a cidade estava toda brilhante e animada. Apesar dos ocorridos, ninguém parecia se preocupar que ainda tem um assassinato por aí. Paul caminhou para a praça onde a festa do Ano Novo iria acontecer. Katherine estava rindo com Dean, Kol e Sam estavam bebendo com Agnessa e Rebekah. Paul não queria ficar vela ou ser o parecer o solitário da turma. Klaus se aproximou do Anjo que estava mexendo no celular em um banco da praça.

– Procurando atualizar o celular? – o híbrido perguntou.
– Só procurando alguma distração.
– Eu não fui o suficiente para você?
– Olhe, Klaus... Vou te chamar de chamar de Klaus, okay? Eu não gosto muito essa coisa de... Amor, isso é algo perturbador que mexe com sua cabeça e meio que faz com que faça coisas sem pensar.
– Eu sei bem como é... Quero dizer, eu acho. Nunca me preocupei com alguém além da minha família.
– Meus amigos são minha família. – Paul suspirou e guardou o celular. – Onde está seu irmão?
– Bom, Elijah disse que chegaria mais tarde porque nossa lobinha quis comparecer e adivinha quem quis fazer as honras de receber ela?
– Ah, seu irmão me contou de todo seu drama familiar antes daquela sua festa louca onde você matou o garoto da Agnessa.
– Eu conhecia o Jeremy... Ele era... Estranho, por assim dizer.
– Sabe o que eu acho estranho? – Paul olhou para Klaus. – A irmã dele, Elena foi morta e, estranhamente, você tinha matado o irmão dela alguns dias antes...
– Acha que eu matei a duplicata?
– Só estou dizendo, sr. Mikaelson. – ambos sorriram.

A festa ficava mais animada à medida que a meia-noite chegava, e com ela mais pessoas. Gritos e fogos no evento eram jogados ao ar, corpos sendo jogados de um lado para outro com as músicas tocadas, mas entre todas as coisas acontecendo no evento, um garoto vestido de branco chamou a atenção do grupo de amigos na festa.

– É ele, não? – Sam pergunta a Paul que estava ao seu lado no tiro ao alvo.
– Acho que sim. – o Anjo responde tirando o celular do bolso e olha para o celular comparando a foto que Bonnie tinha de Kai ao garoto na festa. – Sim, é ele.
– Ele parece... Inofensivo.
– Bom, para uma esponja de magia, ele parece meio... Seco?
– Essa não é a verdadeira pergunta aqui... Precisamos saber por que ele está aqui?
– Qual é, gente... Ele pode estar apenas querendo se divertir. – Kol argumentou.
Os três olharam para Kai que estava olhando para os lados como se estivesse procurando por alguma coisa.
– Ele ao menos sabe onde ele está? Quero dizer, ele parece... Perdido. – Paul fala para os dois ao seu lado.
– Por que não vamos falar com ele? – Kol pergunta
– Você enlouqueceu? Somos feitos de magia, ele nos sugaria até virarmos... Sei lá, humanos?
– Bom, Paul não tem a mesma magia que a nossa, talvez ele não seja afetado.
– Você vai ganhar um prêmio se continuar sendo discreto do jeito que é, Kol. – o Anjo responde com uma cotovelada nele. – Eu vou falar com ele, mas se ele tentar algo, vocês partem pra cima.
– Partir pra cima? Voltamos para os anos 90?
– Ah, vocês me entenderam! - Paul bufa e anda em direção ao garoto, esbarrando no ombro dele propositalmente. – Oh, mil perdões, não queria atrapalhar o seu... Enfim, você é novo na cidade?

– Deuses, ele é horrível, porque deixamos ele ir lá? – Kol comenta com Katherine enquanto observavam o Anjo de longe.
– Você que deu a ideia!

– Essa é a sua melhor cantada? – Kai fala para Paul.
– Não, eu só... Ah, sei lá, eu estava procurando algo interessante nesse... Evento estranho. Afinal, porque todo mundo comemora um ano novo? Nada vai mudar se dependermos disso.
– Só um minuto, você me chamou de interessante?
– Talvez. – Paul bebe um pouco do refrigerante que tinha no copo em sua mão.
– Então, a festa dos fogos vai ser daqui a pouco, não?
– Sim, será... Posso saber seu nome?
– Kai... E o seu?
– Paul – o Anjo estende a mão em forma de cumprimento e Kai a aperta. – Prazer em conhecer você.
– É, digo o mesmo.

