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História Winter of December - Burning Eclipse


Escrita por: TigerFly

Notas do Autor


TRETAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Capítulo 19 - Burning Eclipse


Paul estava sentado à beira de um precipício. Balançando lentamente as pernas longas, ele olhava o pôr do sol e sentiu uma mão em seu ombro.

– Sabe que isso é uma má ideia, não? – o homem loiro falou sentando-se ao lado do outro Anjo.
– Qualquer um pode fazer uma rebelião... Eu sou quero o bem de todos.
– Matando Lúcifer?
– Ele odeia a humanidade!
– Não acho que o Todo Poderoso vá gostar disso. – Paul respirou fundo e deitou a cabeça no ombro do homem.
– Você não vai me abandonar agora, não é, Henry?
– Claro que não. – o loiro pegou a mão do moreno e a apertou envolvendo os dedos dele com os de Paul.
– Droga, eu acho que estou apaixonado por você.
– E isso é um problema?
– É, se você for me machucar.
– Eu não vou. – Henry beijou a testa de Paul, que sorriu em resposta. – Eu prometo.

Paul abre os olhos ao ouvir batidas na porta, ele limpou o rosto antes de se levantar e abrir a porta.

– Hey, eu vim perguntar se... – Agnessa notou a expressão triste e os olhos marejados do rapaz. – Ou se quiser, eu posso voltar depois.
– Não, tudo bem. – Paul respirou fundo e forçou um sorriso. – O que era?
– Bonnie me falou que precisaria de ajuda para fechar o Purgatório... Eu acho que essa ajuda sou eu, não?
– Sim, eu só não sabia se você iria concordar.
– Tudo para ter um momento de paz, não?
– Certo... – Paul olhou para o chão e Agnessa se sentiu desconfortável.
– Eu vou falar com a bruxinha, e... Depois você pode ir lá depois de se recompor, tá bom? – o Anjo assentiu e Agnessa voltou para a sala. – O que aconteceu lá fora para deixar o Paul com depressão? O garoto está arrasado!
– Deve ser alguma coisa sobre o Henry, Paul odeia o cara. – Katherine explica.
– Ex? – Agnessa pergunta.
– Acho que sim.
– Bom, seja lá o que for, não podemos ficar aqui parados. Temos que fechar o Purgatório o mais rápido possível.
– E como vamos fazer isso, Bennett? – Kol perguntou.
– Nós precisamos de uma criatura mística e pessoas suficientes para fazer o feitiço. – Paul entrando na sala.
– Acho que eu e a Bennett podemos fazer isso.
– Eu poderia ser a criatura mística, não sei se vocês sabem, mas além de uma bela vampira, eu também sou uma duplicata.
– Okay, bela vampira, você pode ajudar no feitiço. – Agnessa responde a Katherine.
– Onde vamos fazer o feitiço? – Bonnie pergunta.
– Vamos para a Torre, precisamos de um lugar alto.
– Tudo bem... Vamos lá, moças... Temos um Purgatório para fechar. – Katherine sorri saindo da Mansão, Agnessa, Bonnie e Paul vão atrás da vampira.

No Mystic Grill, Henry e Matt conversam enquanto bebem cerveja e jogam dardos.

– Ele me odeia, não é? – Henry pergunta a Matt.
– Eu não pude perceber o ódio, mas ele ficou mal quando eu falei de você.
– O que você disse a ele?
– Que não foi você que o entregou, e sim, eu...
– Por que você fez isso?
– Eu só queria poder fazer alguma coisa certa, antes que eu volte para aquele lugar maldito. – Matt falou se deitando na mesa de bilhar.
– Como é lá?
– Não tem nada lá... É só uma escuridão e um silêncio eterno... E torturante.
– E porque você acha que voltou?
– Eu não faço ideia... Mas não importa, Paul vai acabar com isso e eu vou voltar a aquele lugar.
– Não posso deixar que você faça isso.
– Por que? – Henry estendeu a mão e tocou a de Matt, deixando escapar uma lágrima.
– Eu só não posso perder você. – Matt abraçou o outro Anjo que choravam com muito pesar.

