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História Winterwidow: Wildest Dreams - I feel it?


Escrita por: sansastarkz

Notas do Autor


Enjoy 👀

Capítulo 9 - I feel it?


Fanfic / Fanfiction Winterwidow: Wildest Dreams - I feel it?

 Cenas iniciais:

Flashback:

- Os pés precisam ficar mais próximos. Sua postura está errada. - Suspirou - O que lhe ensinaram nesses cinco anos, garota?!

A pequena ruiva tentava desesperadamente seguir as instruções do homem mascarado. Ele aparentava ser jovem, e mal abria a boca para algo além de impor ordens, e para falar a verdade, não era muito diferente das outras pessoas ali. Talvez só fosse menos pior.

- Então... - Ela disse, puxando assunto, ou pelo menos tentando. - Quem é você de verdade?

Já faziam dois meses que ele havia sido recrutado para treiná-la, e a experiência estava sendo um completo inferno.

- De verdade? - Disse ao entrar numa ágil luta com a garota ruiva, desferindo um soco em sua pele pálida. - Não faço ideia.

Ela riu ironicamente, e se recompôs limpando o pequeno filete de sangue no canto de sua boca. - Nem eu... Mas eu acho que... - Fez uma pausa para conseguir desviar de uma rasteira. - Temos bastante tempo para descobrir. 

 O homem, habilidosamente, desviou da tentativa de nocaute da ruiva, e a imobilizou no chão. 

 Natalia semicerrou seus olhos verdes, como se estivesse tentando decifrá-lo, e de fato, estava. Conseguia encarar os grandes e atentos olhos de alguém que carregava um enorme fardo por trás de todas as mentiras que saiam de sua linda e perigosa boca.

- Garota, não se preocupe com o futuro. Para pessoas como nós, ele é só mais um dia ruim. 

Flashback off

- Natalia. - Sentiu grandes e quentes mãos acariciando seus cabelos. - Você está bem...?

Ela se inclinou e encarou ele, juntamente com seus olhos ali. A hipótese de James ser o suposto homem da lembrança invadiu sua mente. Ele realmente era.

- Deixe-me adivinhar... - Ele deu um sorriso de lado encantador. - Pesadelos?

Natasha suspirou, e deitou novamente na cama. 

- Achei que tivesse me livrado deles. - Ela posiciona a mão na testa, frustada.

- Eles não vão embora. Dão um trégua, mas no fim, acabam retornando. - Ele observava atentamente os movimentos dela. Desde o subir e descer de seu pescoço e seios cobertos pela blusa, até o abrir e fechar de sua boca vermelha.

Natasha balançou a cabeça lentamente, concordando com o que acabara de ouvir. 

- Acho que a única razão de sermos tão apegados em memórias, é que elas nunca mudam, independentemente se as pessoas que as guardam mudem. - James disse, com a voz extremamente rouca, acompanhada  de um olhar distante.

Ela voltou sua atenção para os lindos olhos dele, e sorriu comprimindo suas sobrancelhas numa estranha expressão. Ela ainda não conseguia decifrá-lo, e isso ainda era tão intimidador de uma certa forma. 

- Por que eu tenho a sensação de que você vai bagunçar minha vida toda? - Ela perguntou retoricamente, por fim.

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"Casa" de Natasha, 14:38 PM

- Então... Para esclarecer. - Natasha falou, um tanto quanto monotonamente. - Já tenho uma prévia de algumas pessoas.

- Não seria arriscado envolver mais gente nisso? - Steve perguntou, descruzando os braços, e repensando na sua própria ideia.

- Não quando se está fugindo de mais de 300 milhões de pessoas. - James respondeu brevemente.

- Ele têm razão, Steve. Infelizmente sozinhos não temos chance ao menos de sair vivos. - Ela levantou do sofá, e pegou Liho, que acabara de acordar, no colo.

- Até agora três pessoas vieram na minha mente. Digamos que não tenho muitas opções quando se trata sobre quem confiar. - Natasha acariciou os pelos negros do gato, enquanto pronunciava suas palavras. - Sendo mais específica, Matt Murdock, Logan e Hill.

Ao ouvir os dois primeiros nomes, James sentiu mais flashes do passado correrem por sua cabeça, e fechou os punhos.

- Eles ainda estão vivos? - Perguntou.

