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História Winter of December - Let The Circus Burn


Escrita por: TigerFly

Notas do Autor


Treta de novo

Capítulo 22 - Let The Circus Burn


Bonnie, que estava na cozinha com Enzo, vomitou na pia depois de ver o sangue na sala. Agnessa permaneceu quieta com Katherine. Kol e Klaus estavam olhando toda a sujeira da sala. Paul sai detrás do sofá e vai para a cozinha sentindo-se com enjoo.

– Eu não entendo! Tipo, em um minuto ele está aqui e no outro ele apenas explode! – Bonnie estava gritando enquanto Enzo a acalmava.
– Eu sei, eu também estava lá. – Paul falou depois de lavar seu rosto.
– Digo, está tudo tão confuso. O que devemos fazer agora?
– Sim, um homem inocente que iria entregar pizza para nós e que não machucou nenhum de nós acabou de explodir na nossa sala. Que pena! Agora, vamos honrá-lo seguindo em frente! – o Anjo retrucou.
– Você não está ajudando! – Enzo reclamou e o outro virou os olhos.
– Qual o problema dela? – Agnessa perguntou entrando na cozinha.
– Bonnie está me enlouquecendo insistindo em revivermos o momento da explosão do cara da pizza de novo, de novo e de novo!
– Pode não se importar com você por apenas um segundo? – a deusa bufou.
– Ela só está tendo um ataque de pânico. – o vampiro falou.
– Se recomponha, Bonnie Bennett! Pare de surtar e foque no que realmente é importante... Matamos o ex da Katherine!
– Isso é realmente importante? – Paul perguntou.
– Ouçam... Eu sei que vocês sabem bem pouco de mim, então... Em respostas a isso, vamos sair para visitar uma antiga parente minha, que pode nos ajudar a tudo isso e eu até tenho um plano em mente.
– Então, o plano não pegar o Assassino? – Bonnie perguntou.
– Sabemos quem é o assassino. É o Prince! Se não queremos que ele nos mate, temos que evitar os salões aonde os loiros vão.
– E qual é o plano?
– Eu estava brincando com a minha tia então ela me irritou, e eu acidentalmente queimei a cara dela, com uma bola de fogo que eu joguei nela... Então, como ela entende tudo isso de magia negra, submundos e tals, vamos visitar ela e enquanto eu peço desculpas, eu tento descobrir algumas coisas. – Agnessa olha para os três em sua volta e sorri. – Vamos!
– Okay... – Paul olha para Bonnie que ainda estava lagrimando.
– Desde que o Jeremy e a Elena morreram, eu ando sofrendo tanto... – o mais alto bufou e saiu da cozinha.

Paul pediu para Katherine ir à viagem, depois que percebeu que Bonnie não iria ficar suportável no caminho. Então, o trio viajou para Massachussets, ao chegar à cidade, eles foram para um bairro tranquilo onde ficava a Mansão onde a tia de Agnessa morava. Agnessa tocou a campainha.

– Com licença, quem é você? – o mordomo da Mansão perguntou.
– Sou Agnessa Leer, esses são meus amigos, Katherine e Paul, viemos minha tia, Melanie. – os dois do lado da deusa acenaram.
– Srta. Leer não permite visitantes. Dada a deformidade dela, ela prefere ficar reclusa da sociedade até mesmo de familiares.
– Desculpe, deve haver algum engano. – Paul falou entrando na Mansão com as duas mulheres. – Qualquer um ficaria animado ao ver um parente por perto.
– O quarto dela fica no fim do corredor! – o mordomo gritou, e assim os três entraram no quarto.
– Tia Melanie! Oi! É a Agnessa! – a deusa falou indo até a tia que estava deitada na cama.
– Eu sei. Eu reconheço a fragrância irritante que você usa. – a mulher respondeu.
– Deuses, ela se parece com o Jason Voorhees. – Katherine sussurra.
– Não. Jason já era deformado desde quando nasceu. – Paul sussurrou.
– Ela parece o Freddy Krueger. – Agnessa retrucou.
– Não. Jason Voorhees. Ele é todo deformado por causa dos resíduos tóxicos no rosto. – Katherine respondeu.
– Está falando de qual filme? – Paul pergunta.
– “Jason Vai Para o Inferno”.
– Esse foi o único “Sexta-Feira 13” que você assistiu? – Agnessa perguntou.
– Eu estou bem aqui. – Melanie falou.
– Oi. Sinto muito. Queria ter vindo antes, mas eu não sabia onde você estava... Você parece ótima!
– Não comece com sua ironia, eu pareço um monstro.
– Já pensou em fazer uma... Cirurgia plástica?
– Eu fiz nove cirurgias, sua vadia malvada! Você fez isso comigo!
– Melanie... Tem algo que quero dizer. E acho que não vai ser fácil para nenhuma de nós duas... Então, eu espero... Que você apodreça no inferno, vadia! – Agnessa tentou atacar Melanie com uma faca que guardava, mas a mesma desviou.
– O que está fazendo? Pensei que tinha vindo se desculpar! – Paul exclamou.
– Nunca! Eu não peço desculpas por nada! Melanie é a assassina!
– O quê?! – a mulher falou.
– Não fique surpresa, Máscara. Você contratou um clã de sei lá onde para tentar a mim e meus amigos, e olhe, isso é bem baixo, porque você é hedionda! – Agnessa tentou acertar Melanie de novo, mas ela desviou.
– Eu não fiz nada disso! Pare!
– Calada, Melanie. Eu sei que foi você. Divirta-se no inferno, vadia! – a deusa tentou esfaquear a humana de novo, mas novamente ela desviou.
– Sim, Bonnie? – Katherine falou atendendo o celular. – Ah, nada demais, só a Agn que está meio ocupada... O que foi...? Espera, o quê...? Como isso aconteceu?! Tá... Tudo bem, a gente já está indo... Agnessa!
– O quê?!
– É o Stefan! – Agnessa a olhou com uma expressão surpresa. – Stefan é o assassino!
– Ah... – a deusa falou olhando para Melanie soltando a faca. – Eu sinto mutíssimo... Corram!