– Eles estão flertando? – Kol pergunta a Katherine.
– Acho que isso, querido Kol, se chama cumprimento. Acho que foi só uma desculpa para o Paul saber se ele podia tirar alguma dele.
– Talvez, quem sabe... Conhecendo o Paul...
– Cale a boca e continue prestando atenção!

Kai e Paul continuaram conversando por alguns minutos. Para Paul, ele parecia um garoto normal. Enquanto Kai tentava achar uma fonte de magia de algum lugar para se “animar” um pouco.
Perto da meia-noite, faltando exatamente 10 minutos para a festa dos fogos, Kai se despede de Paul, o mesmo volta onde estava Katherine e Kol, mas agora estavam também os irmãos de Kol junto com Sam, Dean e Agnessa.

– Então, como foi? – Katherine pergunta.
– Bom, ele tem 19 anos, órfão, ele não disse nada ou soltou alguma indireta sobre a habilidade dele de sugar magia. Ele parece normal.
– Lembrando que a Bonnie disse que ele matou a família dele. – Kol fala levantando a mão.
– Eu sei, mas...
– E isso tudo porque a irmã dele não quis ceder toda a magia dela para ele. – Agnessa fala também levantando a mão.
– Okay, eu entendi! Ele não é o exemplo perfeito de “garoto normal”, mas cá entre nós, ninguém aqui é normal.
– Vamos logo ver os malditos fogos, quero sair logo desse ano horrível. – a deusa bufa saindo do meio deles.

Faltando apenas poucos segundos para os fogos de artificio enfeitarem o céu escuro, todos faziam a contagem regressiva enquanto olhavam para cima esperando os fogos. O que ninguém percebeu é que os canhões que iriam disparar os fogos de artifício estavam tortos e se soltaram no último segundo do ano assim que foram acionados.

O primeiro fogo de artificio atingiu uma barraca de brinquedos, fazendo ela queimar em seguida. Mais dois fogos miraram e acertaram um balde de bebida alcoólica carbonizando um casal que estava próximo. As pessoas começaram a gritar e sair do local correndo, um dos fogos atingiu a cabeça de um homem explodindo a mesma. Katherine com Dean e Agnessa com Sam fogem do local. Os irmãos de Kol saem em velocidade sobrenatural, Paul se continua ajudando pessoas a sair dali depressa, até ser atingido nas costas por um fogo de artifício, caindo no chão. Uma das pessoas no local tenta ajudar o Anjo, mas um dos fogos atinge a fiação elétrica que atinge a pessoa, matando a mesma com a eletricidade. Klaus tira Paul dali rapidamente, que já estava quase inconsciente, Klaus leva até os outros estavam. Os fogos continuavam mirando nas coisas, fazendo barracas serem estraçalhadas e queimadas com a explosão dos fogos. Havia cadáveres pela praça, alguns carbonizados, outros eletrocutados. Quando todos os fogos pararam, o grupo de amigos percebeu que a cidade havia ficado escura por causa dos fogos que atingiram a fiação elétrica da cidade.

– Acho que a gente devia parar de aparecer em eventos ou fazer festas. – Agnessa fala suspirando.

Na manhã seguinte, os noticiários falavam da tragédia que aconteceu logo no primeiro segundo do ano. “Estrutura fraca de evento em Ano Novo deixa vários feridos e mortos”. “13 mortos, o 2017 já começa azarento”.  Paul e seus amigos tentavam descobrir o que havia acontecido. Dean e Sam usavam seus disfarces e habilidades de caçadores para tentarem achar alguma coisa que tente justificar o acidente. Paul e Agnessa tentavam localizar Kai por ser o principal suspeito.

