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História Winter of December - Deep Scars


Escrita por: TigerFly

Notas do Autor


Capítulo de bad de um autor da bad

Capítulo 21 - Deep Scars


Havia se passado cinco dias, e nenhum sinal de Paul ou algum resultado nos feitiços. O desespero do grupo de amigos estava grande o suficiente para pregar cartazes de procura em cidades vizinhas. Sem sinal de celular, sem ataques sobrenaturais, sem humor, sem sorrisos. Só uma casa cheia de pessoas tentando achar um Anjo sem sua graça e com um coração quebrado.

– Já se passou muito tempo. – Katherine falou.
– Por que eu não consigo achar ele? – Agnessa perguntou.
– É simples, ele não quer ser encontrado... Acho que ele meio que está tentando sobreviver.
– Sobreviver a quê?
– A ele mesmo.

Paul estava fazendo compras em uma loja com roupas de alta categoria. O Anjo pegou as peças de roupas que mais gostou e andou até o vestiário com todas as quatorze peças.

– Ah, desculpe, só permitimos a entrada com três itens. – a atendente falou ao Anjo.
– Jura? – Paul respondeu com uma expressão irritada.
– E-está tudo bem... Não tem ninguém olhando. – o mais alto bufa em resposta e entra no vestiário.

O moreno sai com sua jaqueta preta de couro nova, uma camiseta branca e um jeans azul. O mesmo entra em seu Bel Air, que havia comprado depois de abandonar o outro veículo que havia roubado, e sai dirigindo para o motel em que estava, indo direto para seu quarto. Paul encara a parede que estava rabiscada com nomes, provavelmente dos antigos hóspedes que haviam passado por ali.

– O que diabos é um “Stiles”? – o Anjo fala passando o indicador pelo nome e depois se deita olhando para o teto.

Henry estava andando pela floresta, pensando nas coisas que estavam acontecendo. Toda a loucura e caos ao redor dele e Paul. O loiro viu o moreno correr até ele e foi até o mesmo, o abraçando o mais alto.

– Sabe, eu estava olhando para essas pessoas... Elas são engraçadas, cada um com seu jeito de ser e tals, com seus nomes e autoestima. – Paul falou.
– Você queria escolher seu nome? – o menor andou até a beira de um rio e sentou-se com o outro Anjo.
– Acho que sim... Eu descobri tantos.
– O que você escolheria?
– Acho que... Paul... Paul Worsnop. – ambos sorriram.
– Soa bem... Eu gostei.
– Eu sei que gostou. – os dois selaram os lábios por alguns segundos e sorriram.

Paul sentiu as lágrimas voltando e sentou-se rapidamente na cama para respirar fundo. O mesmo olha em volta e sai de seu quarto, indo para as ruas sem rumo. Era uma cidade simples. Boates, bares, casas perfeitamente enfeitadas, ruas pacíficas, ele chega até a sentir-se um fantasma naquele lugar. O Anjo entra em um bar aleatório e vai até o balcão, pedindo uma dose de uísque. Havia uma música tocando no fundo, mas o mesmo não se importou muito.

– Parece que você vai chorar. – o moreno ouviu de uma voz vinda a sua direita.
– Se isso for uma cantada, ela é péssima.
– Não foi. Só parece mesmo que você vai chorar.
– Talvez seja a música... “Photograph” é meio depressiva.
– Não é a primeira vez que o Ed Sheeran faz uma música assim... – o homem estendeu sua mão para Paul. – Sou Peter. Nunca te vi em Beacon Hills antes, qual seu nome?
– Eu sou... Paul Worsnop Hawkins.
– Você é bonito, Paul Worsnop. – Paul sorriu brevemente em resposta. – Quer dançar?

O Anjo assentiu e suspirou. Os dois homens andaram até o meio do bar, onde Peter envolveu seus braços grandes pela cintura do moreno, que o abraça pelo pescoço. Ambos dançavam lentamente.

– Você é sempre tão quieto? – o homem pergunta.
– Eu fugi do meu casamento hoje. – o moreno falou.
– Não fugiu.
– Com certeza fugi. – ambos riram. – Ele era um cara legal. Só não pude ir em frente, sabe?
– Então, você nunca se casou, Paul Worsnop?
– Teve uma vez, mas... Havia algo de errado nele mentalmente. Não pudemos ficar juntos... Então tive que matá-lo. – os dois se encaram por alguns segundos e depois riram. – Não ligue para o que eu digo, estou meio bêbado. Eu costumo falar coisas sem sentido.
– Quer ir para a minha caminhonete, fumar um pouco?