Os outros dois correram, Agnessa correu atrás dele e se teleportou com eles para Mystic Falls, onde foram andando para a Mansão.

– Eu sabia que o Stefan era perturbado assim que eu o conheci. Tipo, quem usa um fusca vermelho no século 21? – Agnessa falou.
– Foi por isso que se apaixonou por ele, Katherine? – Paul falou e a vampira sorriu cinicamente.

Os três chegaram a Mansão e foram até o quarto de Bonnie, mas encontraram a mesma com um salto alto enfiado no olho dela.

– Droga, meus sapatos!
– Ela está morta? – Paul perguntou.
– Não por muito tempo. – Katherine tirou o salto alto do olho de Bonnie e deu seu sangue a ela.
– Isso é horrível.
– Eu sei, Paul, eram meus sapatos favoritos. – Agnessa suspirou.
– Vamos dar um tempo a ela... Espera, onde estão as outras pessoas desse lugar?
– Tipo, o dono? – o Anjo perguntou.
– Olha, eu já vi duas pessoas explodindo na minha frente, então se mais alguém explodir eu juro que eu mato todo mundo.

Enzo chegou a Mansão e foi até o quarto da bruxa, onde ele viu sua noiva inconsciente e correu para ajudá-la.

– O que aconteceu?!  - ele perguntou.
– Chegamos alguns minutos e encontramos ela assim, Katherine deu o sangue dela para salvar a garota... Precisamos sair, cuide dela, tá bom? – Paul falou.
– Espera, para onde vamos? – Katherine perguntou.
– Sair! As duas! Agora! – o mais alto foi empurrando as duas para fora da Mansão.
– Okay, senhor Delicado, já pode dizer o que viemos fazer aqui fora! – Agnessa falou.
– Simples, vamos atrás do irmão do ex-namorado assassino da Katherine.
– Tecnicamente, eu namorei os dois, então... Fica estranho você dizer isso.
– E Damon está fora da cobertura agora. – Kai falou chegando perto dos três. – Foi mal.
– Como assim? O que você fez?
– Sabe aquela bagunça por causa do Purgatório? Ele ocasionou isso... Não acabou bem, claro, com vocês fechando o Purgatório... O pobrezinho ficou chateado por a namorada não ter ficado com ele, então... Eu juntei o casal, de uma vez por todas e assim eles viveram felizes para sempre, yay! – a deusa soltou uma gargalhada e os outros olharam para ela.
– O que? Foi engraçado!
– Precisamos falar com o Stefan, sabe onde ele está? – Katherine perguntou.
– Essa não é a pergunta que você deveria estar fazendo... A real pergunta é... Por que diabos ele atacou a Bonnie com um salto alto?
– Problemas com moda, talvez. – Paul falou. – Só nos diga onde ele está, ninguém mais precisa morrer.
– Na verdade, muita gente precisa morrer ainda... Nem que eu precise explodir essa cidade e reduzir a população às cinzas. – Agnessa olhou para os lados e viu um carro se aproximando.
– Kai, talvez você não tenha entendido a situação... Se você não vai nos ajudar... Então, você não é útil. – a deusa o empurrou com a mente para a rua, onde o sifão foi atropelado em cheio.
– O que diabos você fez?!
– Relaxe, Paul, essa onda de assassinatos, mortes e massacre, acaba essa noite... E vamos começar derrubando aquele palhaço.