- Deram um jeito. Depois de 20 anos, tinham que ter dado.

Era uma complicada história, e Natasha lembrava mais do que ninguém de cada detalhe doloroso. Seu passado guardava muito mais do que passos de balé e treinamentos.

- Enfim, eu já contactei Hill que está prestes a chegar. Palavras dela. - Natasha disse, com a voz preocupada. - Aliás, depois disso tudo, que tal passarmos numa pizzaria? Depois compramos roupas e comida.

James arqueoou uma sobrancelha, em dúvida. Já Steve, pareceu satisfeito com a sugestão.

- Seria ótimo! - Ele disse.

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Chegando na pizzaria, depois de terem comprado comida, roupas, em especial casacos, e deixado tudo na casa, fizeram seus pedidos.

- Não sabia que essas comidas tinham mudado tanto. - Falou Barnes, entretido com um pedaço de pizza calabreza em sua boca. - Isso é incrível!

Natasha o observou. Era tão intrigante como apenas sorrindo ele conseguia a fazer sentir coisas. 

Apesar de tudo, ela gostava de vê-lo feliz, ou por perto. E isso era um grande problema, ou pelo menos mais um para suas costas suportarem.

- É, vocês devem ter perdido algumas coisas nesses 80 anos. - Ela disse terminando de mastigar, com um pequeno sorriso depois de alguns segundos.

Natasha começou a prestar atenção em Steve, e o quanto ele estava quieto. Mais do que o normal. Havia algo errado, que ela descobriria mais tarde.

De repente, o som agradável do ambiente de pessoas conversando foi substituído por ruídos fortes, e tiros acompanhados de vidros quebrando. Os três levantaram das cadeiras desesperadamente sem entender muita coisa, e sentaram no chão atrás da mesa procurando se proteger dos estilhaços.

- O que houve? - Steve gritou para que pudesse ser escutado.

Natasha levantou-se para responder a pergunta do loiro, e pegou um tiro de raspão.

- Eu não sei, parece que foi invadido. Só não... - Ela fechou seus lábios e se virou para o seu lado direito, onde James estava, mas não o encontrou. 

- Cadê o Bucky? - Steve gritou novamente em meio à barulhos de tiro.

Natasha perdeu a respiração por alguns segundos que pareceram horas antes de juntar as peças.

Virou novamente para olhar o movimento, e conseguiu ver James inconsciente sendo carregado por braços de uma mulher loira. Ela conhecia aqueles traços. No uniforme da mulher, havia um símbolo que marcara sua vida. Era Yelena.

- Steve, me siga. - Ela gritou antes de sair de trás da mesa.

Desviando graciosa e habilidosamente das balas que lhe eram lançadas, ela conseguiu nocautear os prováveis "agentes" que restaram. Começou a correr sem qualquer pausa atrás da mulher que estava carregando James, mais conhecida como Belova.

Enquanto corria, sua mente já planejava cada tortura possível para a loira. Ou melhor, uma boa (ou nem tanto) forma de fazê-la sentir tudo o que fez Natasha sentir, lentamente.

Diferentemente de alguns segundos atrás, passou a não se preocupar com os obstáculos ou com Steve quando viu James sendo inconscientizado com algum tipo de anulante do soro. Só assim, Yelena conseguiria lutar contra ele. Covarde como sempre.

Perdeu-os de vista quando uma trilha de carros passou em sua frente, a obrigando a parar. Murmurando boa parte dos palavrões existentes em russo, ficou em choque imaginando onde James e Yelena poderiam estar.

Steve, assim que conseguiu alcançá-la, viu tamanho nervosismo presente em Natasha como nunca tinha visto. Automaticamente, seus braços rodearam-na em um abraço, do qual ela não recusou.

- Quem era? - Ele se limitou a perguntar.

Naquele momento, Natasha não poderia se dar ao luxo de não querer falar do assunto, e fugir como sempre fez. Não podia esperar nem mais um segundo.

Pensando em coisas sem sentido algum, Natasha falou. - O futuro me deprime.

- Por quê? - Steve perguntou.

- Não consigo ver as coisas melhorando.

Ela não estava preocupada ou com medo, afinal, ela não era incapaz de sentir?


Notas Finais


Heueheu 👋
Ps.: Muita inspiração para o próximo capítulo (ou não), então talvez ele saia em breve.

Twitter: @nwtwshw


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