Paul pensou por alguns segundos e depois assentiu com a cabeça. Os dois saíram do bar e foram para a caminhonete de Peter, onde Paul respirou fundo, olhando ao redor do interior do carro. Peter o olhou por uns instantes e acariciou o rosto do Anjo e levou seus lábios aos dele. O mesmo retribuiu de modo lento, mas o beijo foi aumentando o ritmo, ficando mais intenso. O homem levou as mãos até a calça que vestia e a abaixou lentamente, Paul olhou para o outro com um olhar negativo.

– O que está fazendo? – o Anjo perguntou.
– O que parece que estou fazendo? – o dono da caminhonete respondeu, Paul bufou e cuspiu na cara do outro e saiu da caminhonete. – Acha certo deixar um cara de pau duro e depois deixá-lo?
– Me deixe em paz. – Paul respondeu indo para seu carro.
– Você é louco!
– Cai fora! – o mais alto gritou jogando uma pedra na caminhonete de Peter, em seguida entrando em seu carro, onde ele voltou a chorar.

Klaus estava andando pelas ruas de Mystic Falls sozinho, então ele viu um orelhão, e decidiu ligar para Kol, que demorou um pouco para atendê-lo.

– Alô?
– Sabe como é difícil encontrar um orelhão ultimamente? – o loiro brincou.
– O que você quer, Klaus?
– Não tenho para onde ir, e não quero ficar sozinho agora, então... Pode vir me procurar perto da Torre?
– Tá bom... Espere-me aí.

Kol andou até onde Klaus havia falado. O híbrido estava sentado em um banco, o vampiro sentou-se do lado do mesmo.

– Ele ainda não voltou? – o loiro perguntou.
– Não... Não sei, acho que ele surtou.
– Isso é culpa minha.
– Não... Você não teria como saber que você iria acabar se relacionando com dois Anjos.
– Nem me fale... – Klaus suspirou. – Freya tentou achar ele, mas ela não conseguiu.
– Ninguém consegue encontrar ele... O garoto é esperto.
– Você acha que ele possa ter...?
– Como eu disse, ele é esperto. Não acho que ele vá se matar por sua causa.
– Você é um ótimo conselheiro, sabia?
– De nada.

Bonnie estava olhando para a Lâmina das Sombras que havia guardado para não causar danos a ninguém. Ela sentiu uma mão em seu ombro e suspirou ao reconhecer o toque.

– Não se preocupe, amor... Em breve, tenho certeza que ele irá voltar. – Enzo falou apertando levemente o ombro da garota.
– Eu estou preocupada... Eles mataram meu amigo, e agora eu sou amiga deles e ainda estou preocupada logo com o que cortou a garganta do Matt.
– Algumas vezes não é bom guardar remorso. – Katherine falou da porta do quarto do casal. – Desculpa, não queria interromper vocês.
– Katherine, quanto tempo você acha que ele vai demorar a aparecer em algum noticiário?
– Conhecendo ele, acho que ele deveria ter aparecido no primeiro dia que sumiu. – a vampira ironizou. – Sabe, nesse tempo em que a gente passou juntas... Eu meio que vi que o Paul é um sobrevivente... Eu sei um pouco do inferno que é a vida dele, e eu admiro que ele conseguiu passar por tudo isso e ainda consegue estar firme e forte até hoje.
– Que lindo... Achei que estariam falando das coisas horríveis que eu fiz. – Paul falou no corredor, Katherine foi até o mesmo e deu um tapa na cara do mesmo.
– Nunca mais suma desse jeito! – a vampira retrucou, sorriu e em seguida, o abraçou.
– Bonnie! Enzo! Agnessa! Kol!  Vamos! Temos que sair! – o Anjo gritou.
– Para onde vamos? – Bonnie perguntou.
– Falar com aqueles dois.
– Não acho que seja uma boa ideia. – Enzo falou.
– Não importa, o estrago está feito. Vamos logo.
– Kol disse que ele iria se encontrar com o Klaus próximo a Torre. – Agnessa falou.
– Ótimo, vamos logo.

Paul saiu da Mansão com a companhia do quarteto, que o seguiu até o local que Agnessa havia dito. Ele viu Klaus conversando com Kol até o loiro notar o Anjo e andar até ele. O mais alto tentou recuar, mas Klaus o abraçou forte.

– Eu sinto muito, Paul Worsnop! Eu sinto muito. – Klaus falou deixando cair algumas lágrimas, o Anjo o abraçou de volta.