Não muito longe dali – Na Torre do Relógio, Paul, Agnessa, Bonnie e Katherine se preparavam para fechar o Purgatório.

– Tem certeza que podemos fazer isso? – Bonnie perguntou.
– Se conseguirem se concentrar, possivelmente sim. – Paul tirou uma folha de seu bolso e mostra a Agnessa. – Vocês apenas precisam dizer isso, todas as três. Agnessa começa e depois vocês continuam.
– E por que eu estou aqui mesmo? – Katherine perguntou.
– Você vai ser como a corrente entre esse mundo e o Purgatório. Aposto que tem muitos vampiros naquele lugar... – Paul deu espaço às três. – Agora, deem as mãos e podem começar... Eu vou ver se alguém vai tentar impedir isso.

Agnessa assentiu e Katherine deu as mãos a bruxa e a deusa. A deusa começou a recitar o feitiço, logo depois Bonnie e Katherine. No andar de baixo, Paul vigiava o lugar. As ruas estavam pacíficas para um dia onde o Purgatório foi aberto.

– Eu senti uma pequena tremedeira no Purgatório, e eu acho que você é a razão disso. – Paul ouviu a esquerda dele.
– Acho que você é o famoso Kai, não? – o outro afirmou se curvando cordialmente.
– O próprio. Mas não posso deixar você fechar o Purgatório.
– Você fez isso?
– Não exatamente eu, mas um pequeno clã que eu conheci.
– Por que eles abririam o Purgatório? Perderam o líder ou algum parente? – Paul falou de modo irônico e Kai gargalhou.
– Eu admito. Você é legal. – Kai se aproximou e tocou o ombro de Paul. – Ainda não posso deixar você fazer isso.
– O que você está fazendo?
– Não está sentindo nada? Nenhuma dor ou incômodo?
– Ah... Você suga magia. – Paul tirou a mão de Kai e bufou. – Acho que você não viu as notícias do dia, porque eu estou sem poderes.
– Você não entende... Esse clã... Não é como nenhum por aí... Eles não têm uma linhagem direta, eles só são unidos por uma coisa... Dor e ódio.
– Do que você está falando?
– Todos esses ataques... Brutais, não? E todos eles aconteceram a seres sobrenaturais... Cada morte levou a isso... O Purgatório.
– O que eles querem?
– Pense em tudo... E ainda estará errado quando tentar saber com quem você está lidando. – os dois olharam para cima e viram uma tempestade se aproximando.
– Acho que os planos do seu clã vão sumir junto com os espíritos do Purgatório. – as luzes da cidade se apagaram, não havia mais nada nas ruas a não ser um silêncio contínuo.
– Eles estão aqui... – Kai suspirou e olhou para trás. – E eles vão matar todos nós.

Passos eram ouvidos de longe, uma multidão caminhava em direção a Torre. Várias pessoas encapuzadas e com seus rostos cobridos pela escuridão.

– Ninguém vai morrer hoje. – Paul pegou a faca que guardava no bolso.
– E o que você vai fazer? Lutar contra um clã todo?
– Não... Nós vamos.  – Matt e Henry saíram do Mystic Grill.
– Como vamos fazer isso? – Kai perguntou.
– Eu não sei, droga, pare de por defeitos no meu plano e aceite que pelo menos hoje matar não é uma coisa totalmente ilegal! – Paul exclamou e jogou a faca na direção de uma das pessoas que caiu no chão repentinamente. – Isso já é um bom começo.

Em uma batalha injusta com quatro contra vários membros do Clã, Matt e Henry atacaram a maioria com a força sobre-humana e a telecinese enquanto Paul e Kai atacavam os bruxos que tentavam entrar na Torre. Era uma quantidade enorme de bruxos e cabeças ensanguentadas rolando pelo chão, Paul e Kai se encontravam esgotados; Matt e Henry continuavam a lutar. Paul foi salvo por Enzo que chegou a tempo para atravessar um facão em um dos bruxos, Kol chegou acompanhado de Klaus, Rebekah, Finn e Elijah que ajudaram a mutilar cada membro do Clã que se encontrava naquela rua. Sangue voando para todo lado, partes de corpos no chão, a rua se encontrava em um cenário de um filme de terror sangrento que estava em uma luta contra os vilões. A tempestade parou, assim como os ataques do Clã que recuou segundos depois, sumindo no vento.

