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História Winterwidow: Wildest Dreams - Come back


Escrita por: sansastarkz

Notas do Autor


Antes de tudo, eu queria MUITO agradecer às pessoas que acompanham a fic, que comentam e etc.. Eu amo vcs muito❤❤❤

Enjoy 👀

Capítulo 10 - Come back


Fanfic / Fanfiction Winterwidow: Wildest Dreams - Come back

 Cenas inicias:

(*) Traduzido do Russo

(*) Significado

Flashback:

Mais seis meses. Seis meses de treinamento intenso e longas aulas. Tudo aquilo para quê? Natalia já tinha em mente o seu futuro, e sabia que ele não seria mais um daqueles considerados 'normais', mas ainda assim, insistia em acreditar que as coisas melhorariam.

A pior parte do seu dia era com ele, seu treinador. Desde uns raros dias atrás, talvez meses, eles não trocavam mais de duas palavras quando realmente necessário. Havia se tornado alguém tão inalcançável, literalmente. Já havia tentado descobrir seu nome, e até perguntado, mas não obteve resposta com nenhuma das duas opções. O fato de não saber nada sobre ninguém ali, de se sentir sozinha a afetava, mesmo que minimamente.

Em mais uma das suas tentativas de fuga fracassadas, Natalia procurava caminhar pelo escuro corredor lentamente, evitando o ranger da madeira debaixo de seus pequenos pés cobertos pelo tecido de uma meia branca.

Até que um barulho surge de uma porta entreaberta ao seu lado. Pelo que a ruiva pôde perceber no tempo de 3 segundos, eram duas pessoas conversando seriamente.

- Это были месяцы, и мы не имели никаких результатов с ним, Barnes. (* Já fazem meses, e ainda não obtivemos nenhum resultado positivo dela, Barnes.) - O homem caminhava pela sala nervosamente.

Natalia inclinou-se para perto da fresta da porta, conseguindo observar mais claramente as duas pessoas. O seu treinador, e um homem do qual ela talvez nunca houvesse visto, o que não era muito improvável.

- Мне просто нужно еще несколько дней, и она будет готова, сэр. Он не похож на других, а не Еленой. (* Só preciso de mais alguns dias, e estará pronta, senhor. Ela não é igual as outras, nem à Yelena.)

O homem sorriu ironicamente de uma forma assustadora para a pequena garota que observava tudo escondida sem entender sobre quem eles estavam falando. Afinal, quem era Yelena?

- Гидра может одурачить нас так долго, но мы не будем попадать в игру вас. У нас было мало времени, у нас теперь есть менее чем за неделю. (* A Hydra nos enganou por muito tempo, nós não vamos mais cair no jogo de vocês. Tínhamos pouco tempo, agora temos menos de uma semana.)

- Они не будут иметь каких-либо преимуществ отбрасывать. Все, что она является тот, который ближе всего. (* Não terão nenhum tipo de vantagem se a descartarem. Infelizmente, de todas, ela é a que chega mais perto.)

O seu treinador parecia convicto do que falava, mas transparecia um certo nervosismo que ele escondia incrivelmente bem. 

- Достаточно. Стереть память его слишком цепляется за 014 (* Já chega. Apaguem a memória dele, está criando laços com 014.) - O homem falou, por fim.

Natalia conhecia esse código. Era o número que eles usavam para se referir à ela. Nunca sequer quiseram saber seu nome, não que aquilo fizesse alguma diferença, longe disso. Afinal, porque assassinos se interessariam pelas suas vítimas?

De repente, dois homens grandes e fortes, surgiram de outra porta dentro da sala, e o prenderam com muito esforço numa espécie de cadeira de choque. Haviam máquinas pretas em cima da cabeça do treinador, agora que ele estava sentado ali.

Ele parecia tão vulnerável, tão... submisso. Como se todas as mentiras, todas as máscaras não existissem ali. 

Os gritos que ele deixou escapar de sua boca quando a máquina 'abraçou' sua cabeça, fez com que Natalia se apavorasse, sentindo a primeira sensação de muitas, depois do medo desde que chegara ali.

Culpa.

---------------------------------                     Yakutsk, Rússia.

- Natasha! Vamos, me diga onde eles foram. - Steve chamava a atenção dela, com uma mão em sua cintura, e a outra no ombro, perto do caimento dos seus cabelos ruivos.

Natasha tentava conter as horríveis memórias que não paravam de voltar. A sua cabeça doía terrivelmente, e ela só havia se sentido assim uma vez em toda a sua vida.

- Natasha... Eu posso te ajudar, você sabe onde eles estão? - Steve pacificou sua voz.

Ela olhou para Steve atentamente, como se quisesse o poupar de todo esse inferno que ele parecia estar disposto a encarar, por ela. Ou talvez, por James.

- Eu... Eu não posso deixar que você se envolva, Steve. - Falou, com dificuldade. - É mais complicado do que você pensa.

Ele continou ali, sem fazer menção de que iria sair, ou aceitaria a proposta dela e a deixaria.

Natasha estava decidida à ir para a base da KGB, lugar que ela tinha quase certeza que Barnes estava, sozinha. Mas Steve poderia ser tão teimoso e intimidador quanto ela quando queria.