Kol foi até Agnessa e segurou a mão da mesma, ambos sorriram. Katherine olhou para os três casais em sua volta e bufou.

– Eu vou sair daqui, antes que eu acabe virando um candelabro. – a vampira falou saindo do local, voltando para a Mansão.

No caminho de volta, a vampira fica olhando em volta das ruas, até se deparar com um homem alto de cabelos loiros a sua frente. Katherine pensou em correr, mas apenas cruzou os braços.

– Prince...
– Olá, Katherine.
– O que você quer?
– Você acha mesmo que iria conseguir me deter tão fácil? – o homem falou dando alguns passos à frente.
– Deixe-me ver... Você teve seu coração arrancado, foi jogado do alto de um shopping... Acho que o termo “fácil” está bem longe disso.
– E eu vou continuar voltando, de novo e de novo. – Katherine suspirou.
– Você faz parte do clã psicótico que fez aquela bagunça patética no Purgatório.
– Bem, sim... Estou surpreso em saber que você ajudou a fechar as portas daquele lugar. – a vampira deu de ombros.
– Acho que eu mereço um prêmio por isso, não é? – Prince sorriu brevemente.
– Um fato curioso sobre o Kai Parker é que apesar do veneno da Lâmina ser quase incurável, ele só precisou sugar o veneno que era pura magia.
– Kai é como erva daninha, não estou surpresa que ele esteja vivo.
– Você não entende... O Purgatório foi só o começo! O Vazio vai trazer a destruição desse mundo, e não há nada que você possa fazer, senhorita Pierce.
– Talvez. – Katherine fez bico. – Eu não.
– O tempo das ameaças acabou, loirinho. – Paul fala atrás de Prince e o decapita com um facão que tinha em mãos. – Agnessa, quer fazer as honras?
– Claro. – a deusa jogou uma bola de fogo no cadáver que não demorou a incinerar.
– Vamos para casa, até o cheiro morto dele me enoja. – a vampira fala indo para casa com os outros sete. – Vocês sabem que ele vai voltar de novo, não é?
– Cale a boca e aproveite as mortes livres. – Paul falou abraçando a vampira. – Além disso, quem diabos era ele?
– Você tem seu problema do passado... Esse é o meu. Ele não vai parar, ele não é assim.
– Não se preocupe, bobinha, estamos aqui... Vamos te proteger. – Agnessa falou a vampira.

O grupo chegou a Mansão, Paul se sentou no sofá com Katherine e Agnessa enquanto conversavam, os outros foram para seus quartos. Katherine contou o que havia acontecido com ela e Paul explicou sua história com Henry.

– Acho que nós três temos uma vida bem complicada. – Katherine ironizou.
– E quanto a você, Agnessa?  Sabemos bem pouco de você.
– Bom, eu... – a deusa foi interrompida com o toque da campainha.
– Quem poderia ser? – Paul falou indo até a porta.

Quando o Anjo abriu, o Assassino tentou atacar Paul com um facão. O mesmo gritou e desviou do golpe, Katherine e Agnessa foram até Paul, onde a deusa derrubou o cara e a vampira o chutou.

– O que está acontecendo? – Bonnie falou saindo do quarto e indo até a sala.
– Quem é esse cara? – Enzo perguntou.
– Acho que vamos saber quem é... – Paul tira a máscara do Palhaço e o homem começou a gritar.
– Quem é ele? – Kol perguntou.
– Vocês o conhecem? – Klaus falou saindo do quarto.
– Não, ninguém o conhece... Quem diabos é você? – Agnessa perguntou.
– Eu sou um entregador! Eu vim entregar pizza aqui e antes de eu entrar um cara me atacou e colocou essa fantasia em mim! – o homem respondeu.
– Espera, então tem pizza? – Paul perguntou.
– E quando eu acordei, eu estava envolvido com dinamite! – o Anjo tirou o capuz do homem e viu as dinamites.
– É uma bomba, droga!
– Ele me disse que não me mataria se eu matasse todos vocês, mas eu mal consegui abrir a porta. – todos se olharam rapidamente.

O cronômetro da bomba estava uma curta contagem regressiva, ambos saíram da sala rapidamente e foram para cantos diferentes da casa, gritando. E quando a contagem zerou, um bipe contínuo foi escutado por alguns segundos, todos olharam como se nada fosse acontecer e então a bomba explodiu, derramando e jogando sangue por todo o cômodo. Paul, que estava atrás do sofá, viu a máscara de Palhaço cair a sua frente completamente ensanguentada. Todos estavam nervosos e com receio de voltar para a sala.


Notas Finais


aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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