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História Wishing I Was 23 - Capítulo 18


Escrita por: Littlegirl19

Notas do Autor


Adivinha quem voltou BEM mais cedo do que o esperado 🙆🙆
O capítulo ficou pronto mais cedo então decidi postar. 😆😆

PS: Hoje não tem música, não encontrei uma apropriada 😕😕😕
Boa leitura 📄💟

Capítulo 18 - Capítulo 18


Fanfic / Fanfiction Wishing I Was 23 - Capítulo 18

Duas semanas haviam se passado, eu ainda não tinha voltado para casa. Estava gostando de dormir com Austin todas as noites, ou ter privacidade, embora ele não tenha tentado mais nenhuma coisa nova.

Novas avaliações haviam começado, tentei me concentrar ao máximo, então quando vinha ver o Elliot sempre trazia meu livro junto para estudar enquanto ele ainda dorme.

Em Miami estava chovendo e o clima estava frio, eu achava uma maravilha, até porque eu amo o clima frio. Estava sentada na poltrona ao lado do meu amigo, enquanto Miami se acabava em chuva, meu celular vibrou no bolso do meu casado.

-Oi minha ursinha.- falou meu pai assim que atendi.

-Oi pai, desculpa não ter ligado antes.

-Tudo bem. Sinto sua falta, filha. Volta para casa. Mimi está calma e até pediu para que você voltasse.

Suspirei, farta daquele assunto, Austin deixou bem claro que Mimi ainda estava furiosa comigo, mas papai insistia que não.

-O senhor acha que é uma boa ideia?

-Claro, você não pode morar com a Trish para sempre.

Suspirei novamente

-Tudo bem, mas só sábado. Tudo bem?

-Claro. Eu te pego.

-Não precisa, Austin faz isso. Tenho que desligar, estou no hospital com o Elliot.

-Tudo bem, beijinhos minha ursinha.

-Beijos pai.

Guardei meu celular no bolsa, mas nem toquei no livro novamente quando vi Elliot mexer, ele gemeu e eu pulei da cadeira.

Meu coração estava acelerado, eu sabia que ele poderia acordar a qualquer momento, o médico avisou que havia parado de injetar sedativos em sua veia.

Levantei e arrodeei a cama atrás do botão que chamava ajuda. O apertei freneticamente com um sorriso no rosto. Elliot havia aberto os olhos e encarava o quarto com curiosidade.

Eu pulei em euforia, estava descontrolada. Estava feliz. Então ele me olhou e franziu a testa.

-Seja bem vindo de volta camarada.- sorri ao dizer.

Elliot me encarou mais um pouco até a sala ser invadida pelo doutor e dois enfermeiros. Vi os enfermeiros correrem até Elliot, um trocou o soro e o outro lhe ajudou a beber água com uma seringa.

Quase ri da cara de confusão do meu amigo. O doutor se aproximou sorrindo.

-Como se sente, Elliot?- perguntou pegando a pequena lanterna.

-Bem, eu acho. – ele estava desorientado, mas eu também estaria com aquela coisa nos meus olhos.

-Ótimo, Elliot me responda: Quanto dedos tem aqui?

-Dois.- ele me olhou e depois para o doutor.- Meu nome é Elliot?

-O que? Ele...- dou um passo para frente, mas o enfermeiro me segurou.

-Sim.- o doutor me olhou triste.- Você sabe quem é ela?- Elliot me olhou fixo, como se tentasse lembrar e logo negou. O doutor olhou para o outro enfermeiro.- Peça uma tomografia para ele, agora. E levem ela, ele está muito confuso.

Eu havia sido tirada do quarto que ele estava, no fim do corredor vi Austin chegar olhando algo no seu celular. Corri em sua direção e o abracei o assustado.

-O que aconteceu?- perguntou retribuindo o abraço.

-Elliot acordou. Ele não lembra de nada. Nem do próprio nome.

-Eu sinto muito.- falou me abraçando enquanto eu chorava.

***

Todos já estavam aqui, havia feito três horas que meu amigo havia acordado. O Sr. e a Sra. Michel estavam abraçados, Trish estava em pé abraçada ao Dez que cochichava palavras de conforto.

O doutor chegou, sua cara não era das melhores. Bem, não é para menos, um paciente que até um tempo considerava saudável, agora não lembrava nem o próprio nome.

-Então, ele está bem?- perguntou a Sra. Michel.

O medido apertou os lábios e me olhou.

-Você não contou?- neguei.- Bom, durante o acontecimento Elliot recebeu socos no rosto vários deles, como puderam ver. Fizemos uma tomografia e pudemos ver que ele teve no lobos temporais um pouco afetado. Quando ele acordou, não reconheceu a amiga e ainda perguntou seu próprio nome. Fizemos perguntas e ele lembra de pouca coisa.