– Acho que vocês deveriam agradecer a gente. – Agnessa falou.
– Vocês... Conseguiram? – Paul perguntou.
– Sim... Elas conseguiram. – Rebekah falou olhando para um facão que Finn estava usando.

Depois de um longo tempo arrumando a bagunça das mutilações que manchavam a rua e tentar achar Kai para conseguir repostas, Paul voltou a Mansão com seus amigos, mas antes que chegasse ao local, foi impedido por Henry que parou em sua frente enquanto o Anjo andava.

– O que você quer? – o moreno perguntou friamente.
– Pedir desculpas.
– Matt já disse que você o cobriu, não precisa pedir desculpa.
– Não mesmo?
– É claro que sim, seu idiota! – Paul empurrou o loiro a sua frente. – Eu passei anos sofrendo em uma tortura horrível, eu sofri por sua causa, e você nem estava lá... Em nenhum momento, você sequer quis me procurar para tentar se desculpar, e precisou do seu amigo que eu mesmo matei para fazer isso! Eu não sei como eu consegui ir tão longe com você... Vá embora.
– Paul, por favor...
– Ele disse para você ir embora. – Katherine falou se aproximando. – Eu não conheço a história de vocês, mas Paul é meu amigo... Se você fez mal a ele, então você está ferrado... Porque ninguém mexe com um amigo meu.

O Anjo loiro suspirou e olhou uma última vez para Paul antes de se teletransportar dali. Paul olhou para Katherine, os olhos castanhos dele deixavam lágrimas escapando, a Vampira foi até o garoto que chorou nos braços de sua amiga.

Agnessa estava bebendo whisky na cozinha sozinha enquanto encarava o nada. Kol ficou parado na porta do cômodo, olhando para sua namorada.

– Que dia longo e louco hoje, não? – Agnessa perguntou olhando para o homem.
– Eu concordo. – o Vampiro sorriu e foi até a deusa.
– Sinto muito sobre o seu irmão... Eu sei que eu que o matei, mas... Enfim.
–Eu não era muito próximo dele, vivíamos brigando e discutindo... Mas, obrigado do mesmo jeito. – os dois ficaram em silêncio por um momento, olhando para o chão.
– Por que você quis namorar comigo?
– Como assim?
– Eu não sou uma pessoa amável, sem contar que foi completamente ridículo que você me pediu em namoro no banheiro. – o Vampiro gargalhou, mas a deusa permanecia séria. – É sério, foi ridículo.
– Bom, eu não sei... Acho que todo esse tempo sozinho e matando. Eu acho que eu precisava de alguém para amar.
– Notando que você passou meses com a Katherine e o Paul, eu entendo o porquê de você querer namorar a pessoa maravilhosa que eu sou. – ambos riram. – Obrigada por me escolher para ser sua namorada.
– De nada. – o Vampiro aproximou o rosto de Agnessa e a beijou.

No seu quarto, Paul chorava olhando para o teto. A dor que ele sentia era algo pior que todos os anos em que foi torturado em Gallifrey, pelo menos daquela dor ele conseguia se curar. O Anjo escutou batidas na porta e limpou seu rosto para abrir a mesma.

– Você está bem? – Klaus perguntou ao moreno.
– Considerando que estou prestes a entrar em uma depressão profunda, sim, estou ótimo. – Paul suspirou e abriu um sorriso.
– Posso entrar? – o Anjo deu espaço ao loiro para o mesmo entrar.
– À vontade. – o híbrido entrou no quarto e Paul fechou a porta, o mesmo se deita em sua cama.
– O que aconteceu?
– Espera, você se importa?
– Talvez.
– Meu ex veio tentar se desculpar comigo enquanto eu voltava para cá... Eu não o perdoei, claro.
– E por que está chorando?
– Eu não sei... Eu realmente não sei.
– Se isso te fazer sentir melhor, se eu estivesse lá, eu arrancaria a cabeça dele. – Paul olhou para o loiro.
– Qual cabeça? – ambos gargalharam, Klaus tira seus sapatos e meias e se deita do lado de Paul.
– Não pense que estou aqui só para usar você.
– E por que eu não pensaria assim? – ambos se olharam por um momento, Klaus roubou um selo do Anjo.
– Porque eu gosto de você. – Paul sorriu brevemente e começou um beijo lento com o outro.

