1. Spirit Fanfics >
  2. Wishing I Was 23 >
  3. Capítulo 27

História Wishing I Was 23 - Capítulo 27


Escrita por: Littlegirl19

Notas do Autor


Hey, voltei pessoas ✌

Queria agradecer ao comentários 😘😘
E hoje eu estou uma pessoa de poucas palavras 😂

Boa leitura

Capítulo 27 - Capítulo 27


Fanfic / Fanfiction Wishing I Was 23 - Capítulo 27

"I have questions for you
Number one, tell me who you think you are
You got some nerve trying to tear my faith apart
Number two, why would you try and play me for a fool?
I should have never ever ever trusted you
Number three, why weren't you
Who you swore that you would be?
I have questions, I got questions haunting me. "- Camila Cabello ( I have questions)

***

-O que está fazendo aqui?- perguntou Mimi.- Austin não está mais aqui.

-Minha mãe voltou.- falei colocando a mão na porta.

-O que? Penny?

-Isso, ela voltou do inferno e quer o papai de volta.

Ela parou, parecia pensar. Seu olhar havia passado de brava pra triste. Mimi me olhou depois de um tempo.

-Não tenho nada haver com isso.

-Porra, você o ama, está escrito na sua testa. Vai jogar 10 anos de história por não aceitar Austin e eu?

-Eu não...

-Você o ama, Mimi. Olha, você não precisa me aceitar de volta na sua casa, mas lute pelo meu pai e juro que serei eternamente grata. Ela não o merece.

-Vai embora, sua ninfeta.

Ela fechou a porta na minha cara. Merda, tudo estava perdido. Eu não queria morar em Rosemary, não queria ficar longe do Austin. Elliot ainda nem lembrava de mim. Trish teria uma filho, queria vê-lo me chamar de tia. Mack havia acabado de voltar. Não queria perder minha vida aqui.

Quando cheguei a loja, o carro preto do Austin estava estacionado em frente, mas ele não estava dentro do carro. Abri a porta que ficava ao lado na loja e corri, subindo as escadas com o coração mão.

Ao abri a porta encontrei Austin, Penny e papai na sala. Meu pai olhava feio para Austin que estava sentado no sofá. Penny quando me viu abriu um sorriso aliviado, não confiava na mulher que havia me trazido ao mundo, quanta ironia.

-Você está bem encrencada.- falou meu pai me olhando ainda pior do que olhava para Austin.

-Estou? Legal! Já estava antes mesmo.- falei dando de ombros.

Austin olhava tudo aquilo em silêncio, mas seu olhar me dizia que queria muito chegar perto de mim.

-O que aconteceu? Ela está de castigo?

-Estou, tomei um castigo por amar alguém.

-Ele?- ela perguntou apontando para Austin.

-Austin é mais velho do que ela.- falou papai.

-E qual o problema nisso?

-Ele é cinco anos mais velho.

-Ainda não vejo problema. Lester, Ally já é uma moça e precisa namorar quem ela quer.

-Tudo bem.- falou meu pai.

Austin me olhou de olhos arregalados, meu alerta ligou, papai estava entregando tudo muito fácil.

Muda, o observei ir até a cômoda e pegar meu celular. Ele andou até onde eu estava e me entregou.

-Então é assim? Fácil?- perguntei.

-Ally, não discute- falou Austin levantando e segurando em meu pulso.- Onde é seu quarto?- perguntou para que apenas eu ouvisse.

-Vem.- falei.

Caminhei pela sala encarando meu pai. Penny sorriu satisfeita para Austin. Entrei no pequeno corredor onde tinha apenas duas portas. Entramos e Austin observou meu novo quarto.

-É pequeno aqui.- falou.

-Sim, era meu quarto de bebê, papai e Penny pretendiam sair, mas então Penny resolveu ser egoísta e foi embora.

Austin sorri e me puxa. Seu abraço era o melhor que eu já havia sentido.

-Você quer vim comigo para o apartamento?

-Quero.- falei e o apertei mais, não queria soltá-lo agora.- Penny quer que nós vamos morar com ela.

-Isso é ótimo.- falou sorrindo.

-Em Rosemary.

Seu sorriso murchou.

-Ally, eu vou pra onde você for, neném. Se for em Rosemary Beach, eu estarei lá.

-Você está exagerando não vai parar sua vida aqui por mim.- falei sorrindo.

-Tudo por você.- ele se afasta e me olha, seu rosto bem próximo ao meu.- Tudo para você.

Enfim me beija, havia nos visto a tarde, mas era como se fosse a primeira vez que nos beijávamos no dia.

***

Estava no carro com Austin, a caminho na escola. Ontem a noite, Austin havia dormido comigo, não foi nada proposital, aconteceu depois de trancarmos a porta e feito amor em silêncio. Ainda era muito cedo, eu nem havia tomado café da manhã.

-Como está seu bebê?- perguntei quebrando o silêncio.

-A dois meses de vim, preciso arrumar o quarto dele no apartamento.

-No apartamento?

-Claro, em cinco meses ele já vai poder ficar comigo e eu quero ter um quarto para ele.

-Entendo.

-No fim de semana quero ir comprar um berço. Quer vim comigo?

-Quero, topo até sair para comprar berço pra não ficar com Penny.

Austin ficou tenso, ele não concordava com minha repulsa a Penny.

-Ally, graças a sua mãe nós estamos juntos.