O trio ouviu uma sirene vindo de longe, quando olharam para a rua, Kai não estava mais lá. Mas um carro anunciou a chegada do circo na cidade, a estreia iria ser naquela noite, às 20h, o Anjo sorriu.

– Eu tive uma ideia brilhante.
– Podemos focar em matar o Stefan primeiro depois focamos no seu fetiche por circo?
– O Vazio gosta de um bom motivo para chamar atenção... O Purgatório, o ataque no Ano Novo, o meu Paulloween... Por que diabos eles não iriam aproveitar essa oportunidade do circo?
– Qual seu plano? – Katherine perguntou.
– Vamos comprar ingressos, achar o Stefan e o Kai, entregar os ingressos a eles com muitas mentiras, fazer eles irem, e então... Vamos acabar com os assassinos.
– E como vamos ter certeza que eles irão?
– Katherine, você chama o Stefan... Agnessa, você chama o Kai, já pode inventar sua desculpa por tentar matar ele hoje.
– E o que o gênio da lâmpada vai fazer?
– Eu vou dar o melhor espetáculo que essas pessoas já viram... O circo vai pegar fogo.

Paul havia conseguido os ingressos do circo e esperou que Agnessa e Katherine seguissem as instruções que havia dado. O Anjo estava na cozinha, conversando com a Bonnie sobre seu plano.

– E se isso der errado? – a bruxa perguntou.
– Nada vai dar errado hoje... Talvez, o Kai continue escapando, mas pelo menos alguém vai cair essa noite.
– Más notícias. – Katherine foi até os dois com o ingresso em mãos.
– Você não conseguiu o fazer ir? Que novidade...
– Ele vai estar lá! Mas, ele nem precisa de ingresso por que... Ele vai ser o apresentador.
– Stefan Salvatore vai apresentar um circo? – Bonnie perguntou.
– Sim... Ele vai, e eu não sei qual o plano doentio dele, mas eu aposto que isso vai acabar muito mal. – os três ouviram a campainha tocando.
– Espero não ser outro homem bomba. – Paul foi até a porta e ficou surpreso ao ver quem estava lá.
– Hey... A Katherine está? – o loiro perguntou.
– Está sim... – o Anjo voltou para cozinha e olhou para Katherine. – Seu namorado está na porta!
– O que?!  – Katherine foi até a porta. – Dean... Nossa... Ah... Oi!
– Desculpa, eu deveria ter avisado antes.
– Dean Winchester está me pedindo desculpas, eu sinto cheiro de “algo aconteceu” no ar...
– Na verdade, eu e meu irmão matamos um lobisomem perto daqui então eu pensei: Por que não? – ambos riram.
– Quer ir ao circo comigo hoje? – a vampira perguntou.
– Está me pedindo em um encontro tão depressa por quê?
– Sabe, ficar nessa Mansão enorme me faz morrer de tédio, eu preciso sair hoje, então... Vamos?
– Tudo bem, então... Vamos ao circo.
– Leve seu irmão, te encontro na praça às 19h, até lá. – Katherine sorriu e fechou a porta rapidamente, a mesma viu Paul e Bonnie parados perto da porta.
– Desculpa, não podíamos evitar ver você arranjando seu escudo humano para essa noite tão... Especial, por assim dizer. – Paul ironizou.
– Você sabe que eu me importo com as pessoas, certo?
– A maioria, sim.

Agnessa estava conversando com Kai, bebendo algo que nem eles não sabiam o que era, mas era bom demais ao ponto de ignorar o resto.

– Então, eu sei que parece loucura que eu tenha tentado de matar... Mas essas coisas acontecem, não é? Tipo... Você mata alguém, mas não precisa se desculpar, até porque a pessoa já vai estar morta de qualquer jeito mesmo.
– E por que você está aqui?
– Preciso de respostas... Tipo, respostas diretas, se você quiser dar uma de filósofo importante antes, então é melhor escrever um livro.
– O que você quer saber?
– Por que o Stefan está perseguindo meus amigos?
– Ah, sabe como é com os vampiros... Liga, desliga, é uma enorme confusão sobre sentimentos, mas, indo direto ao assunto... Ele desligou porque tiraram tudo dele... A garota dele, a confiança nas pessoas, e o irmão também, então, digamos que ele queira vingança por conta dos altos e baixos da vida dele atingindo nos lugares certos, com as pessoas certas.
– Mas, porque a gente? Até onde eu sei, somente a Katherine que já o feriu tanto emocionalmente quanto fisicamente.
– E quem são os melhores amigos da duplicata mesmo?
– Nós...
– Exato! “As pessoas certas”.
– Então, ele só está fazendo isso para atingi-la?
– Talvez... Ou ele só pirou por não conseguir ter nada nessa vida... Eu só sei, que essa noite, Mystic Falls vai enfrentar o pior massacre já feito nessa cidade.
– Você estará lá?
– Fique de olhos abertos, Agnessa. – Kai sorriu e sumiu na sua frente, deixando a deusa suspirando pensativa no bar.

