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História Winter of December - Ghost Town


Escrita por: TigerFly

Notas do Autor


Presentinho da páscoa: Um monte de capítulos novos <3

Capítulo 18 - Ghost Town


Rebekah estava bebendo no Mystic Grill, assim como Kol, ela escolheu ficar. Após alguns drinks e doses altas de whisky, ela começou a ficar bêbada e ao se deitar no balcão a Vampira vê um cara de olhos azuis sentar do seu lado, e olha para ele.

– Matt? Você não tinha morrido?
– Eu confesso que esperava uma recepção melhor. – o loiro bufou, olhando para frente.
– Espera um minuto, o que você faz aqui? Achei que Paul tinha te matado!
– É... Sobre ele... Pode me ajudar a achar ele?
– Se conseguir responder minha pergunta, sim, eu posso fazer isso. – a Vampira sorriu cinicamente, olhando para o loiro do seu lado.
– Você vai descobrir muito em breve.

A campainha na Mansão Salvatore tocava sem parar, não havia ninguém em casa a não ser Katherine que se recusava a atender a porta. Mesmo tentando ignorar o som, a campainha não parava o que forçou a vampira a abrir a porta, se deparando com um homem alto.

– Desculpe, eu não pedi nenhum striptease para mim hoje. – Katherine decide fechar a porta, mas o homem segura a mesma antes que a outra a feche.
– Na verdade, estou à procura de alguém... Paul Worsnop, você o conhece?
– Depende de quem quer saber...
– Você o conhece ou não?
– Bom, eu conheço ele... Mas ele não está aqui, então volte outra hora. – Katherine tenta fechar a porta novamente, mas o homem a impede.
– Posso ao menos esperar ele aqui? – Katherine bufa e olha para baixo.
– Okay, pode ser... – Katherine deu as costas para ele, indo para a cozinha. – Só não faça nenhum barulho, nem quebre nada!

O homem entrou na casa, olhando para cima, indo atrás da vampira.

– Ele nunca falou de mim?
– Desculpa, mas eu nem sei seu nome.
– Henry... Nada? – a vampira olha para ele pensativa e nega com a cabeça.
– Não, nada.
– É, algumas coisas nunca mudam. – o homem se apoia no balcão, suspirando.

Paul estava fazendo algumas compras depois que foi até a cena do desastre de Ano Novo com Katherine. De um modo, aquilo o tranquilizava. O Anjo volta para a Mansão sorridente, o mesmo caminha até a cozinha, até se encontrar com Katherine e Henry, a expressão do Anjo ficou séria e o mesmo podia sentir suas mãos suando frio.

– Paul, há quanto tempo! – Henry sorriu olhando para o Anjo. – Pensei tanto nesse momento, mas agora que o estou vendo...
– Você não pode estar aqui... – a voz de Paul saiu fria, deixando o pacote de compras que segurava cair no chão.
– Ah, vamos, não diga isso.
– Você tem que ir embora...
– O que está acontecendo? – Katherine pergunta.
– Me dê só cinco minutos! – Henry insistiu, mas Paul pega o homem pelos braços e o empurra para a porta da frente da Mansão. – Paul, eu entendo, mas, por favor, não me bote para fora!

O Anjo empurra Henry para a porta abrindo a mesma, com a respiração acelerada.

– Saia! – o Anjo grita e Henry sai da Mansão, em seguida, Paul fecha a porta bruscamente.
– O que foi isso? – Katherine perguntou, olhando para o Anjo.
– Nunca mais o deixe entrar aqui... Nunca mais. – Paul falou de forma fria e foi para seu quarto, deixando Katherine com um olhar confuso na sala.

Kol e Agnessa estavam passeando pelas ruas tranquilamente até Agnessa ser acertada por uma estaca nas costas, o Original se vira rapidamente para atacar a pessoa  que havia acertado sua namorada antes de perceber o rosto familiar.

– Você só pode estar brincando...
– Olá, irmão. – Finn respondeu com um sorriso cínico.
– Você morreu!
– E logo, ela estará morta também.

Paul está olhando para a janela de seu quarto com um olhar vazio, até ouvir uma batida na porta. O Anjo foi à mesma para abri-la.

– Pode explicar o que diabos aconteceu lá embaixo? – Katherine perguntou frustrada.
– Okay, eu explico... Eu já deveria ter falado sobre isso mesmo. – Paul se virou e sentou-se na cama, encarando o chão.
– Bom, pode dizer se não tiver algum problema... – Katherine entrou no quarto, em seguida, fechando a porta.
– Henry era... O anjo que eu amava.
– Bem, e porque isso é um problema?
– Ele me entregou para o Todo Poderoso, falou sobre todo o meu plano de rebelião... E pensar que aquele filho da puta sentia algo por mim. – Paul bufou.
– Você sobreviveu...
– É, depois de anos e anos de tortura. – o Anjo deitou na cama, olhando para o teto. – Eu nem sei porque eu não me matei na primeira oportunidade que eu tive.
– Não seja melancólico... Seu peguete já matou minha família porque eu não quis fazer a vontade. Eu também sobrevivi.
– Nossa, eu... Sinto muito.
– Só aceito seus pêsames porque você meio que entende a dor. – a vampira se deita, olhando para o teto.
–Tem algo errado...
– Sim, seu único ex quer suas desculpas, eu entendo.
– Antes de eu ser expulso do Céu, eu o matei...
– E como ele está aqui?
– Eu não sei... – Paul volta a se sentar na cama, olhando para a Vampira. – E se ele não foi o único que voltou dos mortos?