- Ok. - Se deu por vencida depois de alguns minutos, coisa que raramente fazia. - Se eles estiverem onde eu acho que estão, precisaremos de armas... Muitas armas.

Steve assentiu, e eles voltaram para o carro, estacionado um pouco longe do local.

Não precisou mais do que 5 minutos para voltarem para casa e arrumarem todo o tipo de munição que encontraram. Não poderiam demorar muito se quisessem encontrar James, no mínimo, vivo.

Pegaram novamente o carro, que agora estava em frente à casa. Natasha acelerou o máximo que seus pés e o motor a permitiam. Em outra ocasião, Rogers estranharia a forma de condução de Romanoff, mas não naquela.

- O inverno fica mais intenso nessa parte da cidade, então teremos que abandonar o carro no meio do caminho. Quando chegar lá, tente não chamar atenção, nem fazer qualquer barulho. - Natasha passava as instruções para Steve, que escutava atentamente. - Não é mais um grupo de cientistas da Hydra. É a maior organização secreta da história, então, seja discreto.

Depois de alguns outros minutos, passando por estradas que Steve sequer sabia que existiam, eles chegaram no limite da cidade, onde a neve ficava mais densa e grossa, atrapalhando as rodas desgastadas do carro.

Já sabendo o que fazer, desceram carregando todas as armas e e munições, continuando o pequeno percurso que ainda restava, andando.

Os passos de Natasha eram precisos, e acompanhados de um ritmo quase perfeito, se não fosse pelos flocos de neve que caíam no chão, amortecendo seus passos.

Steve optara não dizer muita coisa naquele momento, por motivos óbvios para ele. Apenas andava atrás de Natasha, a escoltando, como sempre fazia.

A visibilidade dela aguçava enquanto tentava achar o enorme prédio camuflado extremamente bem. Quando seus olhos miraram o edifício, fez um sinal para Steve, e começou a correr de uma forma silenciosa.

Natasha suspirou. Ela sabia que ali não era mais Natalia, e que não poderia/deveria ter qualquer vestígio de uma humana, que sente. Era apenas a Viúva Negra, uma máquina controlada.

Mas àquele ponto ela não podia evitar. Conseguia sentir tudo.

Chegando à poucos e seguros metros da grande base, eles se esconderam atrás de uma pedra, enquanto pensavam numa forma de distrair os guardas que estavam em frente à porta.

Natasha pegou a primeira arma que encontrou presa em sua roupa, e atirou no segundo guarda discretamente, que caiu no chão, atraindo a atenção dos outros dois guardas. Vendo a oportunidade, Natasha logo atirou nos outros.

- Tire o uniforme, Rogers. - Natasha mandou autoritariamente, enquanto Steve a olhou incrédulo. - Precisamos trocar de roupa com esses guardas se quisermos passar despercebidos.

Steve abriu sua expressão, relaxando um pouco mais. Natasha apenas riu, enquanto se perguntava se na cabeça do puro e inocente Steve Rogers se passavam impurezas.

------------ 

Algum lugar da base da KGB

- Sinto muito, sargento Barnes. - Yelena fala olhando para o homem desacordado à sua frente. - Mas nós dois já sabíamos que você voltaria, e pagaria por tudo que a Hydra nos fez. Afinal, o bom homem mantém suas dívidas em dia, não é?

A sala estaria completamente abandonada, se não fosse pelo dois. A loira gastara seus últimos agentes para recuperar James. O ódio que seu corpo transmitia de veia para veia por Natasha, era extremo.

O soro de Bucky, com muito esforço, anulava o líquido que Yelena injetara em seu forte sistema imunológico, fazendo ele acordar. Ao perceber que não teria muito mais tempo, ela o colocou numa cápsula de algum tipo de vidro blindado, apressadamente.

Vendo-o começar a abrir as pálpebras, Yelena posicionou um antigo e vermelho livro em suas mãos, ainda coberto de poeira.

Enquanto isso, James tentava levantar-se do chão, observando o local em que estava. Quando a primeira palavra soou pelo seus ouvidos, ficou imóvel.

- Saudade.

Quase que automaticamente, a dor começou. E ela não pararia.

- Enferrujado.

- Não... - Tentou impedir, com um sussurro.

- Desessete.

James levou a mão à cabeça, já não conseguindo controlar a dor. Os gritos começaram separar seus lábios.

- Aurora.

"Não...!" gritou estridentemente, cerrando seus pulsos. Seu braço biônico agora se tornara dormente.

- Nove (*As Nove cabeças da hydra).  - Fez uma pausa, sem demonstrar pânico com o estado de Bucky. - Benigno.

Uma incontrolável vontade de quebrar tudo o que visse pela frente o dominou, enquanto ele tentava partir o vidro que o prendia, já de pé.

- Volta para casa.

A parede de vidro começou a se rachar, e a força dos golpes, assim como o som de seus gritos, aumentaram.

- Um. (* O primeiro membro do programa do Soldado Invernal.) - Belova jogou o livro no chão, já sabendo suas próximas palavras. - Vagão de carga.

O vidro se quebrou.

- Olá, soldado. - Ela sorriu perversamente.

- Pronto para obedecer.

E então a dor se transformou em sede. Sede de sangue

   


Notas Finais


Twitter: @nwtwshw


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