Às 18h30min, Katherine estava esperando Dean na praça, estalando o pescoço, olhando de um lado para outro, encarando o nada, ajeitando o cabelo, como se fosse o primeiro encontro de sua vida, mas na verdade, é o primeiro em décadas. Depois de meia-hora, a vampira pensou em sair dali, mas viu Dean saindo de seu carro e caminhando na direção dela. Ela sentiu seu coração bater desnecessariamente rápido, até porque ela podia estar atraindo o caçador para a morte dele.

– Seu irmão não veio?
– Ele tem um... Problema com circos, por assim dizer. – ambos riram.
– Isso é curioso.
– Então... Aqui estamos. – o caçador falou sorrindo.
– É... Estamos.
– Você parece ansiosa.
– Mais para assustada e nervosa.
– O que aconteceu?
– Bom, eu participei de um estranho ritual, meu ex voltou dos mortos e eu descobri que o meu outro ex quer matar a mim e aos meus amigos... Então, basicamente, estou muito nervosa e eu precisava dessa distração em forma de passeio.
– Sorte sua, eu vim armado e preparado. – Katherine olhou para o caçador.
– Eu deveria estar preocupada com essa afirmação?
– Você não precisa. – Dean ironizou e começou a caminhar com a vampira.

Paul estava conversando com Bonnie e Agnessa na Mansão. As duas estavam no quarto do Anjo, deitadas na cama com ele e olhando para o teto.

– Eu não posso deixar a Katherine ir sozinha. – Paul falou.
– Ela está com o caçador, não? – Agnessa falou.
– Você fala isso como se ele fosse imortal!
– Acho que é melhor a gente seguir ela. – Bonnie falou.
– Eu que tenho de ir... É minha culpa, eu que mexi com isso tudo.
– Então, você vai enfrentar um vampiro sozinho e sem poderes?
– Eu mereço isso, por tudo o que ele já fez com vocês, o que ele fez comigo, isso tem que parar!
– Você não pode ir sozinho.
– E o que vai fazer, Bonnie?
– Eu posso mandar o Enzo ir com você. – o Anjo tentou hesitar, mas Agnessa o interrompeu.
– E se reclamar, eu mando a minha cunhada também.
– E porque não o seu namorado?
– Eu gosto do meu namorado inteiro, então... A cunhada vai.
– Ótimo! Mandem os guarda-costas de vocês, mas vocês precisam ficar aqui. – Paul se levantou da cama. – Chamem eles, eu tenho que matar um Palhaço hoje.

Kai estava parado com um sorriso no rosto perto da Torre do Relógio, olhando para o horário.

– Achei que você iria curtir o massacre da noite. – Prince falou se aproximando de Kai.
– Vou deixar a diversão com o Estripador hoje, duvido até que ele passe dessa noite com os anjinhos protetores de Mystic Falls andando por aí.
– Você acha que eles vão conseguir nos derrubar?
–Não duvido muito... Mas não significa que vocês também não possam ganhar.
– O Vazio não irá permitir que aquele grupo estrague tudo, nós lutamos muito para isso.
– Stefan conseguiu machucar eles porque ele conseguia ser extremamente calculista... Ele foi acertando cada ponto deles, deixou o grupo morar na Mansão dele... Se precisa atingir eles, é melhor começar logo, porque isso claramente não vai parar até um dos dois grupos cair.
– E que você sugere que eu faça? – o loiro perguntou e Kai sorriu maliciosamente.

Às 20h, o show havia começado, uma corneta em ritmo acelerado anunciava o começo da apresentação. Katherine e Dean assistiam tudo na parte alta da plateia, longe do palco, enquanto isso, Stefan sai detrás da cortina e começou sua apresentação.