– Qual é, irmão? Isso é só uma grande coincidência – Kol tentava convencer seus irmãos a ficarem, mas os outros não davam ouvidos ao mais rebelde.
– Não iremos ficar, Kol. Vamos voltar para casa. – Elijah fala arrumando as malas. – Você escolhe, eles ou sua família.
– Você está mesmo me fazendo essa pergunta?
– Sim. Estou! Seus amigos ou sua família. – Kol bufa e dá de ombros.
– Okay! Eu escolho eles! – Klaus fecha os olhos e respira fundo com a resposta do irmão.
– Você escolhe sua própria família, seu próprio sangue, em troca desses estranhos que você conheceu em pouco tempo? – o híbrido discute com seu irmão.
– Passei mais tempo acordado do que jamais estive com você! Sem falar do jeito que você nos tratou naquela sua festa estúpida!
– Tudo bem, então! Mas quando você não aguentar mais todas essas ameaças e ataques, nem tente me pedir ajuda.
– Quem sabe não aconteça o contrário!

Klaus saiu com Elijah de casa, assim dirigindo com ele para fora da cidade. Kol se serviu com whisky em um copo, mas antes que ele bebesse o líquido, o Vampiro joga o copo na porta, quase atingindo Damon que estava entrando em casa.

– Se me acertasse, alguém ia ser expulso da minha casa. – o Salvatore falou para o outro a sua frente.
– Saia da minha frente, Salvatore! – Kol sai da Mansão empurrando o outro que estava ainda na porta.
– É, bom dia pra você também, idiota. – Damon vai para a cozinha e se encontra com Agnessa mexendo no celular. – Está também de mau humor? Porque se estiver, eu já vou saindo daqui.
– Não, estou bem, obrigada. – Agnessa responde enquanto Damon nota alguma uma coisa estranha nela.
– Por que está com a minha camisa?
– Acho que o que você deveria estar se perguntando é porque você tem o mesmo número que eu. – Agnessa sai da cozinha ainda mexendo no celular.

Damon olha em seu celular e vê uma mensagem escrita: “Obrigado”. O Vampiro responde: “Já dei o que você queria, agora me diga como trazer a Elena de volta” que recebeu como resposta: “Me encontre perto da grande tragédia e blá, blá, blá e então, eu irei lhe responder.”
Paul continuava a tentar localizar Kai, agora ajuda de Katherine.

– Então, você flerta com um sifão, mas nem tenta saber mais nada novo sobre ele? – Katherine pergunta ao Anjo que apenas bufou em resposta.
– Eu não estava flertando com ele, só estava tentando conseguir alguma informação com ele.
– Tipo, quantos centímetros ele tem?
– Falando em centímetros, quantos centímetros você conseguiu ficar longe do caçador ontem?
– Somos só amigos, Paul.
– É, uma amizade bem colorida, né? – Katherine bufa.
– Afinal, o que estamos fazendo aqui? – a Vampira olha para o local, que era onde a tragédia havia acontecido.
– Ah, nada demais. Só vamos procurar algum indicio que alguma coisa sobrenatural fez com que o suporte entortasse.
– E eu estou aqui por que...?
– Bom, eu ia precisar de alguém para hipnotizar os policiais, não?
– Só seja rápido, tá bom? Não vou aguentar muito a cara desses idiotas. – Paul assentiu e ambos andaram até os policiais.
– Desculpa, vocês não podem ficar aqui. – um policial parou os dois.
– Ah, não se preocupe, não vamos ficar por muito tempo. – Katherine falou e compeliu o policial em seguida. – Agora nos diga por que o acidente aconteceu.
– Bem, as vigas que faria com que os canhões soltarem fogos de artifício para cima estavam tortas, mas segundo o pessoal da manutenção, as vigas estavam normais.
– Não tem nenhum registro nas câmeras ou alguma coisa assim?
– As câmeras foram danificadas em toda a explosão, tentamos ver algumas coisas com um pouco do que sobrou, mas nada que ajudou. – Paul olhou para um dos corpos, aparentemente um tinha marcas no pescoço.
– E as vítimas? Alguma coisa estranha? – o Anjo perguntou.
– Uma das vítimas carbonizadas estava sem sangue, era provavelmente um dos funcionários.
– Algo mais estranho?
– Tudo o que aconteceu nesse acidente foi estranho.
– Obrigado pelas respostas, policial. Agora esqueça que estivemos aqui, assim eu não preciso te matar. – Katherine compeliu o policial e saiu do local com Paul. – Então, o que você acha? Ataque de vampiro?
– Talvez, um bruxo consegue entortar uma viga?
– Acho que não, por quê?
– Mesmo que o Kai tenha causado isso, não consigo explicar a vítima drenada. Então, provavelmente foi um vampiro.
– Ótimo, um clã assassino, uma esponja de magia psicopata e agora um vampiro maníaco.
– As coisas só estão melhorando, não?
– É, pode apostar. – Katherine bufou.