Matt e Rebekah estavam parados em frente a Mansão Salvatore, olhando para o local.

– Por que ele está aqui?
– Aconteceram algumas brigas e intervenções, e eles acabaram ficando aí.
– Eles? – o loiro perguntou.
– Bem, Paul virou amigo de algumas pessoas... Até dos irmãos e aquela sua amiga... Bonnie Bennett, não?
– Isso acaba agora! – Matt entra na Mansão, deixando Rebekah para trás.

O Anjo procura em cada cômodo da casa, com uma Espada Angelical em mãos. O loiro entra no quarto onde Paul e Katherine estavam.

– Isso não poderia ficar pior... – o moreno encarou o loiro, que grunhiu avançando com a lâmina para cima do Anjo que desviou a tempo. – Matt, eu entendo, eu te matei... Ah... Desculpa?
– Você continua o mesmo idiota de sempre. – o loiro tenta empalar Paul com a Espada, mas pediu interviu, chutando a cara do Anjo.
– Vamos lá! Eu pedi desculpas, quantas vezes eu já fiz isso?
– Essa foi a primeira... E a última! – Matt tentou empalar a Espada no pescoço de Paul, mas o moreno segurou a mesma que deslizava lentamente e dolorosamente pelas palmas do mesmo.
– Bom te ver também, Matty. – Katherine empalando os olhos com dois palitos de metal, em seguida, jogando o Anjo para fora de casa através da janela, Katherine correu para dar o sangue dela para Paul.
– Onde diabos você estava? – Paul perguntou ofegante.
– Eu fui ao quarto da Agnessa! Eu não sei por que, mas eu peguei aqueles palitos...
– Ele vai tentar de novo... – Paul corre para frente da residência e desenha símbolos e cada canto da casa com o sangue que saia dos ferimentos de suas mãos.
– O que você está fazendo? – Katherine tenta acompanhar o Anjo, mas o mesmo era rápido.
– Esses símbolos vão manter ele e qualquer Anjo longe daqui, então... – Paul para em frente a Vampira. – Basicamente, é isso.
– E você resolve fazer isso com sangue? Em um local cheio de vampiros?
– Depois eu dou um jeito nisso... Só preciso pensar um pouco agora... – Paul se senta no sofá da sala.

Rebekah e Kol entram na Mansão carregando Finn e Agnessa, que estavam inconscientes. Ambos deixam os dois em diferentes sofás.

– A convenção dos mortos começou, certo? Eu sabia... – Paul bufou se levantando do sofá em que estava, encarando os corpos. – O que aconteceu?
– Finn atacou Agn, e eu o ataquei...
– Nada demais, não? – Rebekah fala cinicamente.
–Quieta, Rebekah! Você só está chateada porque nenhum ex seu voltou para lhe dar uma surra.
– É, dela não... – Katherine fala baixo e Paul olha para ela bufando.
– Precisamos saber o que está acontecendo, ninguém volta assim do nada. – Paul fala antes de ouvir a campainha, o Anjo atende e vê Bonnie e Enzo na porta. – Por favor, não me digam que estão mortos também...
– Claro que não... – o casal entra na mansão, olhando para o sofá. – Okay, me atualize.
– Seu amigo quer me matar, o cunhado da Agnessa quer matar ela, provavelmente há mais mortos andando pela cidade, só mais um dia normal em Mystic Falls, não?
– Você... Está nervoso?
– Sim, eu estou nervoso! – Paul exclamou jogando o irmão de Kol no chão e sentando-se no sofá. – Às vezes eu acho que o caos me cerca.
– Recomponha-se, Worsnop, vamos dar um jeito nisso... – Bonnie falou repousando a destra no ombro de Paul. – Nós... Vamos dar um jeito nisso.

Os outros confirmaram sem muita confiança ou vontade, suspirando ou revirando os olhos.