-Tem cura?- pergunta Dez.

-Geralmente a recuperação dura seis meses no máximo.

-Podemos vê-lo?

-Sim, mas antes eu quero que ela entre.- ele apontou para mim.- Ele a viu quando acordou e não para de perguntar por ela.

Todos concordaram e eu o segui em silêncio. Porém minha mente estava a mil, tinha medo que ele não quisesse ser meu amigo e me expulsasse.

Abri a porta com calma, eu o encontrei olhando para algo em sua mão, era o livro de história que eu lia a horas atrás.

-Oi.- falei tímida.

Ele levantou a cabeça e sorriu, meu coração acelerou, mas então ele falou.

-Você é minha namorada?

Eu o encarei, mal me dei o trabalho de piscar.

-Não, sou sua amiga.

-Que pena, você é linda.- sua voz estava normal, não era fina como costumava ser.

-Obrigada.

-Ally, não é?

-Você lembrou?

-Não exatamente, tem seu nome no caderno. Desculpe.

-Tudo bem. Sem problemas.

-Você quer conversar? Me contar sobre você?- concordei sorrindo.- Mas antes pode me contar como virei um desmemoriado cheio de hematomas?

-Você levou uma surra.

-Nossa, por que eu levaria uma surra? Eu irritei alguém?

Ainda estava difícil acostumar com a voz do Elliot hominho.

-Irritou, mas ainda não sabemos quem. Na verdade você jura que não fez o que dizem que fez.- ele me ouvia sorrindo.- Te confundi?

-Um pouco, mas bem pouco mesmo.- ele gargalhou e gemeu de dor por ainda está com ataduras na cirurgia.- Quer me contar o que dizem que eu fiz, mas não fiz?

-Quem mesmo saber?- ele concordou.- Certo. Você tinha um namorado Anthony...

-Espera, namorado? Eu sou gay?- perguntou horrorizado.

-Sim.- respondi me achando estranha por saber tanto dele.

-Bom, eu não pareço gay, até porque eu quero muito te beijar, tem certeza que não somos namorados?

-Absoluta.- respondi sorrindo.

-Tudo bem, então eu sou gay... é estranho falar isso, eu não me sinto assim. Pode continuar.

-Então, você pegou seu namorado com outra, vocês terminaram. Você é vingativo, fez um vídeo o xingando e em fez edição com vídeos íntimos de vocês.

-Nossa, eu fui bem filho da puta.

-Não lembra seu nome, mas palavrões estão na ponta da língua.- ele sorriu tímido- continuando, o vídeo foi postado no site da escola, mas você diz que não foi o culpado.

-Então Anthony me deu uma surra?

-Não sabemos quem foi.

-Legal.- nos encaramos um pouco até que ele torna a falar – Você tem namorado?

-Tenho.

-Uma pena, você é um arraso.

Sorri e me aproximei o abraçando. Encostei a cabeça em seu peito e ouvir as batidas descompensadas do seu coração. Senti quando ele depositou um beijo em minha cabeça.

-Acho que vou indo, tem gente lá fora querendo te ver.

-Tudo bem, mas você irá voltar. Não é?

-Sim, te prometo.

Ele sorriu.

***

O carro estava silencioso exceto pelas bolas de chiclete que Austin estourava, ele havia ganho um novo abito a duas semanas atrás, mascar chicletes.

-Dá pra parar?- reclamei.

-Dá- ele tirou o chiclete da boca e jogou no lixo do carro.

-Papai me ligou.

-O que ele queria?

- O mesmo.

-E você aceitou.

-Já está na hora.

-É, você tem razão.

-Mas eu posso passar uns dias fora para meu aniversário. Faltam duas semanas.- comemorei.

-Empolgada?

-Muito.

-Doidinha.- falou sorrindo.- Preciso perguntar uma coisa meio íntima.

-Fique a vontade.

-Você toma anticoncepcional?

-Nunca precisei.

-Mas vai precisar, não quero tirar sua virgindade usando uma camisinha. Além disso você sentiria mais dor.

-E o que sugere?

-Vá ao ginecologista e peça para tomar.

-Tá.- ficamos mais um pouco em silêncio, mas eu estava impaciente para fazer um pedido.- Podemos brincar hoje?

Austin me olhou sorrindo safado.

-Você quer brincar?

-Preciso me distrair.

-Tudo bem, pequena. Hoje não tem Lester para nos atrapalhar.

Ele levou a mão a minha perna e subiu até chegar em minha intimidade. Senti uma dormência ao sentir sua mão lá afastando a calcinha lentamente e me tocando sem barreira alguma. Hoje a noite promete.


Notas Finais


Respodam, teremos hot próximo capítulo?


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