O beijo ficava mais intenso à medida que os corpos dos dois se enroscavam mais. Paul foi o primeiro a tirar a camisa, Klaus apertava as nádegas do mais alto e moveu seus lábios para o pescoço do mesmo, que soltava gemidos e respirava ofegante. O Anjo rasgou a camisa de Klaus que sorriu maliciosamente, o mesmo deitou o moreno e tirou o resto de suas roupas enquanto beijava o torso dele. Klaus começou a beijar o membro íntimo de Paul que respondia com gemidos, puxadas nos cabelos loiros e contorcendo seu corpo em êxtase de prazer. O loiro virou o moreno rapidamente de bruços e morde as nádegas de Paul, o mesmo desliza sua língua para a entrada do outro que mordia e apertava os lençóis. Paul se encontrava completamente excitado, o mesmo mexia seus quadris e gemia o nome do híbrido de saborear o gosto do Anjo para tirar o rosto de suas roupas. O mais baixo se sentou na cama completamente despido, Paul foi até o mesmo e sentou no colo de Klaus, o membro do outro deslizava para o interior dele de forma que o Anjo gemia mais alto e o loiro adorava aquilo. Conforme o moreno movia seus quadris de forma intensa e cheia de desejo, Klaus deixava marcas em seu pescoço e lambia os mamilos do outro que apertava os ombros do híbrido.

– Você gosta disso, não é? – Klaus sussurrou no ouvido de Paul que continuava seus movimentos.
– Muito...
– Geme para mim, Paul...

Os dois se beijaram de forma intensa, Paul gemia abafado e Klaus apertava a cintura do mais alto. Os dois chegaram ao ápice juntos, o loiro deitou o moreno e deu suas últimas estocadas no interior do mesmo que envolveu suas pernas ao redor da cintura do híbrido.

– E é assim que você conquista as pessoas? – Paul falou de forma irônica.
– Não me julgue, você gostou. – ambos riram, o Anjo deslizou o indicador nos lábios do loiro e os mordeu lentamente.
– O que eu posso dizer? Sou ótimo.

Não muito longe dali, Damon e Kai conversavam próximo a Torre do Relógio. O vampiro dos olhos azuis não aparentava estar feliz.

– Aceite, garoto. Elena morreu, foi direto para o Purgatório, ela voltou temporariamente e ponto, acabou.
– Você não pode falar assim de mim, você sequer já amou alguém!
– Desculpa, quem foi o gênio que fez todo o trabalho só para agradar o irmão mais velho dos Salvatore em troca de um pequeno favor? Ah, é mesmo... Eu!
– Tente de novo!
– Acho que você não entendeu... Se você queria se juntar a sua amada e ter uma vida juntos por toda a eternidade... Era só pedir.

Kai sorriu e segurou o pescoço de Damon que tentava se soltar, mas não conseguia. O mais alto continuava a sugar toda a magia do corpo do vampiro, e quando acabou, ele apenas decapitou o vampiro e incendiou o cadáver.

– Parabéns, essa é a primeira coisa sensata que você fez desde que chegou nesse clã. – Kai escutou uma voz vinda atrás dele.
– Sabe, eu nunca liguei muito para regras... Eu só vou para o caminho que eu acho certo.
– É, mas você sabe que eles tentaram te matar hoje pela sua incompetência, não é?
– Eu tentei. Eu tentei de verdade, não coloque a culpa em mim se os protetores dessa cidade tem alto poder de fogo. – Kai tentou sair dali, mas o outro bruxo o parou causando uma dor de cabeça infernal.
– Tente parar eles. E se conseguir, talvez eu te deixe vivo. – o bruxo libertou o outro da dor que ele causava.
– E como eu devo te chamar?
– Prince... Me chame de Prince.


Notas Finais


ASSISTAM 13 REASONS WHY


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