– Bonnie...? – uma voz familiar foi escutada vindo da porta da frente, todos olharam para o lugar com uma expressão de surpresa.
– Eu acho que esse lugar precisa uma tranca. – Katherine falou olhando para sua duplicata.
– Elena! – Bonnie correu para abraçar sua amiga, ambas sorriram, lagrimando de emoção.
– O que aconteceu? Por que eu estou aqui agora?
– Bom, estamos todos confusos, mas vamos resolver isso.
– Olha, isso está tudo muito confuso, não? O Outro Lado se foi, eles não deviam estar aqui... – Katherine exclamou. – Sem ofensas, querida, mas você nem tinha que estar por aqui... Não nesse plano de vida.
– Você que fez isso...
– Se eu te quisesse morta, eu teria feito isso, eu não sei... Logo, na primeira vez que eu te vi?
– Gente, nós já estamos com problemas demais! Podemos focar em porque tem pessoas que já morreram andando por aí como se nada tivesse acontecido? – Paul fala olhando pela janela, ele vê Matt indo em direção a Mansão com armas. – Bonnie e... Ah...
– Elena. – Bonnie falou bufando.
– Certo, vocês podem falar com seu amigo? Eu sei que eu mereço morrer, coisas e etc., mas esse dia não precisa ser hoje, não?
– Okay, vamos tentar vencer o ego forte do Matt... – Bonnie e Elena saem do local.
– Enzo, por favor, me ajude a levar o Finn para o porão. – o vampiro assentiu em resposta. – Rebekah, fique de olho nele, e Katherine, cuide da Agnessa com o Kol.

Enzo levou Finn para o porão com a ajuda de Paul enquanto Rebekah acompanhou os dois. Ao chegar ao porão, Paul acorrentou Finn à parede.

– Nada pessoal, só queremos evitar uma briga por aqui... Cuide bem do seu irmão. – Paul suspirou, saindo do porão com Enzo.
– O que são todos esses símbolos? – o vampiro perguntou ao Anjo.
 – Isso impede que anjos entrem aqui... Eu não sei quanto a você, mas eu tenho vários inimigos por aqui.
– Por que Bonnie defende tanto você? – ao ouvir a pergunta do britânico, o mais alto suspirou.
– Olhe, eu sei que você quer proteger ela e que você me vê como... Uma ameaça à vida dela, talvez, mas... Eu estou protegendo todos vocês, inclusive o mundo, quem sabe até o universo de queimar.
– Matando o melhor amigo dela?
– Eu nunca me considerei um bom herói, até porque eu não sou um... Mas, eu acho que ela já me perdoou pelo o que eu fiz. E ela passou um bom tempo comigo para saber que eu não sou um monstro.
– E o que você é?
– Acho que essa pergunta vai ficar em aberto. – o Anjo piscou para o Vampiro e voltou para a sala. – Como está a nossa filha de Loki?
– Estou bem, considerando a tontura, estou bem.
– Paul... – Elena falou entrando na Mansão. – Acho que descobri o problema... Matt pode explicar, mas não pode entrar.
– E você quer que eu vá falar logo com o Anjo que quer me matar?
– É a nossa única chance! – Paul suspirou, virando os olhos.
– Ótimo, eu vou falar com ele.

Paul saiu da Mansão. Estava receoso e nervoso, estar de cara com o Anjo cujo ele matou não faz muito tempo o deixou com ânsia de vômito.

– Matt... Quanto tempo. – Paul sorrindo de modo falso.
– Vamos logo falar sobre isso, tá bom? Bonnie falou que você está atrás do Apocalipse.
– Bem, não exatamente procurando ele, só quero evitar que ele acabe com todo o espaço-tempo.
– E você acha que o motivo de eu estar vivo seja o motivo pelo qual ele esteja por perto.
– Na verdade, não... Mas isso é tudo muito estranho, um Anjo não volta assim do nada, sem falar que o Outro Lado foi destruído.
– Então...? – Bonnie perguntou.
– Eu acho que todos vieram do Purgatório. – Paul explicou.
– Espera, o Purgatório existe? – Matt perguntou.
– Você é um soldado de Deus e nunca soube disso? Céus...
– E o que vamos fazer?
– Tem um feitiço que uma vez levantou o Véu entre os vivos e os mortos, acha que tem algo relacionado ao Purgatório?
– Bem, possivelmente... Mas se você quer fechar o Purgatório sozinha, pode parar de pensar nisso, você vai receber ajuda.
– Ajuda de quem?
– Essa parte você deixa comigo... Só... Vamos fazer isso, tá bom? – Bonnie assentiu e entrou na Mansão, mas antes de Paul poder entrar Matt segurou o braço de Paul.
– Eu o vi...
– Viu quem?
– Henry... Eu o vi antes de eu chegar aqui...
– Bom, não posso evitar que todos os fantasmas do passado venham me atormentar, não?
– Paul, ele era meu amigo...
– Era? – Paul perguntou surpreso
– Não foi ele quem te entregou... Fui eu. Ele só me cobriu para você não me matar... – Paul sentiu sua garganta fechar e fechou os olhos por um instante.
– Se você quiser falar com ele, pode fazer isso, só... Aproveite, não sei o que vai acontecer depois que o Purgatório for fechado.

Paul entrou em casa, indo diretamente para o seu quarto, ignorando todos que tentavam falar com ele. O moreno se trancou no cômodo e se deitou em posição fetal abraçado ao travesseiro, sua respiração estava acelerada e lágrimas molhavam o rosto dele, enquanto chorava pensando em Henry.


Notas Finais


O próximo capítulo é nada, é treta


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