– Venham todos! O circo começou! Essa noite eu estou aqui para lhes dar uma surpresa... Do fundo do meu coração, para todos vocês! – Stefan soltou uma gargalhada. – Posso ter errado em algumas coisas para variar, mas acho que isso vai querer agradar a todos! Incluindo as pessoas com mais dificuldade de rir.
– Precisamos sair daqui. – Katherine sussurrou para Dean, mas ao tentar se levantar, ela foi presa à cadeira com barras, assim como todos na plateia, que começou a ficar desesperada.
– Senhoras e senhores, garotos e garotas de todas as idades. – Stefan falou gargalhando e apertou um botão que tinha em mãos. – Bem vindos ao melhor show na Terra.

Uma grade no teto caiu e lâminas enormes desceram girando, Stefan continuou parado, mas sentado no chão, observando tudo. As lâminas começavam a se movimentar lentamente, massacrando as pessoas na plateia, como um cortador de grama despedaça a grama, sangue e tripas voavam para todos os lados, pintando todo o circo de vermelho. Katherine gritava, tentando sair da cadeira.

– Vamos, Katherine! – Dean gritou tentando sair da cadeira enquanto observava as lâminas se aproximando.
– Olha, Dean, eu sei que eu sou uma vampira de 500 anos, mas isso realmente é duro demais!

Paul havia acabado de sair do carro de Enzo, o Anjo conseguia ouvir a gritaria de longe enquanto andava em direção ao picadeiro junto do britânico e a vampira Original.

– Eu o apago. Depois que eu fizer isso, vocês precisam tirar o máximo de pessoas possíveis de lá. – Paul falou aos dois ao seu lado, que assentiram em seguida.

Stefan continuava rindo enquanto observava as pessoas sendo trituradas. Paul entra lentamente no picadeiro com Enzo e Rebekah, vendo todo o sangue sendo derramado, o Anjo, então, levanta o arpão que carregava em mãos, mira diretamente na cabeça do Salvatore e sorri maliciosamente, acertando o em cheio, apagando em seguida. Paul ouve Katherine gritando e corre em direção ao corpo do Vampiro e desliga as lâminas, logo, em seguida, Enzo e Rebekah salvam Katherine e Dean, saindo rapidamente do circo, juntamente com Paul e outros sobreviventes.

– Isso não é um lugar saudável para vampiros que tem dieta. – Enzo falou segurando sua fome vendo todos os ensanguentados.
– Para a sorte de vocês, nós chegamos na hora certa. – Rebekah falou abraçando Katherine. – De nada.
– Vem, gente, consegui lenha para a lareira hoje. – Paul falou arrastando o corpo de Stefan. – Dean, é melhor você vir comigo, antes que você acabe pior que as pessoas de lá dentro.
– Eu o ouviria. – Rebekah falou.

O Anjo tirou umas correntes dentro do porta-malas, acorrentando o corpo de Stefan.

– Você colocou correntes no meu carro? – Enzo perguntou.
– Sim.
– Quando pretendia me contar esse absurdo?
– Nesse exato momento, pra ser sincero.

Paul saiu com Dean no carro deles, com o corpo de Stefan no banco de trás, deixando os outros para trás.

– Como você sabe que ele não vai acordar? – o caçador perguntou.
– Acho meio difícil quando se está com uma flecha na cabeça. – os dois ouviram o corpo de Stefan se movimentar, e rapidamente Paul tirou a arma do bolso de Dean e atirou na cabeça do vampiro. – E com uma bala na cabeça também.
– Me diga por que ainda não o matamos.
– É simples demais para ele... Jogar ele na eterna escuridão do nada... Eu quero fazer isso enquanto ele está vivo, para ele sentir o que vem depois, quando ele morrer.
– Então, basicamente, você vai torturar ele?
– Claro! Qual a graça de matar uma vaca e não fazer um hambúrguer?

Ao chegarem à Mansão, Paul e Dean acorrentaram o vampiro no porão, onde o deixaram já sem a flecha na cabeça. Depois de alguns minutos, com todos limpos de todo o sangue, o grupo se reuniu no porão, onde viram Stefan acordar.

– Achei que eu já estaria morto. – o vampiro falou.
– Na verdade, pensamos em fazer a isso... Tá, eu pensei em fazer isso, mas ainda não acabamos com você.
– Como assim?
– Agnessa. – Paul acenou para a deusa que caminhou até Stefan, onde ela entrou na mente do loiro, ativando a humanidade dele, trazendo de volta todos os sentimentos. – É, eu sei que talvez você possa sentir um pouco de “culpa” agora, mas eu quero que pense em cada pessoa que você machucou ou matou.
– E depois disso, vamos vir aqui e decidir se matamos você ou torturamos você até a morte. – Agnessa falou, saindo do porão com o grupo, deixando um vampiro com a mente quebrada e um coração esmagado por emoções.



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