-E pode acontecer de graças a ela, a gente ficar separados.

-Ally, já falei, se você for morar em Rosemary eu também vou. Tenho família lá.

-Tem?- perguntei confusa, ele nunca havia me falado dessa família.

-Tenho, o nome dela é Blaire. Ela é casada e tem um filho.

-Você nunca me contou.- falei meio chateada.

-Desculpa, neném, mas você nunca perguntou.

-Eu ia adivinhar?

Austin sorriu e me encarou quando paramos em frente a uma padaria.

-Quer chocolate?

-Quero.- na verdade eu precisava de chocolate urgente.

***

Estava andando pela a escola com uma caixa de brigadeiro, doce brasileiro que sou apaixonada Austin havia comprado pra mim no cominho pra cá. Era hora do almoço, minha barriga estava doendo, como se eu estivesse levando socos constante. Maldita cólica.

Vi Bianca encostada na parede, parecia sentir dor. Me aproximei, o corredor estava vazio e ela carregava um filho do Austin, não podia deixa ela ali.

-Bianca, você está bem? – perguntei me aproximando.

A morena virou para mim, a mão estava na barriga e a outra segurou meu braço o apertou com forca. Bianca soltou um gemido. Olhei para o chão molhado, assim como a calça dela.

-Merda, Ally me ajude. Não esta na hora ainda.

-Respira.- ela fez o que pedi. O corredor continuava vazio, todos estavam no refeitório.- Vou ligar para o Austin.

Bianca se acalmou, a primeira contração havia passado. Levei o celular a orelha quando coloquei pra chamar, Austin não demorou a atender.

-Algum problema?- perguntou.

-Hum... sim, Bianca entrou em trabalho de parto.- felei.

-O que? Mas o bebê só fazia oito meses daqui a uma semana.

-Bom, seu menino é apressado. Vou levar Bianca até a entrada da escola, venha logo.

-Tudo bem. Beijos.

-Beijos.- Desliguei e olhei pra Bianca.- Ele está vindo. Onde está sua bolsa?

-Na sala dos professores.

-Certo, aguenta ir até lá?

-Sim, já me sinto melhor. – falou recuperando a pose.

-Bom, mas não será por muito tempo. Vamos.

Não nos demoramos a pegar a bolsa dela, nem outra contração demorou a chegar e Bianca logo estava curvada de dor novamente. Alisei suas costas e disse palavras de conforto. Se no passado me dissessem que eu ajudaria Bianca hoje, iria ri na cara da pessoa, mas tudo estava acontecendo e eu iria fazer.

Eu havia sido liberada pelo coordenador para levar Bianca ao hospital. Estava de mochila nas costas, enquanto ajudava Bianca a andar até fora da escola

Quando chegamos, Austin já estava lá. Todo preocupado. Ela correu até nós. Bianca havia acabado de ter uma contração, demoraria até a próxima vim, mas ela se jogou no braços do loiro e alegou dor. Cretina mentirosa, nem sofrendo deixava de ser uma cobra.

Não demoramos a chegar no hospital. Bianca logo foi colocada na cadeira de rodas e arrastada, gritando o nome do loiro. Mandei ele ir e me prontifiquei a ficar com as partes dos documentos.

Desde o acidente do Elliot que passei a odiar hospitais , as pessoas são frágeis aqui, com as vidas entregue a um ser tão falho como nós humanos.

-Você ainda está aqui?- falou Mimi aparecendo na sala de espera.

-Sim, eu trouxe Bianca aqui e o menino é filho do meu namorado. – a confrontei, Mimi estava me irritando demais.

-Petulante.

-Bom, petulante ou não, irei continuar aqui.- falei e peguei meu celular, precisava avisar a todos onde eu estava.

***

Cinco horas haviam se passado desde que Bianca e Austin havia entrado. Já havia tomado suco, café e chocolate quente. Revisado um assunto da aula de matemática. Agora eu batia o pé impaciente, precisava de notícias do loiro.

-Não acha que ele está demorando muito a vim?- perguntou Mimi apreensiva.

-Eu...

Não completei, pois o loiro apareceu parecendo cansado, mas aliviado.

-Ele nasceu com saúde, mas nasceu prematuro vai precisar ficar alguns dias. O doutor disse que ele e grande para sete meses.- falou sorrindo e chorando, tudo ao mesmo tempo.

-Oh filho, que lindo.- falou Mimi abraçando Austin.

-Ele vai ficar comigo no meu apartamento.- falou.

-Espera ai, no apartamento? No meu apartamento? Bom, se ele vai Bianca também vai...

-Ally...- Austin tentou falar, mas Mimi falou primeiro.

-Você não vê? Ele quer viver ao lado do filho e estando com você não terá isso.

-Mãe, não é bem assim. Ally, Bianca vai ficar lá sim, mas no quarto junto com o Toby.  

-Austin, eu preciso ir.

O loiro se aproximou e me puxou para seus braço. Fui sem protesto, mas meu coração estava partido. 

-Você está bem?

-Não, mas vou ficar. Só estava esperando noticias suas, agora eu preciso ir.

-Eu te amo.- falou e me beijou sem ligar para a presença da loira mais velha.



Notas Finais


Então, o que acharam? Eu achei lá essas coisas, mas foi a única coisa que consegui fazer, talvez minha criatividade estaja indo embora😚😚


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...