Na Mansão Salvatore, Agnessa e Kol estavam deitados na cama do quarto que eles tomaram posse apenas com roupas intimas. Agnessa se levantou para ir ao banheiro escovar os dentes. Kol ficou olhando ela por alguns segundos e se levantou, indo em direção a deusa, abraçando a mesma por trás.

– Okay, o que está fazendo? – Agnessa perguntou olhando para o Vampiro através do espelho.
– Eu... Não sei. Só queria fazer isso... – Kol suspirou, ainda abraçando ela.
– Você já fez, então já pode parar com isso.
– Eu... Posso te pedir uma coisa?
– Já disse que não vou dar a senha do meu celular. – Agnessa bufou pegando uma escova de dente que guardava no armário do banheiro.
– Ah... – Kol soltou Agnessa, virou a mesma pra ele que estava com um olhar confuso, o Vampiro se ajoelhou na frente dela, pegando em sua mão. – Agnessa... Hm... Agnessa, você... Aceita namorar comigo?

Quando Kol terminou de falar, Agnessa pensou em três coisas. Enfiar a escova de dente que tinha na outra mão, ou chutar a cara dele, ou fazer os dois. Mas a deusa apenas cobriu a boca, aparentando estar emocionada, sendo que ela apenas queria segurar uma risada.

– Bom, é... Eu... Okay... Ah...  Tá, eu aceito. – Kol sorriu com a resposta da garota, e a abraçou contente, mas a mesma estava com um olhar confuso.
– Você está me achando um idiota, não é?
– Não, eu só... Não esperava por isso. – ela ainda queria gargalhar, mas não fez isso.
– Posso contar aos outros?
– Vamos devagar, tá bom?

Do outro lado da cidade, Damon estava olhando de longe a cena da tragédia, até sentir uma mão em seu ombro que fez ele sentir dor, tirando a mesma em seguida.

– Droga, Kai! Já disse para não fazer isso!
– Foi mal, não consegui evitar. – o garoto gargalhou.
– Estou aqui como pediu, e agora?
– Bom, eu estava procurando por esse Clã faz algum tempo, eles são chamados de “O Vazio”. São constituídos de membros de clãs que foram expulsos por alguma maldade que fizeram e se uniram, e... Bom, eu parei de prestar atenção. Enfim, eles sabem praticamente tudo sobre coisas de magia negra, por exemplo... Eles sabem como trazer um humano de volta a vida.

– Então, você não estava mentindo...
– Sabe, foi bem útil aquela sua bruxa que você conhecia. Não pude deixar de recompensar você, não? Afinal, você causou o acidente por causa do grande amor da sua vida e... Deuses, você deve estar realmente desesperado, não?
– Você a matou?
– Eu estava preso no Mundo Prisão, lembra? E eu não tenho nada contra sua namorada, eu mal a conhecia.
– Estou falando da Bennett.
– Ah, ela... Bem, sim. Sem ressentimentos, não é?
– Claro que não... O que eu tenho que fazer para trazer a Elena de volta?
– Bom, eu ainda vou falar com eles, mas qualquer coisa, eu te aviso, tá bom?
– Tá bom... – Kai se despediu dando um aperto no ombro direito de Damon que grunhiu em resposta.

Rebekah estava bebendo no Mystic Grill, assim como Kol, ela escolheu ficar. Após alguns drinks e doses altas de whisky, ela começou a ficar bêbada e ao se deitar no balcão a Vampira vê um cara de olhos azuis sentar do seu lado, e olha para ele.

– Matt? Você não tinha morrido?


Notas Finais


Segundamente, eu pensei em parar de postar, mas vou continuar sim.


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